domingo, 14 de setembro de 2014

MAIS DICAS DE NOBREAKS



ALGUNS DEFEITOS E SOLUÇÕES PARA NO-BREAKS

ROTEIRO DE MANUTENÇÃO DE NO-BREAKS

De José Joaquim Santos Silva

UM POUCO SÔBRE NO-BREAKS
Bem amigos:

Baseado na minha experiência como técnico em eletrônica desde 1974 quando tinha 16 anos e até hoje em pleno 2013, não custa nada expor um pouquinho do meu conhecimento para vocês não é?
Então vamos lá:

Equipamentos de informática tem exercido um papel de muita importância em nossas vidas seja no lar ou no trabalho através de armazenagem de dados ou tanto faz no envio dos mesmos.
Mas, muitas vezes, não nos damos conta que tais equipamentos são sensíveis às variações brutais da nossa rede elétrica, causando prejuízos indesejáveis e surpreendentes aos nossos bolsos e acima de tudo, a perda sem volta dos nossos trabalhos, paciência e tempo.
É claro que na maioria dos casos, toda perda em informática, envolve algum erro na instalação seja ela de um hardware ou software.
Além disso, a má qualidade que nós recebemos, é uma realidade em todo o nosso país. É justamente na qualidade da energia que devemos desviar as nossas atenções imediatamente.
Até algum tempo atrás, os usuários qualificavam a energia elétrica apenas pelo numero de faltas. Com o advento de equipamentos como pcs e outros aparelhos mais sensíveis.
Ao contrário do que se pensa, o simples uso  de energia elétrica no dia a dia, já é o suficiente para que se gere vários tipos de distúrbios na rede elétrica porque existe chaveamento de aparelhos de todos os tipos capacidade ou tamanho diferente.
Os aparelhos de ar condicionados ou forno micro ondas, são os exemplos mais simples que eu posso demonstrar para vocês por se tratarem de cargas de uma potência relativamente alta para uma rede considerada doméstica. A da rua em que você mora por exemplo.
Outras falhas mais comuns, são as instalações elétricas feitas de maneira empírica por pessoas desqualificadas que desconhecem por completo os bons efeitos de um aterramento existente e que com a ausência do mesmo, pode até mesmo acontecer grandes perdas e colapsos inesperados também.
Isso sem mencionar os cabos fora de bitola, aquecimento na instalação gerando até aumento de consumo mostrado no contador de luz da sua casa.
Infelizmente, são vários os tipos de distúrbios de energia que ocorrem na rede elétrica. Isto mostra que o uso de uma fonte de energia elétrica de qualidade confiável é na maioria das vezes é muito mais baixa do que se pensa.

RECARGA DAS BATERIAS

A recarga das baterias é feita automaticamente na presença de rede elétrica independente da configuração usada internas ou externas ou ambas.
Um detalhe para quem não sabe ou ignora; Mesmo com a chave liga desliga na posição off, a recarga da bateria é realizada por isso é recomendável manter o cabo de força do no-break sempre conectado a rede. A menos que se necessite se viajar ou se ausentar por muito tempo da sua casa ou escritório.

Eu já constatei que o no-break sms por exemplo, permite recarga constante das baterias deixando-as sempre em ponto de bala para uso e aumentando e mantendo a sua estabilidade.


FIM DE AUTONOMIA

É quando (durante a condição falha de rede elétrica) ocorrerá quando a energia das baterias estiver se extinguindo. Esta condição é atingida em alguns no-break que tem display, e o desenho da bateria estiver indicando vazio assim que nem nos mostradores de celulars.

ACIONANDO O NO-BREAK NA FALHA DA REDE ELÉTRICA

Se dá quando você usuário necessita ligar o no-break na condição de rede elétrica anormal ou na ausência total de rede, basta liga-lo. neste instante, o no-break fornece tensão utilizando a energia das baterias.

POTÊNCIA EXCEDIDA


O que eu mais constato sempre é o seguinte este fato se dá quando o usuário inadvertidamente utiliza uma uma potência superior a suportada pelo no-break.
Naturalmente o usuário deve desligar imediatamente essa carga excedida a exemplo de impressoras a laser (acreditem) para que uma impressora a laser quer um no-break?
elas devem ser ligadas sim em estabilizadores com capacidades de no mínimo 2000 VA aí sim está correto.
Se eu tenho um no-break de 1000 VA, sem cálculos e complicações, devo ligar no máximo para ele trabalhar sem reclamar uns 800 VA, ainda me sobram 200 VA que é a foga e a garantia que os transistores do inversor não vão arrebentar.
Não se deve ligar em no-break nada que contenha motores.
A maioria dos no-break não funcionam quando sua ou suas baterias se danificaram.



QUAIS SÃO OS PROBLEMAS DE ENERGIA E COMO PODEM PREJUDICAR O SEU EQUIPAMENTO?



Alguns estudos mostram claramente que os distúrbios elétricos prejudicam enormemente os computadores sim provocando o clock de rede  o famoso boot.
Você já viu seu computador reiniciar sem ninguém mandar?

Então meus amigos, 10 são os distúrbios de rede 10 dores de cabeça


1- A falta de energia abrupta, ausencia total de energia

2- A subtensão, tensão abaixo do permitido de 127 volts cai para 90, 80 e assim por diante.

3- A sobre tensão, tensão acima do permitido de 127 volts aumenta para  130, 140 etc

4- Os picos de tensão causados pelas descargas atmosféricas ( ruídos nos equipamentos
principalmente nos radios)

5- Os ruídos elétricos, Sinais elétricos indesejáveis na presença de rede ( o liquidificador do vizinho)

6- A subfrequencia, freqüência abaixo da rede provocando aquecimento excessivos nos aparelhos ligados - Falha da concessionária.

7- A sobreferquencia, freqüência acima do especificado provocando também aquecimento excessivo nos aparelhos ( Falha da concessionária)

8- As oscilações, Variações de caráter continuo e chato, provocando desligamento em aparelhos menos sensíveis e travamentos em computadores (principalmente)

9- Transientes, Aqueles ruidinhos chatos que duram segundos gerados por motores com escovas e outras cargas de alta potencia

10- Distorção harmônica, É a mudança da forma de onda que ocorre quando a senoide é envolvida por um espectro. Fenômeno causado por falhas na concessionária local.
Provocando perdas de dados e danos em hardwares. Vitima principais os HDs ou discos rígidos com os famosos " Bad Blocks ".

Então meus amigos, os distúrbios citados podem ocorrer com muita freqüência a qualquer momento e ser causados por eventos como descargas atmosféricas, principalmente falhas nas concessionárias local a exemplo da COELBA na Bahia, mudanças bruscas nas cargas de potencia elevada e isto sem falar em outros eventos que ocorrem aleatoriamente.

COMO ENCONTRAR UM NO-BREAK QUE ELIMINARÁ TODOS OS PROBLEMASQUE PODEM OCORRER NA REDE ELÉTRICA? O QUE É IMPORTANTE VERIFICAR PARA FAZER UMA BOA COMPRA?


