domingo, 29 de agosto de 2010

O QUE É UM NO BREAK ?



O no-break é um aparelho que possui baterias que alimentam o micro por alguns minutos no caso de falta de energia. Este é o tempo para que o usuário salve e feche todos os arquivos abertos. O uso de um no-break é recomendado, pois oferece mais segurança que estabilizadores e filtros de linha.

O que se espera do sistema de transmissão de energia (no nosso Brasil) é uma corrente alternada de 127 volts oscilando a 60 Hertz. O computador tolera pequenas diferenças nesta especificação, mas um desvio muito grande fará a desligar. O no-break geralmente protege o computador de 4 problemas diferentes:

  • surtos de tensão e "spikes" - quando a tensão na linha é maior do que deveria;
  • afundamento de tensão - quando a tensão na linha é menor do que deveria;
  • interrupção no fornecimento - quando a linha cai ou um fusível queima em algum lugar do sistema ou do prédio;
  • alterações de freqüência - quando a tensão varia a uma freqüência diferente de 60 Hertz.
Existem dois sistemas em uso hoje: o no-break off-line e o online. O no-break off-line usa a energia da tomada para alimentar o PC até que um problema na rede seja detectado. Neste momento, ele rapidamente liga um inversor de corrente e passa a alimentar o computador com a bateria interna do no-break O inversor transforma a corrente contínua da bateria em corrente alternada de 120 volts a 60 Hertz.

No no-break online, o computador é sempre alimentado pela bateria e ela é recarregada constantemente. Você pode facilmente construir um no-break online usando um carregador de bateria grande, uma bateria e um inversor de corrente. O carregador de bateria produz uma corrente contínua, que o inversor transforma em corrente alternada de 120 volts o tempo todo. Se o fornecimento de energia cair, a bateria alimenta o inversor. No no-break online o tempo de troca para a alimentação por bateria é nulo. Esta é uma fonte de energia bem estável.

Os sistemas de no-break off-line são mais comuns para residências e pequenas empresas porque geralmente custam a metade do preço do sistema online. Os sistemas online fornecem corrente estável e extremamente limpa, então tendem a ser usados em servidores e para aplicações críticas.

O nobreak on line, possui outra caracteristica bastante interessante; Além de fornecer na sua saída uma tensão estabilizada, mesmo com a ausencia de energia proveniente da rede eletrica, ele também não permite qualquer interrupção nem mesmo no momento da queda de rede muitas vezes abrupta. O tempo de transferencia tem que ser igual a zero.

O No break de dupla conversão

É aquele que transforma a tensão de entrada (AC) em (DC) primeira conversão, e em seguida transforma a tensão do barramento (DC) em (AC) novamente.

de José Joaquim

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

COMO FUNCIONA UM RELÉ

Um relé é um simples switch eletromecânico formado por um eletroimã e um conjunto de contatos. Os relés estão escondidos em todo tipo de dispositivos. Os primeiros computadores utilizavam relés para implementar funções booleanas.


Um relé aberto

Neste artigo, vamos entender como funcionam os relés e saber onde eles são utilizados

Construção de um relé

Os relés são dispositivos simples e possuem quatro partes:
  • eletroímã
  • armadura que pode ser atraída pelo eletroímã
  • mola
  • conjunto de contatos elétricos

Nesta figura, você pode perceber que o relé é formado por dois circuitos completamente independentes. O primeiro está na parte inferior e funciona com o eletroímã. Neste circuito, um switch controla a potência do eletroímã. Quando o switch está ligado, o eletroímã é ativado e atrai a armadura (azul). A armadura funciona como um switch no segundo circuito. Quando o eletroímã está energizado, a armadura completa o segundo circuito e a luz se acende. Quando o eletroímã não está energizado, a mola puxa a armadura e o circuito não se completa. Neste caso, a luz não acende.

Quando você adquire um relé, você pode controlar diversas variáveis.

  • a voltagem e corrente necessárias para ativar a armadura;
  • a voltagem e corrente máximas que a armadura e contatos da armadura podem suportar;
  • o número de armaduras (geralmente, uma ou duas);
  • o número de contatos da armadura; geralmente, um ou dois (o relê do exemplo tem dois, mas um não é utilizado);
  • se o contato (caso exista apenas um contato) está normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF).

Aplicações dos relés

O objetivo do relé é utilizar pequena quantidade de energia eletromagnética (proveniente, por exemplo, de um pequeno interruptor ou circuito eletrônico simples) para mover uma armadura que pode gerar uma quantidade de energia muito maior. Por exemplo, você pode usar 5 volts e 50 miliamperes para ativar o eletroímã e energizar uma armadura que suporta 120V AC em 2 ampéres (240 watts).

Os relés são comuns em eletrodomésticos, geralmente quando existe um controle eletrônico que liga algo como um motor ou uma lâmpada. Eles também são muito comuns em carros, onde a fonte de energia de 12V significa que quase tudo no carro precisa de uma grande quantidade de corrente. Nos modelos mais novos, os fabricantes combinam os painéis de relés na caixa de fusíveis para facilitar a manutenção. As seis caixas cinzas nesta foto da caixa de fusíveis do Ford Winstar são relés.


Em lugares onde se precisa de uma grande quantidade de energia, os relés são ligados em cascata. Neste caso, um pequeno relé energiza um relé maior e este último aciona a energia suficiente para realizar o trabalho.

Os relés também podem ser utilizados para implementar a lógica booleana.


Fonte: HowStuffWorks

PILHAS E BATERIAS

A energia da bateria e seus usos sem complicações e segredos.

Em qualquer bateria, o mesmo tipo de reação eletroquímica acontece para que os elétrons movam-se de um pólo a outro. Na verdade, metais e eletrólitos são usados para controlar a voltagem da bateria; cada reação diferente tem uma voltagem característica. Isto é, por exemplo, o que acontece em uma célula de uma bateria chumbo-ácido de carro:
  • a célula tem uma placa feita de chumbo e uma outra feita de dióxido de chumbo que estão mergulhadas em uma solução aquosa de ácido sulfúrico (eletrólito);
  • o chumbo combina com o SO4 (íons de sulfato) para criar PbSO4 (sulfato de chumbo) mais um elétron;
  • o dióxido de chumbo, os íons de hidrogênio e os íons de SO4 mais os elétrons da placa de chumbo criam PbSO4 e água na placa de dióxido de chumbo;
  • quando a bateria descarrega, as 2 placas formam PbSO4 (sulfato de chumbo) e água se forma no ácido. A voltagem característica é de cerca de 2 volts por célula, então, se você combina 6 células, você obtém uma bateria de 12 volts;
Uma boa característica que tem a bateria chumbo-ácido é que a reação química é completamente reversível. Se você aplicar corrente à bateria em uma voltagem correta, o chumbo e o dióxido de chumbo se formam de novo nas placas e então é possível usar a bateria novamente por várias vezes. Em uma bateria de zinco-carbono, não existe uma maneira fácil de reverter a reação, pois não se obtém facilmente o gás de hidrogênio de volta para o eletrólito.

