Não ligue o aparelho sem antena bem dimensionada, pois ao contrario, pode ocorrer a queima de transistor, Aperte L1 até conseguir a freqüência desejada e depois ajuste os trimmers para obter maior alcance. A modulação pode vir de qualquer fonte externa.
OLÁ AMIGOS, EM SE TRATANDO DE MONTAGENS DE PEQUENOS E MÉDIOS TRANSMISSORES, MANUTENÇÃO DE PLACAS MÃES, MONITORES, TVS TELAS PLANA, FONTES ATX OU DE NOTEBOOK, TAMBÉM SUPORTE TÉCNICO DE ELETRÔNICA, CURSO DE MANUTENÇÃO DE NOBREAKS EM PDF E APOSTILAS DE ELETRÔNICA DO NOBREAK, TEÓRICA E PRÁTICA COM DICAS IMPORTANTES PARA VOCÊS. DEFEITOS ENCONTRADOS E SOLUCIONADOS EM VÁRIAS MARCAS. ESTOU A DISPOSIÇÃO DE VOCÊS. NO 71 98617-7897 WHATSAPP SALVADOR -BAHIA OU NO E-MAIL. jjsound45@gmail.com
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sábado, 17 de julho de 2010
TRANSMISSOR DE FM PARA 10 KILÔMETROS
RECEPTOR DE FM
Receptor heteródino para FM
Esquema de Receptor
A bobina L1 é formada por4 espiras de fio 18, em forma de 8 mm sem núcleo, e L2 é formada por 3 espiras de fio 18, em forma de 8 mm sem núcleo. L3 é uma bobina Mitsumi 525 ou equivalente (Toko 4030).
O circuito é alimentado com uma tensão de 9 a 12 V e os resistores são de 1/8 ou 1/4 . Os capacitores em torno do Cl-1 e Cl-2 devem ser cerâmicos, e os de valores maiores, que são eletrolíticos para 12 V ou mais.
São usados dois filtros cerâmicos comuns, além de um filtro de antena para FM.O único ajuste a ser feito é o da bobina quadratura (L3) para maior rendimento na recepção.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
DICAS IMPORTANTES
1 - Abra novas janelas de aplicativos abertos através da Barra de Tarefas
A Barra de Tarefas do Windows 7 é um de seus grandes destaques, pois facilita bastante a organização de softwares e arquivos abertos. Se você clicar em qualquer ícone dessa barra que represente um aplicativo aberto, simplesmente fará com que o programa seja exibido ou ocultado. Mas, e se você quiser abrir uma nova janela desse aplicativo? O jeito vai ser procurá-lo no Menu Iniciar? Também serve, só que há uma maneira mais rápida: basta pressionar a tecla Shift e clicar no ícone do programa desejado ao mesmo tempo. Ao fazer isso, o Windows abrirá uma nova janela da ferramenta escolhida.
Barra de Tarefas do Windows 7
2 - Bloqueie rapidamente o computador
Surgiu aquela vontade inadiável de ir ao toalete, mas você quer evitar que outras pessoas fiquem bisbilhotando seu computador. O que fazer? Simples, basta bloquear o acesso ao Windows 7. Para isso, você pode pressionar as teclas Ctrl, Alt e Delete ao mesmo tempo e, em seguida, clicar em Bloquear este computador. Ou, simplesmente, você pode pressionar as teclas Windows e L simultaneamente. Ao fazer isso, todos os seus programas permanecerão abertos, mas o acesso ao computador estará bloqueado até que você informe sua senha.
Tecla Windows
3 - Calculadora científica? Cálculo de datas? Planilha para medir consumo de combustível? Tá na mão!