Vários problemas diferentes podem ocorrer com equipamentos ligados diretamente à rede elétrica comercial. Os surtos e variações ocorrem com maior freqüência em instalações elétricas da pior qualidade possível que são as mais vulneráveis.
A escolha do sistema mais adequado para cada instalação depende de uma análise do comportamento da rede elétrica, mas em geral equipamento como no-break, oferecem proteção contra todos os problemas de energia que podem ocorrer com maior freqüência, principalmente a falta de energia.
Mesmo assim é importante também analisar a qualidade do no-break antes de adquiri-lo para que a compra da solução em energia, não acabe tornando-se mais uma fonte de problemas e prejuízos.


ALGUMAS CARCTERISTICAS DE UM BOM NO-BREAK



UPS TRUE ON-LINE

O modulo inversor não sofre interrupção de maneira nenhuma quando ocorre falha de rede ou falta de energia.
A tensão de bateria imediatamente alimenta o inversor transformando-a em AC e não sofre distorções.

COMPATÍVEL COM GRUPOS GERADORES

Aceita variações de 55 a 65 Hz e distorção harmônica de até 30% podendo trabalhar com alimentação proveniente de grupo geradores também.


CONFIGURAÇÃO MONOFÁSICA

A entrada do no-break são utilizadas configurações fase/neutro caso a tensão desejada seja 
220 volts, podendo utilizar duas fases mas uma daas fases será conectada no borne destinada ao neutro.

SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE VOLTAGEM

Permitindo o no-break trabalhar na faixa de tensão variando 80 a 270 volts.

DUPLA CONVERSÃO


Quando a energia da entrada em AC, é convertida para DC e novamente para AC.


TRANSFORMADOR ISOLADOR  COM BLINDAGEM ELETROSTÁTICA NA SAÍDA

A tensão de saída é galvanicamente isolada da entrada ou seja, os enrolamentos são fisicamente separados evitando assim a passagem de perturbações para o consumidor.

BATERIAS SELADAS OU AUTOMOTIVAS

O mesmo deverá trabalhar com baterias seladas VRLA ou estacionárias livre de manutenção variando assim a amperagem de acordo a potencia do no-break.

BATERY START

Permite o no-break partir sem rede elétrica.

SISTEMA HOT SWAP PARA BATERIAS

É possível a substituição das baterias sem a necessidade da parada do no-break. Permite a conexão ou desconexão com o no-break ligado.

EXPANSÃO DE AUTONOMIA

Permite conectar mais bancos de baterias para maior autonomia.


BAYPASS AUTOMÁTICO E MANUAL

Em caso de falha o inversor ou sobrecarga do mesmo, a transferência é automática. Ao terminar a sobrecarga, o inversor retorna às atividades normais.


SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTELIGENTE RS 232 PORTA COM1

Dotado de um software que permite a comunicação do no-break com qualquer computador através da porta serial true padrão RS-232. A função maior deste software instalado no computador é mostrar na tela do monitor mensagens de alerta como: Anormalidades da rede elétrica condições das baterias, numero de quedas de energia, valores de tensões de entrada e saída, eventos que lhe informam quantas quedas de energia aconteceram durante a sua ausência, você pode até imprimir os eventos e guardar para comparar com os próximos e o famoso shutdown após um determinado tempo ele deverá desligar a gosto do usuário.
Agora, se o usuário não quiser configurar  esse tempo, o no-break por si mesmo comandará o encerramento de arquivos quando o conjunto de baterias estiverem no final da carga.

FUNÇÃO NIGHT OFF

Essa função desliga automaticamente o no-break após um tempo programável havendo ou não rede normal presente.

BIVOLT AUTOMÁTICO DE ENTRADA

A mudança de entrada de tensão é gerenciada por um CI micro controlador que detecta a presença de rede e auto ajusta os circuitos internos do equipamento e o mesmo emite um sinal sonoro quando há a troca de tensão. Mas, se a tensão trocada for a mesma para outra tomada, não haverá sinal sonoro.

* Nunca troque a chave selecionadora de tensão com o no-break ligado caso o mesmo possua *


RECOMENDAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE UM NO-BREAK

A base de uma correta instalação começa com uma pré-instalação adequada.

O aterramento é parte fundamental para o bom funcionamento de qualquer sistema que necessite de energia com qualidade. Por este motivo, eu recomendo que seja dada a devia importância e principalmente executado por um profissional capacitado.

-O aterramento deve ser o mesmo usado pela CPD

-O aterramento não deve e não pode ser o mesmo da subestação onde é aterrado o neutro da rede.

-O aterramento deve ter a resistência mínima de 50 ohms

-As Baterias devem ficar no máximo uns 5 a 6 metros de distância do equipamento.

-Os disjuntores de entrada e saída do quadro de alimentação, devem ficar no máximo 10 metros do equipamento e no mesmo ambiente do mesmo facilitando o manuseio.

Você pode pré instalar o seu no-break já em um local adequado para o mesmo, lembrando que o ambiente não deve ser hostil, com excesso de calor, poeira, umidade e etc.
Se possível o ambiente deverá ser refrigerado com uma temperatura de 19 a 22 graus.

Verifique as condições do quadro elétrico, verifique a bitola dos fios preferencialmente fio 16 (mais grosso), verifique também as condições dos disjuntores, e certifique-se que a tensão de trabalho é mesmo compatível com o no-break.

Instalação do Banco de Baterias

Muito cuidado ao instalar um banco de baterias porque um contato da ponta do cabo diretamente com o borne, poderá causar desde um simples estalo a uma pequena explosão.
Por isso utilize obrigatoriamente em serie com o positivo um resistor de 15 ohms de f
io por 50W de dissipação. Isso se faz necessário para que se carregue o banco de capacitores no interior do no-break por aproximadamente 10 segundos depois retire o resistor e pode ligar diretamente no borne.

Mas, tem um porém, nessa linha nova "Engetron", é obrigatório antes de ligar ou conectar o banco de baterias de (192 volts) no fundo do no-break, tem que partir o mesmo pela rede após 5 segundos medir os terminais da bateria e deverá ter uma tensão de aproximadamente 215 a 217 volts.
Pronto ; Aí pode conectar o banco sem medo de errar. Caso contrário, poderia queimar a placa(cartão) e os IGBTs.


PARTES DE UM NO-BREAK


RETIFICADOR


Representa o estágio de entrada da energia que transforma a tensão alternada (ac) para contínua (cc). A função do retificador é a seguinte:

-Alimentar o circuito inversor com tensão contínua, carregar o banco de bateria automaticamente sem exceder a carga para a mesma ou as mesmas.


MICROPROCESSADOR

Responsável pelo controle interno do equipamento no caso o no-break.


BATERIA

Consiste na energia reserva que alimenta a carga quando não houver energia elétrica gerada da rede. De acordo às diferentes versões, as baterias podem sim serem montadas no interior do no-break. Caso contrário de acordo às dimensões, elas deverão serem montadas num banco externo ou gabinete externo dentro do padrão do no-break.


