quarta-feira, 22 de março de 2023


 

Por José Joaquim Santos Silva

 (Técnico em eletrônica )

 

 

Curso completo de nobreaks e dicas de 

defeitos encontrados, e como foram 

resolvidos através  do zap 

 

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Apostilas com mais de 100 paginas.

tudo sobre nobreaks.



 Salvador, 21/03/2023

 

NOBREAKS EM BLOCOS

 

Na figura  é mostrado o diagrama em blocos desta topologia, muito similar ao nobreak do tipo Standby, exceto pela existência de estabilizador de tensão na saída. Em função da tensão da rede de alimentação, existem duas condições de operação:

 




 

Os nobreaks line interactive possuem as características descritas abaixo:

·        Com a rede elétrica variando ao redor do valor nominal, a tensão de saída é controlada e protegida contra interferências (EMI e EFI) e surtos de  tensão  através de circuitos eletrônicos especialmente dimensionados;

·        Em falha de rede, a tensão de saída é interrompida por um tempo inferior a 4 milésimos de segundo, que é o tempo suficiente para o acionamento do inversor que trabalha em paralelo. Esse procedimento é muito mais rápido que o utilizado em equipamentos com chave de transferência (nobreaks STAND BY ou como são conhecidos no Brasil, Shortbreak);

·        Os nobreaks com Tecnologia LINE INTERACTIVE, como possuem estabilizador interno, corrigem o nível de tensão fornecido as cargas a um valor adequado sem a necessidade de entrar freqüentemente em operação  bateria,  não descarregando as baterias desnecessariamente;

·        Formas de onda quase-senoidal (PWM) com controle  de amplitude (Família µSB) e senoidal (Família µSP).

 

 

Rede Presente: a chave CH é mantida fechada. Através do estabilizador, a carga é alimentada pela rede elétrica, onde a tensão é estabilizada, porém a frequência de  saída é totalmente dependente da entrada (frequência de saída = frequência de entrada!!);

 

 Falha na Rede: a chave CH é aberta e a carga passa a ser alimentada pelo conjunto inversor / banco de baterias.

 

De modo similar ao Stand-by, na ocorrência de falta e retorno da rede de alimentação, normalmente     irá                   ocorrer     interrupção             durante                          a      transferência                 da            caga                        da rede/estabilizador => inversor e vice-versa. De acordo com a NBR 15014, a topologia


dita como “convencional”, é apresentada acima na figura 3,

pode ter algumas variações, onde as principais são apresentadas a seguir: Interativo Ferroressonante:

Esta configuração tem o mesmo descritivo funcional apresentado no item anterior,  porém é caracterizada pelo emprego de um transformador do tipo ferrorressonante como estabilizador. Em função disto, são relativamente pesados, a regulação estática  de saída é ruim, e existe normalmente elevada distorção harmônica na tensão de saída (em alguns casos é necessário o

uso de filtros para harmônicos de terceira e quinta ordem em paralelo com  a  saída deste trafo). Ao longo do tempo, normalmente passam a apresentar elevado ruído sonoro, pois devido ao seu projeto / função, próximos à região de saturação do núcleo, operam com temperatura elevada.

 

3.2.3- Interativo de Simples Conversão: Nesta configuração um único conversor desempenha as funções de carregador de baterias, condicionador de tensão e inversor (figura 4). Por esta razão, são também denominados como Bidirecionais ou Tri-Port. Enquanto a rede de alimentação está presente, esta é condicionada  pelo  conversor, que também mantém as baterias carregadas. A frequência de entrada e saída são iguais. Durante uma falta de rede, a chave CH é aberta, este conversor inverte o sentido de potência, e passa operar como inversor, alimentando a carga com a energia das baterias.

 

 





 

No-Break On-Line





O termo On Line indica que a tensão de saída não é interrompida quando há falta de energia elétrica, ou seja, a tensão que alimenta as cargas é fornecida ora pelo conjunto banco de baterias-inversor ora pelo conjunto rede elétrica-inversor, ou ambos os conjuntos dependendo do tipo de on line.

 

O diagrama em blocos desta configuração é apresentado na figura 5. Nos  equipamentos desta topologia sempre existe dupla conversão de energia: no primeiro estágio o retificador opera como conversor de tensão alternada (rede) em contínua e no segundo estágio o inversor converte tensão contínua em alternada (saída), deste modo gerando tensão de saída com amplitude/frequência/forma totalmente independentes da entrada.