As baterias modernas usam uma variedade de reações químicas para fornecer energia. Os produtos químicos típicos de uma bateria incluem:

  • bateria de zinco-carbono - também conhecida como bateria standard de carbono, a química do zinco-carbono é usada em todas as baterias baratas do tipo AA, C e D. Os eletrodos são o zinco e o carbono com uma pasta ácida entre eles para servir de eletrólito;
  • baterias alcalinas - usadas pelas baterias comuns da Duracell e da Energizer, os eletrodos são o zinco e o óxido de manganês com um eletrólito alcalino;
  • baterias de lítio - lítio, iodeto de lítio e iodeto de chumbo são usados em câmaras digitais por causa da sua capacidade de fornecer aumento de energia;
  • baterias de chumbo-ácido - usadas em automóveis, os eletrodos são feitos de chumbo e óxido de chumbo com um eletrólito de ácido forte (recarregável);
  • baterias de níquel-cádmio - os eletrodos são o hidróxido de níquel e o cádmio com um eletrólito de hidróxido de potássio (recarregável);
  • baterias de níquel-metal hidreto - esta bateria está rapidamente substituindo a bateria de níquel-cádmio, pois ela não sofre do efeito memória (em inglês) que acontece nas baterias de níquel-cádmio (recarregáveis);
  • bateria de lítio-íon - com uma relação muito boa de peso-potência, ela é geralmente encontrada em pcs, laptops e celulares de ponta (recarregável);
  • bateria de zinco-ar - esta bateria é leve e recarregável;
  • bateria de zinco-óxido de mercúrio - geralmente usada em aparelhos auditivos;
  • bateria de prata-zinco - usada em aplicações aeronáuticas por sua boa relação peso-energia;
  • bateria de metal-cloreto - usada em veículos elétricos.

Em quase todos os aparelhos que usam baterias, não se usa somente uma célula por vez. Você geralmente as agrupa de forma serial para formar voltagens mais altas ou em paralelo para formar correntes mais altas. Em um arranjo serial, as voltagens se somam. Em um arranjo paralelo, as correntes se somam. O diagrama a seguir mostra estes 2 arranjos:


O arranjo de cima é chamado de arranjo paralelo. Supondo que cada célula produz 1,5 volts, então 4 baterias em paralelo também produzirão 1,5 volts, mas a corrente fornecida será 4 vezes maior do que a de uma única célula. O arranjo abaixo é chamado de arranjo serial. As 4 voltagens se somam para produzir 6 volts.

Normalmente, quando você compra um pacote de baterias, o pacote lhe diz a voltagem e a corrente da bateria. A minha câmera digital, por exemplo, usa 4 baterias de níquel-cádmio que estão classificadas em 1,25 volts e 500 miliampéres/hora para cada célula. Você pode dividir os miliampéres em muitas maneiras diferentes. Uma bateria de 500 miliampéres-hora poderia produzir 5 miliampéres por 100 horas, ou 10 miliampéres por 50 horas, ou 25 miliampéres por 20 horas, ou - teoricamente - 500 miliampéres por 1 hora, ou até mesmo mil miliampéres por 30 minutos.

Entretanto, as baterias não são tão lineares assim. Em primeiro lugar, todas as baterias têm uma corrente máxima que elas podem produzir. Uma bateria de 500 miliampéres-hora não pode produzir 30 mil miliampères por 1 segundo porque não existe uma maneira para que as reações químicas aconteçam tão rapidamente e a níveis tão altos de corrente. Uma bateria pode produzir muito calor, desperdiçando um pouco da sua energia. Muitos químicos nas baterias têm expectativa de vida mais curta ou mais longa em níveis muito baixos de corrente, mas as classificações de miliampères-hora são normalmente lineares. Usando a medida ampéres-hora, é possível estimar por quanto tempo a bateria vai durar sob uma certa carga.

Colocando 4 baterias de 1,25 volts e 500 miliampéres-hora em um arranjo serial, obtên-se 5 volts (1,25 X 4) a 500 miliampéres-hora. Estas mesmas baterias em paralelo, fornecerão 1,25 volts a 2 mil (500 X 4) miliampéres-hora.

Alguma vez você já olhou dentro de uma bateria de 9 volts comum?



Os fabricantes aconselham a não desmontar uma bateria para não causar danos a sua saúde

Ela contém 6 baterias muito pequenas que produzem 1,5 volts cada em um arranjo serial!


fonte principal : Howstuffworks

sábado, 21 de agosto de 2010

TUBO DE IMAGEM

O tubo de raio catódico

Quase todas as TVs em uso atualmente contam com um aparelho conhecido como tubo de raio catódico, ou CRT, para exibir suas imagens. LCDs e telas de plasma também são usadas, mas as CRTs são mais comuns, sendo possível fazer uma tela de televisão com milhares de lâmpadas comuns de 60 watts. Você pode já ter visto algo como isso em eventos ao ar livre, como em jogos de futebol. Vamos começar com o CRT, contudo, porque CRTs ainda são o modo mais comum de exibir imagens hoje em dia.


Os termos ânodo e cátodo são usados em eletrônica como sinônimos para terminais positivos e negativos. Por exemplo: você pode se referir ao terminal positivo de uma bateria como o ânodo e o terminal negativo como cátodo.

Em um tubo de raio catódico, o “cátodo” é um filamento aquecido (não diferente do filamento em uma lâmpada normal). O filamento aquecido está em um vácuo criado dentro de um “tubo” de vidro. O “raio” é um fluxo de elétrons que naturalmente saem do catodo aquecido para o vácuo.

Os elétrons são negativos. O ânodo é positivo. Por essa razão, ele atrai os elétrons do cátodo. Em um tubo de raios catódicos de TV, o fluxo de elétrons é focalizado formando um raio (ou feixe) concentrado e acelerado por um dispositivo de aceleração localizado logo após o cátodo. Esse feixe de elétrons acelerados viaja pelo vácuo no tubo e atinge a tela plana na outra extremidade do tubo. Essa tela é revestida de fósforo e brilha quando atingida pelo feixe.

Dentro de um CRT

Há um cátodo e um par (ou mais) de ânodos, uma tela revestida de fósforo e um revestimento condutivo dentro do tubo para absorver os elétrons que se acumulam na extremidade da tela do tubo. Entretanto, no diagrama abaixo, você pode ver que não há modo de "direcionar" o feixe, que sempre vai parar em um ponto pequeno bem no centro da tela.



Isso acontece porque se você olhar dentro de qualquer aparelho de TV, vai descobrir que o tubo possui bobinas de fio. Na próxima página, você vai ter uma boa visão das bobinas de direcionamento.


