sábado, 20 de setembro de 2014

FALANDO DE NOBREAKS



Nobreaks (UPS)


Existe uma certa polêmica com relação ao uso dos termos "nobreak" e "UPS" (uninterruptable power supply, fonte de energia ininterrupta). Ambos dizem respeito a um dispositivo capaz de manter o fornecimento de energia, por um certo período, em caso de queda da rede elétrica. O problema é que a grande maioria dos nobreaks no mercado são modelos offline ou line-interactive, onde existe uma interrupção de alguns poucos milésimos de segundo até que o inversor entre em ação e o fornecimento seja restaurado usando a carga das baterias.


Devido a isso, muitos defendem o uso dos termos "short-break" (no lugar de "nobreak") ou "SPS" (standby power supply, ou fonte de energia de reserva) no lugar de UPS. Outros defendem ainda o uso do termo "BPS" (backup power supply) no lugar de ambos. Polêmicas à parte, o termo nobreak é mais comumente usado, por isso fico com ele. Você é livre para usar o termo que preferir.

Existem vários tipos de nobreaks. Os mais comuns no mercado são os offline e os line-interactive. Existem alguns nobreaks online, geralmente modelos bem mais caros, destinados a uso industrial ou em data-centers, além dos line-boost.


Entre os quatro tipos, os nobreaks online são os mais seguros. Neles, as baterias são carregadas de forma contínua e o inversor fica constantemente ligado, retirando energia das baterias e fornecendo aos equipamentos. Este layout faz com que os equipamentos fiquem realmente isolados da rede elétrica, com os circuitos de entrada e as baterias absorvendo todas as variações. O problema é que os nobreaks online são muito caros e, por isso, pouco comuns.


Além da questão do preço, os nobreaks online possuem uma baixa eficiência energética, devido à dupla conversão realizada. A maioria dos modelos trabalham com 70 a 75% de eficiência, o que significa que para cada 300 watts consumidos pelos equipamentos, o nobreak desperdiça pelo menos mais 100 na forma de calor. Por causa disso, os nobreaks online são quase sempre relativamente grandes (os modelos de 2000 VA são geralmente do tamanho de um PC) e utilizam exaustores para dissipar o calor. Veja que devido ao grande aumento no consumo, o custo real de manter um nobreak online (incluído o gasto com eletricidade) acaba indo muito além do custo inicial do equipamento.



Nobreaks online

Em seguida temos os nobreaks offline (ou standby), que são a alternativa mais antiga e barata aos online. Neles, a corrente elétrica é filtrada por um conjunto de circuitos e entregue diretamente aos equipamentos, como faria um estabilizador. Paralelamente, temos as baterias e o inversor, que assume rapidamente em caso de queda na rede. O circuito responsável pelo chaveamento demora alguns milésimos de segundo (de 2 a 5 ms, na maioria dos modelos) para perceber a queda na rede e acionar o inversor, por isso existe uma breve interrupção no fornecimento aos equipamentos, que acaba passando desapercebida graças aos circuitos da fonte de alimentação.


Os seguintes na lista são modelos line-interactive, que são uma evolução dos offline. Neles, o inversor também assume apenas quando existe falha na rede elétrica; a diferença é que o inversor fica ligado continuamente e um circuito de monitoramento se encarrega de monitorar a tensão e usar energia do inversor em caso de queda na tensão.

Caso ocorra um brownout e a tensão caia em 10%, por exemplo, o circuito repõe os mesmos 10% usando energia do inversor, de forma que os aparelhos recebem sempre uma tensão de 115V. Os nobreaks line-interactive utilizam as baterias de uma forma muito mais ágil que os offline e são mais confiáveis. O problema é que eles também desperdiçam mais energia, já que o inversor precisa ficar continuamente acionado.


Atualmente, existe uma quarta categoria, que são os nobreaks line-boost, que são uma versão popular dos line-interactive. Ao invés de manterem o inversor continuamente ativo, a postos para compensar variações na rede elétrica, eles utilizam um transformador auxiliar, que aumenta a tensão em um valor fixo (geralmente 12%) quando usado. Se a tensão cai de 110 para 95V, por exemplo, o transformador entra em cena, aumentando a tensão em 12%, atenuando a redução e fazendo com que os equipamentos recebam 106V. Caso a tensão caia abaixo de um certo limite, o inversor é acionado e passam a ser usadas as baterias. Muitos modelos utilizam transformadores com vários estágios (2, 3, ou até mesmo 4), oferecendo atenuações bem mais suaves.


Modelo de nobreak com a tecnologia line-boost

A tecnologia line-boost é muito mais barata que a line-interactive, por isso os fabricantes passaram a usá-la na maioria dos modelos. Embora eles também sejam chamados de "line-interactive", "interativo" ou até mesmo de "nobreak com regulação online" (note o uso da palavra "regulação", combinada com o termo "online" para dar a entender de que se trata de um nobreak online), eles são diferentes dos online ou line-interactive "de verdade".

Atualmente, quase todos os modelos de nobreaks baratos, destinados ao mercado doméstico, são line-boost ou offline. O uso de microprocessadores e melhorias nos projetos fizeram com que eles se tornassem bem mais confiáveis que os modelos antigos, reduzindo muito a diferença na prática. O acionamento do inversor se tornou mais rápido (menos de 1 ms em muitos modelos) e o uso de capacitores e outros circuitos reduzem o tempo de queda na energia a quase zero. A eficiência também melhorou bastante. Muitos modelos atuais trabalham com 95% de eficiência (ou seja, para cada 300 watts de carga, o nobreak desperdiça apenas 15). Isso faz com que hoje em dia a escolha sobre qual nobreak comprar recaia mais sobre a marca, modelo e qualidade geral e não sobre a tecnologia usada.