A Microsoft caprichou na calculadora do Windows 7! Ao invés de limitar o programa aos formatos padrão e científico, como nas versões anteriores do sistema, a calculadora do Windows 7 também oferece recursos para cálculos estatísticos e para cálculos usados em programação. Como se não bastasse, a ferramenta também oferece planilhas para cálculo de consumo de combustível, conversão de unidades (de Celsius para Fahrenheit, por exemplo) e até cálculo de datas. O melhor de tudo é que esses recursos podem ser usados em conjunto com as calculadoras. Assim, você pode, por exemplo, exibir na mesma tela a calculadora científica e a ferramenta de conversão. Para explorar todas as possibilidades, basta abrir a calculadora pelo caminhoMenu Iniciar / Todos os Programas / Acessórios / Calculadora (ou digitando calc no campo de pesquisado do Menu Iniciar) e escolher as opções desejadas no menu Exibir do programa.
Calculadora do Windows 7
4 - Você acha que a Barra de Tarefas ocupa muito espaço? Então diminua o seu tamanho
A Barra de Tarefas do Windows 7 é muito prática, mas os usuários acostumados às versões anteriores do Windows podem achá-la grande demais. Se este é o seu caso, você pode diminuir o tamanho de seus ícones e, consequentemente, da barra. Para isso, clique com o botão direito do mouse em um ponto livre da Barra de Tarefas, selecione Propriedades e, na aba Barra de Tarefas, marque a opção Usar ícones pequenos e clique em Ok. Repare que os ícones ficarão menores, fazendo a barra ocupar menos espaço na tela. Note também que o procedimento fará com que a Barra de Tarefas fique com um visual ligeiramente semelhante à mesma barra do Windows Vista.
Propriedades da Barra de Tarefas
5 - Faça a Barra de Tarefas exibir prévias dos programas abertos mais rapidamente
Provavelmente você já sabe que passar o cursor do mouse sobre um ícone qualquer na Barra de Tarefas fará com que o Windows 7 exiba uma prévia (preview), isto é, uma pequena imagem do programa correspondente (desde que o aplicativo esteja aberto, é claro). Você pode fazer com que a exibição dessa prévia seja mais rápida. Para isso, terá que mexer no Registro do Windows, portanto, tome muito cuidado, pois qualquer ação errada pode danificar o sistema! Vá ao Menu Iniciar, digite regedit no campo de pesquisa e pressione Enter. Na janela que surgir vá em HKEY_CURRENT_USER / Control Panel / Mouse e, à direita, clique duas vezes em MouseHoverTime. O campo dessa entrada exibe, por padrão, o valor 400, que indica que o Windows leva 400 milissegundos para exibir as prévias depois que o usuário passar o cursor do mouse sobre um ícone. Você pode mudar esse valor, por exemplo, para 100 (coloque o valor que achar melhor). Com isso, depois que você reiniciar o computador, as prévias serão exibidas mais rapidamente.
Editando o Registro do Windows para ajustar o "preview" da Barra de Tarefas
Prévias na Barra de Tarefas
6 - Utilize projetores facilmente no Windows 7
Quem é que nunca teve problemas ao conectar um projetor de vídeo (data-show) ao computador? Ou é a tela de sua máquina que fica apagada, ou a projeção que não ocorre, enfim. O Windows 7 oferece um jeito fácil de solucionar problemas desse tipo: depois de conectar o projetor, vá em Menu Iniciar / Todos os Programas / Acessórios / Conectar a um Projetor. Ou, simplesmente, pressione as teclas Windows e P ao mesmo tempo. Ao fazer isso, o Windows exibirá quatro botões: o primeiro, Somente computador, faz com que a imagem seja reproduzida somente na tela do seu PC, útil para quando você precisa fazer um ajuste na apresentação e não quer que a plateia veja, por exemplo; o segundo, chamado Duplicar, faz com que a imagem seja exibida tanto na tela quanto no projetor; o terceiro, Estender, faz com que o projetor complemente a tela do PC e vice-versa; o quarto botão, Somente Projetor, faz com que somente o projetor exiba imagens, deixando a tela do computador apagada.