Atualmente, na maior parte dos casos, existe circuito independente para a carga do banco de baterias (carregador de baterias), o qual propicia gerenciamento totalmente voltado para as necessidades desta, bem como redundância neste ponto (aumento da confiabilidade do sistema).

 

 

 





 

 

Esta configuração apresenta extrema confiabilidade, operando normalmente pelo inversor e em caso de sobrecarga (ou até mesmo curto-circuito na saída), sobre temperatura, falha interna, ou outro fator que prejudique o fornecimento, a chave estática transfere a carga para a rede. Após a normalização da situação, a chave estática retorna a carga para o inversor, sem interrupção.

Na figura 6 é mostrado o fluxo de potência com rede presente. O circuito retificador alimenta inversor, enquanto o banco de baterias é mantido carregado pelo circuito carregador de baterias. A carga é continuamente alimentada pelo inversor. Deste modo, a saída tem frequência e tensão controladas, e independentes da entrada. O banco de baterias é isolado do barramento CC através de um diodo, o qual não é polarizado com rede presente. Também pode ser empregado tiristor nesta função, permitindo maior gerenciamento deste ponto.

Durante uma falha na rede comercial, a energia armazenada no banco de baterias é utilizada pelo inversor para alimentar a carga, sem interrupção ou transferência, sendo representado na figura 7.

A forma de onda da tensão de saída permanece inalterada.

 

 





 

Os sistemas On-Line operam normalmente com tensão mais elevada no barramento de tensão contínua (utilizam maior número de baterias). Este fator faz com que o rendimento do circuito inversor seja normalmente superior nos sistemas On-Line.

O inversor é projetado para operação contínua, sendo neste  caso  totalmente compatível para aplicação em autonomias elevadas, de várias horas se for o caso, bastando apenas o uso / dimensionamento do banco de baterias conforme a necessidade. Neste sentido, é também importante

que o nobreak permita ampliação da capacidade do carregador de baterias (normalmente associação

em paralelo de mais conversores), ou então o uso de retificador externo com esta finalidade. Com esta topologia, associada ao rigoroso processo de desenvolvimento e produção das unidades da CP Eletrônica, são obtidos níveis de MTBF acima de 500.000 horas (visto pela carga), e nas famílias mais recentes se aproximando de

1.00.00          de horas!!!

**Atenção: No caso de bancos de baterias em paralelo, é recomendado proteção via disjuntor adequado junto à cada banco de baterias, facilitando também sua desconexão para manutenção preventiva / corretiva.

 

Com o intuito de informar as diferenças básicas entre as tecnologias empregadas nos nobreaks, adotaremos como base a nomenclatura utilizada pelos líderes mundiais do


setor de condicionamento de energia, já que no Brasil não há uma uniformidade de linguagem entre os fabricantes. A seguir, serão descritas as tecnologias mais utilizadas pelos fabricantes de nobreaks.

 

On-line série e paralelo

Os nobreaks da família ON-LINE possuem duas concepções básicas: SÉRIE E PARALELO.

 

On-line série

Os nobreaks ON-LINE SÉRIE (família µSW) são formados pelas seguintes características:

·        A energia percorre um "caminho" único (série), onde a tensão da rede elétrica passa por um retificador que transforma tensão Alterada (AC) em Contínua (DC) para as baterias e para o inversor, que fornece tensão as cargas continuamente através da transformação da Tensão Contínua (DC) em Alterada (AC).

·        Dupla conversão, ou seja, a tensão é transformada duas vezes, uma através do retificador e a outra através do inversor.

·        Inversor fornecendo 100% da potência durante todo o tempo de operação.

·        Fornece energia com excelente condicionamento (energia regulada e filtrada)  que a tensão fornecida à carga é continuamente "reconstituída"pelo nobreak, utilizando a energia da rede elétrica e das baterias.

·        Não faz uso da chave de transferência.

·        Alguns possuem sistema de By Pass (automático e/ou manual).

·        Estabiliza a freqüência de saída.

·        Forma de onda de tensão de saída senoidal igual a fornecida pela rede elétrica).

