MANUTENÇÃO DE UM
NOBREAK SMS 30KVA
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SALVADOR, 03 DE JANEIRO DE 2023
O conserto de nobreaks, envolve um conjunto de atributos que beneficiam o técnico reparador, mesmo que ele seja ainda iniciante na arte, porém já tenha um pouco de intimidade com o mesmo.
Existem muitos casos que eu já presenciei, de ao abrir um nobreak, o mesmo já havia sido manipulado por terçeiros de maneira indevida e com componentes em curto.
Para compreender o funcionamento de um nobreak, é necessário conhecer os princípios básicos de uma fonte de alimentação, fonte chaveada e circuitos digitais de controle. Todos estes procurarei abordar numa linguagem bem simples e objetiva neste curso ou treinamento.
Quero ressaltar também aos colegas, que a maioria dos defeitos dos nobreak, estão relacionados com a falta de alguma fonte.
Seja ela de 5V, 12V, ou 24V. Podendo haver outras tensões mais débeis, porém o micro controlador não opera, e o nobreak não funciona. Ou quem sabe, um CI LM 324 ou um LM 339 os mais conhecidos e manjados em muitos nobreaks que costumam se danificar do nada.
A maioria dos defeitos de nobreaks eu repito, são causados por micros danificados ou suas fontes mortas sem os 5 Volts.
O inversor é o circuito mais complexo do No-Break. Esse circuito transforma a corrente contínua proveniente das baterias em uma corrente alternada de ciclagem igual a 60 Hz em valor fixo de 127 volts (ou 220 volts). Os circuitos inversores ideais trabalham com tiristores, MosFets IRF 8010, IRFB 3306 e outros interagindo com circuitos PWM – Pulse Width Modulation. Basicamente, toda sofisticação de No-Breaks fica neste circuito.
Muitas das vezes, quando fazemos a limpeza da placa eu repito, acabamos escondendo ou mascarando o defeito e o equipamento liga normalmente dificultando a avaliação.
Em toda linha SMS, esses nobreaks são relativamente cooperativos no sentido de manutenção por possuirem componentes de facil aquisição no nosso mercado de componentes eletrônicos.
Os relês e seus BCs 337 na maioria dos caso, são os vilões da história.
Dos cinco relês que essa linha SMS de pequeno e médio porte possui, o primeiro de 5 volts, é o seleção de rêde /bateria, o segundo ao lado dele, seleção de rêde 115/220 v os dois juntinhos terceiro e o quarto, são estabilizadores e o quinto e último, relê de saída.
A medida que o circuito do No-Break vai se sofisticando, recursos interessantes passam a ser aplicados. Dois deles serão comentados neste tópico. A fonte Bi-Voltagem e a fonte chaveada. Fonte bi-volt.
Sabe-se que se uma fonte de alimentação for conectada em uma rede de tensão superior, queima-se grande parte dos seus elementos (transformador, diodos, etc).
De um tempo para cá, grande parte dos aparelhos saem da fábrica com o sistema BI VOLTAGEM, ou seja, com o sistema automático que lê e identifica eletricamente se a rede local é 110 ou 220 volts.
As fontes convencionais utilizam uma chave seletora que comuta os enrolamentos do transformador para 110 ou 220 volts. Esta chave é eliminada no sistema automático bi-voltagem.
Mais adiante, vamos falar detalhadamente de todos os componentes do nobreak.
Por isso, neste curso treino, pretendo ensinar toda teoria de funcionamento, o suficiente para preparar os técnicos a repararem tais equipamentos. Para tornar este trabalho mais prático, incluímos diversos circuitos reais que poderão ser encontrados em alguns modelos comercializados atualmente.
Espero assim, que todos os leitores tirem pleno proveito desta obra prática baseada na minha experiência como técnico em eletrônica e nobreaks, e possam aplicar estes conhecimentos imediatamente na prática.
Começamos falando da diferença entre um estabilizador e um Nobreak
Mas você que pretende iniciar manutenção em nobreak e estabilizadores, sabe qual a grande
diferença entre um estabilizador e um Nobreak?