Bobinas de direcionamento

As figuras a seguir dão três visões diferentes de um conjunto comum de bobinas de direcionamento:



Note um grande eletrodo preto conectado ao tubo próximo da tela: ele está conectado internamente ao revestimento condutivo

As bobinas de direcionamento são simplesmente enrolamentos de cobre (veja Como funcionam os eletroímãs para mais detalhes sobre as bobinas). Essas bobinas são capazes de criar campos magnéticos dentro do tubo e os feixes de elétrons respondem aos campos. Um conjunto de bobinas cria um campo magnético que move o feixe de elétrons verticalmente, ao passo que outro conjunto move o feixe horizontalmente. Controlando a tensão das bobinas, pode-se posicionar o feixe de elétrons em qualquer ponto da tela.

Fósforo

Fósforo é um material que, quando exposto à radiação, emite luz visível. A radiação deve ser de luz ultravioleta ou um feixe de elétrons. Qualquer cor fluorescente é, na realidade, fósforo - as cores fluorescentes absorvem a luz ultravioleta invisível e emitem luz visível em uma cor característica.

Em um CRT, o fósforo reveste o interior da tela. Quando os feixes de elétrons atingem o fósforo, ele faz a tela brilhar. Em uma TV preto e branco, o fósforo brilha branco quando atingido. Em uma TV colorida, existem três fósforos organizados como pontos e linhas que emitem luz vermelha, verde e azul e, também, três feixes de elétrons para iluminar as três cores diferentes juntas.

Há milhares de fósforos diferentes formulados. Eles são caracterizados pela emissão de cor e pelo tempo de duração da emissão depois que são excitados.

O sinal da TV preto e branco

Em uma TV preto e branco, a tela é revestida com fósforo branco e os feixes de elétrons "pintam" uma imagem na tela movimentando os feixes de elétrons através do fósforo uma linha por vez. Para pintar a tela inteira, os circuitos eletrônicos dentro da TV usam bobinas magnéticas para mover os feixes de elétrons em um padrão de escaneamento, através e para baixo da tela. O feixe pinta uma linha através da tela, da esquerda para a direita. Ele então rapidamente segue de volta (e para baixo) para o lado esquerdo, move-se rapidamente para a direita e pinta outra linha horizontal, e assim por diante, por toda a tela, deste modo:

Nessa figura, as linhas azuis representam linhas que os feixes de elétrons estão pintando na tela da esquerda para a direita, ao passo que o tracejado de linhas vermelhas representa os feixes viajando de volta para a esquerda. Quando o feixe alcança o lado direito da linha inferior, ele tem que voltar para o canto esquerdo superior da tela, como representado pela linha verde na figura. Quando o feixe está pintando, está ligado, e quando está voltando, está desligado, para que não deixe uma trilha na tela. A expressão resolução horizontal é usada para se referir ao movimento do feixe voltando para a esquerda no final de cada linha, ao passo que a expressão resolução vertical se refere ao movimento de baixo para cima.

Enquanto o feixe pinta cada linha da esquerda para a direita, a intensidade do raio é mudada para criar diferentes tonalidades de preto, cinza e branco pela tela. Como o espaço entre as linhas é muito curto, o cérebro integra todas como uma única imagem. Uma tela de TV normalmente tem 480 linhas visíveis de cima até embaixo.

COMO SURGIU A INTERNET ?

Introdução

Se você falar sobre a história da Internet com um grupo de pessoas, é provável que alguém faça um comentário sarcástico sobre Al Gore ter alegado que a inventou. Na verdade, Gore afirmou que "tomou a iniciativa para a criação da Internet" [fonte: CNN (em inglês)]. Ele promoveu o desenvolvimento da rede tanto como senador quanto como vice-presidente dos Estados Unidos. Assim, como exatamente a Internet começou? Acreditem ou não, tudo começou com um satélite.
OFF/AFP/Getty ImagesO satélite Sputnik
O ano era 1957 e a então União Soviética lançou o Sputnik, o primeiro satélite artificial. Os norte-americanos ficaram chocados com a notícia. A guerra fria estava no apogeu e Estados Unidos e União Soviética se viam como inimigos. Como a União Soviética era capaz de lançar um satélite ao espaço, era igualmente possível que fosse capaz de lançar um míssil contra a América do Norte.
O president Dwight D. Eisenhower criou a Agência de Projetos Avançados de Defesa (ARPA), em 1958, como resposta direta ao lançamento do Sputnik. O propósito da ARPA era conferir aos Estados Unidos vantagem tecnológica sobre outros países. Uma parte importante da missão da ARPA era a ciência da computação.
Nos anos 50, computadores eram aparelhos enormes que ocupavam salas inteiras e dispunham de apenas uma fração do poder e da capacidade de processamento de um moderno PC. Muitos computadores eram capazes de ler apenas fitas magnéticas ou cartões perfurados e não existia uma maneira de fazer com que computadores trabalhassem em rede.
Ed Clark/Time Life Pictures/Getty ImagesDwight D. Eisenhower criou a ARPA, a equipe de pesquisadores que concebeu a ARPANET
Estresse
Pesquisa britânica mostra que uma em cada três pessoas se sente ansiosa quando fica sem internet, enquanto que apenas uma em cada quatro se sente "liberada".
O objetivo da ARPA era mudar essa situação. A agência procurou a ajuda da companhia Bolt, Beranek and Newman (BBN) para criar uma rede de computadores. A rede tinha de conectar quatro computadores, cada qual acionado por um sistema operacional diferente. A rede que resultou desse trabalho ficou conhecida como ARPANET.
Sem a ARPANET, a Internet não se comportaria como hoje e também teria aparência muito distinta - é possível que nem mesmo existisse. Ainda que houvesse outros grupos trabalhando na criação de redes de computadores, a ARPANET estabeleceu os protocolos utilizados na Internet hoje. Além do mais, sem a ARPANET, talvez fosse preciso um prazo muito maior para que alguém encontrasse maneiras de unir redes regionais em um sistema mais amplo.
Na próxima seção, descobriremos como a ARPANET se uniu a outras redes para criar a Internet.