 

On-line paralelo

Os nobreaks on-line paralelo apresentam as seguintes características:

·        O nobreak é chamado paralelo porque a energia elétrica é fornecida a carga simultaneamente (paralelo) pela rede elétrica e pelo inversor;

·        Inversor paralelo bidirecional que funciona simultaneamente como retificador e como inversor;

·        Única conversão, ou seja, a Tensão Alternada (AC) não é transformada em  Tensão Contínua (DC);

·        Menor estabilização de freqüência em relação ao ON-LINE SÉRIE (depende da variação da freqüência da rede elétrica);

·        Não faz uso da chave de transferência;

·        Alguns possuem sistema de By Pass (automático e/ou manual);

·        Forma de onda da tensão de saída senoidal (igual a fornecida pela rede elétrica).

temos apostilas praticas e teóricas para iniciantes e avançados.

terça-feira, 28 de junho de 2022

CURSOS DE ELETRÔNICA DO NOBREAK, VIDEOS DE REPAROS, APOSTILAS PDF.


 

TEORIA E PRÁTICA DE CONSERTOS DE NOBREAKS, DEFEITOS ENCONTRADOS, COMO FORAM DESCOBERTOS, 300 DEFEITOS REGISTRADOS PARA FACILITAR O INICIANTE OU O VETERANO.


 

TODAS AS MARCAS DE NOBREAK.


 

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SALVADOR, 03 DE JANEIRO DE 2023

sexta-feira, 24 de junho de 2022

ALGUNS DEFEITOS DA PLACA MÃE GIGABYTE GA-945 GMC

 

PLACA MÃE GIGABYTE GA- 945 GCM as vezes liga, as vezes não.
Defeitos mais comuns encontrados na prática.
MEDIDAS CORRETAS PARA SSE MANUTENCIAR PLACAS MÃES GIGABYTE DDR 2
PADRÃO QUE PODE SR UTILIZADO PARA OUTRAS PLACAS MÃES MEDIANTE OS ESQUEMAS EM MÃOS.

- Primeiramente submeta a placa com uma limpeza a seco preferencialmente na parte de cima com um pincel largo e um secador de cabelo ou soprador em modo quente.
A função do soprador nesse caso seria aquecer os chipset (Sul e norte), tirando o dissipador, porque a solda BGA destes usa umas bolinhas muito pequenas e a solda nem sempre "pega" em todos os 300 ou 400 contatos.
Claro que isso resolve a solda poucas vezes...

Veja que a placa de fibra fica "mola" quando você a aquece, o negócio então seria aquecer a placa embaixo do chipset, e empurrar ela contra o chipset com alguma peça de madeira lisa (Nada que fure ou risque a placa, nada de pontas)

Mas isso é cercado de interpretações erradas igual o HD no freezer... tem 2 ou 3 problemas que isso resolve, mas pode causar mais danos se o problema for noutra parte.

Quanto a essa placa, nos tempos da Gigabyte feitas pela Digitron em Manaus tinham muito problema de solda bga ruim, e muito MOSFT com resistencia interna alterada com o tempo, como os MOSFETS são meio sensíveis a variações é bom ter caprichado na ESR dos capacitores, modelos da Huang, achaveis aos montes no brasil, mesmo sendo de 105ºC tem ESR mais alta que os Hitano ou Epcos similares.
(Alias, recentemente recapeei uma placa de video que tinha sido recapeada com Huang de 85º, troquei por Hitano de 105ºC e a placa está funcionando e bem)

Eu sempre recomendo lavar as placas com muita agua e sabão nesses casos. Liquido eletrolítico vazado sobre a placa precisa muita agua e sabão com uma escova pra sair, álcool isopropílico ou limpa-contatos usados em pequenas porções não soltam liquido eletrolítico nenhum...
(Quando existe capacitor vazado eu lavo antes E depois de recapear, porque tem liquido seco que solta quando aquecemos devido a solda)
Desde que seque bem não há problema nenhum em lavar nada. Veja que não pra qualquer situação ou motivo, lava-se pra limpar sujeira, não pra "ressuscitar" placa, colocar placa no forno só porque ela não liga é muita ignorância, tem que colocar uma placa-post e ter alguma indicação que o problema pode ser solda bga ruim.
 