Ajustando rapidamente projetores no Windows 7
7 - Crie um DVD de emergência para recuperar o sistema em caso de falhas
O Windows 7 é um sistema operacional robusto e de ótimo desempenho, mas não é à prova de falhas. Para que você possa recuperar o sistema em caso de problemas, a Microsoft disponibilizou uma ferramenta que cria um DVD de recuperação. É recomendável que você crie um. Para isso, insira um DVD "virgem" no gravador do computador, vá em Menu Iniciar / Todos os Programas / Manutenção e clique em Criar um Disco de Reparação do Sistema. Em seguida, basta clicar em Criar Disco e seguir as instruções seguintes. Guarde bem esse DVD, pois ele poderá ser bastante útil no futuro.
8 - Personalize o visual do Windows 7
Deixar o Windows 7 com uma aparência que lhe agrada é muito fácil, pois o sistema oferece uma série de opções de personalização de visual. Para isso, clique com o botão direito do mouse em qualquer ponto livre da Área de Trabalho e selecione Personalizar. Na janela que surgir, você pode escolher um padrão visual rapidamente selecionando os temas disponíveis ou clicando no link Obter mais temas online para conseguir novos padrões na internet. Mas, se você quiser dar um toque ainda mais pessoal, pode efetuar configurações através dos botões existentes na parte inferior da janela de configuração. Em Plano de Fundo da Área de Trabalho, por exemplo, você pode escolher uma ou mais imagens para servir de papel de parede. Caso escolha mais de uma, você poderá escolher o intervalo de tempo para a transição de uma imagem para outra. Se escolher Cor da Janela, você poderá definir o tom de coloração das bordas das janelas, do Menu Iniciar e da Barra de Tarefas, podendo inclusive aplicar níveis de transparência. Basta dedicar algum tempo às essas configurações e você terá um visual só seu!
Personalizando a aparência do sistema operacional
9 - Crie atalhos personalizados para os seus programas preferidos
Você utiliza um determinado programa várias vezes por dia e gostaria de um jeito bacana de abrí-lo rapidamente. Uma solução para essa finalidade é criar uma combinação de teclas de atalho para esse aplicativo. Para isso, localize o programa desejado no Menu Iniciar e clique com botão direito do mouse sobre ele. Em seguida, escolha Propriedades. Na janela que surgir, vá à aba Atalho e, no campo Tecla de Atalho, informe uma letra que você achar conveniente. Por exemplo, se você quiser criar um atalho para o programa FileZilla, você pode escolher a letra 'F'. Feito isso, toda vez que você pressionar as teclas Ctrl, Alt e F simultaneamente o FileZilla abrirá.
10 - Instale e exiba pequenos aplicativos em sua Área de Trabalho
Que tal saber a temperatura da região em que você mora? Ou saber como está a utilização do processador e da memória do seu computador? Para isso e para várias outras finalidades você pode instalar pequenos aplicativos (apps) em seu Desktop do Windows 7. É fácil: clique com o botão direito do mouse em qualquer ponto livre da Área de Trabalho e escolha Gadgets. Na janela que surgir, escolha os aplicativos que deseja instalar. Note que você pode conseguir vários outros na internet clicando no link Obter mais gadgets online. Depois de escolher seus aplicativos, você pode arrastá-los em sua Área de Trabalho para definir a posição de cada um. Ao clicar com o botão direito do mouse sobre cada gadget, você pode acessar suas opções de configuração.
Gadgets na Área de Trabalho
11 - Um programa antigo não está funcionando adequadamente? Faça com que o Windows 7 tente encontrar uma solução
Você utiliza um programa antigo, mas necessário às suas atividades e percebe que o Windows 7 não consegue executá-lo. O que fazer? Tente um modo de compatibilidade. Para isso, localize o programa no Menu Iniciar e clique nele com o botão direito do mouse. Em seguida, escolha Propriedades e, na janela que surgir, vá à aba Compatibilidade. No campo Executar este programa em modo de compatibilidade, selecione a versão do Windows na qual o programa funcionava antes. Se isso não resolver, você pode tentar o Windows XP Mode, no entanto, essa ferramenta só está disponível para usuários das versões Professional e Ultimate do Windows 7.
