sábado, 20 de abril de 2013

CHUVA DE TRANSMISSORES

Transmissores FM Simples



Nesta matéria apresento uma coletânea de transmissores FM e AM. Todos os circuitos para transmissores de FM e AM são simples de serem montados e seus componentes podem ser encontrados em qualquer loja de componentes eletrônicos. O usuário poderá tirar suas dúvidas nos comentários sempre que precisar. jjsound45@hotmail.com

Transmissor FM com 2N2222A


Neste artigo apresentamos um Projeto Transmissor FM simples de ser montado e com componentes bem fáceis de serem encontrados. Uma das grandes vantagens deste transmissor FM é com relação ao seu alcance de até 30 metros consumindo uma tensão de apenas 3Volts. Este circuito é baseado no transistor 2N2222 em uma configuração que atinge uma boa estabilidade de funcionamento. No diagrama da figura abaixo temos um circuito ressonante LC que determina a faixa de operação do circuito e consome muito pouca energia.




Este projeto transmissor FM pode ter uma tensão de alimentação mínima de uma célula de apenas 1.5V de qualquer tamanho e isso faz com que o circuito seja adequado para se colocar em lugares muito pequenos. O transmissor funciona com baterias recarregáveis e, utilizando, por exemplo, celular com 750mAh a autonomia seria da ordem de 500 horas ou 20 dias.



Como mencionado anteriormente, o transistor é a parte crítica do circuito devido a sua característica de operação em alta frequência e baixo nível de ruído. Algo importante na consideração da escolha do transistor para garantir o baixo consumo foi utilizar um alto ganho e uma baixa capacitância de junção. Se você estiver curioso confira o datasheet aqui.



A segunda parte crítica é a do indutor L o qual deve ser feito manualmente. Deve ser usado um fio de cobre de 0.5mm (AWG 24) enrolado em duas espiras de diâmetro de 4 - 5mm. É possível que seja necessário remover a espira e enrolar mais ou menos voltas, por isso, tome cuidado no momento da soldagem para não danificar a placa. Abaixo uma recomendação de layout para o Projeto Transmissor FM.






Após a montagem do circuito sintonize um receptor de rádio FM nas proximidades e ajuste o Trimmer até que apareça algum sinal sonoro. Caso tenha dúvidas ou comentários não deixe de comentar.





Transmissor FM com 2N6084


Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.




Este potente transmissor FM utiliza um transistor especial do tipo 2N6084 que fornece uma excelente potência na faixa de FM. A construção deste transmissor FM exige um cuidado especial durante a construção. Um destes cuidados é com relação aos resistores R3 e R4 utilizados os quais não podem ser de fio(significa que não podem ser indutivos). Outro cuidado importante é dotar o transistor de um bom radiador de calor.

 

Todos os capacitores são cerâmicos e os demais resistores são de 1/8W. XRF1 é de 200 espiras de fio 28 em um bastão de ferrite de 1cm de diâmetro por 2 cm de comprimento. L1 consta de duas espiras de fio 14 com diâmetro de 1cm e sem núcleo. O ajuste é feito com a antena.

 

Não ligue o aparelho sem que a antena esteja bem dimensionada, pois o descasamento de impedâncias poderá queimar o transistor. Comprima ou estique L1 até conseguir a frequência desejada e depois ajuste os trimmers para obter um maior alcance. O sinal para modulação pode vir de qualquer fonte externa.
 


Transmissor FM com BF494




Este transmissor tem um alcance de aproximadamente 50m e usa um microfone de eletreto como transdutor de audio. Além disso, o alcance depende também da fonte de alimentação que pode ser de 6V. A bobina L1 consta de 3 ou 4 voltas de fio esmaltado 24 ou 26 em uma forma de 1cm  de diâmetro, sem núcleo e espaçamento entre as espiras de 1mm. A antena é um fio esticado de 20 a 25 cm de comprimento e é ligada na segunda espira de L1 contando a partir do lado da alimentação. CV é um trimmer comum. Para a transmissão ligue um receptor de FM ajustado em meio volume e sintonizado em uma faixa que não esteja ocupada por nenhuma estação de rádio. Use uma chave plástica ou de madeira para ajustar o parafuso de CV até conseguir captar o sinal mais forte do transmissor. A bobina pode ser removida e ajustada com mais ou menos voltas caso haja dificuldades no ajuste.




Transmissor AM


Um transmissor AM pode ser montado de acordo com o circuito ilustrado pela figura abaixo. Este esquema elétrico é de um pequeno transmissor AM que transmite sinais de audio para um receptor de AM sintonizado em torno da faixa de frequência de 800kHz.



 A bobina osciladora é comum e deve possuir um núcleo para ajustar a faixa de transmissão e não interferir em outra emissora de rádio.O trimpot é um ajuste que controla o melhor rendimento sem que haja distorção. A antena utilizada pode ser um pedaço de fio esticado e a alimentação pode ser feita com tensões entre 6 e 9V. O mais importante é que a fonte de alimentação tenha uma boa filtragem para evitar interferências da rede elétrica (Um zumbido de 60Hz, por exemplo). Os capacitores do circuito podem ser cerâmicos ou de poliester.





Transmissor AM com 555


Este transmissor é bem inusitado e a pessoa que o bolou está ficando famosa. Pesquei este esquema na Internet e está espalhado por todo lado. A curiosidade aqui é que este é baseado em uma espécie de PWM que varia a potência sobre uma bobina de RF. Veja os esquemas abaixo.

Circuito de temporização:


Esquema de componentes:


Gráficos de operação:




Aqui um vídeo do youtube provando o funcionamento do circuito. Observe que o rapaz montou tudo numa protoboard. Isso nos mostra o quanto o circuito é robusto!!