OUTRAS SOLUÇÕES PRÁTICAS ENCONTRADAS POR MIM 

-Tente trocar ou ressoldar o MOSFET regulador (K 3918) posição Q 288 próximo ao conector da fonte ATX de 24 pinos.
-Verificar processador, mesmo ele bom numa placa, pode não ser compatível para a outra.
-Verificar com uma lupa, os pinos do processador com muito cuidado. As vezes um ode estar em curto com o outro.
-Ver ou aquecer o chipset ponte norte que comanda o processador ao lado dele com dissipador.
-Ver o chipset ponte sul também com dissipador que controla as memórias e slots pci.
Por isso, tenha sempre em mãos se possível, vários tipos de processadores. Pentium ou Celeron
-Verificar se tem 5V no fio roxo da fonte.
-Verificar se tem 5V no fio verde da fonte
-Verificar U2 10805L regulador.
-Verificar Q10
-Verificar C 175, 177 e 179
-Verificar se tem 3V no terminal de C 177
-Verificar Q1, entra 5V no emissor, mas tem que sair 3V no coletor.
-Verificar U86.
-Verificar os 1,8V das memórias em Q23/24 ao lado da primeira memória ( DDR II 1)
Vocês podem notar que os MOSFETS com os drenos a chapinha apontados para fora, onde entram os 12 volts.
Os que tem os drenos apontando para dentro, são os de saída que vão alimentar o processador com os 5V.


 
 Até com as memórias, devemos ter todo cuidado ao manusea-las.
Abaixo, vejam as formas certas de maniular elas.

Espero ter ajudado a vocês .


José Joaquim Santos Silva
 
jjsound45@gmail.com 
 
 

UMA LUZ NÃO MUITO NO FIM DO TÚNEL PARA VIZINHOS E SEUS SONS BARULHENTOS

 

Ligue um dispositivo na mesma frequência.
No início, o aparelho de som ou a fonte transmissora de musicas só poderia ser conectado pela porta USB, o que impossibilitava que o usuário pudesse andar pela casa com o smartphone na mão, por exemplo. A atualização funciona tanto para equipamentos que contam com o sistema operacional Android quanto para iOS – iPhone 4, iPad e iPod Touch. 
Hoje graças a tecnologia wi-fi, pode se incorporar o celular a qualquer equipamento de som potente, causando transtornos a vizinhança, ainda mais se for nas caladas da noite.
Sons de automóveis ou residências.
É possível bloquear um sinal wireless de 2,4 GHz com um micro-ondas, um telefone sem fio de modelo mais antigo, um aparelho com Bluetooth e muitos outros dispositivos. Qualquer aparelho que também opere em 2,4 GHz será capaz de causar interferência em uma rede próxima a ele.
 Você já deve ter ouvido falar sobre o WiFiKill, app para Android que derruba outros dispositivos conectados a mesma rede e você fica com toda a velocidade oferecida nessa rede, agora trago-lhe um novo método que apenas derruba uma rede Wi-Fi até você "ligá-la" novamente.

Ao contrário do WiFiKill a conexão também cairá em seu aparelho, então o método se mostra eficiente apenas para quem quer se divertir um pouco deixando os usuários de uma rede sem conexão.

Derrube redes Wi-Fi apenas mudando as configurações do Android

Derrube redes Wi-Fi apenas mudando as configurações do Android

 

Você já deve ter ouvido falar sobre o WiFiKill, app para Android que derruba outros dispositivos conectados a mesma rede e você fica com toda a velocidade oferecida nessa rede, agora trago-lhe um novo método que apenas derruba uma rede Wi-Fi até você "ligá-la" novamente.

Ao contrário do WiFiKill a conexão também cairá em seu aparelho, então o método se mostra eficiente apenas para quem quer se divertir um pouco deixando os usuários de uma rede sem conexão.


*Método funciona apenas em alguns modelos antigos de roteadores que estão funcionando em modo bridge!

Em seu Android vai em "Configurações" > "Conexão sem fio e rede" (onde liga o Wi-Fi)


Em seguida vai em "Configurações Wi-Fi"

Depois aperte o botão esquerdo ao lado do botão home para abrir um menu para acessar  a opção "Avançado".
Em "Avançado" coloque o valor da porta em 80 e marque "Utilizar IP Fixo".
Coloque em "Endereço IP" o mesmo IP do roteador (que provavelmente é o Gateway), ou seja se o número do roteador é 192.168.X.X coloque esse IP na parte de "Endereço IP" e "Gateway".
O resto coloque como a imagem acima:
  • Máscara de rede: 255.255.255.0
  • DNS 1: 8.8.8.8
  • DNS 2: 8.8.4.4
Depois salve as configurações (aperte o botão esquerdo ao lado do botão home para abrir um menu para acessar  a opção "Salvar") e conecte-se ao WiFi que deseja derrubar.