Compatibilidade com programas antigos
12 - Organize as janelas abertas rapidamente
O Windows 7 permite uma organização fácil e rápida das janelas abertas. Você pode colocar janelas uma ao lado da outra, maximizar programas abertos, entre outros, de maneira bastante rápida. Para maximizar uma janela, clique com o botão esquerdo do mouse em sua parte superior (Barra de Título) e a arraste para cima. Para fazer com que ela volte ao tamanho anterior, o procedimento é parecido, só que você deve arrastar a janela para baixo. Para colocar uma janela ao lado de outra, de forma que cada uma ocupe um parte igual da tela, arraste um programa para um lado e o segundo programa para o outro. O mais interessante é que você pode executar todos esses procedimentos usando apenas o teclado: para maximizar a janela atual, simplesmente pressione a tecla Windows mais o botão de seta para cima. Pressione o botão Windows mais seta para baixo para fazer o contrário. Utilizando as setas para a esquerda e para a direita junto com o botão Windows você as move para as laterais. Pensa que acabou? Tem mais: se você mantiver o botão esquerdo do mouse pressionado sobre a Barra de Título de um programa e o balançar rapidamente, somente esta janela permanecerá visível, as outras ficarão minimizadas na Barra de Tarefas. Se você tiver um monitor com tela grande, verá que esses recursos te ajudarão muito em suas atividades.
13 - Use Controles de Pais para limitar o tempo de uso do computador pelos seus filhos e os recursos que eles podem acessar
Se você tem filhos pequenos, é importante dar a eles acesso ao computador, no entanto, isso precisa ser feito com cuidado para evitar excessos. Para isso, o Windows 7 oferece uma ferramenta chamada Controles de Pais. Para utilizar esse recurso, você deve ir ao Menu Iniciar e clicar no Painel de Controle. Em seguida, caso já não tenha feito isso, deve criar uma ou mais contas no Windows para seus filhos clicando em Adicionar ou remover contas de usuário. No passo seguinte, deve clicar em Configurar controles dos pais para qualquer usuário. Ao fazer isso, o Windows pedirá para você escolher uma conta para proteger. Na próxima janela, você deve selecionar as limitações que deseja aplicar. Você poderá limitar o tempo de uso do computador, impedir o acesso a determinados programas e até mesmo impedir a execução de certos jogos.
Configurando Controles de Pais
14 - Ganhe tempo usando as Listas de Atalhos
Outro recurso do Windows 7 que pode te ajudar em sua produtividade são as Listas de Atalhos (Jump Lists). Basta clicar com o botão direito do mouse no ícone de qualquer programa aberto na Barra de Tarefas. Se fizer isso com o Internet Explorer, por exemplo, você poderá acessar facilmente as páginas visitadas recentemente. Com o Windows Live Messenger, você pode mudar rapidamente o seu status. Se clicar no botão do Windows Explorer, poderá acessar com apenas mais um clique as pastas que você utiliza frequentemente. E esses são apenas exemplos, pois cada programa pode oferecer atalhos para recursos diferentes. Se você preferir, também pode acessar as Listas de Atalhos clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o ícone e direcionando o cursor do mouse para cima logo em seguida.
Jump List do programa Zune
15 - Melhore a qualidade de imagem de seu monitor com o calibrador de cores do Windows 7
O Windows 7 oferece uma ferramenta que pode ajudá-lo a calibrar as cores de seu monitor de forma que você possa utilizar o computador com maior conforto visual. Para isso, vá ao Menu Iniciar e digite dccw no campo de pesquisa. Siga as instruções na janela que surgir. Repare que para obter um resultado satisfatório você será orientado a utilizar os ajustes de brilhos e contraste do meu monitor. Consulte o manual do equipamento caso não saiba como acessar esses recursos.
Finalizando
Para finalizar, uma dica extra: se você não usa nenhum antivírus em seu Windows, que tal utilizar o Microsoft Security Essentials? Trata-se de um antivírus leve, eficiente, fácil de usar e totalmente gratuito! A Microsoft disponibiliza essa ferramenta para usuários domésticos que tenham cópias originais dos Windows XP, Vista e 7. Para baixar o programa e obter mais informações basta acessar a seguinte página: www.microsoft.com/Security_Essentials.