INVERSOR

Este é o estágio de saída da energia. Converte a tensão contínua do retificador ou da bateria para corrente alternada totalmente estabilizada, limpa e livre de quaisquer impureza.
Sua tecnologia é PWM de alta freqüência maior que 20hz.


CHAVE ESTÁTICA

A chave estática está sempre sincronizada com a rede elétrica do no-break (UPS). Dado momento em que há uma falha no inversor ou sobrecarga na saída do inversor, a chave estática transfere a alimentação da carga pelo INVERSOR para a alimentação direta da REDE, ou vice-versa sem tempo de comutação.


BY-PASS MANUAL

Interrupção da alimentação da carga através do desligamento do inversor, por alimentação pela REDE, no modo não automático. Esta manobra, é utilizada para caráter de manutenção. Eu por exemplo utilizo muito.
Consiste em fechar ou levantar o disjuntor de by-pass manual e abrindo todos os demais possibilitando assim a manutenção interior do equipamento.
Nesse momento, a carga já está sendo alimentada diretamente pela rede deixando o no-break sem nenhuma alimentação possibilitando assim, uma manutenção tranqüila sem riscos.


MANUTENÇÃO


Não é preciso lembrar que manutenção de no-break é coisa séria e deverá ser feita por pessoas totalmente qualificadas e treinadas. Pois no seu interior existem tensões muito elevadas que podem lesionar ou matar ou até causar danos ao equipamento.
É bom lembrar também que as baterias e as ventoinhas devem ser checadas periodicamente.
As baterias com o passar do tempo, acumulam oxidações nos bornes, e as ventoinhas acumulam muita poeira principalmente aquela poeira semelhante à algodão que se fixa nas paletas reduzindo drasticamente a rotação delas.
E, devemos estar munidos de toda ferramenta adequado e necessário para a manutenção dos No-breaks.

Equipamentos necessários para se trabalhar com No-break sem perda de tempo:
- Um variac com entrada AC 220 volts
- Um multímetro analógico ( para medir fugas em transistores e diodos)
- Um multímetro digital True RMS
- Um Osciloscópio 2 Canais ( Não tão necessário assim. Mas se tiver será bom)
- Cargas resistivas de varias potência
- Uma tomada com lâmpada em série 100 Watts (tipo extensão)
* Quando você for testar o no-break usando o variac, é bom começar com subtensão porque tem muitos no-breaks que começam a operar com 89 volts a exemplo do Ragtech, microsol e apc pequeno.*

Na manutenção:
-Faça sempre um rigoroso exame visualizando a placa principal
-Verifique se há algum curto de solda escorrida ou algum componente flutuante na trilha
-Checar as tensões das baterias e se as mesmas estão bem conectadas
-Verifique o funcionamento das fontes de alimentação da ou das placas.
-Tenha sempre em mente que se faltar qualquer fonte seja de 5v ou 12v para começo, o no-break não vai funcionar.
-Muitos no-breaks mesmo com baterias novas, só partem inicialmente pela rede a exemplo do APC
-Ventoinhas com excesso de poeira, podem levar o no-break a um colapso total.
-Evite ficar tocando nos componentes da placa principal sem proteção ESD (Descarga Anti-Estática)
-Certifique-se de que o banco de bateria e cabo de alimentação estão realmente desligados
-Cuidado com a polaridade da bateria
-Antes de ligar, confira a qualidade da soldagem
-Tenha em mãos um Variac para monitorar o funcionamento do no-break. Com o variac, na medida em que você vai aumentando ou diminuindo a tensão, pode-se notar que os relês batem um a um gradativamente.

Eu registrei alguns defeitos da linha SMS uSM 600 e uSM 1200 mas lembrando que tais defeitos se assemelham muito porque a linha SMS em especial, modificam poucas coisas em seus equipamentos.

1 Carregador não funciona, fora do especificado que é 13,9 volts
Confira os resistores r24 75k, r25 47k, r26 270k, e r 100 2,2k.
2 Com apito contínuo não desliga e não tem saída AC
Provavelmente Q21 em curto BC 337 aí não aciona o reset corretamente
3 Não reconhece rede, porém com a chave liga desligada relê bate (RL1)
Ver r57 82 k aberto ou trilha da região interrompida porque há de certa forma calor e ruptura da trilha
4 Carregador com tensão de 9 volts
Diodo d13 provavelmente aberto
5 RL1 atracando e sem saída
C16 danificado 4,7mf X 100volts

Uma regra prática que se aplica para qualquer no-break, quando você for substituir os transistores do circuito de saída inversores, nunca coloque todos os transistores sem que realmente você tenha certeza de que não há algum curto na saída procure sempre colocar um transistor em cada braço porque a perda será bem menor em caso de irregularidade.
Você deverá ter em mãos os seguintes transistores bons de briga para testes como por exemplo o bom IRF 8010, o IRF 2807, o IRF 2805, o IRF 3205 e por fim o manjado da SMS P80NF55 esse aí só gosta de SMS.
Mesmo que o no-break tenha oito transistores (quatro em cada lado), sempre coloque um em cada lado.
E sempre utilize um resistor de 10R de fio 40 Watts para ligar em série com o positivo da bateria e você pode segurar no corpo do resistor e observar que o mesmo deverá esquentar moderadamente.
Caso contrário, é porque ainda existe curto circuito na saída do inversor. E um detalhe; mesmo com o resistor ligado em serie com a bateria, voce pode ligar o no-break que ele vai funcionar se estiver tudo legal.
Outra regra bem prática; quando você pegar um no-break que seu circuito contenha LM 324, abra bem os olhos porque esse componente é bastante crítico e falso podendo lhe pregar uma peça.
Tenha sempre em mãos um LM 324 de sucata pelo menos para futuros testes e recomendo você colocar um soquete para ele afim de não danificar o impresso com esse tira e põe de CI.

Lembrem-se também do foto acoplador; Esse componente pequenino tem valor muito grande porque através dele todo sinal da ponte de entrada. É um componente pequeno de quatro perninhas.
Caso o mesmo esteja danificado, o aparelho no caso o circuito do no-break corre o risco de não reconhecer a presença de rede.
O foto acoplador interage com o LM 324.

Logo abaixo, uma seqüência de defeitos e soluções em No-breaks de diversas marcas:

MARCA :

SMS  Sinus URS 800VA: Não reconhece a rede
- Ver relês, Bcs 337 da plaqueta de estabilização ou substituí-la.