Outra característica importante é o formato de saída de onda do inversor. Quando o nobreak usa as baterias, o inversor precisa transformar a corrente contínua das baterias em corrente alternada. Basicamente, a corrente contínua é uma linha reta e constante, enquanto a corrente alternada é uma onda analógica que oscila 60 vezes por segundo (60 Hz).

Os nobreaks mais baratos ou antigos utilizam inversores que geram ondas quadradas (procure referências a "square wave" nas especificações), onde a tensão varia de forma abrupta. Eles são um pouco perigosos, pois podem danificar aparelhos sensíveis ou até mesmo a própria fonte de alimentação do micro se as quedas de energia (e conseqüentemente o uso do inversor) forem freqüentes.

Os modelos baratos mais recentes utilizam ondas senoidais por aproximação (nas especificações você encontrará termos como "pseudo-sine wave", "modified square wave", "near sine wave" ou "stepped sine wave"), que são um meio termo, onde as variações são feitas em intervalos maiores (evitando as variações súbitas das ondas quadradas), oferecendo algo mais próximo a uma onda analógica.


Finalmente, temos os modelos mais caros, que geram ondas senoidais "puras" ("sine wave" ou "pure sine wave"), ou seja, virtualmente idênticas às fornecidas pela rede elétrica. Estes são naturalmente os melhores dentro do quesito.

Note que não existe uma relação direta entre a tecnologia usada (offline, online, etc.) e o formato de onda usado pelo inversor. Entretanto, como os inversores que geram ondas senoidais são mais caros, eles acabam sendo usados apenas nos modelos premium, que naturalmente utilizam tecnologias melhores. Você nunca encontraria um nobreak online para uso industrial com um inversor barato gerando ondas quadradas.

Uma observação é que você nunca deve usar um estabilizador entre o nobreak e o PC, pois os estabilizadores são feitos para receberem ondas senoidais. Ao receber as ondas quadradas geradas por um nobreak barato, o estabilizador vai aquecer e desperdiçar energia tentando retificar as ondas. Em casos mais extremos, ele pode até mesmo queimar e/ou danificar os equipamentos ligados a ele.

Se isso for lhe fazer dormir mais tranquilo a noite, você pode usar o estabilizador em conjunto com o nobreak, desde que o estabilizador fique entre o nobreak e a tomada, e não o contrário. A principal desvantagem de fazer isso é que você aumenta o desperdício de energia, já que são somadas as perdas causadas pelo nobreak e as causadas pelo estabilizador, o que pode representar um aumento perceptível no consumo geral do equipamento.

Além disso, antes de ligar o nobreak no estabilizador, é importante checar as capacidades de fornecimento. Se você tem um nobreak de 600 VA, o ideal é usar um estabilizador de 800 VA ou mais. Esta margem de segurança é importante por dois fatores: o primeiro é que a eficiência do nobreak gira em torno de 90 a 95%, o que significa que ao fornecer 600 VA para o micro, ele vai consumir 630 ou 660 VA no total. O segundo fator é que o nobreak precisa recarregar a bateria depois que ela é usada, o que aumenta seu consumo em mais 10% (ou mais). Se a capacidade do estabilizador for igual ou menor que a do nobreak, não o use em hipótese alguma.

Devido a tudo isso, o uso de estabilizadores, módulos isoladores ou qualquer outro tipo de dispositivo "ativo" em conjunto com o nobreak não é recomendável. Se a idéia é proteger o nobreak, o correto é utilizar um bom filtro de linha, que é um dispositivo passivo. Mais uma vez, vale lembrar que "nada substituiu o aterramento"; ele é a proteção mais efetiva (e uma das mais baratas) contra as intempéries.

Continuando, muitos modelos de nobreaks oferecem a possibilidade de usar um cabo de monitoramento, que pode ser tanto um cabo USB quanto um cabo serial (nos modelos mais antigos) ligado ao micro. Um software se encarrega de monitorar o status e a carga das baterias e pode ser programado para desligar o PC ou executar outras ações quando a carga das baterias está no fim.

No Windows você pode usar as opções disponíveis na aba "UPS" do "Painel de Controle > Opções de energia" (ou usar algum software fornecido pelo fabricante), enquanto no Linux você utilizaria o "upsd" (o daemon genérico) ou o "apcupsd" (específico para nobreaks da APC). Eles estão disponíveis nas principais distribuições, precisam apenas ser configurados e ativados. 



Espero que este novo tutorial seja útil a vocês;


JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

jjsound45@hotmail.com
jjsound45@gmail.com
jjsound51@r7.com

domingo, 14 de setembro de 2014

MAIS DICAS DE NOBREAKS



ALGUNS DEFEITOS E SOLUÇÕES PARA NO-BREAKS

ROTEIRO DE MANUTENÇÃO DE NO-BREAKS

De José Joaquim Santos Silva

UM POUCO SÔBRE NO-BREAKS
Bem amigos:

Baseado na minha experiência como técnico em eletrônica desde 1974 quando tinha 16 anos e até hoje em pleno 2013, não custa nada expor um pouquinho do meu conhecimento para vocês não é?
Então vamos lá:

Equipamentos de informática tem exercido um papel de muita importância em nossas vidas seja no lar ou no trabalho através de armazenagem de dados ou tanto faz no envio dos mesmos.
Mas, muitas vezes, não nos damos conta que tais equipamentos são sensíveis às variações brutais da nossa rede elétrica, causando prejuízos indesejáveis e surpreendentes aos nossos bolsos e acima de tudo, a perda sem volta dos nossos trabalhos, paciência e tempo.
É claro que na maioria dos casos, toda perda em informática, envolve algum erro na instalação seja ela de um hardware ou software.
Além disso, a má qualidade que nós recebemos, é uma realidade em todo o nosso país. É justamente na qualidade da energia que devemos desviar as nossas atenções imediatamente.
Até algum tempo atrás, os usuários qualificavam a energia elétrica apenas pelo numero de faltas. Com o advento de equipamentos como pcs e outros aparelhos mais sensíveis.
Ao contrário do que se pensa, o simples uso  de energia elétrica no dia a dia, já é o suficiente para que se gere vários tipos de distúrbios na rede elétrica porque existe chaveamento de aparelhos de todos os tipos capacidade ou tamanho diferente.
Os aparelhos de ar condicionados ou forno micro ondas, são os exemplos mais simples que eu posso demonstrar para vocês por se tratarem de cargas de uma potência relativamente alta para uma rede considerada doméstica. A da rua em que você mora por exemplo.
Outras falhas mais comuns, são as instalações elétricas feitas de maneira empírica por pessoas desqualificadas que desconhecem por completo os bons efeitos de um aterramento existente e que com a ausência do mesmo, pode até mesmo acontecer grandes perdas e colapsos inesperados também.
Isso sem mencionar os cabos fora de bitola, aquecimento na instalação gerando até aumento de consumo mostrado no contador de luz da sua casa.
Infelizmente, são vários os tipos de distúrbios de energia que ocorrem na rede elétrica. Isto mostra que o uso de uma fonte de energia elétrica de qualidade confiável é na maioria das vezes é muito mais baixa do que se pensa.

RECARGA DAS BATERIAS

A recarga das baterias é feita automaticamente na presença de rede elétrica independente da configuração usada internas ou externas ou ambas.
Um detalhe para quem não sabe ou ignora; Mesmo com a chave liga desliga na posição off, a recarga da bateria é realizada por isso é recomendável manter o cabo de força do no-break sempre conectado a rede. A menos que se necessite se viajar ou se ausentar por muito tempo da sua casa ou escritório.

Eu já constatei que o no-break sms por exemplo, permite recarga constante das baterias deixando-as sempre em ponto de bala para uso e aumentando e mantendo a sua estabilidade.


FIM DE AUTONOMIA

É quando (durante a condição falha de rede elétrica) ocorrerá quando a energia das baterias estiver se extinguindo. Esta condição é atingida em alguns no-break que tem display, e o desenho da bateria estiver indicando vazio assim que nem nos mostradores de celulars.

ACIONANDO O NO-BREAK NA FALHA DA REDE ELÉTRICA

Se dá quando você usuário necessita ligar o no-break na condição de rede elétrica anormal ou na ausência total de rede, basta liga-lo. neste instante, o no-break fornece tensão utilizando a energia das baterias.

POTÊNCIA EXCEDIDA


O que eu mais constato sempre é o seguinte este fato se dá quando o usuário inadvertidamente utiliza uma uma potência superior a suportada pelo no-break.
Naturalmente o usuário deve desligar imediatamente essa carga excedida a exemplo de impressoras a laser (acreditem) para que uma impressora a laser quer um no-break?
elas devem ser ligadas sim em estabilizadores com capacidades de no mínimo 2000 VA aí sim está correto.
Se eu tenho um no-break de 1000 VA, sem cálculos e complicações, devo ligar no máximo para ele trabalhar sem reclamar uns 800 VA, ainda me sobram 200 VA que é a foga e a garantia que os transistores do inversor não vão arrebentar.
Não se deve ligar em no-break nada que contenha motores.
A maioria dos no-break não funcionam quando sua ou suas baterias se danificaram.



QUAIS SÃO OS PROBLEMAS DE ENERGIA E COMO PODEM PREJUDICAR O SEU EQUIPAMENTO?



Alguns estudos mostram claramente que os distúrbios elétricos prejudicam enormemente os computadores sim provocando o clock de rede  o famoso boot.
Você já viu seu computador reiniciar sem ninguém mandar?

Então meus amigos, 10 são os distúrbios de rede 10 dores de cabeça


1- A falta de energia abrupta, ausencia total de energia

2- A subtensão, tensão abaixo do permitido de 127 volts cai para 90, 80 e assim por diante.

3- A sobre tensão, tensão acima do permitido de 127 volts aumenta para  130, 140 etc

4- Os picos de tensão causados pelas descargas atmosféricas ( ruídos nos equipamentos
principalmente nos radios)

5- Os ruídos elétricos, Sinais elétricos indesejáveis na presença de rede ( o liquidificador do vizinho)

6- A subfrequencia, freqüência abaixo da rede provocando aquecimento excessivos nos aparelhos ligados - Falha da concessionária.

7- A sobreferquencia, freqüência acima do especificado provocando também aquecimento excessivo nos aparelhos ( Falha da concessionária)

8- As oscilações, Variações de caráter continuo e chato, provocando desligamento em aparelhos menos sensíveis e travamentos em computadores (principalmente)

9- Transientes, Aqueles ruidinhos chatos que duram segundos gerados por motores com escovas e outras cargas de alta potencia

10- Distorção harmônica, É a mudança da forma de onda que ocorre quando a senoide é envolvida por um espectro. Fenômeno causado por falhas na concessionária local.
Provocando perdas de dados e danos em hardwares. Vitima principais os HDs ou discos rígidos com os famosos " Bad Blocks ".

Então meus amigos, os distúrbios citados podem ocorrer com muita freqüência a qualquer momento e ser causados por eventos como descargas atmosféricas, principalmente falhas nas concessionárias local a exemplo da COELBA na Bahia, mudanças bruscas nas cargas de potencia elevada e isto sem falar em outros eventos que ocorrem aleatoriamente.

COMO ENCONTRAR UM NO-BREAK QUE ELIMINARÁ TODOS OS PROBLEMASQUE PODEM OCORRER NA REDE ELÉTRICA? O QUE É IMPORTANTE VERIFICAR PARA FAZER UMA BOA COMPRA?