Circuito dobrador de frequência


Este dobrador de frequência entrega em sua saída um sinal com o dobro da frequência de entrada e é baseado no diodo 1N4386. O indutor L1 é formado por 7 espira de fio 14 em fôrma de 2,54 cm de diâmetro e o comprimento total da espira deve ter 2,53 cm. Depois de enrolar a espira estique até que tenha 2,54 cm. L2 é formada de 5 espiras de fio 14 em fôrma de 1 2,54 cm de diâmetro com espaçamento de modo a ter um comprimento de 3 cm aproximadamente. A tomada de L1 saí a partir da metade da segunda espira contado do lado de terra e, em L2, na segunda espira a partir do lado de terra. A energia para alimentar o circuito vem do próprio sinal.







Circuito oscilador para FM


Os osciladores são utilizados em muitos circuitos eletrônicos e sistemas que proveem com um sinal de "clock" central que controla a operação sequencial de todo um sistema. Osciladores convertem uma entrada DC (a fonte de tensão) em uma saída AC (a forma de onda), a qual poderá ter uma ampla faixa de diferentes formatos de onda e frequências que podem ser tanto complicadas em natureza ou ondas senoides simples dependendo da aplicação. Osciladores também são usados em muitas partes de equipamentos de testes que produzem ondas senoidais, quadradas, dente de serra ou triangular. Osciladores LC são normalmente usados em circuitos rádio-frequência por causa de sua boa característica em relação ao ruído de fase e de fácil implementação.

Um oscilador é basicamente um amplificador com "realimentação positiva", ou uma realimentação regenerativa (em-fase) e um dos muitos problemas em projetos de circuitos eletrônicos é fazer com que amplificador pare de oscilar enquanto deveria estar amplificando. Em outras palavras, um oscilador é um amplificador o qual usa a realimentação positiva que gera uma frequência de saída sem o uso de um sinal de entrada. Este é auto sustentável.

Assim, um oscilador tem um pequeno amplificador realimentador de sinal com um ganho em malha aberta igual ou ligeiramente maior que este para começar e manter a continuidade da oscilação mantendo um ganho médio de malha o qual deve sempre ser unitário. Além dos componentes reativos, um dispositivo amplificador como um OPAMP ou um transistor são necessários. Diferente do amplificador, este circuito não necessita de uma entrada AC externa para fazer com que o oscilador funcione para que se converta a fonte DC em um sinal AC de determinada frequência.

Circuito Básico de um Oscilador Realimentado


Temos:  é a fração de realimentação.

Ganho Sem realimentação



Com realimentação



Osciladores são circuitos que geram uma forma de onda de saída contínua em uma frequência determinada pelos valores dos indutores, capacitores ou resistores que foram um circuito tanque ressonante LC seletivo e uma rede de realimentação. Esta rede de realimentação é uma rede de atenuação a qual tem um ganho menor que 1 antes de partir as oscilações. O oscilador começa a oscilar quando o ganho é maior que um e, depois, retorna para um quando o oscilador estabiliza.






Transmissor FM de longo alcance


Este transmissor de FM de três etapas possui uma potencia da ordem de 1 watt. Isto garante que se alcance alguns kilometros em condições favoráveis de operação. Lembramos que para operar este tipo de equipamento na faixa comercial e necessária permissão especial. Assim, o uso destas informações são exclusivamente para propósitos didáticos.



Bobinas:

- L1 consta de 3 espiras de fio esmaltado 18

- L2 consta de 4 espiras

- L3 consta de 5 espiras de fio 18 ou 22

Todas as bobinas tem o diâmetro de 1cm.



Layout da placa:


Esta placa tem 44x90mm²
Posição dos componentes:




Transmissor FM de 40W


Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

Este potente transmissor FM utiliza um transistor especial do tipo 2N6084 que fornece uma excelente potência na faixa de FM. A construção deste transmissor FM exige um cuidado especial durante a construção. Um destes cuidados é com relação aos resistores R3 e R4 utilizados os quais não podem ser de fio(significa que não podem ser indutivos). Outro cuidado importante é dotar o transistor de um bom radiador de calor.
 
Todos os capacitores são cerâmicos e os demais resistores são de 1/8W. XRF1 é de 200 espiras de fio 28 em um bastão de ferrite de 1cm de diâmetro por 2 cm de comprimento. L1 consta de duas espiras de fio 14 com diâmetro de 1cm e sem núcleo. O ajuste é feito com a antena.
 
Não ligue o aparelho sem que a antena esteja bem dimensionada, pois o descasamento de impedâncias poderá queimar o transistor. Comprima ou estique L1 até conseguir a frequência desejada e depois ajuste os trimmers para obter um maior alcance. O sinal para modulação pode vir de qualquer fonte externa.
 






Rádio receptor de AM


Este rádio receptor de AM tem uma excelente sensibilidade para estações da região. A antena deve ter um tamanho de 2 a 15m que vai depender da potência das transmissoras locais. O componente R2 pode ser substituído por um potenciômetro de mesmo valor que terá a função de controle do volume. O componente mais crítico do circuito é o D1 que é de germânio. Caso não encontre o 1N60, pode-se substituir por outro que seja de germânio também. Caso Q3 aqueça em excesso é recomendável a utilização de um dissipador de calor. Veja o circuito abaixo:



A bobina deste receptor deve ser construída na forma como está indicado na figura abaixo:

Qual é o alcande do transmissor?

Qual é o alcande do transmissor?

Postado por José Joaquim
Esta é a pergunta que mais recebo referente nas projetos de transmissores que disponibilizo, uns querem transmissores para 100 KM, outros para 50 KM, outros para 100 metros, e assim vai, cada qual tem uma idéia do que quer transmitir e para quem o oquê quer transmitir e por isso pensam que a potência do transmissor é tudo, mas não é bem assim. 




Em primeiro lugar, é probido transmitir para uma distância maior que 50 metros sem autorização da ANATEL, os projetos e circuitos disponibilizados tem sempre a finalidade didática.

Vou citar como referência, a faixa de rádio-amadores de VHF, que se falam a distância absurdas de 300 KM ou muito mais, na verdade, eles se falam sim, mas existem repetidoras estratégicamente colocadas que sintonizam a frequência de transmissão e retransmitem a mesma frequência em outra frequência. 



Você nunca vai ouvir dizer que foi colocada uma repetidora de VHF no pé do morro, mas ouve muito dizer que foi colocada a retidora de VHF ao alto do morro, isso não é por acaso, pois quanto mais ao alto estiver a estação, a antena também estará mais alta, e por isso pode captar melhor os sinais e sintonizar melhor, na verdade, grande parte do alcance é obtivo com a escolha certa do local da estação, é claro que existem outros fatores, como casamento de impedância de antena, relação de ondas estacionárias (ROE), regulagem de fontes de alimentação, etc. 



Devido a vários fatores utilizamos a faixa de VHF para experimentar nossos transmissores, é claro que é pela facilidade, tamanho de antena, alcance de transmissão que é apenas de ordem visual, isto é, se você pode ver a antena, a antena pode sentir e captar a transmissão, se existirem obstáculos, eles irão intervir no alcance da transmissão, nas faixas de frequências mais baixa os transmissores são mais fáceis de montar e de ajustar, mas tem o alcance dificultado pelo tamanho da antena, e até mesmo pelo receptor. 



Exite o hobbysta e experimentador que faz o projeto todo certinho, e para fazer o experimento de alcance tem uma droga de receptor, dai não adianta ter boa transmissão, porque tanto o receptor quanto o transmissor devem ser eficientes na sua função.

Outro detalhe, o hobbysta se preocupa com o projeto como 100% bem feito e copiado na íntegra, sem nada de alteração, mas vai transmitir utilizando pedaços de fio como antena, e ainda por cima, pega um pedaço de fio estica e coloca o pedacinho de 20 cm em cima da casa, daí não dá não é?

Ou faz certo ou não faz, se existem problemas de antena, que coloque o circuito inteiro no lugar mais alto possível.

Existem diferenças técnicas muito grandes em relação a transmissão em faixas de frequências diferentes, o que pode ser bom em frequências utilizadas por rádio-amador, por FM, por TV em canais baixos, ou em TV em canais altos (VHF) pode não ser bom em ondas médias e curtas (VLF).

Na faixa de VHF o alcance é limitado a um pouco mais da linha do horizonte, ou linha visual, o alcance maior só acontece com a implementação de repetidoras de sinal de rádio, existem casos em que as transmissões em VHF ultrapassam os mil quilômetros sem repetidoras, mas nesse caso, são de aviões que estão a alguns mil pés de altura, e tem seu alcance aumentado não pela potência de transmissão, mas pela posição estratégica em que se encontram.

Os telefones celulares não passam de rádios, não vou citar como é o funcionamento, mas os telefones celulares também utilizam a rádio-frequência (RF) e repetidores em tudo quanto é lugar e por isso tem seu alcance mundial, dependendo da tecnologia, e com potências cada vez menores, atualmente a potência maior de um celular não chega a 0.5 watt de RF, e os transmissores de FM que brincamos tem na ordem de 100 mW em RF, uma difrença é os telefones celulares utilizam faixa de frequência de 800 Mhz a 1.8 Ghz, dependendo da banda que utilizam. 



Na faixa de frequência mais baixa (VLF) a transmissão pode dar a volta no planeta mesmo com uma potência razoável, eu mesmo, com potência de 25 watts de RF em ondas curtas (27 Mhz) já tive contatos com Bombaim (China) e Tóquio (Japão), é claro que ajudado por bom equipamento e com boa antena, e é claro, pela boa propagação das ondas eletromagnéticas do momento do contato.

Na faixa de frequência mais baixa (VLF), a potência de transmissão deve ser razoavelmente alta para ter um bom alcance, além de ter o problema da propagação das ondas eletromagnéticas no espaço, onde de manhã e a noite a propagação é melhor e por isso com a mesma potência o alcance é muito maior.

Certamente você já sintonizou uma rádio em AM as 7 horas da manhã e quando era 9 horas da manhã já não conseguia fazer mais a sintonia na mesma estação, é obvio que foi devido a propagação das ondas eletromagnéticas, que durante o dia tem a propagação muito menor.


Dependendo da estação pode até ser possível fazer a sintonia, mas ai vem um detalhe que tem muita gente que não sabe, as rádios de AM (amplitude modulada) comerciais operam com duas potências, como exemplo, 1.000 watts das 18 horas as 6 horas, e 10.000 watts das 6 horas as 18 horas, esse é apenas um exemplo de horário de troca de potência (mas é mais ou menos nessa hora mesmo, dependendo da região do Brasil), ou você nunca escutou a mensagem da rádio: "sairemos do ar por alguns instantes para a troca de transmissores", na verdade trocam os transmissores por outro transmissor da mesma frequência da rádio, mas de potência permitida para aquele horário.


Agora amigão, se você realmente quer um transmissor com alto desempenho, começe pela fonte de alimentação porque quanto mais estabilizada, filtrada, com a tensão de trabalho real para o circuito e principalmente aterrada pela barra cobreada, ninguém segurará você.
Na minha época dos meus 20 a 22 anos, eu Joaquim era muito requisitado para montar fontes estabilizadas de 3 a 48 volts. Não tinha sossego mas também ganhava muitos cruzeiros e cruzados da galera.
Transceptor botinado ou seja, com amplificador linear, é ilusão não vá nessa é melhor você comprar varetas de aluminio que é bem mais barato, montar uma boa antena plano terra, checar a estacionária do seu aparato vê se ela está dando pelo menos 1:1 para não esquentar o fundo do transceptor e queimar os saídas de rf, e obtenha uma boa fonte e pronto você chega em qualquer lugar que tenha propagação quem compra botina, está roubando seu próprio bolso.
Todas as manhas que aprendi em transmissão agradeço às revistas Radio e Televisão, Radio Amador Hand Book ( espanhol ou inglês) , Antena, Eletronica Popular e por ultimo a Eletrônica Saber já no fim dos anos 70 até hoje e a sensacional Internet.


Se você ama transmissão, eu recomendo


JOSE JOAQUIM 

jjsound45@hotmail.com

Transmissor CW-AM Potente (MIN098)

Transmissor CW-AM Potente (MIN098)

Este transmissor pode gerar sinais telegráficos que serão recebidos num rádio AM comum, Com uma antena de 2 a 3 metros o alcance chegará a algumas dezenas de metros. Lembramos que nesta faixa, para obtermos um alcance de centenas de metros precisamos de muito mais potência e uma boa antena.
O circuito é experimental, transmitindo sinais telegráficos que são codificados por um manipulador. Assim, um toque curto representa um ponto e um toque longo um traço. A combinação de pontos e traços resulta em letras, números e outros símbolos conforme o Código Morse.
Podemos usar este circuito em demonstrações e para treino de telegrafia. Na figura 1 temos o seu diagrama.

Figura 1
Figura 1

A disposição dos componentes numa ponte de terminais é dada na figura 2.

Figura 2
Figura 2

Para maior potência pode-se alimentar o circuito com 12 V obtidos de pilhas grandes ou fonte. O transistor deve ser dotado de um radiador de calor.
Para a faixa de ondas médias L1 é formada por 40+40 espiras de fio 28 num bastão de ferrite e L2 20 espiras sobre L1. Pode-se reduzir o número de espiras para operação em ondas curtas.
O capacitor variável pode ser obtido de um rádio AM fora de uso.

Q1 - TIP31 - transistor NPN de potência
L1, L2- bobinas, ver texto
CV - variável para AM
S1 - Manipulador telegráfico
B1- 6 a 12 V - pilhas ou fonte
R1- 2,2 k ? - resistor - vermelho, vermelho, vermelho
C1- 10 nF - capacitor cerâmico
C2- 100 nF- capacitor cerâmico
Diversos:
Ponte de terminais, suporte de pilhas ou fonte, radiador para o transistor, bastão de ferrite, antena (fio longo), caixa para montagem, fios, solda, etc.


 Escrito por Newton C Braga

SIMPLES E POTENTE TRANSMISSOR AM

Transmissor AM Potente

O circuito é bastante simples e a modulação externa pode vir de qualquer amplificador, ou outro equipamento de som, que tenha uma potência de saída de pelo menos 5 watts. Os leitores que estudam, ou são professores nas disciplinas de educação tecnológica, podem usar este aparelho como estação de rádio experimental de modo a transmitir música e programação variada nos intervalos, ou nos períodos antes e depois das aulas.

Newton C. Braga

Características:
• Tensão de alimentação: 20 a 30 volts
• Corrente da fonte: 2 A (tip)
• Frequência de operação: 550 a 1600 kHz
• Modulação: externa com 5 W (min)

Como Funciona
O transistor MJ15003 é ligado como oscilador Hartley, onde a frequência de operação é determinada pelas características da bobina L1 e pelo ajuste do capacitor variável CV1. Com uma bobina de 50+50 espiras num bastão de ferrite comum e um capacitor variável de rádio de ondas médias, é possível ajustar a frequência de transmissão entre 550 e 1600 kHz, o que corresponde à faixa de ondas médias. A realimentação que mantém as oscilações do circuito é obtida através de C1. O resistor R1 polariza a base do transistor e influi na potência do transmissor. Experiências podem ser feitas depois da montagem com resistores de 470 ohms a 4,7 k ohms de modo a se obter o melhor rendimento do circuito. A modulação em amplitude do sinal é feita com a aplicação do áudio no emissor do transistor. O capacitor C2 desacopla o emissor do transistor, desviando os sinais de RF ali presentes para a terra, enquanto que o transformador controla a tensão neste elemento a partir do sinal de áudio. Assim sendo, com o sinal de áudio temos o aumento e diminuição da corrente no transistor, com o que ocorre a modulação da portadora de RF que deve ser transmitida. Este componente responsável pela modulação, o transformador T1, é importante na montagem, pois dele dependerá a qualidade da transmissão. Usamos um transformador comum de alimentação com primário de 110 V e secundário de 6+6 V e corrente de 500 mA a 1A, não ligando a tomada central do enrolamento secundário. Na figura 1 mostramos o que ocorre quando o sinal de áudio não tem intensidade suficiente para a modulação completa da portadora de alta frequência. Nestas condições, temos menor alcance com um aproveitamento menor do que pode fornecer o transmissor.
O ponto ideal é indicado na figura 2, quando as variações do sinal de áudio provocam alterações de 100% na amplitude do sinal de RF. Obtemos assim 100% de modulação.
No entanto, deve ser evitada a modulação excessiva, mostrada na figura 3. Com mais de 100% de modulação, além da distorção do sinal de áudio no receptor, temos a produção de sinais espúrios que afetam a recepção de estações de outras frequências.

Montagem
Na figura 4 temos o diagrama completo do transmissor. Os poucos componentes usados podem ser fixados numa base de madeira, tendo por referência uma ponte de terminais conforme exibe a figura 5. Os capacitores C1, C2 e C3 devem ser cerâmicos.

sexta-feira, 19 de abril de 2013



Como montar uma Rádio FM

O primeiro passo, fundamental, será entrar em contato com um técnico de eletrônica, um engenheiro em telecomunicações ou uma pequena empresa, isto é, as fontes que vão construir e/ou vender o transmissor e a antena. Além disso, vão fornecer orientação em relação ao que é possível ou necessário fazer em relação à abrangência que você pretende atingir (1Km, 5, 10, 30 km ou mais). Também vão aferir as frequências vazias no dial FM, Freqüencia Modulada, diferente do sistema AM, Amplitude Modulada. A diferença essencial entre os dois sistemas fica a cargo do comprimento de onda que se transmite, para que o sinal vá mais longe, sem que outro sinal que atrapalhe. E finalmente, poderão orientar também quanto aos equipamentos que irão compor o seu estúdio. O necessário para se montar uma rádio de baixa potência em FM varia em função do dinheiro que se dispõe e dos equipamentos. Podemos dizer que o mínimo, imprescindível para uma intervenção, é o transmissor, a antena e um cabo que leve o sinal de um ao outro. Com isso, será possível gerar na frequência escolhida um sinal mudo. A potência do transmissor recomendável varia de 10 watts a 100 watts.
Para produzir a mensagem sonora é recomendável uma mesa de som (de 4 a 8 canais) ou um mixer de áudio (de 2 a 4 canais), 2 CD players, 2 toca-discos, 2 microfones, 1 tape deck e cabos para ligar tudo na mesa ou no mixer. Tudo isso pode ser adquirido aos poucos, mas a mesa (ou mixer) é o início, pois irá receber o som do microfone e do Cd ou toca-discos. Estes também são fundamentais, pois permitem que se fale e toque as músicas. Rádio é fala (ao vivo ou gravada) e som (músicas, fundos musicais, efeitos sonoros). Então, esta parte deve variar de mil à 3 ou 4 mil. Varia em função de um estúdio mais completo ou não, e também da qualidade , das marcas dos aparelhos, se são novos ou usados... Do mixer sai um cabo que leva o som até o transmissor ( em geral é do tamanho de um computador). Outro cabo (RGC-213) sai do transmissor e vai até a antena e, deste modo, o som vai para o ar.
Quanto ao financiamento para tudo isso, pode ser obtido de várias formas, desde que isto não interfira na independência em falar e tocar o que quiser. Não se esqueça: o Rádio é um instrumento poderoso, muito interessante para partidos ou templos - não significa que não possa haver debates políticos (entre vários partidos) ou programas religiosos (desde que, na emissora, várias crenças se façam presentes), caso contrário, sua rádio pode se tornar uma forma de manipular pessoas e dominar massas. Se o grupo que vai fazer a rádio é de algum grêmio estudantil, centro acadêmico, sindicato, ONG, ou qualquer tipo de organização com renda, fica mais fácil. Basta escrever um projeto da rádio, explicando seus propósitos e convencer a todos da sua importância. Se não houver esse tipo de suporte, pode ser feita uma arrecadação coletiva entre o grupo que irá tocar a rádio (quanto mais gente mais barato, além da rádio ficar mais interessante por ser mais plural na representação das idéias). O grupo também pode se organizar para vender adesivos e camisetas da futura rádio, rifas ou ainda organizar festas beneficentes à rádio.

Equipamentos necessários

A peça mais importante, o “coração da rádio”, é o TRANSMISSOR, o aparelho que irá gerar o sinal eletromagnético que viaja até o receptor (no caso, o rádio do ouvinte). Se você tiver um Transmissor de FM em mãos, praticamente já tem uma rádio, pois pode-se construir facilmente uma antena e pode-se usar apenas um rádio do tipo 3 em 1 (compact disc, tape deck e long play, isto é, cd, fita e disco) com uma entrada de microfone para para gerar todo o áudio básico para a programação (música e locução). Se você não tiver um transmissor, terá de arranjar um ou mesmo construí-lo. Pessoas com um certo conhecimento de eletrônica e rádio freqüência (RF) podem construir estes transmissores a um preço bastante acessível, mesmo que estes não sejam muito estáveis ou tenham baixa potência. De fato, transmissores eficientes e de potência elevada não são fáceis de construir, necessitam de componentes eletrônicos especiais para RF, e pessoas com experiência e boa habilidade para construí-os, para que o sinal não se dissipe em outras ondas, que não a já escolhida (existem centenas de projetos de transmissores de FM na Internet). O transmissor (ou txr) é o único componente ilegal, e não tem que estar em funcionamento para torná-lo ilegal: a simples posse de um txr é crime, e tais leis são fartamente divulgadas. Txrs podem variar em tamanho e podem ser poderosos, alguns ajustes poderão transformar o poder do txr de 1 watt para 100 watts. Este tipo de txr é suficiente para cobrir qualquer cidade grande dependendo apenas da forma como sua antena é fixa, e a baixo custo.
Um txr sempre deve ser conectado a uma antena ou uma carga de bobo, o que ajudará evitar a queima de transistores. Txr's aceitam entradas linha standard, significando que eles não precisam de amplificadores para os dirigir, isto é, há um modulador na primeira fase do txr, esta fase é seguida por um encoder de estéreo (se provido): este encoder mistura o estéreo sobre o oscilador, isto é, há um condensador variável nesta fase em que a freqüência do sinal normalmente é criada, que poderá mudar a freqüência com o apoio de alguns Mhz. A próxima fase normalmente é um “pára-choque”, isto não aumenta poder, estabiliza o oscilador que impede a troca de freqüência depois que as fases do amplificador forem conectadas em série. A quantia de fases do amplificador pode diferir em txr's diferentes, mas isto normalmente segue uma sucessão de 1 fase de watt, 5 watts organizam, e estão para a fase de produção de cerca de 15 a 50 watts. A fase de produção busca quase sempre uma fase de filtro que isola os harmônicos, que permitem uma antena que afina a unidade (A.T.U). O whitch afina a antena para o txr. Todos estes componentes e fases são escondidos dentro da caixa de sheilded, e, a menos que algo esteja errado, nunca deveria precisar de ser ajustado. Mudar a freqüência de um txr não é tão simples quanto mudar a freqüência de um receptor, como mover o dial. É tão complexo que só deve ser manipulado por uma pessoa capacitada e de confiança. Há um botão de variação na tábua do oscilador e, quando ele é movido no movimento horário ou anti-horário a freqüência pode ser mudada em alguns MHz para cima ou para baixo. Isto parecerá ter mudado sua freqüência em um rádio perto, mas longe talvez não haja nenhum poder de saída. Logo você terá que afinar cada fase de amplificador à freqüência nova, e isto é feito tampando um 40 watt blub claro ou metro de potência e carga de bobo no plug aéreo. Comece afinando a primeira fase de ampère até chegar na última, e repita isso algumas vezes: pare sempre quando obtiver leituras de máximo do blub claro ou metro de potência. Passando então para a próxima fase, sempre tentando obter leituras de máximo. Nesta fase seu transmissor estará trabalhando a plena potência na nova freqüência. É aconselhável virar a potência da fase de produção para aproximadamente 5%, isto dará uma vida de funcionamento mais longa ao transistor de produção, pois não estará funcionando a nível máximo todo o tempo. Transmissores devem ficar em áreas frescas: se seu txr não tem um ventilador interno (ventoínha) e esquenta muito num período de cinco minutos, você pode precisar colocar um ventilador comum perto dele para mantê-lo frio. É aconselhável desligar os transmissores antes de fazer qualquer trabalho aéreo, convém instalar um pequeno interruptor para evitar imprevistos. Qualquer pessoa pode comprar um transmissor de FM de baixa potência (até uns 250W) e existem vários fabricantes no Brasil.
A função do transmissor é transformar o sinal elétrico, proveniente da saída de áudio de um aparelho (como a saída para fone de ouvido de um walkman, por exemplo), em um sinal eletromagnético, que contém, de forma codificada, a informação do áudio original. Para saber mais, procure estudar algo sobre técnicas de transmissão em RF ou tipos de modulação em RF. Este sinal eletromagnético é distribuído no espaço através da antena, que deve ser alimentada através de um cabo coaxial de 50 ohm, diferente do tipo usado para televisões, pode ser comprado em qualquer boa loja de equipamentos elétricos. O cabo coaxial está disponível em diferentes tamanhos, que dependem da potência que você vai utilizar: quanto mais pesado for o cabo melhor, pois deixará vazar menos radiação reduzindo a interferência local. Tome todo cuidado quando estiver trabalhando em antenas no topo do telhado, pois os acidentes não fazem parte do projeto.
Antenas não são difíceis de fabricar, utilizando sucatas de alumínio e madeira e elas funcionam satisfatoriamente. Mas a maioria dos provedores aéreos o poderá prover com antenas de faixa de radiodifusão comerciais. Tenha certeza que você está adquirindo uma antena projetada para radiodifusão e não para recepção, pois provavelmente não será adequada a seu transmissor e poderia danificar seu txr, a ideal será uma que tenha 50 ohm de impedância. Um tipo comum é um dipolo dobrado, este tipo é muito estável e cobrirá a faixa de radiodifusão de 88 a 108 MHz, também aumentará seu sinal por 3 vezes, isto significa se seu txr tem uma produção P.E.P (poder de emissão de cume) de 30 watts, usando este tipo de antena você pode adquirir um E.R.P (poder radiado efetivo) de 90 watts. Também usando dois ou mais dipolos dobrados em paralelo. Conectados, junto com matchers, o E.R.P pode ser aumentado. Dipolos dobrados são apenas um tipo de antena, você também poderia usar um meio dipolo de onda ou uma viga dependendo para onde você quer irradiar o sinal.  Você deve conferir se sua antena está trabalhando bem e se seu transmissor está corretamente conectado a um metro de S.W.R em série entre eles pois isto lhe dará uma idéia se está seguro manter o txr conectado naquela antena.
Uma observação técnica muito importante deve ser feita a esta altura do texto. É necessário um bom "casamento de impedância"  entre a antena e o transmissor. Impedância é a medida da capacidade de resposta de um cirquito elétrico percorrido por uma corrente alternada (a magnitude da impedância é dada pela raiz quadrada da soma dos quadrados da resistência e da reatância associadas ao cirquito). Este "casamento" é importante, não só para se garantir o máximo rendimento do circuito, como também proteger o transmissor contra possíveis sobrecargas (ondas harmônicas, refletidas, etc). Acerca das configurações de uma rádio, quatro itens são comuns aos três tipos possíveis. São eles: o transmissor, a antena, o cabo coaxial da antena e um rádio receptor (retorno). Chamamos de "retorno" um rádio que fica no estúdio, sintonizado na mesma freqüência de transmissão e serve para se ouvir o que está sendo transmitindo. Agora apresentaremos as três opções de configuração de equipamentos para se montar uma rádio:
  • MODELO A - Configuração mínima.
Para esta configuração você vai precisar apenas dos quatro itens básicos acima descritos, um rádio do tipo 3 em 1, com saída de áudio auxiliar ou saída para fone de ouvido e um microfone. Ao invés do rádio, você pode utilizar um computador, ligando a saída da placa de som ao transmissor. Pode-se ligar um microfone ao computador e usá-lo para tocar CDs e arquivos de áudio como WAVE e MP3. Liga-se a saída de sinal do rádio no transmissor e usa-se o rádio para gerar o áudio (musica, locução, etc.). Esta configuração é mostrada no esquema abaixo:
  • MODELO B - Modelo Intermediário (modular).
Para este modelo, utilizamos equipamentos modulares, ou seja, um para cada finalidade. Será preciso de um mixer ou mesa de som (“misturador” de som), um cd player, um tape deck, um toca disco e um microfone. Na verdade, poderia usar apenas um tape, se a sua intenção for tocar apenas fitas K7 ou somente o cd player, se for trabalhar apenas com CDs. Ligam-se os equipamentos de áudio no mixer ou na mesa de som e a saída da mesa é ligada ao transmissor, como mostra o esquema abaixo:
  • MODELO C - Relativamente Sofisticado.
Este modelo pode ser considerado apenas uma sofisticação dos anteriores, pois segue o mesmo princípio e é apenas mais completo. Por exempo: se você tiver duas Pick ups (toca disco) poderá fazer transições ou misturas de sons e músicas de um disco de vinil para o outro, o mesmo ocorre para as outras mídias (cd, k7, md, etc). A configuração abaixo é a que mais facilita a vida do programador e a que oferece o maior número de possibilidades de mídias e transições de áudio:
Ao adquirir um mixer ou mesa de som, deve-se prestar atenção se o equipamento possui um número suficiente de entradas para se ligarem os equipamentos necessários, inclusive, mais de um microfone. Também é bom ter entradas reservas, prevendo futuras instalações. Fique atento quanto as diferenças entre entrada e saída de áudio, entre saída de sinal (para ligar à mesa ou transmissor), saída de potência (geralmente para caixas acústicas), impedâncias de entrada e saída e tipos de conexão (existem vários tipos de conectores de áudio, use os que forem compatíveis com os seus equipamentos) para não danificar nenhum aparelho. Preste atenção também nas tensões de trabalho dos aparelhos (110V ou 220V) antes de ligá-los. Procure escolher a antena que melhor se adapte as suas necessidades e coloque-a em um lugar alto, em uma torre ou morro, para que seu sinal chegue mais longe.
Junto com o equipamento, a próxima decisão será o pessoal que vai ser envolvido na estação montada. É necessário envolver outras pessoas no projeto, o que é extremamente interessante: operar uma estação de Rádio-Livre. A rádio tem necessidade de ser representante da comunidade a que está inserida. Deve-se considerar a maneira que vai organizar seu grupo, começando por reuniões regulares e discutindo que tipo de estação se quer. Também é importante delegar funções a indivíduos capacitados, como: providenciar equipamentos, levantar renda, recrutar voluntários e sempre precisará de alguém com um forte conhecimento técnico para montar o equipamento. Quando for ao ar, todos podem exercer funções de programadores e locutores, sendo responsáveis pela programação diária, enquanto a estação estiver no ar. Isto aliviaria a pessoa de assumir sozinho o volumoso trabalho de preenchimento dos horários vazios, além de expor idéias plurais. O próximo passo importante é escolher a localização no dial, na qual irá seu sinal de radiodifusão. Isto será relacionado à área que você deseja servir. A primeira regra do rádio é a altura ideal para efetivar um maior alcance de radiodifusão. Assim, quando você está escolhendo seu transmissor e localização de estúdio, a altura é o fator mais importante, assim escolha um bloco de torre ou uma área montanhosa. Se isto não é possível, improvise usando um mastro alto para a antena (pelo menos, 45 metros) em cima de qualquer edifício. Escolham em coletivo um nome para a estação. Antes de entrar pela primeira vez no ar, deverá ser efetuada uma campanha esclarecedora junto aos potenciais ouvintes. Apresente sempre a rádio e onde pode ser achada na faixa de FM.

Rádio-Livre e suas características

Na montagem de uma estação de Rádio-Livre a parte mais agradável é o momento em que ela vai ao ar pela primeira vez, geralmente com um zumbido ainda não equalizado. É diferente das outras estações de rádio, já que há certa excitação, pois todos são surpreendidos pelo fato de conseguir levar ao ar música e serviço muito diferentes das propostas já estabelecidas, geralmente por rádios profissionais, as quais objetivam lucro com a programação. Aqui cabe uma questão: “Você ouve o que gosta”? Talvez a melhor pergunta seja: “O que você ouve é você quem decide”?
A Mídia historicamente sempre teve um papel de ferramenta de construção histórica, uma vez que, através de articulações sutis e muito bem intencionadas, manipula multidões em torno de interesses diversos. Desde governos ditatoriais populistas às histórias construídas por “quem venceu a guerra”, não nos faltam exemplos de inúmeros momentos em que a voz da minoria foi apagada em nome de uma ideologia dominante, como se não houvesse mais a necessidade de discussão perante uma verdade oficial. Em tempos neo-liberais, quem dita tal verdade é o capital. E seu interesse é óbvio e claro: o lucro. Logo, a arte se mercantiliza para atender à suposta demanda do capital. É o disco mais vendido que interessa, mesmo que para vender precise ter um conteúdo preconceituoso ou sexualmente apelativo, enfim, qualquer coisa que chame a atenção da mídia para que esta se encarregue de obter seu lucro através da exposição massificante de tais ícones, “pop”. O ouvinte, por encontrar somente este modelo praticamente em todas as rádios, acredita que são as únicas músicas que prestam, ignorando as que não fazem parte do circuito comercial. É neste momento que ele troca sua cultura (seu elo de identidade própria) por uma mercadoria que tem curta duração (que “enjoam” depois de um certo tempo, devido à repetição massificante feita pelas emissoras de rádio comerciais) e logo, é substituída por outra que se define como novidade, mas que, na estrutura, é idêntica a todo modelo ditado pela moda, dos grupos de pagode que deturpam o sentido original do samba às duplas de cantores que trocam sua essência caipira por uma falsa identidade “texana”. A privatização lenta, mas eficaz, da cidadania: educação, saúde, cultura e habitação não são mais seu direito, mas estão intimamente ligados a quanto você pode pagar por eles. E, se tratando do Brasil, o problema é ainda mais sério, não só por ser um país com uma das mais gritantes desigualdades econômicas e sociais, mas também é extremamente grave vender a toda uma população uma cultura que não os representa e, através dela, seu público alvo deixa de ter seu caráter próprio para se tornar uma massa uniforme de consumo, que exclui o diferente.
É preciso inverter o papel da mídia, trazendo às estações de rádio músicas com valores mais legítimos culturalmente. Informações jornalísticas imparciais que promovam o debate e a reflexão crítica, sem censura de qualquer caráter, seja ele político, econômico ou de qualquer outro formato. Que a música venha a se tornar arte novamente. Que a voz de cada uma das minorias também tenham o seu espaço, mesmo que não agrade a todos. Até porque, o que agrada a maioria já é representado em todas as estações, o que falta é espaço para todas as minorias - então não ache estranho sua programação "não entrar no Ibope". É nesta proposta que se insere a Rádio Livre. Sim, Livre e não “pirata”, já que pirata é aquele que quer "obter o ouro" dos outros. Sem fins lucrativos, buscam democratizar as propostas de rádio no ar, não com a intenção de fazer melhor que as outras, porque na verdade nem estamos na mesma direção que elas.