Enquanto a conexão WiFi do seu Android estiver ligada a internet estará "derrubada" assim que desligar a conexão volta ao normal.

Use com moderação, não nos responsabilizamos pelos seus atos e de nossos leitores. Postagem com o intuito educacional para testes em redes. 

Dúvidas ou sugestões para melhorar o método comente.

 

quinta-feira, 23 de junho de 2022

FALANDO DE MANUTENÇÕES DE NOBREAKS EM GERAL.

O conserto de nobreaks,  envolve um conjunto de atributos que beneficiam o técnico reparador, mesmo que ele seja ainda iniciante na arte, porém já tenha um pouco de intimidade com o mesmo.



Conserto de nobreak requer muita atenção e conhecimento. Porque os defeitos gerados pelos nobreaks, são totalmente diferentes de quaisquer aparelho dotados de componentes de "estado sólido".
A começar na entrada do equipamento à eletrônica, deve-se primeiramente observar o estado físico do mesmo, elementos complementares como cabo de força, baterias, transformador de força e painel frontal.
De posse do nobreak na bancada, é sempre recomendável que o técnico antes de liga-lo, primeiramente abrir o aparelho para visualizar a placa de circuito e seus componentes.
Porque em algumas vezes, o nobreak entra em um laboratório para avaliação com curto na ponte inversora, carregador ou fonte, e também as vezes manipulado por pessoa incapaz.
Se por um acaso o nobreak estiver super empoeirado por dentro começando pela placa, não limpe ela. Pois, você estará ocultando o defeito.
Faça uma inspeção mas não limpe.


 


Existem muitos casos que eu já presenciei, de ao abrir um nobreak, o mesmo já havia sido manipulado por terçeiros de maneira indevida e com componentes em curto.
Para compreender o funcionamento de um nobreak, é necessário conhecer os princípios básicos de uma fonte de alimentação, fonte chaveada e circuitos digitais de controle. Todos estes procurarei abordar numa linguagem bem simples e objetiva neste curso ou treinamento.
Quero ressaltar também aos colegas, que a maioria dos defeitos dos nobreak, estão relacionados  com a falta de alguma fonte.



Seja ela de 5V, 12V, ou 24V. Podendo haver outras tensões mais débeis, porém o micro controlador não opera, e o nobreak não funciona. Ou quem sabe, um CI LM 324 ou um LM 339 os mais conhecidos e manjados em muitos nobreaks que costumam se danificar do nada.
A maioria dos defeitos de nobreaks eu repito, são causados por micros danificados ou suas fontes mortas sem os 5 Volts.
O inversor é o circuito mais complexo do No-Break. Esse circuito transforma a corrente contínua proveniente das baterias em uma corrente alternada de ciclagem igual a 60 Hz em valor fixo de 127 volts (ou 220 volts). Os circuitos inversores ideais trabalham com tiristores, MosFets IRF 8010, IRFB 3306 e outros interagindo com circuitos PWM – Pulse Width Modulation. Basicamente, toda sofisticação de No-Breaks fica neste circuito.



 




Muitas das vezes, quando fazemos a limpeza da placa eu repito, acabamos escondendo ou mascarando  o defeito e o equipamento liga normalmente dificultando a avaliação.
Em toda linha SMS, esses nobreaks são relativamente cooperativos no sentido de manutenção por possuirem componentes de facil aquisição no nosso mercado de componentes eletrônicos.
Os relês e seus BCs 337 na maioria dos  caso, são os vilões da história.
Dos cinco relês que essa linha SMS de pequeno e médio porte possui, o primeiro de 5 volts, é o seleção de  rêde /bateria, o segundo ao lado dele, seleção de rêde 115/220 v os dois juntinhos terceiro e o quarto, são estabilizadores e o quinto e último, relê de saída.
A medida que o circuito do No-Break vai se sofisticando, recursos interessantes passam a ser aplicados. Dois deles serão comentados neste tópico. A fonte Bi-Voltagem e a fonte chaveada. Fonte bi-volt.


Sabe-se que se uma fonte de alimentação for conectada em uma rede de tensão superior, queima-se grande parte dos seus elementos (transformador, diodos, etc).