Vários problemas diferentes podem ocorrer com equipamentos ligados diretamente à rede elétrica comercial. Os surtos e variações ocorrem com maior freqüência em instalações elétricas da pior qualidade possível que são as mais vulneráveis.
A escolha do sistema mais adequado para cada instalação depende de uma análise do comportamento da rede elétrica, mas em geral equipamento como no-break, oferecem proteção contra todos os problemas de energia que podem ocorrer com maior freqüência, principalmente a falta de energia.
Mesmo assim é importante também analisar a qualidade do no-break antes de adquiri-lo para que a compra da solução em energia, não acabe tornando-se mais uma fonte de problemas e prejuízos.


ALGUMAS CARCTERISTICAS DE UM BOM NO-BREAK



UPS TRUE ON-LINE

O modulo inversor não sofre interrupção de maneira nenhuma quando ocorre falha de rede ou falta de energia.
A tensão de bateria imediatamente alimenta o inversor transformando-a em AC e não sofre distorções.

COMPATÍVEL COM GRUPOS GERADORES

Aceita variações de 55 a 65 Hz e distorção harmônica de até 30% podendo trabalhar com alimentação proveniente de grupo geradores também.


CONFIGURAÇÃO MONOFÁSICA

A entrada do no-break são utilizadas configurações fase/neutro caso a tensão desejada seja 
220 volts, podendo utilizar duas fases mas uma daas fases será conectada no borne destinada ao neutro.

SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE VOLTAGEM

Permitindo o no-break trabalhar na faixa de tensão variando 80 a 270 volts.

DUPLA CONVERSÃO


Quando a energia da entrada em AC, é convertida para DC e novamente para AC.


TRANSFORMADOR ISOLADOR  COM BLINDAGEM ELETROSTÁTICA NA SAÍDA

A tensão de saída é galvanicamente isolada da entrada ou seja, os enrolamentos são fisicamente separados evitando assim a passagem de perturbações para o consumidor.

BATERIAS SELADAS OU AUTOMOTIVAS

O mesmo deverá trabalhar com baterias seladas VRLA ou estacionárias livre de manutenção variando assim a amperagem de acordo a potencia do no-break.

BATERY START

Permite o no-break partir sem rede elétrica.

SISTEMA HOT SWAP PARA BATERIAS

É possível a substituição das baterias sem a necessidade da parada do no-break. Permite a conexão ou desconexão com o no-break ligado.

EXPANSÃO DE AUTONOMIA

Permite conectar mais bancos de baterias para maior autonomia.


BAYPASS AUTOMÁTICO E MANUAL

Em caso de falha o inversor ou sobrecarga do mesmo, a transferência é automática. Ao terminar a sobrecarga, o inversor retorna às atividades normais.


SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTELIGENTE RS 232 PORTA COM1

Dotado de um software que permite a comunicação do no-break com qualquer computador através da porta serial true padrão RS-232. A função maior deste software instalado no computador é mostrar na tela do monitor mensagens de alerta como: Anormalidades da rede elétrica condições das baterias, numero de quedas de energia, valores de tensões de entrada e saída, eventos que lhe informam quantas quedas de energia aconteceram durante a sua ausência, você pode até imprimir os eventos e guardar para comparar com os próximos e o famoso shutdown após um determinado tempo ele deverá desligar a gosto do usuário.
Agora, se o usuário não quiser configurar  esse tempo, o no-break por si mesmo comandará o encerramento de arquivos quando o conjunto de baterias estiverem no final da carga.

FUNÇÃO NIGHT OFF

Essa função desliga automaticamente o no-break após um tempo programável havendo ou não rede normal presente.

BIVOLT AUTOMÁTICO DE ENTRADA

A mudança de entrada de tensão é gerenciada por um CI micro controlador que detecta a presença de rede e auto ajusta os circuitos internos do equipamento e o mesmo emite um sinal sonoro quando há a troca de tensão. Mas, se a tensão trocada for a mesma para outra tomada, não haverá sinal sonoro.

* Nunca troque a chave selecionadora de tensão com o no-break ligado caso o mesmo possua *


RECOMENDAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE UM NO-BREAK

A base de uma correta instalação começa com uma pré-instalação adequada.

O aterramento é parte fundamental para o bom funcionamento de qualquer sistema que necessite de energia com qualidade. Por este motivo, eu recomendo que seja dada a devia importância e principalmente executado por um profissional capacitado.

-O aterramento deve ser o mesmo usado pela CPD

-O aterramento não deve e não pode ser o mesmo da subestação onde é aterrado o neutro da rede.

-O aterramento deve ter a resistência mínima de 50 ohms

-As Baterias devem ficar no máximo uns 5 a 6 metros de distância do equipamento.

-Os disjuntores de entrada e saída do quadro de alimentação, devem ficar no máximo 10 metros do equipamento e no mesmo ambiente do mesmo facilitando o manuseio.

Você pode pré instalar o seu no-break já em um local adequado para o mesmo, lembrando que o ambiente não deve ser hostil, com excesso de calor, poeira, umidade e etc.
Se possível o ambiente deverá ser refrigerado com uma temperatura de 19 a 22 graus.

Verifique as condições do quadro elétrico, verifique a bitola dos fios preferencialmente fio 16 (mais grosso), verifique também as condições dos disjuntores, e certifique-se que a tensão de trabalho é mesmo compatível com o no-break.

Instalação do Banco de Baterias

Muito cuidado ao instalar um banco de baterias porque um contato da ponta do cabo diretamente com o borne, poderá causar desde um simples estalo a uma pequena explosão.
Por isso utilize obrigatoriamente em serie com o positivo um resistor de 15 ohms de f
io por 50W de dissipação. Isso se faz necessário para que se carregue o banco de capacitores no interior do no-break por aproximadamente 10 segundos depois retire o resistor e pode ligar diretamente no borne.