FONTES DE ALIMENTAÇÃO
A fonte de alimentação
Tipos de fontes de alimentação
Fonte de alimentação ATX
Por se tratar de um equipamento que gera campo eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com frequências altas), as fontes devem ser blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.
Antes de ligar seu computador na rede elétrica, é de extrema importância verificar se o seletor de voltagem da fonte de alimentação corresponde à tensão da tomada (no Brasil, 110 V ou 220 V). Se o seletor estiver na posição errada, a fonte poderá ser danificada, assim como outros componentes da máquina. Menos comuns, há modelos de fontes que são capazes de fazer a seleção automaticamente.
Padrões de fontes de alimentação
Assim como qualquer tecnologia produzida por mais de um fabricante, as fontes de alimentação devem ser fornecidas dentro de padrões estabelecidos pela indústria de forma a garantir sua compatibilidade com outros dispositivos e o seu funcionamento regular. No caso das fontes, o padrão mais utilizado nos dias de hoje é o ATX (Advanced Tecnology Extendend), que surgiu em meados de 1996 e que também especifica formatos de gabinetes de computadores e de placas mães.
Com essa padronização, uma pessoa saberá que, ao montar uma computador, a placa-mãe se encaixará adequadamente no gabinete da máquina, assim como a fonte de alimentação. Também haverá certeza de provimento de certos recursos, por exemplo: as fontes ATX são capazes de fornecer tensão de 3,3 V, característica que não existia no padrão anterior, o AT (Advanced Tecnology). O padrão ATX, na verdade, é uma evolução deste último, portanto, adiciona melhorias em pontos deficientes do AT. Isso fica evidente, por exemplo, no conector de alimentação da placa-mãe: no padrão AT, esse plugue era dividido em dois, podendo facilmente fazer com que o usuário os invertesse e ocasionasse danos. No padrão ATX, esse conector é uma peça única e só possível de ser encaixada de uma forma, evitando problemas por conexão incorreta.
As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-Transistor Logic) chamado PS_ON (Power Supply On). Quando está ligada e em uso, a placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando em um estado considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja, não estiver recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou desativação de determinados recursos, por exemplo:
- Soft Power Control: usado para ligar ou desligar a fonte por software. É graças a esse recurso que o sistema operacional consegue desligar o computador sem que o usuário tenha que apertar um botão para isso;
- Wake-on-LAN: permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede.
O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal +5 VSB ou Standby. Como o nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tensões em corrente contínua estão suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao computador entrar em "modo de descanso". É por isso que a placa de video ou o hd, por exemplo, pode ser desativado e o computador permanecer ligado.
Há também outro sinal importante chamado Power Good que tem a função de comunicar à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o dispositivo está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver tensões aceitáveis. Esse sinal, na verdade, existe desde padrão AT. No caso do padrão ATX, sua denominação é PWR_OK (Power Good OK) e sua existência se refere às tensões de +3,3 V e de +5 V.
Como se trata de uma padrão relativamente antigo, o ATX passou - e passa - por algumas mudanças para se adequar a necessidades que foram - e vão - aparecendo por conta da evolução tecnológica de outros dispositivos. Com isso, surgiram várias versões:
- ATX12V 1.x: essa nova especificação surgiu em meados de 2000 e consiste, basicamente, em um conector adicional de 12 V formado por 4 pinos, e outro, opcional, de 6 pinos e tensão de 3,3 V ou 5 V. Essa versão foi sofrendo pequenas revisões ao longo do tempo. A última, a 1.3, teve como principal novidade a implementação de um conector de energia para dispositivos sata;
- ATX12V 2.x: série de revisões que lançou um conector para a placa-mãe de 24 pinos (até então, o padrão era 20 pinos) e adicionou, na versão 2.2, um plugue para placas de vídeo que usam o slot Pci Express recurso necessário devido ao alto consumo de energia desses dispositivos. Neste padrão, o conector opcional de 6 pinos foi removido;
- EPS12V: especificação muito parecida com a série ATX12V 2.x, definida pela SSI (Server System Infrastructure) inicialmente para ser aplicada em servidores. Seu principal diferencial é a oferta de um conector adicional de 8 pinos (que pode ser uma combinação de dois conectores de 4 pinos) e um opcional de 4. Para atender de forma expressiva o mercado, muitos fabricantes oferecem fontes que são, ao mesmo tempo, ATX12V v2.x e EPS12V.