A INTERNET

A Internet existe há poucas décadas, e é difícil imaginar a vida sem ela agora. Para as gerações de antes, que buscavam informação da maneira tradicional - pesquisando em bibliotecas, entrevistando pessoas ou indo, literalmente, atrás dos fatos -, é até possível viver uma vida sem e-mails, sem mecanismos de buscas, sem web sites. Para a geração pós-internet, isso é mesmo inimaginável. A cada ano, engenheiros criam mais dispositivos para integrar com a Internet - telefones celulares, tocadores de música, leitores de livros eletrônicos, laptops, consoles de videogames, brinquedos, eletrodomésticos (a lista é bem longa). E por quê? Essa rede dá voltas no globo e se estende até o espaço. Mas o que a faz funcionar? Em poucas palavras, dois componentes principais:
Hardware - inclui tudo, dos cabos que carregam terabits de informação por segundo ao dispositivo que você está usando para ler este artigo.
Protocolos - conjunto de regras que as máquinas seguem para completar tarefas.
Vamos dar uma olhada no hardware da Internet. O hardware também inclui roteadores, servidores, torres de telefonia celular, satélites, rádios, smartphones e outros dispositivos. Todos esses dispositivos juntos criam a rede das redes. A Internet é um sistema maleável, que muda de pequenas formas à medida que elementos se juntam e deixam as redes em torno do mundo. Alguns desses elementos podem ficar aparentemente estáticos e formar o backbone da Internet. Outros são mais periféricos. Esses elementos são conexões. Alguns são as pontas finais - o computador, o smartphone ou outro dispositivo que você esteja usando para ler este artigo pode contar como um. Nós chamamos todos esses pontos finais clientes. As máquinas que armazenam a informação que buscamos na internet são servidores. Outros elementos são nós que servem como ponto de conexão ao longo de uma rota de tráfego. E então há as linhas transmissoras que podem ser físicas, como no caso dos cabos e fibras óticas, ou sinais de satélites sem uso, telefones celulares ou torres 4G, ou rádios.
Isso nos leva ao segundo componente principal da Internet, os protocolos. Sem um conjunto comum de protocolos que todas as máquinas conectadas à Internet devem seguir, a comunicação entre dispositivos não aconteceria. As várias máquinas seriam incapazes de entender umas às outras ou mesmo enviar informação de forma inteligível. Os protocolos fornecem o método e a língua comum que as máquinas usam para transmitir dados.
A importância dos protocolos
© Amanda Rohde / iStockphotoUm endereço IP é exclusivo de uma máquina. É ele quem permite que seu computador seja encontrado na redeExistem vários protocolos na Internet, e você provavelmente já deve ter ouvido falar de vários deles. É possível até que você não saiba que se tratam de protocolos, apesar de usá-los praticamente todos os dias. Por exemplo, protocolo de transferência de hipertexto é o que nós usamos para ver sites no navegador - isso é o que o http na frente de qualquer endereço web quer dizer. Se você já usou um servidor de FTP, se baseou no protocolo de transferência de arquivos. Protocolos como esses e dúzias de outros mais criam a estrutura dentro da qual todos os dispositivos devem operar para ser parte da Internet.
Mas os dois mais importantes protocolos são o protocolo de controle de transmissão (TCP) e o protocolo de Internet (IP). Nós quase sempre agrupamos os dois - você vai vê-los listados como TCP/IP. O que esses protocolos fazem? No seu nível mais básico, esses protocolos estabelecem as regras de como a informação passa pela Internet. Sem essas regras, você precisaria de conexões diretas para outros computadores para acessar a informação que eles guardam. Você também precisaria que ambos os computadores - o seu e o computador-alvo - entendessem uma linguagem comum.
Outro termo do qual vocêjá deve ter ouvido falar é endereço IP, que também segue o protocolo de Internet. Cada dispositivo conectado à Internet tem um endereço IP. No meio da rede massiva, ele é o endereço único do seu computador - nenhuma outra máquina na Internet tem esse endereço, o que garante que uma máquina encontre a outra dentro da rede.
A versão de IP que a maioria de nós usa hoje é a IPv4, que está baseada em um sistema de endereço de 32 bits. Existe um grande problema com esse sistema: Nós estamos ficando sem endereços. É por isso que a IETF (sigla em inglês para Força Tarefa de Engenharia da Internet) decidiu, lá em 1991, que era necessário desenvolver uma nova versão do sistema IP para criar endereços suficientes para atender à demanda. O resultado foi o IPv6, um sistema de endereços de 128 bits. Ele tem endereços suficientes para acomodar a crescente demanda por acesso à Internet em um futuro visível.
Quando você envia uma mensagem ou acessa informação de outro computador, os protocolos TCP/IP são o que tornam a transmissão possível. Sua requisição viaja pela Internet, atingindo os servidores de nomes de domínio (DNS) ao longo do caminho para encontrar o servidor-alvo. O DNS aponta a requisição na direção certa. Uma vez que o servidor-alvo recebe a requisição, ele pode enviar uma resposta de volta para o seu computador. Essa abordagem flexível para transferir dados é parte do que torna a Internet uma ferramenta tão poderosa.
Uma rede de pacotes
© Johan Ramberg / iStockphotoO cliente é o dispositivo que você usa para acessar a Internet. Pode ser um computador, um telefone celular, um leitor de livros eletrônicos ou um console de videogamePara acessar este artigo, seu computador teve de se conectar a um servidor web contendo o arquivo do artigo. Vamos usar isso como um exemplo de como o dado viaja pela Internet. Primeiro, você abre seu navegador e conecta-se ao nosso web site. Quando você faz isso, seu computador envia uma requisição eletrônica pela sua conexão de Internet para o seu provedor de acesso. O provedor roteia o pedido para um servidor mais adiante na cadeia da Internet. Geralmente, o pedido vai atingir um servidor de nome de domínio (DNS).
Esse servidor vai procurar por um nome de domínio que case com o nome de domínio que você digitou no campo de endereço do seu navegador (como www.hsw.com.br). Se ele encontrar um par, ele vai redirecionar seu pedido ao endereço IP apropriado do servidor. Se ele não encontrar um par, ele enviará o pedido a um nível mais alto da cadeia para um servidor que tenha mais informação.
O pedido geralmente irá para nosso servidor web. Nosso servidor vai responder enviando o arquivo requisitado em uma série de pacotes. Pacotes são partes de um arquivo que variam entre 1.000 e 1.500 bytes. Os pacotes têm cabeçalhos e rodapés que dizem aos computadores o que está no pacote e como a informação se encaixa com outros pacotes parar criar o arquivo inteiro. Cada pacote viaja de volta para a Internet e depois para seu computador. Os pacotes não tomam necessariamente o mesmo caminho - eles viajam geralmente pelo caminho com menos resistência.
Essa é uma característica importante. Porque os pacotes podem viajar por múltiplos caminhos para chegar ao seu destino, é possível a informação ser roteada em torno das áreas congestionadas na Internet. Na verdade, enquanto algumas conexões permanecem, seções inteiras da Internet podem estar fora do ar, e mesmo assim a informação pode viajar de uma seção para outra - embora demore possa demorar mais tempo que o normal.
Quando os pacotes chegam até você, seu dispositivo os arranja de acordo com as regras dos protocolos. É como colocar juntas as peças de um quebra-cabeças. O resultado final é que você vê este artigo.
Isso acontece para outros tipos de arquivo também. Quando você envia um e-mail, ele é quebrado em pacotes antes de viajar pela Internet. Chamadas telefônicas sobre a Internet também convertem as conversas em pacotes usando o protocolo voz sobre IP (VoIP). Podemos agradecer a pioneiros da rede como Vinton Cerf e Robert Kahn por esses protocolos - seu trabalho inicial ajudou a construir um sistema que é tanto escalável quanto robusto.
Em poucas palavras, é assim que a Internet funciona. À medida que você olha mais de perto os vários dispositivos e protocolos, você nota que essa imagem é muito mais complexa que a visão geral que nós demos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Adicione memória RAM ao seu Laptop

jáCotei, o seu comparador de preços!COM MILHARES DE OFERTAS !!!