Mas, tem um porém, nessa linha nova "Engetron", é obrigatório antes de ligar ou conectar o banco de baterias de (192 volts) no fundo do no-break, tem que partir o mesmo pela rede após 5 segundos medir os terminais da bateria e deverá ter uma tensão de aproximadamente 215 a 217 volts.
Pronto ; Aí pode conectar o banco sem medo de errar. Caso contrário, poderia queimar a placa(cartão) e os IGBTs.


PARTES DE UM NO-BREAK


RETIFICADOR


Representa o estágio de entrada da energia que transforma a tensão alternada (ac) para contínua (cc). A função do retificador é a seguinte:

-Alimentar o circuito inversor com tensão contínua, carregar o banco de bateria automaticamente sem exceder a carga para a mesma ou as mesmas.


MICROPROCESSADOR

Responsável pelo controle interno do equipamento no caso o no-break.


BATERIA

Consiste na energia reserva que alimenta a carga quando não houver energia elétrica gerada da rede. De acordo às diferentes versões, as baterias podem sim serem montadas no interior do no-break. Caso contrário de acordo às dimensões, elas deverão serem montadas num banco externo ou gabinete externo dentro do padrão do no-break.


INVERSOR

Este é o estágio de saída da energia. Converte a tensão contínua do retificador ou da bateria para corrente alternada totalmente estabilizada, limpa e livre de quaisquer impureza.
Sua tecnologia é PWM de alta freqüência maior que 20hz.


CHAVE ESTÁTICA

A chave estática está sempre sincronizada com a rede elétrica do no-break (UPS). Dado momento em que há uma falha no inversor ou sobrecarga na saída do inversor, a chave estática transfere a alimentação da carga pelo INVERSOR para a alimentação direta da REDE, ou vice-versa sem tempo de comutação.


BY-PASS MANUAL

Interrupção da alimentação da carga através do desligamento do inversor, por alimentação pela REDE, no modo não automático. Esta manobra, é utilizada para caráter de manutenção. Eu por exemplo utilizo muito.
Consiste em fechar ou levantar o disjuntor de by-pass manual e abrindo todos os demais possibilitando assim a manutenção interior do equipamento.
Nesse momento, a carga já está sendo alimentada diretamente pela rede deixando o no-break sem nenhuma alimentação possibilitando assim, uma manutenção tranqüila sem riscos.


MANUTENÇÃO


Não é preciso lembrar que manutenção de no-break é coisa séria e deverá ser feita por pessoas totalmente qualificadas e treinadas. Pois no seu interior existem tensões muito elevadas que podem lesionar ou matar ou até causar danos ao equipamento.
É bom lembrar também que as baterias e as ventoinhas devem ser checadas periodicamente.
As baterias com o passar do tempo, acumulam oxidações nos bornes, e as ventoinhas acumulam muita poeira principalmente aquela poeira semelhante à algodão que se fixa nas paletas reduzindo drasticamente a rotação delas.
E, devemos estar munidos de toda ferramenta adequado e necessário para a manutenção dos No-breaks.

Equipamentos necessários para se trabalhar com No-break sem perda de tempo:
- Um variac com entrada AC 220 volts
- Um multímetro analógico ( para medir fugas em transistores e diodos)
- Um multímetro digital True RMS
- Um Osciloscópio 2 Canais ( Não tão necessário assim. Mas se tiver será bom)
- Cargas resistivas de varias potência
- Uma tomada com lâmpada em série 100 Watts (tipo extensão)
* Quando você for testar o no-break usando o variac, é bom começar com subtensão porque tem muitos no-breaks que começam a operar com 89 volts a exemplo do Ragtech, microsol e apc pequeno.*

Na manutenção:
-Faça sempre um rigoroso exame visualizando a placa principal
-Verifique se há algum curto de solda escorrida ou algum componente flutuante na trilha
-Checar as tensões das baterias e se as mesmas estão bem conectadas
-Verifique o funcionamento das fontes de alimentação da ou das placas.
-Tenha sempre em mente que se faltar qualquer fonte seja de 5v ou 12v para começo, o no-break não vai funcionar.
-Muitos no-breaks mesmo com baterias novas, só partem inicialmente pela rede a exemplo do APC
-Ventoinhas com excesso de poeira, podem levar o no-break a um colapso total.
-Evite ficar tocando nos componentes da placa principal sem proteção ESD (Descarga Anti-Estática)
-Certifique-se de que o banco de bateria e cabo de alimentação estão realmente desligados
-Cuidado com a polaridade da bateria
-Antes de ligar, confira a qualidade da soldagem
-Tenha em mãos um Variac para monitorar o funcionamento do no-break. Com o variac, na medida em que você vai aumentando ou diminuindo a tensão, pode-se notar que os relês batem um a um gradativamente.

Eu registrei alguns defeitos da linha SMS uSM 600 e uSM 1200 mas lembrando que tais defeitos se assemelham muito porque a linha SMS em especial, modificam poucas coisas em seus equipamentos.