Vale frisar que há ainda vários outros formatos menos comuns para atender determinadas necessidades, como variações do ATX (EATX, microATX, etc), EBX, ITX (e suas versões), entre outros.
Com tantos padrões, você pode estar se perguntando qual escolher, não é mesmo? Essa decisão pode ser mais fácil do que parece. Via de regra, se você está montando um computador novo, com componentes totalmente recentes, basta escolher o último padrão disponível, que muito provavelmente será o mais fácil de se encontrar no mercado. Em caso de dúvida, basta consultar a descrição de sua placa-mãe para ver qual padrão ela utiliza e checar se a fonte pela qual você se interessa oferece suporte a essa especificação.
Tensões das fontes de alimentação
Os dispositivos que compõem um computador são tão variados que requerem níveis diferentes de tensão para o seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, as seguintes tensões: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V (as antigas fontes AT não oferecem a tensão de +3,3 V). As saídas de +3,3 V e +5 V são mais direcionadas a dispositivos menores, como chips de memória. A tensão de +12 V é utilizada por dispositivos que consomem mais energia, tais como aqueles que contam com "motores", como HDs (cujo motor é responsável por girar os discos) e drives de DVD (que possuem motores para abrir a gaveta e para girar o disco). As tensões de -5 V e -12 V são pouco utilizadas - serviam ao antigo barramento Isa por exemplo.
É claro que há dispositivos que exigem voltagens menores. Memórias Ram do tipo DDR3, por exemplo, podem trabalhar com +1,5 V. Para esses casos, a placa-mãe conta com reguladores que convertem uma saída de voltagem da fonte de alimentação para a tensão necessária ao componente em questão.
Potência das fontes de alimentação
Esse é o aspecto mais considerado por qualquer pessoa na hora de comprar uma fonte. E deve ser mesmo. Se adquirir uma fonte com potência mais baixa que a que seu computador necessita, vários problemas podem acontecer, como desligamento repentino da máquina ou reinicializações constantes. O ideal é optar por uma fonte que ofereça uma certa "folga" neste aspecto. Mas escolher uma requer alguns cuidados.
O principal problema está no fato de que algumas fontes, principalmente as de baixo custo, nem sempre oferecem toda a potência que é descrita em seu rótulo. Por exemplo, uma fonte de alimentação pode ter em sua descrição 500 W (Watts) de potência, mas em condições normais de uso pode oferecer, no máximo 400 W. Acontece que o fabricante pode ter atingindo a capacidade de 500 W em testes laboratoriais com temperaturas abaixo das que são encontradas dentro do computador ou ter informado esse número com base em cálculos duvidosos, por exemplo. Por isso, no ato da compra, é importante se informar sobre a potência real da fonte.
Para isso, é necessário fazer um cálculo que considera alguns aspectos, sendo o mais importante deles o conceito de potência combinada. Antes de compreendermos o que isso significa, vamos entender o seguinte: como você já viu, no que se refere às fontes ATX, temos as seguintes saídas: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V. Há mais uma chamada de +5 VSB (standby). O fabricante deve informar, para cada uma dessas saídas, o seu respectivo valor de corrente, que é medido em ampères (A). A definição da potência de cada saída é então calculada multiplicando o valor em volts pelo número de ampères. Por exemplo, se a saída de +5 V tem 30 A, basta fazer 5x30, que é igual a 150. A partir daí, resta fazer esse cálculo para todas as saídas e somar todos os resultados para conhecer a potência total da fonte, certo? Errado! Esse, aliás, é um dos cálculos duvidosos que alguns fabricantes usam para "maquiar" a potência de suas fontes.