BMI Mp 1200 Bi não reconhece rede
-Trocar transformador menor em curto (único no circuito)

SMS Usv 2000Bi Não reconhece rede e mesmo desligado fica relês atracando (som de metralhadora)
-Trocar o LM 324 (IC4)

ENGETRON Sen 1000 Queimando o transistor Bc 337 Q5
-Trocar a ventoinha

ENGETRON Sen 1500 Mesmo desligado a ventoinha do fundo continua girando rápido
-Trocar primeiramente o BC 337 Q5 e também Q1 BC 337 também este controla a ventoinha frontal

SMS Upv 2200 Bifx Não funciona na rede e também na bateria.
-Trocar o resistor (R13) 1K aberto e checar a área dele

SMS Sinus URS 800VA Carregador de bateria de 41Vcc com 45 volts, ainda desligando na rede com bip longo.
-Substituir o foto acoplador U503

SMS New Station 700 fx Ao ligar, ele e levando a rede desliga rapidamente emitindo som contínuo
-Substituir ventoinha miniatura situada no fundo do aparelho (RT 040)

SMS Net Station Não arma na rede e só aceita funcionar em modo bateria
-Trocar R19 (12K) e checar a área correspondente

CS Eletronic Contatura do ByPass não arma
-Trocar L04 e IC 120 limpar a área com spray

CS Zigor Não liga
-Ver Tr6, todo circuito carregador, placa Cpu e possíveis pontos de poeiras e oxidações

CS Zigor Ao ligar, fica bi pando sem parar
-Verificar fase e neutro invertido ou sem o fio terra

SMS 1400 Net+ Manager Com leds verde e vermelho piscando alternadamente sem parar
-Ver e substituir regulador LE50 ( semelhante a um BC337), zener de 15 volts e BC 337

SMS 1400 Net+ Manager Inversor inoperante, não chaveia de bateria para o modo rede,
ou ao ligar emitindo bip longo ( três defeitos diferentes)
-Ver os Relês

ENGETRON Sen 1000 Com tensão AC no plug que vai a tomada (Regra válida para muitos no-breaks)
-Verificar e trocar relê de entrada verificar os demais relês

SMS Net Station 800 Ao ligar relês atracando com ruido de metralhadora
-Medir ou trocar D25, D31 trocar IC2 LM 324

BETA ARGOS Alterar a tensão de entrada do trafo 110 Volts para 127 volts
-Retira-se R82 60K e coloca-se um de 90K se não encontrar, associa-se resistores até obter o valor
esse resistor sua função é limitador de faixa e deslocamento

MODULO ISOLADOR MICROSOL MIE 63 Relês atracando ao ligar
-Substituir C5 4,7 mf X 100 volts

ENGETRON Sen 2000 Inversor inoperante ao se retirar da tomada, o mesmo para totalmente
-Medir ou trocar Q3 BC 337 ou fuzível de 60 Amp rompido

SMS MSP700 Fx Com tensões altíssimas nas tomadas  em rede ou modo bateria
-substituir R14 ( 360K)

SMS 1300 BIfx Só funciona bem em modo rede mas não segura em modo bateria ao ligar
-Trocar IC2 LM 324 e se possível trocar mesmo se estiverem bons os mosfets do inversor (P80NF55)

ENGETRON Sen 2000 Funcionando bem; mas sem tensões nas tomadas de saída que alimentam as cargas
-Medida simples; Reapertar o conector (X1).

SMS Sinus 800 Ao ligar, apresenta falha de rede ou em bateria ou modo rede
-Trocar placa controladora ou ver os relês da mesma

SMS NET4+ Em modo inversor, só funciona em pucos segundos
-Trocar o LM 19 colado na placa junto aos inversores

SMS NET4+ Funciona bem em modo bateria mas se iniciar pela rede, relês atracam mas não arma
-Trocar relê de estabilização. RL3 12 volts.

BETA ARGOS Não reconhece rede mas o inversor opera normalmente
-Trocar K1, R43 e o LM 324

SMS MSv 3000Bi Ao ligar, emite forte ruído no buzzer, tela mostrando autoteste com caracteres aleatórios
-Trocar IC12 LM 324

SMS 2200 Bifx Entra na rede e funciona bem. Mas, em modo bateria não há tensões nas tomadas de saída.
-Trocar Q7 (BC 337) e revisar a área correspondente

ENGETRON SS2000S SAFE SERVER Inoperante
-Ver de primeira o relê menor de 24 volts (gatilho) K4

SMS Power Vision Black 2200 Ventoinha não para de girar mesmo sem red
-Adicionar um resistor de 1M em paralelo com C5 22nf x 250 V substitui C2 por um capacitor
220mf X 50 vcc.

ESTABILIZADOR IBRAMEQ 3KVA Com forte cheiro de fumaça sôbre o resistor de fio R 82.
-Substituir o regulador L7812 e o zener de 12 volts (Z1)

SMS MANGER NET3+ 700 Não liga. Mas os leds piscam uma vez e o relê bate
-Trocar Q14 Tip 42 na chapa e Q7 BC 337

NHS PREMIUM Com tensão no plug de entrada de rede ligado em bateria e inversor operando normal
-Verificar os varistores das tomadas de saída e substituir um deles defeituoso (em curto) referência 2431

SMS NET3+ Ligando e desligando em segundos em modo bateria e não opera em rede
-Verificar e substituir varistor em curto

SMS SINUS 800Bi (36Vcc) Circuito do carregador de 41 volts inoperante
-Substituir Q8 Bc 337, IRF 840 em curto, R3 e R46 abertos

SMS NET STATION 1200 Saindo tensão AC no plug do cabo de força em modo bateria
-Trocar medir relês, trocar transistores de acionamento dos relês ( BC 337) Q2, Q4,Q5 e Q16.

MAX CONTROL (ERCG) 1400va Circuito carregador não funciona, aparelho descarregando baterias quando em uso na mesma.
-Verificar e substituir os transistores Q24 e Q25 BC 337 ambos em fuga ou curto total.

POWER VISION II uPV 2200 Va SMS ( de uma placa só)

-Mesmo desligado na prateleira, fica estalando de segundo em segundo e a ventoinha funciona e para:
Trata-se de um defeito costumeiro dees linha nova SMS quando desliga-se pela tomada ao invés de desligar pelo botão primeiramente ou até em caso de falta de energia abrupta.
Para corrigir este fenômeno gerado pelos projetistas da SMS, recomenda-se alterar C5 22 mf X 50 volts para 220 mfX 25 volts e o capacitor C2 que é de 047 mfX 100 volts, colocar em paralelo por baixo da placa, um resistor de 1M miniatura.
Todos próximos a área do micro controlador. Ambos eletrolíticos

SOLUÇÃO PARA NO-BREAKS NHS CUJ0 O LED AMARELO PERMANECE SEMPRE ACESO

Quando o led amarelo permanece aceso, significa que o no-break memorizou que a bateria está fraca mesmo substituindo  uma nova.
Pare solucionar este problema, aí vão os seguintes passos;

- Ligue o No-break na rede elétrica e desconecte o cabo da bateria positivo.
-Aguarde 1 minuto e em seguida reconecte o mesmo cabo na bateria
-Retire o No-break da rede eletrica e espere 3 minutos o led amarelo piscar
-Desligar o No-break pelo botão liga desliga e pronto

PROTEÇÃO DA REDE ELÉTRICA
Abaixo temos exemplo de um no-breaks de uso doméstico ou comercial:



No-breaks Sinus Triad, Potência de 3.1Kva – Marca SMS   -  FORO ILUSTRATIVA

ESPECIFICAÇÕES
·         Nobreak Senoidal on-line tripla conversão
·         Microprocessado
·         Tensão:
(formato torre) Bivolt de entrada,  saída 115V
Tomadas:
06 (formato torre 1,2 kVA) e 05 (rack de 1,2 kVA) no padrão NBR14136
10 (formato rack 3,1 kVA) no padrão NBR14136
·         Bypass: Automático com chave estática
·         Comunicação Inteligente: Interface RS-232
·         Barramento de Leds:
Indica a autonomia do equipamento (em modo bateria) e potência de saída (em modo rede)
·         Conector: Tipo engate rápido para expansão de autonomia
·         Circuito corretor de fator de potência de entrada
·         DC Start: Permite ser ligado na ausência de rede elétrica

Senoidal versus Semi-Senoidal
Onda semi-senoidal, senoidal por aproximação, trapezoidal, senoidal aproximada, etc. Todos estes nomes representam basicamente o mesmo tipo de onda, uma simulação da onda senoidal. Mas o que é isso?