1 Carregador não funciona, fora do especificado que é 13,9 volts
Confira os resistores r24 75k, r25 47k, r26 270k, e r 100 2,2k.
2 Com apito contínuo não desliga e não tem saída AC
Provavelmente Q21 em curto BC 337 aí não aciona o reset corretamente
3 Não reconhece rede, porém com a chave liga desligada relê bate (RL1)
Ver r57 82 k aberto ou trilha da região interrompida porque há de certa forma calor e ruptura da trilha
4 Carregador com tensão de 9 volts
Diodo d13 provavelmente aberto
5 RL1 atracando e sem saída
C16 danificado 4,7mf X 100volts

Uma regra prática que se aplica para qualquer no-break, quando você for substituir os transistores do circuito de saída inversores, nunca coloque todos os transistores sem que realmente você tenha certeza de que não há algum curto na saída procure sempre colocar um transistor em cada braço porque a perda será bem menor em caso de irregularidade.
Você deverá ter em mãos os seguintes transistores bons de briga para testes como por exemplo o bom IRF 8010, o IRF 2807, o IRF 2805, o IRF 3205 e por fim o manjado da SMS P80NF55 esse aí só gosta de SMS.
Mesmo que o no-break tenha oito transistores (quatro em cada lado), sempre coloque um em cada lado.
E sempre utilize um resistor de 10R de fio 40 Watts para ligar em série com o positivo da bateria e você pode segurar no corpo do resistor e observar que o mesmo deverá esquentar moderadamente.
Caso contrário, é porque ainda existe curto circuito na saída do inversor. E um detalhe; mesmo com o resistor ligado em serie com a bateria, voce pode ligar o no-break que ele vai funcionar se estiver tudo legal.
Outra regra bem prática; quando você pegar um no-break que seu circuito contenha LM 324, abra bem os olhos porque esse componente é bastante crítico e falso podendo lhe pregar uma peça.
Tenha sempre em mãos um LM 324 de sucata pelo menos para futuros testes e recomendo você colocar um soquete para ele afim de não danificar o impresso com esse tira e põe de CI.

Lembrem-se também do foto acoplador; Esse componente pequenino tem valor muito grande porque através dele todo sinal da ponte de entrada. É um componente pequeno de quatro perninhas.
Caso o mesmo esteja danificado, o aparelho no caso o circuito do no-break corre o risco de não reconhecer a presença de rede.
O foto acoplador interage com o LM 324.

Logo abaixo, uma seqüência de defeitos e soluções em No-breaks de diversas marcas:

MARCA :

SMS  Sinus URS 800VA: Não reconhece a rede
- Ver relês, Bcs 337 da plaqueta de estabilização ou substituí-la.

BMI Mp 1200 Bi não reconhece rede
-Trocar transformador menor em curto (único no circuito)

SMS Usv 2000Bi Não reconhece rede e mesmo desligado fica relês atracando (som de metralhadora)
-Trocar o LM 324 (IC4)

ENGETRON Sen 1000 Queimando o transistor Bc 337 Q5
-Trocar a ventoinha

ENGETRON Sen 1500 Mesmo desligado a ventoinha do fundo continua girando rápido
-Trocar primeiramente o BC 337 Q5 e também Q1 BC 337 também este controla a ventoinha frontal

SMS Upv 2200 Bifx Não funciona na rede e também na bateria.
-Trocar o resistor (R13) 1K aberto e checar a área dele

SMS Sinus URS 800VA Carregador de bateria de 41Vcc com 45 volts, ainda desligando na rede com bip longo.
-Substituir o foto acoplador U503

SMS New Station 700 fx Ao ligar, ele e levando a rede desliga rapidamente emitindo som contínuo
-Substituir ventoinha miniatura situada no fundo do aparelho (RT 040)

SMS Net Station Não arma na rede e só aceita funcionar em modo bateria
-Trocar R19 (12K) e checar a área correspondente

CS Eletronic Contatura do ByPass não arma
-Trocar L04 e IC 120 limpar a área com spray

CS Zigor Não liga
-Ver Tr6, todo circuito carregador, placa Cpu e possíveis pontos de poeiras e oxidações

CS Zigor Ao ligar, fica bi pando sem parar
-Verificar fase e neutro invertido ou sem o fio terra

SMS 1400 Net+ Manager Com leds verde e vermelho piscando alternadamente sem parar
-Ver e substituir regulador LE50 ( semelhante a um BC337), zener de 15 volts e BC 337

SMS 1400 Net+ Manager Inversor inoperante, não chaveia de bateria para o modo rede,
ou ao ligar emitindo bip longo ( três defeitos diferentes)
-Ver os Relês

ENGETRON Sen 1000 Com tensão AC no plug que vai a tomada (Regra válida para muitos no-breaks)
-Verificar e trocar relê de entrada verificar os demais relês

SMS Net Station 800 Ao ligar relês atracando com ruido de metralhadora
-Medir ou trocar D25, D31 trocar IC2 LM 324

BETA ARGOS Alterar a tensão de entrada do trafo 110 Volts para 127 volts
-Retira-se R82 60K e coloca-se um de 90K se não encontrar, associa-se resistores até obter o valor
esse resistor sua função é limitador de faixa e deslocamento

MODULO ISOLADOR MICROSOL MIE 63 Relês atracando ao ligar
-Substituir C5 4,7 mf X 100 volts

ENGETRON Sen 2000 Inversor inoperante ao se retirar da tomada, o mesmo para totalmente
-Medir ou trocar Q3 BC 337 ou fuzível de 60 Amp rompido

SMS MSP700 Fx Com tensões altíssimas nas tomadas  em rede ou modo bateria
-substituir R14 ( 360K)

SMS 1300 BIfx Só funciona bem em modo rede mas não segura em modo bateria ao ligar
-Trocar IC2 LM 324 e se possível trocar mesmo se estiverem bons os mosfets do inversor (P80NF55)

ENGETRON Sen 2000 Funcionando bem; mas sem tensões nas tomadas de saída que alimentam as cargas
-Medida simples; Reapertar o conector (X1).

SMS Sinus 800 Ao ligar, apresenta falha de rede ou em bateria ou modo rede
-Trocar placa controladora ou ver os relês da mesma

SMS NET4+ Em modo inversor, só funciona em pucos segundos
-Trocar o LM 19 colado na placa junto aos inversores

SMS NET4+ Funciona bem em modo bateria mas se iniciar pela rede, relês atracam mas não arma
-Trocar relê de estabilização. RL3 12 volts.