De um tempo para cá, grande parte dos aparelhos saem da fábrica com o sistema BI VOLTAGEM, ou seja, com o sistema automático que lê e identifica eletricamente se a rede local é 110 ou 220 volts.
As fontes convencionais utilizam uma chave seletora que comuta os enrolamentos do transformador para 110 ou 220 volts. Esta chave é eliminada no sistema automático  bi-voltagem.

Mais adiante, vamos falar detalhadamente de todos os componentes do nobreak.
Por isso, neste curso treino, pretendo ensinar toda teoria de funcionamento, o suficiente para preparar os técnicos a repararem tais equipamentos. Para tornar este trabalho mais prático, incluímos diversos circuitos reais que poderão ser encontrados em alguns modelos comercializados atualmente.



Espero assim, que todos os leitores tirem pleno proveito desta obra prática baseada na minha experiência como técnico em eletrônica e nobreaks, e possam aplicar estes conhecimentos imediatamente na prática.
Começamos falando da diferença entre um estabilizador e um Nobreak
Mas você que pretende iniciar manutenção em nobreak e estabilizadores, sabe qual a grande
diferença entre um estabilizador e um Nobreak?
A grande diferença está que o Nobreak (também conhecido como UPS ou Fonte de Energia
Ininterrupta), além de proteger seu computador, também pode segurar durante um tempo a
energia,  mantendo o aparelho ligado (em média uns 15 minutos), assim disponibilizando tempo
para você salvar os seus trabalhos antes de desligar o computador e remover da tomada com o
intuito  de protege-lo. Já o estabilizador possui apenas a função, a de proteger
o computador (ou eletrodoméstico) de danificar ao ocorrer uma oscilação ou quedas de
energia.
Na realidade, o nobreak ou UPS é um equipamento responsável por regular a voltagem e apureza da energia que alcança os eletrônicos conectados a esse dispositivo. Ele também alimenta os aparelhos por meio de uma bateria, quando há queda ou variações bruscas de energia.

Finalizando vos digo: Tenho em disponível apostilas de cursos completo de nobreaks, são duas apostilas cada com 150 páginas.

uma apostila teórica e a outra apostila prática

com 300 defeitos encontrados e como foram resolvidos, nobreaks de diversas marcas.

O preço das duas são apenas 150 reais, tem muita coisa para se ler e treinar na prática.

São 40 anos de eletrônica, dos quais eu dedico 18 anos em eletrotécnica e nobreaks.

Quem tiver interesse, é só me procurar no Zap 71 9 8617-7897 ou 9 8711-7534.

e-mail jjsound45@gmail.com 

José Joaquim Santos Silva -  Salvador Bahia
 




domingo, 22 de maio de 2022

TRANSMISSOR DE AM

 

Esquema Transmissor de AM

 

 Para quem assim como eu, é saudosista por essa maravilha chamada AM amplitude modulada, aí está um esquema de um transmissor AM.

Sabemos que transmissores AM, por mais potentes que sejam não conseguem romper a barreira dos 1000 metros, ou seja; Um kilômetro.

Mas, entre uma futucada daqui, outra dali a depender  da experiência do montador, pode se ir muitíssimo longe do que se imagina, inclusive aumentando a tensão de trabalho e modificando o transistor. 

Quem sabe um TIP 41 ou com outras modificaçõs um mosfet IRF 530 ou 540 ?


O esquema elétrico da figura abaixo é de um Esquema transmissor de AM simples de rádio AM. A bobina L1 constitui-se de 70 a 100 espiras de fio de cobre esmaltado 24 ou 26 enrolados de forma bem justa em um bastão de ferrite medindo 0,5x1x5cm (também pode ser o do tipo redondo 1x5cm). Deve-se adicionar um terminal central, ou seja, um ponto de ligação entre as espiras 35 a 50 (dependendo do total que foi enrolado). Este circuito é baseado no oscilador de Hartley que tem o funcionamento descrito a seguir. A antena transmissora pode ser feita com um pedaço de fio rígido ou com uma antena telescópica de um antigo rádio AM. Para sintonizar o circuito ligue um receptor de rádio AM nas proximidades sintonizado em uma estação vazia. Ajuste o trimmer do transmissor até conseguir ouvir o sinal que está sendo transmitido no rádio.

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor. 



