sexta-feira, 24 de março de 2023

CIRCUITOS DE INVERSORS

 

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Circuitos Inversores

Um inversor ou conversor é um equipamento eletrônico destinado a converter uma corrente directa de uma bateria (acumulador) em corrente alternada tal como a recebemos da empresa que nos fornece eletricidade para consumo. A UPS (nobreak ) o equipamento que utilizamos quando falta a energia e que substitui a energia de rede não é mais do que um circuito eletrônico inversor. Os inversores de injeção na rede (GTI) utilizados em energias alternativas, têm a particularidade de não utilizarem baterias como fonte de energia, mas sim a tensão produzida por painéis solares e geradores.
Os inversores convencionais são compostos por várias etapas.

  • Etapa osciladora. Esta parte do circuito encarrega-se de gerar uma oscilação igual à oscilação que o fornecedor de serviço de eletricidade nos fornece na entrada de rede. Para alguns países esta frequência é de 50Hz noutros 60 Hz;
  • Etapa amplificadora. O circuito amplificador num inversor destina-se a elevar o valor dos pulsos do oscilador de modo a que esses pulsos de oscilação sejam utilizados pela etapa elevadora de tensão.
  • Etapa elevadora. Encarrega-se de elevar a tensão a 120 ou 220 V, esta função está a cargo de um transformador elevador.
  • Etapa de fornecimento de corrente direta. Esta etapa é composta pelos acumuladores de corrente (Baterias)
  • Etapa de fornecimento de corrente alterna. Esta etapa recebe a corrente do setor, permite carregar as baterias se a carga for feita pelo setor publico.

 Circuito Inversor 12V CC - 110-220V AC - 20-40W

Circuito inversor 12V cc 110 - 220 AC - 20-40 W

APUROS COM O WORD

 

Word mostrando caracteres estranhos (diferentes)



Vocês já se depararam com o texto sendo mostrado no Microsoft Word desta forma:



Isso ocorre devido ao ativamento do botão Mostra Tudo presente na guia Página Inicial; Bloco Parágrafo. Ele serve para mostrar marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação ocultos que, por padrão, ficam ocultam. 

Para ativá-lo (ou desativá-lo) basta dar um clique sobre o botão indicado na figura abaixo:



Vejam o significado de algumas representações básicas:

indica que neste local foi pressionada a tecla Enter;
indica que foi inserida uma tabulação;
cada ponto indica que foi pressionada a tecla Espaço;
indica quebra de linha.



Observação: Estes símbolos, mesmo que visíveis na tela, não são impressos!



quarta-feira, 22 de março de 2023

Manutenção de Nobreaks


 

PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UM NOBREAK COM SEGURANÇA.

 

Primeiramente ao se defrontar com um nobreak na sua bancada, o inicio seguro de uma avaliação começa quando você pega o nobreak, faz uma inspeção geral e constata que a ou as baterias estão sem vida útil ou oxidadas, você deve colocar suas baterias de teste no nobreak, nada de fazer limpezas.

Só nos terminais dos cabinhos das baterias positivo e negativo.

Porque quando se faz a limpeza, se mascara o defeito, aí você termina se passando na hora da avaliação e orçamento.

Não faça isso: Nunca limpe um nobreak antes de ligar ele.

Ao ligar, teste ele em 110 e 220 volts, se tiver variac, utilize ele e vá variando a entrada de 10 em 10 volts e registre em papel as tensões de saída.

Lembrando que num nobreak, as tensões de entrada podem variar muito dependendo da faixa larga no caso.

Mas na saída não.

Evite pressas e correrias nas avaliações e orçamentos.

Se possível, deixe o nobreak uma hora ligado observando seu comportamento.

Sempre utilize (inicialmente) um fusível de baixo valor em série com o positivo da


bateria, ou um resistor de fio 4R7 de uns 25 watts afim de evitar a queima de componentes por curto-circuito na placa.

Quando operar em rede as vezes na dúvida, utilize (inicialmente) uma lâmpada em série com a fase para indicar se há curto-circuito no caso desta incandescer consideravelmente.

Verificar se há tensão de bateria chegando na placa através do conector do transformador.

Desconectar a fiação do trafo chamada de braços, para evitar imprevistos e proteger o inversor evidentemente durante as medições iniciais.

Sempre utilize um transistor mosfet para cada braço, para evitar perdas caso ainda persista aluma irregularidade.

 

Dicas Simples:

 

Com o nobreak já aberto sobre a bancada, use o olfato e em seguida faça antes de tudo, uma medição básica nos principais pontos da placa, fonte de 15v; fonte de 5v; ou 24v; no circuito da placa.

Lembre-se; fonte ausente, nobreak inoperante.

Medir os Mosfets da Potência e do Desmagnetizador; os transistores e diodos dos relés; se todas as conexões entre placa, trafo, bateria e ventilador estão de acordo; verificar se este último esta funcionando.

Ao iniciar a análise verifique superficialmente se há algum componente visivelmente queimado. Se sim, substitua o componente ruim, meça os componentes do circuito no qual ele se encontra. É possível que seja encontrado

mais componentes queimados na região.

Proceda o conserto fazendo medições e análises seguindo esta seqüência:

 

1.    Circuito DC Start

2.    Fontes de Alimentação

3.    Circuito Inversor

4.    Fixar os fios dos braços do trafo na placa.

5.    Revisar as soldagens

6.    Verificar o valor da tensão de saída

7.    Circuito de entrada de rede

8.    Circuito estabilizador

9.    Carregador

10.    Acionamento de sobrecarga e sinalizações.

 

 

Mais detalhes......Curso de Manutenção de Nobreaks 

 

Por José Joaquim Santos Silva


 

Por José Joaquim Santos Silva

 (Técnico em eletrônica )

 

 

Curso completo de nobreaks e dicas de 

defeitos encontrados, e como foram 

resolvidos através  do zap 

 

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tudo sobre nobreaks.



 Salvador, 21/03/2023

 

NOBREAKS EM BLOCOS

 

Na figura  é mostrado o diagrama em blocos desta topologia, muito similar ao nobreak do tipo Standby, exceto pela existência de estabilizador de tensão na saída. Em função da tensão da rede de alimentação, existem duas condições de operação:

 




 

Os nobreaks line interactive possuem as características descritas abaixo:

·        Com a rede elétrica variando ao redor do valor nominal, a tensão de saída é controlada e protegida contra interferências (EMI e EFI) e surtos de  tensão  através de circuitos eletrônicos especialmente dimensionados;

·        Em falha de rede, a tensão de saída é interrompida por um tempo inferior a 4 milésimos de segundo, que é o tempo suficiente para o acionamento do inversor que trabalha em paralelo. Esse procedimento é muito mais rápido que o utilizado em equipamentos com chave de transferência (nobreaks STAND BY ou como são conhecidos no Brasil, Shortbreak);

·        Os nobreaks com Tecnologia LINE INTERACTIVE, como possuem estabilizador interno, corrigem o nível de tensão fornecido as cargas a um valor adequado sem a necessidade de entrar freqüentemente em operação  bateria,  não descarregando as baterias desnecessariamente;

·        Formas de onda quase-senoidal (PWM) com controle  de amplitude (Família µSB) e senoidal (Família µSP).

 

 

Rede Presente: a chave CH é mantida fechada. Através do estabilizador, a carga é alimentada pela rede elétrica, onde a tensão é estabilizada, porém a frequência de  saída é totalmente dependente da entrada (frequência de saída = frequência de entrada!!);

 

 Falha na Rede: a chave CH é aberta e a carga passa a ser alimentada pelo conjunto inversor / banco de baterias.

 

De modo similar ao Stand-by, na ocorrência de falta e retorno da rede de alimentação, normalmente     irá                   ocorrer     interrupção             durante                          a      transferência                 da            caga                        da rede/estabilizador => inversor e vice-versa. De acordo com a NBR 15014, a topologia


dita como “convencional”, é apresentada acima na figura 3,

pode ter algumas variações, onde as principais são apresentadas a seguir: Interativo Ferroressonante:

Esta configuração tem o mesmo descritivo funcional apresentado no item anterior,  porém é caracterizada pelo emprego de um transformador do tipo ferrorressonante como estabilizador. Em função disto, são relativamente pesados, a regulação estática  de saída é ruim, e existe normalmente elevada distorção harmônica na tensão de saída (em alguns casos é necessário o

uso de filtros para harmônicos de terceira e quinta ordem em paralelo com  a  saída deste trafo). Ao longo do tempo, normalmente passam a apresentar elevado ruído sonoro, pois devido ao seu projeto / função, próximos à região de saturação do núcleo, operam com temperatura elevada.

 

3.2.3- Interativo de Simples Conversão: Nesta configuração um único conversor desempenha as funções de carregador de baterias, condicionador de tensão e inversor (figura 4). Por esta razão, são também denominados como Bidirecionais ou Tri-Port. Enquanto a rede de alimentação está presente, esta é condicionada  pelo  conversor, que também mantém as baterias carregadas. A frequência de entrada e saída são iguais. Durante uma falta de rede, a chave CH é aberta, este conversor inverte o sentido de potência, e passa operar como inversor, alimentando a carga com a energia das baterias.

 

 





 

No-Break On-Line





O termo On Line indica que a tensão de saída não é interrompida quando há falta de energia elétrica, ou seja, a tensão que alimenta as cargas é fornecida ora pelo conjunto banco de baterias-inversor ora pelo conjunto rede elétrica-inversor, ou ambos os conjuntos dependendo do tipo de on line.

 

O diagrama em blocos desta configuração é apresentado na figura 5. Nos  equipamentos desta topologia sempre existe dupla conversão de energia: no primeiro estágio o retificador opera como conversor de tensão alternada (rede) em contínua e no segundo estágio o inversor converte tensão contínua em alternada (saída), deste modo gerando tensão de saída com amplitude/frequência/forma totalmente independentes da entrada.

Atualmente, na maior parte dos casos, existe circuito independente para a carga do banco de baterias (carregador de baterias), o qual propicia gerenciamento totalmente voltado para as necessidades desta, bem como redundância neste ponto (aumento da confiabilidade do sistema).

 

 

 





 

 

Esta configuração apresenta extrema confiabilidade, operando normalmente pelo inversor e em caso de sobrecarga (ou até mesmo curto-circuito na saída), sobre temperatura, falha interna, ou outro fator que prejudique o fornecimento, a chave estática transfere a carga para a rede. Após a normalização da situação, a chave estática retorna a carga para o inversor, sem interrupção.

Na figura 6 é mostrado o fluxo de potência com rede presente. O circuito retificador alimenta inversor, enquanto o banco de baterias é mantido carregado pelo circuito carregador de baterias. A carga é continuamente alimentada pelo inversor. Deste modo, a saída tem frequência e tensão controladas, e independentes da entrada. O banco de baterias é isolado do barramento CC através de um diodo, o qual não é polarizado com rede presente. Também pode ser empregado tiristor nesta função, permitindo maior gerenciamento deste ponto.

Durante uma falha na rede comercial, a energia armazenada no banco de baterias é utilizada pelo inversor para alimentar a carga, sem interrupção ou transferência, sendo representado na figura 7.

A forma de onda da tensão de saída permanece inalterada.

 

 





 

Os sistemas On-Line operam normalmente com tensão mais elevada no barramento de tensão contínua (utilizam maior número de baterias). Este fator faz com que o rendimento do circuito inversor seja normalmente superior nos sistemas On-Line.

O inversor é projetado para operação contínua, sendo neste  caso  totalmente compatível para aplicação em autonomias elevadas, de várias horas se for o caso, bastando apenas o uso / dimensionamento do banco de baterias conforme a necessidade. Neste sentido, é também importante

que o nobreak permita ampliação da capacidade do carregador de baterias (normalmente associação

em paralelo de mais conversores), ou então o uso de retificador externo com esta finalidade. Com esta topologia, associada ao rigoroso processo de desenvolvimento e produção das unidades da CP Eletrônica, são obtidos níveis de MTBF acima de 500.000 horas (visto pela carga), e nas famílias mais recentes se aproximando de

1.00.00          de horas!!!

**Atenção: No caso de bancos de baterias em paralelo, é recomendado proteção via disjuntor adequado junto à cada banco de baterias, facilitando também sua desconexão para manutenção preventiva / corretiva.

 

Com o intuito de informar as diferenças básicas entre as tecnologias empregadas nos nobreaks, adotaremos como base a nomenclatura utilizada pelos líderes mundiais do


setor de condicionamento de energia, já que no Brasil não há uma uniformidade de linguagem entre os fabricantes. A seguir, serão descritas as tecnologias mais utilizadas pelos fabricantes de nobreaks.

 

On-line série e paralelo

Os nobreaks da família ON-LINE possuem duas concepções básicas: SÉRIE E PARALELO.

 

On-line série

Os nobreaks ON-LINE SÉRIE (família µSW) são formados pelas seguintes características:

·        A energia percorre um "caminho" único (série), onde a tensão da rede elétrica passa por um retificador que transforma tensão Alterada (AC) em Contínua (DC) para as baterias e para o inversor, que fornece tensão as cargas continuamente através da transformação da Tensão Contínua (DC) em Alterada (AC).

·        Dupla conversão, ou seja, a tensão é transformada duas vezes, uma através do retificador e a outra através do inversor.

·        Inversor fornecendo 100% da potência durante todo o tempo de operação.

·        Fornece energia com excelente condicionamento (energia regulada e filtrada)  que a tensão fornecida à carga é continuamente "reconstituída"pelo nobreak, utilizando a energia da rede elétrica e das baterias.

·        Não faz uso da chave de transferência.

·        Alguns possuem sistema de By Pass (automático e/ou manual).

·        Estabiliza a freqüência de saída.

·        Forma de onda de tensão de saída senoidal igual a fornecida pela rede elétrica).

 

On-line paralelo

Os nobreaks on-line paralelo apresentam as seguintes características:

·        O nobreak é chamado paralelo porque a energia elétrica é fornecida a carga simultaneamente (paralelo) pela rede elétrica e pelo inversor;

·        Inversor paralelo bidirecional que funciona simultaneamente como retificador e como inversor;

·        Única conversão, ou seja, a Tensão Alternada (AC) não é transformada em  Tensão Contínua (DC);

·        Menor estabilização de freqüência em relação ao ON-LINE SÉRIE (depende da variação da freqüência da rede elétrica);

·        Não faz uso da chave de transferência;

·        Alguns possuem sistema de By Pass (automático e/ou manual);

·        Forma de onda da tensão de saída senoidal (igual a fornecida pela rede elétrica).

temos apostilas praticas e teóricas para iniciantes e avançados.