BETA ARGOS Não reconhece rede mas o inversor opera normalmente
-Trocar K1, R43 e o LM 324

SMS MSv 3000Bi Ao ligar, emite forte ruído no buzzer, tela mostrando autoteste com caracteres aleatórios
-Trocar IC12 LM 324

SMS 2200 Bifx Entra na rede e funciona bem. Mas, em modo bateria não há tensões nas tomadas de saída.
-Trocar Q7 (BC 337) e revisar a área correspondente

ENGETRON SS2000S SAFE SERVER Inoperante
-Ver de primeira o relê menor de 24 volts (gatilho) K4

SMS Power Vision Black 2200 Ventoinha não para de girar mesmo sem red
-Adicionar um resistor de 1M em paralelo com C5 22nf x 250 V substitui C2 por um capacitor
220mf X 50 vcc.

ESTABILIZADOR IBRAMEQ 3KVA Com forte cheiro de fumaça sôbre o resistor de fio R 82.
-Substituir o regulador L7812 e o zener de 12 volts (Z1)

SMS MANGER NET3+ 700 Não liga. Mas os leds piscam uma vez e o relê bate
-Trocar Q14 Tip 42 na chapa e Q7 BC 337

NHS PREMIUM Com tensão no plug de entrada de rede ligado em bateria e inversor operando normal
-Verificar os varistores das tomadas de saída e substituir um deles defeituoso (em curto) referência 2431

SMS NET3+ Ligando e desligando em segundos em modo bateria e não opera em rede
-Verificar e substituir varistor em curto

SMS SINUS 800Bi (36Vcc) Circuito do carregador de 41 volts inoperante
-Substituir Q8 Bc 337, IRF 840 em curto, R3 e R46 abertos

SMS NET STATION 1200 Saindo tensão AC no plug do cabo de força em modo bateria
-Trocar medir relês, trocar transistores de acionamento dos relês ( BC 337) Q2, Q4,Q5 e Q16.

MAX CONTROL (ERCG) 1400va Circuito carregador não funciona, aparelho descarregando baterias quando em uso na mesma.
-Verificar e substituir os transistores Q24 e Q25 BC 337 ambos em fuga ou curto total.

POWER VISION II uPV 2200 Va SMS ( de uma placa só)

-Mesmo desligado na prateleira, fica estalando de segundo em segundo e a ventoinha funciona e para:
Trata-se de um defeito costumeiro dees linha nova SMS quando desliga-se pela tomada ao invés de desligar pelo botão primeiramente ou até em caso de falta de energia abrupta.
Para corrigir este fenômeno gerado pelos projetistas da SMS, recomenda-se alterar C5 22 mf X 50 volts para 220 mfX 25 volts e o capacitor C2 que é de 047 mfX 100 volts, colocar em paralelo por baixo da placa, um resistor de 1M miniatura.
Todos próximos a área do micro controlador. Ambos eletrolíticos

SOLUÇÃO PARA NO-BREAKS NHS CUJ0 O LED AMARELO PERMANECE SEMPRE ACESO

Quando o led amarelo permanece aceso, significa que o no-break memorizou que a bateria está fraca mesmo substituindo  uma nova.
Pare solucionar este problema, aí vão os seguintes passos;

- Ligue o No-break na rede elétrica e desconecte o cabo da bateria positivo.
-Aguarde 1 minuto e em seguida reconecte o mesmo cabo na bateria
-Retire o No-break da rede eletrica e espere 3 minutos o led amarelo piscar
-Desligar o No-break pelo botão liga desliga e pronto

PROTEÇÃO DA REDE ELÉTRICA
Abaixo temos exemplo de um no-breaks de uso doméstico ou comercial:



No-breaks Sinus Triad, Potência de 3.1Kva – Marca SMS   -  FORO ILUSTRATIVA

ESPECIFICAÇÕES
·         Nobreak Senoidal on-line tripla conversão
·         Microprocessado
·         Tensão:
(formato torre) Bivolt de entrada,  saída 115V
Tomadas:
06 (formato torre 1,2 kVA) e 05 (rack de 1,2 kVA) no padrão NBR14136
10 (formato rack 3,1 kVA) no padrão NBR14136
·         Bypass: Automático com chave estática
·         Comunicação Inteligente: Interface RS-232
·         Barramento de Leds:
Indica a autonomia do equipamento (em modo bateria) e potência de saída (em modo rede)
·         Conector: Tipo engate rápido para expansão de autonomia
·         Circuito corretor de fator de potência de entrada
·         DC Start: Permite ser ligado na ausência de rede elétrica

Senoidal versus Semi-Senoidal
Onda semi-senoidal, senoidal por aproximação, trapezoidal, senoidal aproximada, etc. Todos estes nomes representam basicamente o mesmo tipo de onda, uma simulação da onda senoidal. Mas o que é isso?

Que diferença faz?  
Onda senoidal é a forma de onda que sai da nossa tomada de rede elétrica conforme é fornecida pela distribuidora de energia. Sua tensão nominal, geralmente, é de 120 ou 230 V. Esta tensão nominal é sua tensão de pico a pico multiplicada por um fator, o que nos faz obter esperados 120 ou 230 V. Se pegarmos o valor de pico a pico de uma onda semi-senoidal, não poderemos utilizar o mesmo fator, já que a forma de onda não é a mesma. Mas sua tensão nominal também é de 120 ou 230 V. Isto causa muitas dúvidas em usuários e revendedores de No-breaks, pois nos multímetros mais comuns, encontramos um fator de conversão fixo, isto quer dizer que os multímetros comuns só estão preparados para medir uma senoide perfeita, e acabamos obtendo um valor errado ao medir uma onda semi       -senoidal.
Para medirmos uma onda não senoidal, de qualquer outra forma, precisamos de um multímetro True-RMS. Este multímetro calcula o fator de acordo com a forma de onda encontrada.        