Abaixo há uma idéia sobre o layout da placa do circuito.

Para o caso de alguém precisar colocar uma fonte de som que não seja o microfone, pode-se utilizar o esquema da figura apresentada abaixo. Substitua o microfone pelo circuito da figura.

Oscilador de Hartley

No oscilador de Hartley o circuito sintonizado LC é conectado entre o coletor e a base do transistor amplificador. A realimentação do circuito tanque sintonizado é alimentada a partir da tomada central da bobina indutora ou também a partir de duas bobinas separadas em série as quais estão em paralelo com um capacitor variável C, como mostrado na figura abaixo.
O circuito de Hartley que todo veterano conhece, é frequentemente referido como oscilador de indutâncias separadas porque a bobina L tem uma tomada central. Como efeito, a indutância L age como duas bobinas separadas de maneira muito próxima a uma bobina com corrente fluindo através da secção XY que induz um sinal na secção YZ na bobina mais abaixo. Um circuito Hartley pode ser feito a partir de qualquer configuração que utiliza tanto uma bobina com tomada (similar ao autotransformador) ou um par de bobinas conectadas em série e em paralelo com um único capacitor como mostra a figura abaixo.
Quando o circuito está oscilando, a tensão no ponto X(coletor), relativo ao ponto Y(emissor), é 180º fora de fase com a tensão no ponto Z(base) relativo ao ponto Y. Na frequência de oscilação, a impedância da carga do coletor é resistiva e um aumento na tensão da base causa uma diminuição na tensão do coletor. Então há uma mudança de fase de 180º na tensão entre a base e coletor e esta juntamente com o deslocamento de fase original de 180º na malha de realimentação que provê a correta razão de fase de realimentação positiva para a manutenção da oscilações.

A quantidade de realimentação depende da posição do ponto da tomada do indutor. Se este é movido próximo do coletor a quantidade de realimentação é aumentada, mas a amplitude de saída entre o coletor e o terra é reduzida e vice-versa. Os resistores R1 e R2 provêem o funcionamento do transistor na região linear enquanto o capacitor na entrada da base bloqueia o sinal DC.


A frequência de oscilação pode ser ajustada pela variação do capacitor de sintonização, C ou variando a posição do núcleo de ferro dentro da bobina (Caso a bobina seja indutora) fornecendo uma saída com uma ampla faixa de frequências fazendo deste circuito algo muito fácil de ser sintonizado. O oscilador Hartley também produz uma amplitude de saída a qual é constante sobre uma ampla faixa de frequências.
Mãos a obra !!

UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO BEM MAIS ELABORADO

 Bem amigos,  agora, lhes apresento um sistema de distribuição elétrica e bem mais sofisticado com um custo regular gerando ótimos benefícios e segurança para o nosso lar.

Vejam bem que no detalhe, cada carga ou aparelho, tem seu disjuntor dimensionado.

Ou seja, cada um na sua !!



A IMPORTÂNCIA DO FIO TERRA

 

Importância do Aterramento: Pino e Fio Terra

Ainda é muito comum as pessoas menosprezarem a importância do terra.

Após a evolução do padrão de tomadas brasileiro e com a atualização da norma ABNT NBR 5410, tivemos a grande oportunidade de reduzir a quantidade de acidentes elétricos, somente forçando com que todos utilizassem o terra.

Porém, ainda se vê muito uso de adaptadores ou então de plugues de tomada com o pino terra cortado.

Pior, ainda existem muitos casos de tomada com o padrão novo, mas sem fio terra conectado.

O que é aquele pino do meio que só incomoda da tomada?

Esse é o pino terra, para fazer a conexão do equipamento ao aterramento da instalação.


O que é aquele fio verde que sai do chuveiro ou dos equipamentos (ex: máquina de lavar)?

Esse é o fio terra, para fazer a conexão do equipamento ao aterramento da instalação.

Para que servem?

A única função do terra é proteger as pessoas que utilizam os equipamentos elétricos.

Sempre que ocorre uma falha ou defeito em um sistema elétrico com terra, as pessoas ficam extremamente mais protegidas de levar um choque, de eletrocussão e até de morte. Porque a tensão e a corrente do problema vão desviar para o terra, caminho mais fácil, assim protegendo as pessoas.

Se não houver o terra, a tensão e a corrente do defeito vão descarregar nas pessoas!