Que diferença faz?  
Onda senoidal é a forma de onda que sai da nossa tomada de rede elétrica conforme é fornecida pela distribuidora de energia. Sua tensão nominal, geralmente, é de 120 ou 230 V. Esta tensão nominal é sua tensão de pico a pico multiplicada por um fator, o que nos faz obter esperados 120 ou 230 V. Se pegarmos o valor de pico a pico de uma onda semi-senoidal, não poderemos utilizar o mesmo fator, já que a forma de onda não é a mesma. Mas sua tensão nominal também é de 120 ou 230 V. Isto causa muitas dúvidas em usuários e revendedores de No-breaks, pois nos multímetros mais comuns, encontramos um fator de conversão fixo, isto quer dizer que os multímetros comuns só estão preparados para medir uma senoide perfeita, e acabamos obtendo um valor errado ao medir uma onda semi       -senoidal.
Para medirmos uma onda não senoidal, de qualquer outra forma, precisamos de um multímetro True-RMS. Este multímetro calcula o fator de acordo com a forma de onda encontrada.        

Mas, por que toda esta     confusão?
Quando o No-break está em operação normal a saída é uma onda senoidal, porém quando ele entra em bateria ele fornece, dependendo do No-Break, uma onda senoidal ou semi-senoidal. Em No-Breaks de maior porte, de 1000 VA ou mais, é mais comum a onda senoidal, por termos uma maior quantidade de aplicações, além de informática , equipamentos analógicos, equipamentos médicos, motores de pequeno porte, nos no-breaks de menor porte - até 1500 VA - é mais comum a onda semisenoidal, já que eles são mais utilizados em equipamentos de informática, que por sua vez estão preparados para trabalhar com qualquer um desses tipos de onda.          

Ok. Mas qual a vantagem de um tipo de onda para o        outro?
Para equipamentos de informática ou equipamentos que utilizem fontes chaveadas, o tipo de onda em si não traz nenhuma vantagem. A vantagem da onda senoidal é em termos de variedade de aplicações, já que podemos alimentar qualquer equipamento, seja de informática, equipamentos analógicos, etc. A vantagem da onda semi-senoidal é que, devido ao menor número de componentes para sua construção, diminui o consumo interno do no-break, aumentando significativamente sua autonomia, bem como sua confiabilidade de operação, além de distanciar o tempo médio entre falhas.

Então, qual tipo de onda eu devo recomendar para o No-Break de meu cliente?
Se a aplicação for informática ou equipamentos que utilizem fontes chaveadas, qualquer uma das tecnologias pode ser utilizada. Se a aplicação for em equipamentos médicos, equipamentos analógicos ou motores, é recomendada saída com onda senoidal
A forma de onda de saída do no-break é definida pelo PWM (Pulse Width Modulation - Modulção por Largura de Pulso). É o circuito de controle que gera esse sinal.
Note que de acordo com a modulação o nivel médio de tensão aumenta:



A maioria dos no-breaks de pequeno porte utilizam uma mudulação simples gerando na saída uma forma de onda quadrada ou senoidal por aproximação, conhecida também por trapezoidal.


Para gerar uma forma de onda senoidal é necessário uma eletronica (controle) muito mais eleborada. Geralmente é obtida por uma portadora triangular:

Para PC's comums um no-break com saída quadrada ou quase senoidal é o suficiente.
No-break com forma de onda senoidal é requerido para alimentar cargas sensiveis como:
Equip. hospitalares
Equip. de áudio
CPD's
ou quando se necessita alimentar um motor MIT.
Além do tipo de saída os no-break diferem também quanto a arquitetura.
Existem vários fabricantes de No-break, com modelos, cores e potências diversas, que cada um escolhe de acordo com sua necessidade e gosto. Mas um detalhe que as vezes passa despercebido é o tipo de funcionamento do no-break.
Existem basicamente 4 tipos. Abaixo estão mencionados na ordem de menor para maior complexidade, confiabilidade e preço:

1- Stand by (off-line)
2- Line Interactive
3- On-line simples conversão
4- On-line dupla conversão


1- No-Break Stand by (off-line)

Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuito de filtragem e estabilização disponibilizando uma energia "limpa" na saída. Ao mesmo tempo o carregador está ativo e carregando a bateria, porém o inversor está desligado. Quando há falta da energia o inversor é ativado e passa a alimentar a saída
Tempo de transferência (tempo para ativar o inversor): de 4 a 8ms.


2- No-Break Linha-Interativa (Line Interactive)

Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuitos de filtragem, inversão e estabilização disponibilizando uma energia "limpa" na saída. Nesse momento a bateria está sendo carregada pelo inversor, que fica sempre ativo. Quando há falta da energia o inversor inverte o sentido de operação e passa a alimentar a saída.
Tempo de transferência :de 2 a 4ms.


3- No-Break On-Line Simples Conversão
Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuito de filtragem e inversor. O inversor carrega a bateria e utiliza a energia da bateria para disponibilizar uma energia "limpa" na saída. Quando há falta da energia o inversor simplesmente mantém a alimentação da saída ativa via bateria.
Tempo de transferência: Zero


4- No-Break On-Line Dupla Conversão
Funcionamento
O retificador esta permanentemente alimentando a bateria, que alimenta o inversor. O conjunto bateria/inversor é responsável pela alimentação da saída. Quando há falta de energia o conjunto bateria/inversor continua a fornecer energia independente da entrada.
Tempo de transferência: Zero


Importante resaltar também que embora os no-breaks on-line sejam melhores no sentido de melhores regulações, controle, disponibilidade e confiabilidade, a bateria tem uma vida util reduzida por causa do uso constante.

Então da próxima vez que for indicar ou escolher um no-break, pense qual nível de confiabilidade você ou seu cliente requer.

Não é lógico pensar num usuário doméstico, comum, com um no-break dupla conversão ou, o contrário, um servidor rodando uma aplicação crítica com um no-break off-line.