A grande diferença está que o Nobreak (também conhecido como UPS ou Fonte de Energia
Ininterrupta), além de proteger seu computador, também pode segurar durante um tempo a
energia, mantendo o aparelho ligado (em média uns 15 minutos), assim disponibilizando tempo
para você salvar os seus trabalhos antes de desligar o computador e remover da tomada com o
intuito de protege-lo. Já o estabilizador possui apenas a função, a de proteger
o computador (ou eletrodoméstico) de danificar ao ocorrer uma oscilação ou quedas de
energia.
Na realidade, o nobreak ou UPS é um equipamento responsável por regular a voltagem e apureza da energia que alcança os eletrônicos conectados a esse dispositivo. Ele também alimenta os aparelhos por meio de uma bateria, quando há queda ou variações bruscas de energia.
Finalizando vos digo: Tenho em disponível apostilas de cursos completo de nobreaks, são duas apostilas cada com 150 páginas.
uma apostila teórica e a outra apostila prática
com 300 defeitos encontrados e como foram resolvidos, nobreaks de diversas marcas.
O preço das duas são apenas 150 reais, tem muita coisa para se ler e treinar na prática.
São 40 anos de eletrônica, dos quais eu dedico 18 anos em eletrotécnica e nobreaks.
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José Joaquim Santos Silva - Salvador Bahia
Para quem assim como eu, é saudosista por essa maravilha chamada AM amplitude modulada, aí está um esquema de um transmissor AM.
Sabemos que transmissores AM, por mais potentes que sejam não conseguem romper a barreira dos 1000 metros, ou seja; Um kilômetro.
Mas, entre uma futucada daqui, outra dali a depender da experiência do montador, pode se ir muitíssimo longe do que se imagina, inclusive aumentando a tensão de trabalho e modificando o transistor.
Quem sabe um TIP 41 ou com outras modificaçõs um mosfet IRF 530 ou 540 ?
Bem amigos, agora, lhes apresento um sistema de distribuição elétrica e bem mais sofisticado com um custo regular gerando ótimos benefícios e segurança para o nosso lar.
Vejam bem que no detalhe, cada carga ou aparelho, tem seu disjuntor dimensionado.
Ou seja, cada um na sua !!
Ainda é muito comum as pessoas menosprezarem a importância do terra.
Após a evolução do padrão de tomadas brasileiro e com a atualização da norma ABNT NBR 5410, tivemos a grande oportunidade de reduzir a quantidade de acidentes elétricos, somente forçando com que todos utilizassem o terra.
Porém, ainda se vê muito uso de adaptadores ou então de plugues de tomada com o pino terra cortado.
Pior, ainda existem muitos casos de tomada com o padrão novo, mas sem fio terra conectado.
Esse é o pino terra, para fazer a conexão do equipamento ao aterramento da instalação.
Esse é o fio terra, para fazer a conexão do equipamento ao aterramento da instalação.
A única função do terra é proteger as pessoas que utilizam os equipamentos elétricos.
Sempre que ocorre uma falha ou defeito em um sistema elétrico com terra, as pessoas ficam extremamente mais protegidas de levar um choque, de eletrocussão e até de morte. Porque a tensão e a corrente do problema vão desviar para o terra, caminho mais fácil, assim protegendo as pessoas.
Se não houver o terra, a tensão e a corrente do defeito vão descarregar nas pessoas!
Não, de forma geral os equipamentos mais comuns, em condições normais, não precisam do terra.
A função do terra não é ajudar ou fazer o equipamento funcionar, é “somente” proteger quem está utilizando este equipamento.
Porém, existem equipamentos sensíveis, como computadores, smart TVs, controladores industriais e outros equipamentos eletrônicos e de telecomunicações que necessitam de um aterramento correto e eficiente para operarem de forma segura, sem falhas, travamentos, interferências, queimas ou outros problemas.
Não deve! Nunca!
Não corte ou deixe de ligar o terra corretamente!
É um grande risco de segurança e totalmente desnecessário.
Se você faz isso é o mesmo que dizer: “Ah! Tudo bem se eu levar um choque e morrer!”
Não acho que seja isso o que você está pensando quando não liga o terra.