Fontes de Pesquisa:

  • Rádio Muda FM Livre
  • Projeto OBORÉ).

COMO INTERROMPER UM TOCA CD DE UM CARRO BARULHENTO

É POSSÍVEL PARAR O FUNCIONAMENTO DE   UM TOCA CD DE UM AUTOMOVEL BARULHENTO COM UM TRANSMISSOR DE RADIO FREQUENCIA (RF)?

QUAL SERIA A FREQUENCIA A SER UTILIZADA?


VAMOS DISCUTIR O ASSUNTO.

QUEM TIVER ALGUMA IDEIA OU TEORIA, ESCREVA-ME E EU COLOCO-A EM PRATICA





 
Transmissor/Receptor Elementar 2

Nesse projeto, mais indicado para salas de aula, temos efetivamente um transmissor e um receptor. Agora, tanto um quanto o outro são sintonizáveis, ou seja, há um circuito oscilante L-C em cada um deles. Para uma dada 'abertura' do capacitor variável, no transmissor, há uma estreita faixa de freqüência irradiada, a qual, só será recebida no receptor com o devido ajuste do seu próprio capacitor variável.
O indicador de sinal detetado e recebido será uma pequena lâmpada néon, tipo NE-2.
Material


- 1 pilha grande e porta pilhas
- 1 roda dentada e lâmina flexível
- Bobina - ver texto
- 2 capacitores variáveis de 410 pf
- 1 lâmpada néon NE-2
- 2 bases de madeira, tubos de papelão,
- Fio de cobre esmaltado #22, fio comum, solda etc.

Esquema - circuito elétrico


Montagem


Comentários
As bobinas L1 e L2 foram enroladas, com 80 espiras juntas de fio de cobre esmaltado #22, num pedaço de tubo de papelão (obtido em lojas de armarinho, para enrolar tecido) de diâmetro 10 cm. Os capacitores variáveis de 410 pF, 1 seção, não são tão fáceis de serem obtidos, mas podem ser substituídos por capacitores variáveis de duas seções, típicos para rádios valvulados (obtido em oficina de conserto de rádios e TV). Na verdade, dois capacitores variáveis iguais de rádios antigos irão funcionar bem. Os tamanhos 'grandes' dos componentes foram selecionados de propósito para permitirem um bom visual para todos os alunos da sala de aula.
A lima usada no experimento 1 foi substituída por uma roda dentada metálica munida de uma manivela, cujos dentes raspam numa lâmina flexível (usei lâmina de bronze fosforoso). Eis, abaixo, algumas fotos de minha montagem:


jjsound45@hotmail.com


Circuito Indicador de Bateria Fraca

Circuito Indicador de Bateria Fraca

Este circuito simples dá uma indicação através de um LED quando a bateria de 6 Volts de iluminação de emergência começa a chegar em um estado de carga muito baixa. Enquanto a tensão da bateria for superior a 4 volts o LED permanece desligado e liga automaticamente quando a tensão da bateria cair abaixo de 4 volts.

ISCA ELETRONICA PARA PEIXES


Isca de Peixe Eletrônica

Este dispositivo emite um som que atrai peixes, as configurações de som são definidas por duas resistências variáveis, trimpots, que devem ser ajustadas para um melhor desempenho. Essa Isca Eletrônica pode utilizar fone de telefone, modificado para serem usados embaixo d´água. Usado o aparelho da seguinte maneira, de 5-10 segundos, a intervalos de 15-20 segundos.

Projeto de transistor BD135

O transmissor que apresentamos opera em torno de 88 MHz e tem um alcance da ordem de 400 metros. O transistor BD135 deve ser montado em um pequeno radiador de calor e a modulação é conseguida a partir de um microfone de eletreto. A bobina L1 consta de 5 espiras de fio 26 AWG em forma de 0,5 cm de diâmetro sem núcleo. CV é um timer comum de até 40 pF onde se ajusta a freqüência de operação do transmissor. A antena pode ser do tipo telescópico com comprimento de 30 a 100 cm. Uma aplicação sugerida para esse pequeno transmissor é como emissora comunitária.