Introdução a como adicionar RAM ao laptop

Se você nunca mudou de um micro de mesa para um laptop, a experiência pode ser libertadora. Embora alguns possam gostar de ter um espaço individual no qual trabalhar no computador e organizar arquivos físicos e digitais, um desktop pode fazê-lo sentir-se preso ao lugar. Ele depende de tomadas 100% do tempo, e carregar todos os seus componentes de um lugar para outro tampouco é conveniente.

Para uns, adicionar mais memória RAM ao laptop pode parecer uma tarefa assustadora. Por onde começar?

Para uns, adicionar mais memória RAM ao laptop pode parecer uma tarefa assustadora. Por onde começar?

Os laptops, ou notebooks, ou micros portáteis, contudo, funcionam com energia de bateria e, uma vez suficientemente carregados, podem operam em qualquer lugar para onde você carregá-lo. Eles são pequenos, finos e leves, assim se você quiser deitar-se no sofá ou trabalhar em um café, os laptops são portáteis e fáceis de usar.

Mas a única real diferença entre um laptop e um micro de mesa é como eles são montados. Um laptop tem os mesmos hardware e acessórios que um desktop, como tela, teclado, microprocessador, memória, disco rígido e uma série de ventoinhas para resfriar o sistema. Tudo é apenas arranjado de maneira diferente, já que precisa caber em um pacote muito menor. Isso quer dizer que à medida que você criar mais arquivos, adiciona mais imagens, carrega mais músicas e usa mais programas simultaneamente, você vai experimentar algo que muitos usuários de laptop lamentam - tempo de inicialização lento e performance preguiçosa.

Tipicamente, o culpado por trás de qualquer questão de desempenho é a quantidade insuficiente de memória RAM (Random Access Memory). Embora alguns usuários tremam só de pensar em adicionar memória RAM pelo fato de o desenho do laptop não ser tão direto qiando o de um micro de mesa, colocar mais memória - ou fazer o upgrade de memória - no sistema é a solução mais fácil e barata para aumentar o desempenho do seu laptop.

Então, o que eexatamente você está fazendo quando você adiciona RAM no sei sistema? Como você escolhe a RAM certa? E, uma vez com o laptop aberto, como você instala a RAM corretamente?


Escolhendo a RAM

Quando a maioria das pessoas se refere à memória de computador, está falando de memória de acesso aleatório, ou RAM. A RAM é importante para a unidade central de processamento (CPU) do seu laptop, porque permite que você rode vários programas ao mesmo tempo sem muita interrupção. Mas como você sabe se precisa de mais RAM?

Cada um tem uma necessidade para seu laptop. O que você deveria olhar quando for comprar mais RAM?

Cada um tem uma necessidade para seu laptop. O que você deveria olhar quando for comprar mais RAM?

O sinal revelador da pouca memória é a performance lenta. Geralmente, quando você compra um novo laptop, leva pouco tempo para inicializar o sistema e rodas os programas existentes. Mas à medida que você armazena arquivos e realiza mais tarefas ao mesmo tempo, as coisas começam a ficar lentas. Se você inicializar seu sistema e levar vários minutos para tudo funcionar direito, há chances de você precisar de mais RAM.

Felizmente, adicionar RAM no laptop é, provavelmente, o método mais fácil e barato de turbinar o desempenho do computador. Até trocar a CPU do seu laptop pode não fazer tanto quanto adicionar RAM. Mas se você fizer uma pequena busca no tópico RAM, vai entrar vários tipos e muitos tamanhos diferentes disponíveis. Então, qual é a RAM certa para o seu computador?

Antes de tudo, você vai precisar conhecer o desempenho do seu computador e perguntar-se que tipo de trabalho você vai fazer. Se você joga muito game no seu laptop ou roda vários programas que exigem muito poder de processamento, você vai querer uma boa quantidade de RAM - 2 GB ou mais. Se você está usando seu notebook para o trabalho diário, simplesmente, você provavelmente não precisará adicionar mais do que 512 MB.

Escolhido o tipo de memória, como colocá-la no laptop?

Adicionando a RAM

Agora que você já comprou o módulo de memória necessário, está na hora de adicioná-lo ao seu computador. Antes de começar, certifique-se de que seu laptop está completamente desligado e desplugado de qualquer fonte de energia para o bem da segurança. Também é recomendado que você use uma pulseira antiestática enquanto estiver lidando o módulo de memória.

Pode parecer difícil, mas tudo o que você precisa para adicionar mais RAM ao seu laptop está na sua frente quando você abre a máquina

Pode parecer difícil, mas tudo o que você precisa para adicionar mais RAM ao seu laptop está na sua frente quando você abre a máquina

Você agora vai precisar localizar a porta do compartimento de memória. Diferentes fabricantes colocam esses slots em lugares diferentes, mas, na maioria dos laptops, você vai encontrar essa pequena porta na parte de baixo da máquina. USando a chave de fenda apropriada, abra a porta e dê uma olhada dentro. Geralmente há dois slots para a RAM. Se os dois slots estiverem ocupados, você vai ter de remover um dos módulos e subsitui-lo pelo módulo com mais memória para fazer o upgrade de RAM do laptop. Você pode remover o módulo pressionando os pequenos clipes ejetores que seguram o módulo no lugar. Se um dos slots estiver vazio, você pode simplesmente colocar o novo módulo nesse slot. Adicionar o módulo é bastante fácil - é só deslizá-lo no lugar e dar um pequeno empurrão. Ele vai encaixar direito com a ajuda dos clipes. Mais uma vez, sua experiência pode ser diferente dependendo da empresa que fez o seu computador. Por isso, cheque o manual do proprietário ou o suporte online antes de começar a abrir o laptop.

Agora que tudo está no lugar, coloque a porta de acesso e ligue o computador. Se tudo foi feito corretamente, seu laptop deverá reconhecer a memória extra automaticamente. Você vai ver que seu computador irá reiniciar muito mais rápdio, rodar aplicações mais facilmente e alternar entre progrmas em menos tempo.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Placas mães

Seja para instalar uma nova placa gráfica, acrescentar RAM, atualizar a unidade de disco rígido ou trocar a fonte de alimentação, mais cedo ou mais tarde você vai abrir o gabinete do seu computador e plugar algo na placa-mãe. Se você não olha dentro de um PC há um ou dois anos, talvez não reconheça tudo o que está lá dentro. Para começo de conversa, a maioria das novas motherboards vem com PCI Express x16 e outros conectores novos. É melhor fazer uma reciclagem, concorda?
Clique aqui
Veja em detalhes os componentes das novas placas-mãe

CPU – Um processador raramente precisa ser substituído e upgrades de CPU não costumam ser interessantes do ponto de vista econômico. Mas, tendo em vista que as novas CPUs aquecem mais do que suas antecessoras, você encontrará mais aletas dissipadoras de calor nos gabinetes de PC. É crucial remover periodicamente a poeira que atrapalha sua eficiência. Se você quiser reforçar o computador com uma CPU mais veloz, talvez precise atualizar também a ventoinha da CPU. Um disco rígido extra, uma placa gráfica avanaçada ou uma CPU acelerada por overclocking também podem fazer o sistema superaquecer. Para obter outras informações sobre como manter a temperatura do computador adequada, visite o endereço www.pcworld.com.br/superaquecimento.

RAM – Adicionar memória ao computador é, geralmente, a maneira mais simples e barata de aumentar seu desempenho. Mas os tipos de RAM estão sempre mudando — DDR2 é a mais nova e veloz. Na realidade, a parte mais complicada de um upgrade de RAM é encontrar o tipo e a capacidade de módulos de RAM ideais para seu computador. Visite o endereço www.pcworld.com.br/memoria para mais informações sobre o assunto. E, para ficar de olho na sua memória disponível, vá a www.pcworld.com.br/freemem e baixe o utilitário FreeMem gratuitamente.

Slots PCI Express - Muitos PCs avançados agora têm slots de expansão PCI Express (PCIe), além dos slots PCI padrões que existem há anos. Slots PCIe fornecem até 30 vezes a taxa de transferência do barramento PCI e vão acabar substituindo os slots PCI e AGP. Felizmente, suas antigas placas de som, rede e outras placas de expansão PCI não ficarão órfãs por enquanto – as placas-mãe de transição existentes possuem slots PCI e PCIe.

Entretanto, talvez você não consiga usar sua placa gráfica AGP atual em seu próximo computador. A maior parte das novas placas-mãe PCIe utiliza um slot PCIe x16, em vez de AGP, para placas gráficas. Mas sistemas que suportam AGP 8X e PCIe x16 estão a caminho: a fabricante de chips Uli anunciou um novo chipset que suporta AGP 8X e PCIe x16. Veja também teste da placa-mãe 915PL Neo-V na página XX.

Há slots PCIe de várias extensões, correspondendo ao volume de dados que são capazes de mover. Os slots PCIe x1 substituem a porta PCI padrão e têm cerca de 1 polegada (ou 26 milímetros). Eles trocam dados com a placa-mãe a 250 MBps em cada direção ao mesmo tempo. O slot PCIe x16 que substitui o slot de placa gráfica AGP tem 3,5 polegadas de comprimento (90 mm) como um slot PCI. Uma entrada PCIe x16 move dados 16 vezes mais rapidamente do que uma x1 – 4 GBps em cada direção simultaneamente.

Barramento SATA – O Serial ATA (SATA) substitui o ATA paralelo (também chamada PATA ou EIDE) mais lenta que os fabricantes usaram muito tempo para conectar unidades de disco rígido e disco óptico à placa-mãe. As portas SATA surgiram em placas-mãe há mais de dois anos – muitas placas-mãe SATA também têm conectores PATA.

Os conectores SATA são menores do que as contrapartidas PATA e suportam apenas um drive por vez — você não tem de mexer em jumpers para ajustar um drive para “mestre” ou “escravo” como faria com PATA. O cabo SATA, mais fino, não entulha o interior de gabinetes como os cabos PATA, mais grossos. Mais importante, o cabo mais fino reduz o risco de superaquecimento (os cabos PATA mais largos restringem o fluxo de ar no interior do equipamento). É fácil estender as conexões SATA para fora do gabinete do PC para acomodar discos rígidos e ópticos externos.

Os drives SATA requerem um conector de energia especial em vez do dispositivo de 5 volts padrão usado para drives IDE. Muitos computadores novos vêm com um conector de energia SATA, ao contrário dos equipamentos mais antigos. Há adaptadores baratos para converter um conector 5V para SATA.

Luz e som
Porta DVI – A maioria dos novos monitores e placas gráficas é equipada com portas Digital Video Interface no lugar dos conectores VGA utilizados por monitores CRT analógicos. DVI fornece vídeo digital, mas não som.

Porta HDMI – Alguns computadores avançados têm uma porta High Definition Multimedia Interface, provável sucessora de DVI. Menor, o conector HDMI tipo USB é mais fácil de operar do que um conector DVI e fornece vídeo e áudio digitais — uma simplificação bem-vinda para sistemas de entretenimento doméstico. Observação: HDMI também usa o esquema de proteção contra cópia HDCP que permite aos provedores de conteúdo controlar o número de vezes que os consumidores podem copiar material de HDTV e outras fontes de alta definição. Para conectar um computador ou uma placa gráfica com porta DVI a um monitor que possui uma porta HDMI (ou vice-versa) é necessário usar um adaptador HDMI – DVI, encontrado em lojas especializadas.

Porta S/PDIF (não mostrada) – Cada sinal de áudio digital tem de ser convertido em analógico para acionar o diafragma flexível em um alto-falante que gera o som. Em muitos computadores, a placa de som converte áudio digital em sinais analógicos que, então, são enviados aos alto-falantes. Os alto-falantes digitais — como os que usam conexões USB — executam a conversão de digital para analógico dentro do alto-falante.

Quanto mais tempo um sinal de áudio permanece digital, melhor é a qualidade do som. É por isso que muitos PCs avançados e alguns intermediários já vêm com uma porta Sony/Philips Digital Interface Format (S/PDIF) que transporta o sinal digital diretamente da placa-mãe para os alto-falantes sem interposição da placa de som ou de outro dispositivo externo. Procure um pequeno conector quadrado — chamado de conector TOSlink — na parte de trás do computador ou da placa de som.

sábado, 14 de agosto de 2010

OITO MANEIRAS DE ACELERAR SEU PC !!

1. Aumente o clock do PC e da placa gráfica - Quando você usa a técnica do overclock, ajusta seu computador para trabalhar mais rápido do que sua velocidade certificada. Em geral, isso não traz problemas porque a CPU é projetada para ultrapassar a velocidade declarada (os fabricantes de chips incorporam um pequeno amortecedor). Em muitos computadores, você simplesmente aumenta a velocidade do barramento frontal (FSB) e/ou as configurações multiplicadoras da CPU no Setup do computador (que você acessa quando aperta a tecla F1 ou Delete depois de ligar o sistema, mas antes de o Windows carregar).Para obter mais detalhes de como fazer overclock da CPU e da placa gráfica, clique aqui. Lembre-se, porém, de que o superaquecimento de um processador – ou de qualquer outro chip, na verdade – pode destrui-lo. Portanto, informe-se sempre antes de alterar seu sistema.
2. Acelere o timing de RAM - Diminua a configuração CAS Latency, normalmente de 3 ou 2,5 para 2. Isso torna a memória mais veloz, mas também pode causar travamentos em sistemas que utilizem chips de memória de qualidade mais baixa. CAS significa column address strobe. Clique aqui para ler mais sobre a tecnologia na Wikipedia e leia sobre escolha de memória aqui.
3. Pare de economizar energia - Desabilite quaisquer configurações de economia de energia no Setup do computador. Você deixa de gastar alguns quilowatts, mas essas configurações podem deixar mais lentos as unidades de disco rígido, a CPU e outros componentes do sistema.
4. Isole o arquivo swap - O arquivo de troca – ou memória virtual – do computador coloca dados no disco rígido quando a RAM do sistema fica cheia. Infelizmente, acessar dados em um disco rígido é muito mais demorado do que acessar dados armazenados em RAM. Um computador que acesse o arquivo de troca com freqüência para obter dados pode sofrer uma queda de performance perceptível. A melhor maneira de acelerar o acesso ao arquivo de troca é colocá-lo em um segundo disco rígido – de preferência, um que não tenha outros arquivos de programa ou de sistema operacional. Se você não puder pôr o arquivo de troca em um disco rígido separado, coloque-o em sua própria partição no disco para minimizar a fragmentação, que também retarda o acesso à memória. Programas de particionamento, como o PartitionMagic 8, da Symantec (119 reais, em média), facilitam a criação de partições.
5. Descarte seu arquivo de troca - Se seu computador tiver pelo menos 1 GB de RAM, talvez você possa acelerá-lo com a desabilitação do arquivo de troca nas configurações de memória virtual. Basta clicar em Sem Arquivo de Paginação na caixa de diálogo Memória Virtual. Para abrir as configurações de memória virtual no Windows XP, clique com o botão direito do mouse em Meu Computador, clique em Propriedades, selecione a guia Avançado, escolha o botão Configurações sob Desempenho, clique na guia Avançado e selecione o botão Alterar.
6. Obtenha duplo drive - Acrescente uma segunda unidade de disco rígido configurada como um array RAID 0, que vai aumentar as velocidades de transferência de dados. Muitas placas-mãe avançadas ou intermediárias suportam RAID 0. Se este não for o caso da placa-mãe de seu computador, você pode acrescentar uma placa controladora PCI RAID como a ATA RAID 1200ª (321 reais, em média) da Adaptec.
7. Verifique as configurações da sua AGP - Certifique-se de que a configuração AGP Speed no Setup do seu computador “case” com o máximo do chipset gráfico (4X, 8X e assim por diante). Se seu equipamento suporta AGP 4X ou 8X, habilite AGP Fast Write, que permite que os dados gráficos ignorem a RAM do sistema.
8. Abra o portão - Escolha a velocidade mais alta para a configuração Gate A20 Emulation no Setup do computador para mudar a origem de uma memory timing de routine do conjunto de circuitos de teclado, mais lento, para o conjunto de circuitos de chipset, mais velo


Toshiba volta a inovar na segurança de dados
Terça, 10 Agosto 2010 14:10 João Pedro Faria
A Toshiba acaba de anunciar o desenvolvimento da tecnologia Wipe, um software que limpa os dados sensíveis de um disco rígido quando a energia é desligada, ou quando o disco com essa tecnologia de encriptação automática é retirado do computador. Ao invalidar a chave de segurança do disco quando a energia é desligada, os dados acabam por se tornar automaticamente seguros.