Pode não acontecer nada, se o equipamento estiver funcionando bem, mas quando ele der problema….
Sem o terra toda a energia vai descarregar na pessoa que tocar o equipamento com defeito.
Se for um chuveiro elétrico então…
Você consegue imaginar se molhar todo, ficar descalço e colocar o dedo na tomada 220V?
Não!
A torneira mesmo podendo ser de metal está conectada a um cano de PVC, ou seja, um plástico isolante, não possuindo capacidade de escoar as correntes necessárias.
Um vaso, mesmo estando cheio de terra, não é suficiente ou capaz de conseguir escoar as correntes para o solo.
O fio terra deve estar sempre conectado a um aterramento eficiente, solidamente enterrado no solo através de uma haste ou barra de aterramento.
Esta vara deve possuir no mínimo 1,5m de comprimento enterrado no solo para garantir um mínimo de aterramento eficiente.
É necessário que os condutores elétricos estejam em contato com o máximo possível do solo para conseguir obter uma menor resistência e assim poder dissipar as correntes de forma eficiente.
Sempre que possível, o ideal é utilizar uma malha de aterramento, onde diversos elementos metálicos e em contato com o solo são conectados entre si e a chamada barra de equipotencialização.
A função da barra de equipotencialização é distribuir as correntes entre todos os elementos de aterramento, obtendo uma baixa resistência elétrica e garantindo que todos estão em um mesmo potencial elétrico.
De preferência não!
O ideal é que todos os elementos que precisem ser aterrados estejam conectados a um mesmo ponto comum, chamado de barra de equipotencialização.
Podem-se utilizar várias barras de aterramento em um mesmo terreno, mas todas devem estar espaçadas com uma distância suficiente e conectadas através de um condutor grande o suficiente entre si e à barra de equipotencialização.
fonte: Wikipedia
Abaixo, eu como técnico em eletrônica de nobreaks, e com uma certa intimidade com QDCs, pessoalmente recomendo um sistema de distribuição de cargas, de maneira individualizada, cada um com seu respectivo disjuntor adequado para evitar desarmes inesperados.
Eu passo para vocês uma dica muito importante, quando se trata de calcular a capacidade de um disjuntor para alimentar uma carga:
Vejam bem:
Para realizar o dimensionamento do disjuntor para o QDC ou quadro de luz, vamos usar a lei de Ohm e dividir a potência pela tensão. Então, dividimos a potência de 10.061W por 220V logo, teremos como resultado uma corrente de 45,73A. Está é a corrente para considerar o disjuntor geral do QDC ou quadro de luz.
Ou, um chuveiro com a potência de 6000 W aproximadamente, e a tensão da rede da sua residência, 120 Volts.
Antes de sair para comprar o disjuntor numa casa especializada, e o balconista lhe empurrar qualquer valor e você perder tempo e dinheiro?
Você antes, faça seu calculo dividindo a potência do seu chuveiro que é 6000 w dividido por 120 volts que é a rede da sua casa.
Resultado: 50. então, esse disjuntor tem que ser de 50 Ampéres. Regra válida para qualquer eletrodoméstico.
Simples, não ?
Hoje amigos, eu vou falar de algo que vem matando ou sequelando pessoas incautas por falta de conhecimentos e negligencias. O choque elétrico. mas, o que é um choque elétrico ? Na realidade, o choque elétrico nada mais é que simplesmente a passagem da corrente elétrica pelo corpo. No contato com os fios de luz, o corpo serve de caminho para a corrente elétrica em direção à terra. Os resultados são queimaduras, ferimentos e até mesmo a morte. falando a grosso modo, no lugar da pessoa que recebeu a descarga elétrica ou choque, deveria ter ali no aparelho dador de choques, um fio geralmente decor verde ligado ao terra, através de uma barra de cobre enfiada no solo. Qualquer eletrodoméstico deve ser aterrado, como por exemplo: Máquina de lavar, essa para mim é a mais perigosa. Fogão, Chuveiro elétrico, Forno elétrico, Forno micro ondas, Geladeiras e freezers.
A ilustração abaixo, nos mostra a importância do fio terra.