Os no breaks são vendidos usando-se a medida Volt-Ampére(VA) e normalmente vemos fontes de alimentação e consumo de monitores e impressoras em watts. Mas existe uma fórmula para fazer a conversão. Lembre-se que uma fonte xing-ling não usa os 500 Watts anunciados nela e sim 50-60% disso.
No final, uma super dica de como fazer para escolher o modelo:
1.  Anote a potência em Watts de tudo que será conectado aparelho.
2.  Agora, pegue a potência e multiplique por 1,52. Exemplo: 300W * 1,52 = 456VA
3.  Multiplique por 1,3 para obter 30% de margem de segurança: 456VA * 1,3 = 593VA
A maioria dos no-breaks atuais, quando alimentados por uma rede elétrica 220V, podem ser utilizados em duas configurações a seguir:
-220V monofásico ( fase, neutro e terra)
-220v bifásico (fase, fase e terra)


         JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

domingo, 20 de julho de 2014

PCS QUE REPRODUZEM AUDIO E VÍDEO COM LENTIDÃO

Todos os vídeo e áudio através da internet e localmente reproduzir em câmera lenta. Mesmo o usuário executando uma verificação de vírus e tentar atualizar seus drivers e ainda o problema persiste. Qual seria a solução? 

Bem, o passo importante e eficaz é verificar a causa. para isso, vá para configurações-> painel de controle-> sistema-> o Gerenciador de dispositivos-> controladores IDE ATA/ATAPI-> canal de IDE primário-> configurações avançadas. Procure em dispositivo 0 e deve ser ajustado para "DMA se disponível". Se diz apenas "PIO" em vez disso, alterá-lo, clique em OK, salve as configurações e reiniciar. Isso pode resolver seu problema, embora se o disco está indo realmente ruim, Windows é susceptível de mudá-lo para trás ao PIO depois de algum tempo, e você pode querer olhar para obter um novo disco rígido.


quarta-feira, 26 de março de 2014

LIBERE MAIS ESPAÇO EM SEU HD


      Pastas e arquivos temporários a excluir: libere espaço no seu HD!    
     

É comum os programas usarem arquivos temporários, durante certas atividades. O sistema possui algumas pastas para armazenar tais arquivos, mas estas pastas não são limpas automaticamente. Depois de usados, os arquivos temporários só ocupam espaço e, com o tempo, podem deixar o computador lento, favorecendo a fragmentação dos dados no HD. Como o nome sugere, os arquivos temporários são úteis apenas por um tempo, e deveriam ser eliminados quando não fossem mais necessário. No entanto, boa parte dos programas não limpam os arquivos temporários que criaram. Uns por questão de segurança, talvez você precisasse de determinadas informações após fechar o programa... Mas a maioria, por descuidos dos programadores mesmo. Algumas vezes quem tem culpa é o próprio usuário, que desliga o computador no botão :P e o programa não tem como apagar os arquivos que estavam em uso. Outras vezes, ninguém tem culpa, ou talvez seja São Pedro e seus raios rs, como quando o computador desliga porque acabou a energia elétrica. Seja lá de quem foi a "culpa", aos poucos, os arquivos inúteis juntos podem ocupar gigas e mais gigas do seu HD, diminuindo o espaço útil destinado aos seus arquivos. Resultado: desperdício de espaço e lentidão!


Além dos cookies e arquivos temporários de Internet... Eis algumas pastas das quais você pode limpar tudo, tudo mesmo, sem dó:

- X: \ Documents and settings \ \ Configurações locais \ Temp (pasta temporária do usuário no Windows 2000 ou superior; se nunca for limpa, cresce indefinidamente, comendo GIGAS e mais GIGAS do seu HD!)

- X: \ windows \ temp (arquivos temporários do computador, pouco usada do Windows 2000 para cá, pois cada usuário tem a sua pasta temporária separada; alguns programas mais antigos só usam ela, portanto vale a pena limpar)

- X: \ windows \ repair (cópia de alguns arquivos do Windows; se ele precisar desses arquivos e não encontrar, vai pedir o CD, na verdade ele só vai precisar se os originais forem apagados ou alterados - o que praticamente nunca ocorrerá naturalmente!)

- X: \ windows \ system32 \ dllcache (idem item anterior)

- X: \ windows \ prefetch (arquivos que normalmente podem ser removidos no Windows XP ou superior, de tempos em tempos, mas não muito freqüentemente, pois pode reduzir o desempenho; os arquivos desta pasta são "pedaços" do conteúdo carregado em memória de determinados programas, para abertura ou ação mais rápida nas outras vezes que você usá-los; aos poucos, vão sendo acumulados muitos "pedaços inúteis", de programas antigos ou que você não vai mais usar freqüentemente)


- X: \ windows \ Downloaded Installations (usada por alguns programas, para armazenar os arquivos de instalação; pode apagar sem dó mesmo, esta pasta pode ocupar centenas de megabytes (como no caso do Macromedia Flash, Fireworks e Dreamewaver 8 por exemplo); se o programa precisar repor arquivos, use o instalador dele, ou coloque o CD)

Importante: faça isso com todos os programas fechados... Pois é comum eles criarem arquivos temporários durante o uso, em especial programas grandes. Não apague os arquivos temporários se você instalou um programa na sessão atual. Às vezes ele armazena arquivos temporários para substituí-los pelos que estavam em uso, isso ocorre na próxima inicialização. Se você instalou um programa, reinicie o computador e só então exclua os arquivos da pasta "Temp".


Cuidado: Algumas pastas podem estar ocultas, certifique-se de mostrar as pastas ocultas no seu computador, ative isso nas opções de pasta (menu �Ferramentas > Opções de pasta > Modos de exibição > Mostrar pastas e arquivos ocultos�, no Windows Explorer, ).

Mais limpeza: cache das DLLs, hibernação, temporários da Internet e lixeira

É importante também, no Windows 2000/XP/2003 etc, limitar o tamanho da pasta de recuperação dos arquivos do sistema. Clique em �Iniciar > Executar�, digite "cmd" e dê enter (digite cmd sem aspas). Na tela do prompt de comando, digite:

sfc /purgecache



Isso limpará a pasta "dllcache" e/ou a "repair".

No Windows 2000, se aparecer o verificador de arquivos do sistema ao dar esse comando, apenas clique em cancelar.

E um outro comando, que é bom dar logo na seqüência:

sfc /cachesize=50

Define o tamanho da pasta dos arquivos de recuperação, em megabytes. Eu particularmente uso "10" Mb, não quero desperdiçar espaço. Afinal tenho o CD sempre à mão, e nunca precisei!

No Windows Millennium ou XP, desative também a restauração do sistema, acessando as propriedades do "Meu computador". Mas, é claro, só a desative se você não usá-la... Ela ocupa bastante espaço em disco e diminui consideravelmente a performance em algumas aplicações, na instalação de programas, etc, já que vive registrando o estado do sistema (adivinha onde? no seu HD!). Se der pau eu me viro na raça... Fora que quando precisei da restauração no Windows Millennium ela simplesmente não funcionou. Depois disso mesmo no XP, a deixo desativada.