Mas, por que toda esta     confusão?
Quando o No-break está em operação normal a saída é uma onda senoidal, porém quando ele entra em bateria ele fornece, dependendo do No-Break, uma onda senoidal ou semi-senoidal. Em No-Breaks de maior porte, de 1000 VA ou mais, é mais comum a onda senoidal, por termos uma maior quantidade de aplicações, além de informática , equipamentos analógicos, equipamentos médicos, motores de pequeno porte, nos no-breaks de menor porte - até 1500 VA - é mais comum a onda semisenoidal, já que eles são mais utilizados em equipamentos de informática, que por sua vez estão preparados para trabalhar com qualquer um desses tipos de onda.          

Ok. Mas qual a vantagem de um tipo de onda para o        outro?
Para equipamentos de informática ou equipamentos que utilizem fontes chaveadas, o tipo de onda em si não traz nenhuma vantagem. A vantagem da onda senoidal é em termos de variedade de aplicações, já que podemos alimentar qualquer equipamento, seja de informática, equipamentos analógicos, etc. A vantagem da onda semi-senoidal é que, devido ao menor número de componentes para sua construção, diminui o consumo interno do no-break, aumentando significativamente sua autonomia, bem como sua confiabilidade de operação, além de distanciar o tempo médio entre falhas.

Então, qual tipo de onda eu devo recomendar para o No-Break de meu cliente?
Se a aplicação for informática ou equipamentos que utilizem fontes chaveadas, qualquer uma das tecnologias pode ser utilizada. Se a aplicação for em equipamentos médicos, equipamentos analógicos ou motores, é recomendada saída com onda senoidal
A forma de onda de saída do no-break é definida pelo PWM (Pulse Width Modulation - Modulção por Largura de Pulso). É o circuito de controle que gera esse sinal.
Note que de acordo com a modulação o nivel médio de tensão aumenta:



A maioria dos no-breaks de pequeno porte utilizam uma mudulação simples gerando na saída uma forma de onda quadrada ou senoidal por aproximação, conhecida também por trapezoidal.


Para gerar uma forma de onda senoidal é necessário uma eletronica (controle) muito mais eleborada. Geralmente é obtida por uma portadora triangular:

Para PC's comums um no-break com saída quadrada ou quase senoidal é o suficiente.
No-break com forma de onda senoidal é requerido para alimentar cargas sensiveis como:
Equip. hospitalares
Equip. de áudio
CPD's
ou quando se necessita alimentar um motor MIT.
Além do tipo de saída os no-break diferem também quanto a arquitetura.
Existem vários fabricantes de No-break, com modelos, cores e potências diversas, que cada um escolhe de acordo com sua necessidade e gosto. Mas um detalhe que as vezes passa despercebido é o tipo de funcionamento do no-break.
Existem basicamente 4 tipos. Abaixo estão mencionados na ordem de menor para maior complexidade, confiabilidade e preço:

1- Stand by (off-line)
2- Line Interactive
3- On-line simples conversão
4- On-line dupla conversão


1- No-Break Stand by (off-line)

Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuito de filtragem e estabilização disponibilizando uma energia "limpa" na saída. Ao mesmo tempo o carregador está ativo e carregando a bateria, porém o inversor está desligado. Quando há falta da energia o inversor é ativado e passa a alimentar a saída
Tempo de transferência (tempo para ativar o inversor): de 4 a 8ms.


2- No-Break Linha-Interativa (Line Interactive)

Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuitos de filtragem, inversão e estabilização disponibilizando uma energia "limpa" na saída. Nesse momento a bateria está sendo carregada pelo inversor, que fica sempre ativo. Quando há falta da energia o inversor inverte o sentido de operação e passa a alimentar a saída.
Tempo de transferência :de 2 a 4ms.


3- No-Break On-Line Simples Conversão
Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuito de filtragem e inversor. O inversor carrega a bateria e utiliza a energia da bateria para disponibilizar uma energia "limpa" na saída. Quando há falta da energia o inversor simplesmente mantém a alimentação da saída ativa via bateria.
Tempo de transferência: Zero


4- No-Break On-Line Dupla Conversão
Funcionamento
O retificador esta permanentemente alimentando a bateria, que alimenta o inversor. O conjunto bateria/inversor é responsável pela alimentação da saída. Quando há falta de energia o conjunto bateria/inversor continua a fornecer energia independente da entrada.
Tempo de transferência: Zero


Importante resaltar também que embora os no-breaks on-line sejam melhores no sentido de melhores regulações, controle, disponibilidade e confiabilidade, a bateria tem uma vida util reduzida por causa do uso constante.

Então da próxima vez que for indicar ou escolher um no-break, pense qual nível de confiabilidade você ou seu cliente requer.

Não é lógico pensar num usuário doméstico, comum, com um no-break dupla conversão ou, o contrário, um servidor rodando uma aplicação crítica com um no-break off-line.

Os no breaks são vendidos usando-se a medida Volt-Ampére(VA) e normalmente vemos fontes de alimentação e consumo de monitores e impressoras em watts. Mas existe uma fórmula para fazer a conversão. Lembre-se que uma fonte xing-ling não usa os 500 Watts anunciados nela e sim 50-60% disso.
No final, uma super dica de como fazer para escolher o modelo:
1.  Anote a potência em Watts de tudo que será conectado aparelho.
2.  Agora, pegue a potência e multiplique por 1,52. Exemplo: 300W * 1,52 = 456VA
3.  Multiplique por 1,3 para obter 30% de margem de segurança: 456VA * 1,3 = 593VA
A maioria dos no-breaks atuais, quando alimentados por uma rede elétrica 220V, podem ser utilizados em duas configurações a seguir:
-220V monofásico ( fase, neutro e terra)
-220v bifásico (fase, fase e terra)


         JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA