O conserto de nobreaks, envolve um conjunto de atributos que beneficiam o técnico reparador, mesmo que ele seja ainda iniciante na arte, porém já tenha um pouco de intimidade com o mesmo.
Conserto de nobreak requer muita atenção e conhecimento. Porque os defeitos gerados pelos nobreaks, são totalmente diferentes de quaisquer aparelho dotados de componentes de "estado sólido".
A começar na entrada do equipamento à eletrônica, deve-se primeiramente observar o estado físico do mesmo, elementos complementares como cabo de força, baterias, transformador de força e painel frontal.
De posse do nobreak na bancada, é sempre recomendável que o técnico antes de liga-lo, primeiramente abrir o aparelho para visualizar a placa de circuito e seus componentes.
Porque em algumas vezes, o nobreak entra em um laboratório para avaliação com curto na ponte inversora, carregador ou fonte, e também as vezes manipulado por pessoa incapaz.
Se por um acaso o nobreak estiver super empoeirado por dentro começando pela placa, não limpe ela. Pois, você estará ocultando o defeito.
Faça uma inspeção mas não limpe.
Existem muitos casos que eu já presenciei, de ao abrir um nobreak, o mesmo já havia sido manipulado por terçeiros de maneira indevida e com componentes em curto.
Para compreender o funcionamento de um nobreak, é necessário conhecer os princípios básicos de uma fonte de alimentação, fonte chaveada e circuitos digitais de controle. Todos estes procurarei abordar numa linguagem bem simples e objetiva neste curso ou treinamento.
Quero ressaltar também aos colegas, que a maioria dos defeitos dos nobreak, estão relacionados com a falta de alguma fonte.
Seja ela de 5V, 12V, ou 24V. Podendo haver outras tensões mais débeis, porém o micro controlador não opera, e o nobreak não funciona. Ou quem sabe, um CI LM 324 ou um LM 339 os mais conhecidos e manjados em muitos nobreaks que costumam se danificar do nada.
A maioria dos defeitos de nobreaks eu repito, são causados por micros danificados ou suas fontes mortas sem os 5 Volts.
O inversor é o circuito mais complexo do No-Break. Esse circuito transforma a corrente contínua proveniente das baterias em uma corrente alternada de ciclagem igual a 60 Hz em valor fixo de 127 volts (ou 220 volts). Os circuitos inversores ideais trabalham com tiristores, MosFets IRF 8010, IRFB 3306 e outros interagindo com circuitos PWM – Pulse Width Modulation. Basicamente, toda sofisticação de No-Breaks fica neste circuito.
Muitas das vezes, quando fazemos a limpeza da placa eu repito, acabamos escondendo ou mascarando o defeito e o equipamento liga normalmente dificultando a avaliação.
Em toda linha SMS, esses nobreaks são relativamente cooperativos no sentido de manutenção por possuirem componentes de facil aquisição no nosso mercado de componentes eletrônicos.
Os relês e seus BCs 337 na maioria dos caso, são os vilões da história.
Dos cinco relês que essa linha SMS de pequeno e médio porte possui, o primeiro de 5 volts, é o seleção de rêde /bateria, o segundo ao lado dele, seleção de rêde 115/220 v os dois juntinhos terceiro e o quarto, são estabilizadores e o quinto e último, relê de saída.
A medida que o circuito do No-Break vai se sofisticando, recursos interessantes passam a ser aplicados. Dois deles serão comentados neste tópico. A fonte Bi-Voltagem e a fonte chaveada. Fonte bi-volt.
Sabe-se que se uma fonte de alimentação for conectada em uma rede de tensão superior, queima-se grande parte dos seus elementos (transformador, diodos, etc).
De um tempo para cá, grande parte dos aparelhos saem da fábrica com o sistema BI VOLTAGEM, ou seja, com o sistema automático que lê e identifica eletricamente se a rede local é 110 ou 220 volts.
As fontes convencionais utilizam uma chave seletora que comuta os enrolamentos do transformador para 110 ou 220 volts. Esta chave é eliminada no sistema automático bi-voltagem.
Mais adiante, vamos falar detalhadamente de todos os componentes do nobreak.
Por isso, neste curso treino, pretendo ensinar toda teoria de funcionamento, o suficiente para preparar os técnicos a repararem tais equipamentos. Para tornar este trabalho mais prático, incluímos diversos circuitos reais que poderão ser encontrados em alguns modelos comercializados atualmente.
Espero assim, que todos os leitores tirem pleno proveito desta obra prática baseada na minha experiência como técnico em eletrônica e nobreaks, e possam aplicar estes conhecimentos imediatamente na prática.
Começamos falando da diferença entre um estabilizador e um Nobreak
Mas você que pretende iniciar manutenção em nobreak e estabilizadores, sabe qual a grande
diferença entre um estabilizador e um Nobreak?
A grande diferença está que o Nobreak (também conhecido como UPS ou Fonte de Energia
Ininterrupta), além de proteger seu computador, também pode segurar durante um tempo a
energia, mantendo o aparelho ligado (em média uns 15 minutos), assim disponibilizando tempo
para você salvar os seus trabalhos antes de desligar o computador e remover da tomada com o
intuito de protege-lo. Já o estabilizador possui apenas a função, a de proteger
o computador (ou eletrodoméstico) de danificar ao ocorrer uma oscilação ou quedas de
energia.
Na realidade, o nobreak ou UPS é um equipamento responsável por regular a voltagem e apureza da energia que alcança os eletrônicos conectados a esse dispositivo. Ele também alimenta os aparelhos por meio de uma bateria, quando há queda ou variações bruscas de energia.
Finalizando vos digo: Tenho em disponível apostilas de cursos completo de nobreaks, são duas apostilas cada com 150 páginas.
uma apostila teórica e a outra apostila prática
com 300 defeitos encontrados e como foram resolvidos, nobreaks de diversas marcas.
O preço das duas são apenas 150 reais, tem muita coisa para se ler e treinar na prática.
São 40 anos de eletrônica, dos quais eu dedico 18 anos em eletrotécnica e nobreaks.
Quem tiver interesse, é só me procurar no Zap 71 9 8617-7897 ou 9 8711-7534.
e-mail jjsound45@gmail.com
José Joaquim Santos Silva - Salvador Bahia