Se você não usa, desative a hibernação (nas opções de energia, no painel de cotrole). Ela ocupará sempre o mesmo tamanho do total de memória RAM. Assim, se você possui 256 MB de memória (digo, seu PC), esse arquivo terá 256 MB de tamanho no HD. Para excluí-lo "depois" de desativar a hibernação, pode ser necessário exibir os arquivos protegidos do sistema, através das opções de pasta (no Windows Explorer ou em uma pasta qualquer, vá ao menu �Ferramentas > Opções de pasta�, ou nas versões anteriores (Windows 95, 98 e NT), através do menu �Exibir > Opções de pasta�). O arquivo que deve ser excluído é o "hiberfil.sys", e geralmente fica na pasta raiz do sistema (por exemplo, a unidade onde o Windows está instalado, normalmente a �C�).



Limite também o tamanho da pasta de arquivos temporários do Internet Explorer. No IE 6, vá ao menu "Ferramentas > Opções da Internet". No grupo do meio da janela, "Arquivos de Internet temporários", clique no botão "Configurações". Defina então um tamanho pequeno. Dependendo do seu HD ele pode consumir centenas e centenas de megabytes! Aproveite e, antes de definir o tamanho, exclua os cookies e os arquivos temporários clicando nos respectivos botões. Eu geralmente deixo apenas 10 MB! Veja:



Ainda nas opções do IE, clique na guia "Avançado". Marque a opção "Excluir arquivos temporários quando o navegador for fechado", é uma boa idéia usar essa opção, embora depois de longos períodos de navegação contínua o que você poderá observar é um tempinho de alguns segundos a mais durante o fechamento do navegador - ele estará esvaziando a pasta dos arquivos temporários. Opções correspondentes existem em outros navegadores, como o Mozilla Firefox ou o Opera. Observe que o local e a forma como estará escrito depende do programa, se você usa outros navegadores, vale a pena dar uma olhada nas opções deles também.


A lixeira pode alocar muito espaço, mesmo estando vazia. Uma parte do espaço é "reservada" para ela em cada unidade de disco fixo do seu computador. Não dê mole não, clique com o botão direito na lixeira, escolha "Propriedades". Defina um tamanho para todas as unidades, eu geralmente deixo 2%. Se você deixar 1% e seu HD for pequeno, você poderá receber mensagens de erro ao tentar enviar arquivos muuuuito grandes para a lixeira. Mas aí é só ter certeza e apagá-los definitivamente! Dica: para apagar um arquivo direto, sem enviá-lo para a lixeira, selecione-o e tecle SHIFT junto com Del. Você também pode clicar no menu �Editar� do Windows Explorer, segurar SHIFT, e clicar em �Excluir� mantendo SHIFT pressionado. Isso vale também, é claro, para pastas e qualquer número de arquivos, desde que estejam selecionados.

Boa sorte com seu PC e bom uso do espaço em disco!

Dica de programa: CCleaner    www.ccleaner.com



O CCleaner é um programa limpador de arquivos temporários, que limpa tudo com um clique. Você marca ou desmarca o que quer apagar, como os temporários, cookies, histórico, menus de arquivos recentes de diversos programas. Ainda possui um impador de erros do registro, e permite remover programas que se iniciam automaticamente com o Windows. Nota: ele requer as DLLs de run-time do Visual Basic 6.
    

http://download.cnet.com/CCleaner/
           
         

O BIT TORRENT


O BitTorrent  é bom para baixar músicas e arquivos, programas e coisas em geral. É uma das redes P2P (ponto a ponto) mais usadas. Diferente do Emule e alguns outros programas, o BitTorrent normalmente não tem pesquisa direto nos programas. Quando tem, ela funciona de forma diferente, geralmente dependendo de sites externos. Basicamente você tem que encontrar o torrent ou link do que você quer em algum site, e a seguir colocar esse link ou torrent num programa que baixa torrents.

O que dá pra baixar por torrents?

Praticamente tudo: qualquer tipo de arquivo digital. Música, filmes e séries, livros digitais (ebooks), programas, sistemas operacionais (incluindo Windows e Linux), etc.

Torrents e links magnéticos

Antigamente você precisava ter um arquivo com a extensão .TORRENT. Esse arquivo indica exclusivamente um único arquivo ou pasta de arquivos, seja de música, mp3, programa ou qualquer outra coisa. Hoje em dia dá para baixar torrents por meio dos links magnéticos, ou “magnet link” em inglês. São links que identificam exclusivamente os arquivos desejados e abrem diretamente o programa de torrent no seu computador, já com as instruções para baixar os arquivos. Os links magnéticos são basicamente um texto: podem ser compartilhados facilmente por e-mail ou qualquer página da web.
Primeiro você deve encontrar o torrent ou o link magnético do que você quer. Para isso existem sites de torrents: você pesquisa e baixa um arquivo .torrent (ou clica no link magnético). Lembre-se que esse arquivo .torrent não é a música em si. Ele é um arquivo de texto, pequenininho e leve. Ele tem as instruções pro programa baixar a música ou o arquivo desejado.

Passo 1: instalar um programa de torrent

utorrentVocê deve ter um programa cliente de Bittorrent, aí adiciona nele o arquivo .torrent que você baixou ou que te passaram. Um bom programa para Windows é o uTorrent. Faça o download do uTorrent em:
www.utorrent.com
Instale ele normalmente (é grátis). Se você usa Linux ou Mac, procure o Transmission: www.transmissionbt.com

Passo 2: procurar os torrents ou links magnéticos

O uTorrent tem um campo de busca que procura em alguns sites, mas você pode procurar direto se quiser. Procure no site de busca de sua preferência o que você quer, adicionando a palavra torrent ao termo (o site pode ser o Google, Bing, etc). Exemplos:
nome da música torrent ou torrent nome da música
Exemplo: beethoven torrent
ou
nome do filme torrent
Exemplo: nasa moon torrent
ou
Nome do sistema operacional torrent
Exemplo: Kurumin Linux 7.0 torrent
Ou use o nome do artista, adicione palavras como “discografia”, “album”, etc – valem as mesmas regras para pesquisar pelo Emule ou outros programas parecidos.
Dica: para encontrar com mais facilidade, procure em inglês! Se você não sabe nada, aprenda inglês, se esforce, será muito bom para aproveitar todo o potencial da internet. Por exemplo, em vez de pesquisar por discografia fulano procure por discography fulano (você provavelmente achará o que procura mais rápido, a menos que seja conteúdo nacional). Você não é obrigado, mas pense: há muito mais gente no mundo que fala inglês do que português. Portanto, há muito mais páginas (e torrents!) com descrições em inglês do que português!