O equipamento precisa do terra para funcionar?

Não, de forma geral os equipamentos mais comuns, em condições normais, não precisam do terra.

A função do terra não é ajudar ou fazer o equipamento funcionar, é “somente” proteger quem está utilizando este equipamento.

Porém, existem equipamentos sensíveis, como computadores, smart TVs, controladores industriais e outros equipamentos eletrônicos e de telecomunicações que necessitam de um aterramento correto e eficiente para operarem de forma segura, sem falhas, travamentos, interferências, queimas ou outros problemas.

Posso cortar o pino de terra ou não ligar o fio de terra?

Não deve! Nunca!
Não corte ou deixe de ligar o terra corretamente!
É um grande risco de segurança e totalmente desnecessário.

Se você faz isso é o mesmo que dizer: “Ah! Tudo bem se eu levar um choque e morrer!

Não acho que seja isso o que você está pensando quando não liga o terra.

Pode não acontecer nada, se o equipamento estiver funcionando bem, mas quando ele der problema….

Sem o terra toda a energia vai descarregar na pessoa que tocar o equipamento com defeito.

Se for um chuveiro elétrico então…

Você consegue imaginar se molhar todo, ficar descalço e colocar o dedo na tomada 220V?

Choque por falta de aterramento
Choque por falta de aterramento no chuveiro elétrico

Posso ligar o fio terra na torneira? Em uma vaso? No jardim? No gramado?

Não!

A torneira mesmo podendo ser de metal está conectada a um cano de PVC, ou seja, um plástico isolante, não possuindo capacidade de escoar as correntes necessárias.

Um vaso, mesmo estando cheio de terra, não é suficiente ou capaz de conseguir escoar as correntes para o solo.

O fio terra deve estar sempre conectado a um aterramento eficiente, solidamente enterrado no solo através de uma haste ou barra de aterramento.

Esta vara deve possuir no mínimo 1,5m de comprimento enterrado no solo para garantir um mínimo de aterramento eficiente.

É necessário que os condutores elétricos estejam em contato com o máximo possível do solo para conseguir obter uma menor resistência e assim poder dissipar as correntes de forma eficiente.

Sempre que possível, o ideal é utilizar uma malha de aterramento, onde diversos elementos metálicos e em contato com o solo são conectados entre si e a chamada barra de equipotencialização.

A função da barra de equipotencialização é distribuir as correntes entre todos os elementos de aterramento, obtendo uma baixa resistência elétrica e garantindo que todos estão em um mesmo potencial elétrico.

Barra de aterramento
Aterramento sólido no solo

Posso usar uma haste de aterramento para cada coisa que eu precise aterrar?

De preferência não!

O ideal é que todos os elementos que precisem ser aterrados estejam conectados a um mesmo ponto comum, chamado de barra de equipotencialização.

Podem-se utilizar várias barras de aterramento em um mesmo terreno, mas todas devem estar espaçadas com uma distância suficiente e conectadas através de um condutor grande o suficiente entre si e à barra de equipotencialização.

fonte:  Wikipedia

Abaixo, eu como técnico em eletrônica de nobreaks, e com uma certa intimidade com QDCs,  pessoalmente recomendo um sistema de distribuição de cargas, de maneira individualizada, cada um com seu respectivo disjuntor adequado para evitar desarmes inesperados.

Eu passo para vocês uma dica muito importante, quando se trata de calcular a  capacidade de um disjuntor para alimentar uma carga:

Vejam bem:

 Para realizar o dimensionamento do disjuntor para o QDC ou quadro de luz, vamos usar a lei de Ohm e dividir a potência pela tensão. Então, dividimos a potência de 10.061W por 220V logo, teremos como resultado uma corrente de 45,73A. Está é a corrente para considerar o disjuntor geral do QDC ou quadro de luz.

Ou, um chuveiro com a potência de 6000 W aproximadamente, e a tensão da rede da sua residência, 120 Volts. 

Antes de sair para comprar o disjuntor numa casa especializada, e o balconista lhe empurrar qualquer valor e você perder tempo e dinheiro?

Você antes, faça seu calculo dividindo a potência do seu chuveiro que é 6000 w dividido por 120 volts que é a rede da sua casa.

Resultado: 50. então, esse disjuntor tem que ser de 50 Ampéres. Regra válida para qualquer eletrodoméstico.

Simples, não ?