OTIMIZADORES DO SEU SISTEMA

Optimizadores de sistemaPoderão os programas de limpeza do registo tornar o seu PC extra-rápido? Fomos averiguar...
Se há coisa que ninguém se lembra quando compra um computador é que este necessita de ser limpo, e não estamos a falar em pó…Por muito tempo é que eu estou sempre a dar dicas para os utilizadores fazerem cópias de segurança e algumas limpezas ocasionais ao PC, a verdade é que este assunto é frequentemente esquecido. As razões são várias. Hoje em dia há realmente pouco tempo e limpar o PC não é a melhor forma de gastar os momentos de pausa. No entanto, à medida que o tempo passa, o computador vai acusando estes maus tratos e os utilizadores começam a queixar-se de que este está cada vez mais lento, que se arrasta, que crasha. Porquê?Os utilizadores estão habituados a que um toque numa tecla ou um determinado comando dê origem a algo. A forma como se atinge esse resultado é transparente, mas é exactamente o que se passa por trás da cortina que vai causando as pequenas mossas e os posteriores danos. Sempre que instala um novo jogo ou apaga um ficheiro, o seu computador vai herdar uma série de ficheiros que não servem para nada e só vão funcionar como poeiras que, uma vez acumuladas, vão desacelerar a máquina. Para piorar ainda mais as coisas, existe o Registo, a partir do qual o Windows carrega todo o tipo de drivers, hiperligações, entre outros. A grande maioria das entradas que existem no registo não é usada pelo Windows, mas o facto de terem de ser carregadas faz com que o PC fique mais lento. Os programas de limpeza do Registry prometem remover entradas irrelevantes e optimizar o processo de arranque.Nem toda a gente acha uma boa ideia usar este tipo de aplicações para limpar o registo. De facto, o uso deste tipo de programas não está isento de riscos. Por vezes, em nome de uns segundos a menos no tempo de arranque fritam-se alguns kilobytes de RAM, e em vez de termos um PC mais rápido, ficamos com um que crasha de 10 em 10 segundos.As soluções de limpeza do Registry tendem ainda a vir equipadas com uma série de extras que prometem diminuir o tempo de arranque do seu sistema, incluindo ferramentas de remoção de spyware, programas de antivírus e optimizadores da velocidade da Internet. Todos estes extras garantem fazer maravilhas pelo seu computador, mas o que realmente acontece é que estes vendem gato por lebre e podem provocar danos no computador.Mas nem tudo é mau. Se desinstalar um programa incorrectamente, ele deixa entradas no Registry que podem causar confusão e provocar crashes ocasionais ou, no pior cenário, sucessivos. Se instalar e remover frequentemente programas ou jogos, vai valer a pena usar um destes programas de limpeza, mas nós recomendamos que crie sempre primeiro um ponto de restauro.Estes programas funcionam? Não são milagrosos, mas os nossos testes mostraram que podem realmente fazer a diferença no tempo de arranque do seu PC. Houve um ou outro caso, que conseguiram ainda fazer pior…Os optimizadores de sistema e os editores do Registry não são assim tão essenciais como as pessoas fazem crer, estando muito atrás dos antivírus e firewalls na tabela de prioridades. Nós pegámos em seis programas de limpeza do Registry e colocámo-los a fazer o que eles dizem que fazem melhor. Depois de executarmos cada um deles, cronometrámos o tempo de arranque até ao início do Steam e depois arrancámos com Mass Effect 2 para podermos medir de que forma algumas variáveis como o desempenho da memória e a velocidade geral foram afectados. As aplicações disponíveis variam entre as gratuitas e simples e os programas pagos que prometem transformar o seu PC numa máquina potente. É exactamente nas promessas que as coisas correm mal. O que conseguimos rapidamente apurar é que mais de metade não consegue cumprir o que promete.
OS TEMPOS DE ARRANQUE AO DETALHECCLEANER
EDITORA PIRIFORM PREÇO GRATUITOSITE http://www.ccleaner.com/ VEREDICTO 7O CCleaner rapidamente se tornou muito conhecido por se conseguir afirmar como a real alternativa aos optimizadores de sistema pagos, e nem sequer é difícil perceber porquê. Trata-se de um pequeno programa, descarregável gratuitamente, que promete limpar todo o lixo que está no seu computador. Esta solução não só limpa totalmente o Registry, como analisa todo o computador e remove os temporários de Internet, os cookies e alguns documentos que não são usados. É perfeito se pretender encobrir as suas consultas menos próprias na Internet. Em termos de resultados, o CCleaner não conseguiu oferecer um grande ganho ao nível do desempenho. Conseguiu retirar 20 segundos ao tempo de arranque da nossa máquina, mas existiram outras soluções neste nosso teste que ofereceram melhores resultados neste campo. É uma pena, na verdade, porque o CCleaner mostrou-nos exactamente o que ia fazendo durante todo o processo e o que estava mal na nossa máquina. É uma óptima solução se o utilizador for especialmente paranóico acerca do uso que está a ser feito da Internet (se navegar em sites que deseja que permaneçam longe do olhar e conhecimento de terceiros). Não é a melhor das opções se quiser melhorar o Registry. Também limpa o seu sistema de ficheiros inúteis e despeja a reciclagem, ou seja, acaba por ser melhor para arranjar um pouco mais de espaço no seu disco. É totalmente gratuito.. FREE REGISTRY CLEANER
EDITORA EUSING PREÇO GRATUITO SITE http://www.eusing.com/ VEREDICTO 6O último software de limpeza do Registry do nosso teste é, de longe, o mais simples de todos. Na verdade, este pouco mais faz do que limpar o registo, e é essa a razão pela qual é simplesmente brilhante (o facto de ser grátis ajuda). Não está tão bem polido como algumas outras ofertas disponíveis, mas, o que podemos exigir mais de uma ferramenta gratuita? Vem inclusive equipado com algumas simpáticas funcionalidades que, entre outras coisas, lhe permitem visualizar os programas que carregam quando inicia o PC e desligar e ligar aqueles que pretende. Também ficámos rendidos ao seu desempenho. Esta solução conseguiu bater todas as outras, excepto uma das que analisámos e que era paga. Não traz opções alargadas, como a remoção de ficheiros, mas se o usar em conjunto com o CCleaner, por exemplo, conseguirá um PC totalmente optimizado. O melhor de tudo nesta aplicação é que se trata de um pacote pequeno que não destrói o computador e carrega um monte de extras irritantes no arranque. Ironicamente, o único software testado neste teste que até estaríamos dispostos a pagar é totalmente grátis.JV16 POWERTOOLS
EDITORA MACECRAFT PREÇO GRATUITOSITE http://www.macecraft.com/ VEREDICTO 8O espaço online da JV16 PowerTools é provavelmente o site mais agressivo em termos comerciais que já vimos, por apresentar mensagens quase intimidatórias: “tem de comprar”, “tem de fazer”, “é a única decisão lógica”, entre outras.Na verdade, este é um dos melhores optimizadores de sistema deste teste e a sua grande vantagem reside no facto de ser bastante completo e de ir realmente ao fundo da questão. Permite-lhe, por exemplo, ajustar o seu Registry segundo as suas necessidades e indica-lhe exactamente que entrada é responsável pelo quê. Inclui ainda um compactador de Registo, que visa reduzir o tempo de carregamento do Registry comprimindo-o até uma dimensão mais facilmente gerível pelo seu computador. Esta permanece activa nos bastidores para manter o nível de optimização.É claro que este envolvimento todo tem os seus contras. Onde é que estes se sentem mais? Na facilidade de uso. De facto, não é a solução mais fácil que já vimos e nem sequer oferece uma daquelas opções: um clique faz tudo.Relativamente aos ganhos de desempenho conseguidos também já vimos melhor. Digamos que a diferença do tempo de arranque não foi muito significativa. Nós recomendamos esta aplicação para aquelas pessoas que não têm problemas em mexer livremente no seu computador. Não é muito acessível para utilizadores inexperientes.IOLO SYSTEM MECHANIC 9
EDITORA IOLO PREÇO 39,95 EUROSSITE http://www.iolo.com/ VEREDICTO 5Já não é a primeira vez que o System Mechanic nos passa pelas mãos, mas desta vez ficámos impressionado com a quantidade de coisas que a solução consegue reunir num só pacote comercial. Este programa não só limpa o Registry como remove também programas do arranque, acelera a Internet e desfragmenta o seu disco rígido e memória. Bom demais para ser verdade? Possivelmente.Apesar das alegações da Iolo, que indica ser capaz de colocar o Windows a trabalhar oito vezes mais depressa, a verdade é que aumentou o tempo de arranque da nossa máquina, e a diferença do tempo de carregamento de Mass Effect 2 foi completamente negligenciável. Este produto acabou por provar ser um pouco problemático quando tentámos restaurar o sistema.Por alguma razão que não conseguimos até agora entender, ele removeu a nossa cópia de segurança, algo que é extremamente intrusivo e muito perigoso. Com isto, começámos a pensar o que o System Mechanic estava realmente a fazer ao nosso computador, e concluímos que ficávamos mais bem servidos se ficássemos com um simples editor do Registry como o JV16 PowerTools. PC TUNE-UP 2.0
EDITORA CA PREÇO 39,99 EUROSSITE http://www.ca.com/ VEREDICTO 7O PC Tune-Up é, sem dúvida, a peça de software mais bem polida do nosso teste e é extremamente simples de usar. Melhor ainda, vem acompanhado de uma interface muito bem conseguida que permite ao utilizador ver o que está a acontecer, mais não seja porque os ícones são gigantes. Começámos a gostar e aproveitámos para alterar umas coisas, ajustar outras… e depois ele parou. O PC crashou completamente e tivemos de reiniciar rapidamente a máquina, à força.Apesar disto, o PC Tune-Up fez obviamente alguma coisa bem feita, uma vez que conseguiu oferecer-nos o melhor tempo de arranque de todos os produtos em teste e não nos bombardeou com informações e janelas pop-up depois do arranque. É simples, funciona e faz bem o seu trabalho, mas não podemos recomendar um programa que crasha o nosso computador quando menos esperamos. De entre todos, parece-nos o menos mau, para quem não se importe de pagar por este tipo de soluções.