Passo 3: como baixar os torrents

O uTorrent se associa aos arquivos .torrent, de forma que se você abrir um torrent com duplo clique, ele já abre com o uTorrent – aí você escolhe a pasta pra salvar o arquivo real. Por padrão ela fica na pasta Downloads, dentro da pasta meus documentos ou da pasta do usuário.
Tendo o uTorrent instalado você pode clicar nos links magnéticos nos sites de torrents para baixar o material desejado. Alguns sites oferecem tanto links magnéticos como arquivos .torrent, mas alguns oferecem apenas uma das duas formas. No final o resultado será o mesmo: o arquivo será adicionado na fila de downloads do uTorrent.
Ao baixar um arquivo .torrent no navegador e clicar nele para abri-lo, o uTorrent será chamado com uma tela parecida com esta (note que ela pode variar de versão para versão, mas em essência é isso):
como baixar torrent
Note que o arquivo .torrent não contém o conteúdo em si, apenas uma descrição técnica dele na rede P2P. Ele é um arquivo de texto de poucos KB. O arquivo completo é baixado depois de passar pela tela da imagem acima. No caso ele será salvo na pasta Downloads do usuário atual (que fica nas pastas padrões do Windows para o usuário logado). Se não tiver espaço no seu HD ou se preferir outro local por opção, clique no botão “…” (ou similar) e procure outra pasta antes de dar OK. Deixe as outras opções como estão e, ao dar OK, o programa vai pra lista de downloads:
utorrent baixando
Baixar por um link magnético (magnet link) é basicamente a mesma coisa, com a diferença que você não baixará um arquivo .torrent. Ao clicar no link o uTorrent será chamado e já abrirá a tela para escolher o local onde salvar o arquivo (se não for o uTorrent será outro programa que você tiver, desde que ele esteja associado ao protocolo no seu sistema operacional, o que normalmente é feito na instalação).

Um pouco mais sobre os torrents

Alguns torrents demoram pra baixar, outros baixam rápido, também tem essa questão. O protocolo funciona diferente da maioria dos sites de download. Quando você baixa uma música pelo iTunes ou por algum site qualquer, seja legalizado ou não, o arquivo normalmente sai do servidor do site e vai para o seu computador diretamente. No caso das redes P2P, como o BitTorrent, não: os arquivos não ficam em computadores centrais. Eles ficam nos próprios computadores dos usuários. Cada usuário que tem o mesmo arquivo ajuda os outros que estão baixando, o que pode otimizar a transferência de arquivos grandes.
Pontos positivos dos torrents:
  • Os arquivos ficam nos PCs dos próprios usuários. Normalmente não há um “servidor central”. Os clientes de BitTorrent baixam de vários usuários conectados que tenham o mesmo arquivo. É muito difícil derrubar uma rede de torrents. Simplesmente não dá para uma empresa, instituição ou governo entrar no PC de cada um e tirar os arquivos – bem diferente de tirar um site do ar ou fechar uma empresa.
  • É possível pausar e continuar os downloads quando você quiser, algo nem sempre possível com os servidores tradicionais.
  • Como os arquivos são baixados de muita gente, normalmente o programa aproveita todo o potencial da sua conexão, baixando um pedaço de cada pessoa conectada. Normalmente servidores de download centralizados limitam a largura de banda para cada download. Nos torrents a coisa é diferente: o programa puxa um pouco de cada um que tem o mesmo arquivo, baixando assim mais rápido. É muito fácil atingir 1 MB/s ou mais numa conexão de 1 Mbps, por exemplo (chegando próximo ao limite dela).
  • Há programas de torrent para todos os principais sistemas operacionais, até mesmo para o Android! Tanto tablets como smartphones.
Pontos negativos:
  • Alguns arquivos pouco compartilhados (que pouca gente tem) podem demorar muito para serem baixados. Às vezes, semanas ou até mesmo meses. Quem tem o arquivo precisa estar online, com o computador ligado e o programa de torrent aberto. Procure arquivos com bastante seeds e peers, eles são os mais rápidos para baixar (alguns sites de download exibem esta informação).
  • Às vezes uma pessoa baixa um arquivo e deixa na pasta compartilhando o mesmo, mas logo depois move para outro lugar ou o apaga. Com isso o programa de torrent não encontra mais o arquivo no PC daquela pessoa, assim ela deixa de compartilhá-lo. Arquivos compartilhados por poucas pessoas ficam ainda mais difíceis de serem conseguidos.
  • É preciso ter paciência e um tempinho extra para pesquisar os arquivos a baixar. É bem diferente de um iTunes da vida, que basta entrar e escolher as músicas e filmes desejados. Nem todo mundo gosta de baixar torrents por preguiça. Ah, muitos filmes e séries não vêm dublados ou com legenda, sendo necessário procurar legendas separadamente.
  • Usuários novatos precisam tomar cuidado com vírus e spywares disfarçados de torrents úteis, tanto ao baixar os arquivos torrent como ao abrir o conteúdo depois do download ser finalizado. Ao procurar .torrents você não deve baixar executáveis. Os .torrent são arquivos simples, de texto puro. É bom ter um antivírus instalado para verificar o conteúdo baixado antes de abri-lo, especialmente se for um programa ou sistema operacional. Muita gente usa torrents falsos para distribuir pragas digitais, visando a popularidade das ferramentas. Recomendo o Safety Scanner ou o Microsoft Security Essentials para Windows XP, Vista e 7. O Windows 8 já conta com seu antivírus nativo, o Windows Defender.

Como limitar a velocidade no bittorrent

É normal que ao baixar torrents sua conexão fique “saturada”: tudo fica mais lento e você não consegue ver vídeos ou navegar direito nos outros sites. Para isso há o controle de banda: uma opção na maioria dos programas de torrent para limitar as transferências. Se sua conexão for de 10 Mbps, por exemplo, que baixa coisas a 1,2 MB/s, você pode limitar o download de torrents a 800 KB/s e deixar o resto para navegação normal. Se limitar muito os downloads irão demorar mais, claro.
No uTorrent, por exemplo, vá ao menu Opções > Preferências > Controle de banda. Altere as velocidades nas taxas de upload e download (em kB/s).
limite de velocidade utorrent
Esse limite é global, válido para todos os arquivos. Você pode definir um limite único por arquivo individualmente, clicando nele com o direito no uTorrent e indo em Alocação de banda > Limite de download (ou upload).
limitar download no utorrent
Note que para fazer isso você precisa ter alguma noção das medidas usadas na computação. Se não souber, melhor deixar como está, já que você poderá prejudicar o desempenho do programa, tornando seus downloads mais lentos do que o desejado. A melhor coisa é fechar o programa enquanto quiser usar o computador normalmente, e não marcar para iniciá-lo junto com o Windows. Em geral não tem problema nenhum em deixar o programa de torrent ligado direto baixando coisas enquanto você não estiver usando o computador (considerando, é claro, os custos de energia e o inevitável desgaste da máquina).
Você também pode limitar a velocidade de upload, que é a velocidade usada para carregar pedaços dos seus arquivos para os usuários que os estão baixando.

Usar bittorrent é ilegal?

Usar o Bittorrent por si só não é pirataria. Muitas distros de Linux usam downloads via bit torrent, porque é rápido já que distribui e compartilha recursos entre os PCs dos usuários, sem depender de um servidor HTTP ou FTP central. A questão de pirataria ou não depende do que você vai baixar. Aí a responsabilidade (e a consciência) é de cada um. Baixar filmes e séries por torrent não é errado se os produtores usarem tais formas de distribuição, o que não é o caso da grande maioria dos filmes e séries comerciais. Nesse caso você deveria obter o material de forma licenciada, comprando em mídia física ou via download num canal de distribuição autorizado (como Netflix, Google Play ou iTunes, etc).



 Fonte: http://www.explorando.com.br/e/musicas/bittorrent/


jjsound45@hotmail.com