É aí que entra em cena a potência combinada. As saídas de +3,3 V e +5 V são combinadas, assim como todas as saídas de +12 V. A potência máxima de cada uma só é possível de ser alcançada quando a saída "vizinha" não estiver em uso. Ou seja, no exemplo anterior, a potência da saída de +5 V só seria possível se a tensão de +3,3 V não fosse utilizada. Há ainda outro detalhe: uma outra medida de potência combinada considera os três tipos de saída mencionados: +3,3 V, +5 V, +12 V. Esse valor é então somado com as potências das saídas de -12 V (note que o sinal de negativo deve ser ignorado no cálculo) e +5 VSB. Daí obtém-se a potência total da fonte.
Para facilitar na compreensão, vamos partir para um exemplo. Vamos considerar uma fonte cujo rótulo informa o seguinte:
Tensões => | +3,3 V | +5 V | +12 V (1) | +12 V (2) | -12 V | +5 VSB |
Carga | 28 A | 30 A | 22 A | 22 A | 0,6 A | 3 A |
Potência combinada | 160 W | 384 W | 7,2 W | 15 W | ||
477,8 W | 22,2 W | |||||
500 W |
Observe que a potências combinada das tensões +3,3 V, + 5 V e +12 V é de 477,8 W, que é somada com a potência das saídas de - 12 V e +5 VSB, que é 22,2 W (7,2 + 15). Assim, a fonte tem 500 W de potência total. Mas aqui vai uma dica: no ato da compra, observe se as saídas de +12 V (sim, geralmente há mais de uma) fornecem uma potência combinada razoável. Essa é mais importante porque consiste na tensão que é utilizada pelos dispositivos que mais exigem energia, como o processador e a placa de vídeo. No nosso exemplo, esse valor é de 384 W
Rótulo descritivo na lateral de uma fonte ATX
Mas você deve estar se perguntando: como saber a potência adequada para o meu computador? Você já sabe que terá problemas se adquirir uma fonte com potência insuficiente. Por outro lado, se comprar uma fonte muito poderosa para uma PC que não precisa de tudo isso, vai ser como comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. A tabela a seguir pode te ajudar nisso. Ela fornece uma estimativa do quanto os principais componentes de um computador podem consumir:
Item | Consumo |
Processadores medianos e top de linha | 60 W - 110 W |
Processadores econômicos | 30 W - 80 W |
Placa-mãe | 20 W - 100 W |
HDs e drives de DVD ou Blu-ray | 25 W - 35 W |
Placa de vídeo com instruções em 3D | 35 W - 110 W |
Módulos de memória | 2 W - 10 W |
Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc) | 5 W - 10 W |
Cooler | 5 W - 10 W |
Teclado e mouse | 1 W - 15 W |
Como já dito, processadores e placas de vídeo são os dispositivos que mais exigem energia. Para piorar a situação, essa medida pode variar muito de modelo para modelo. Por isso, é importante consultar as especificações desses itens para conhecer suas médias de consumo. Suponha, por exemplo, que você tenha escolhido a seguinte configuração:
Processador | 95 W |
HD (cada) | 25 W + 25 W |
Drive de DVD | 25 W |
Placa de vídeo 3D | 80 W |
Mouse óptico + teclado | 10 W |
Total | 260 W |
Veja que o total é de 260 W, sem considerar outros itens, como placas-mãe, pentes de memória, etc. Neste caso, uma fonte com pelo menos 400 W reais seria o ideal (lembre-se da dica de sempre contar com uma "folga").
Eficiência das fontes de alimentação
Esse é outro aspecto de extrema importância na hora de escolher uma fonte. Em poucas palavras, a eficiência é uma medida percentual que indica o quanto de energia da rede elétrica, isto é, da corrente alternada, é efetivamente transformada em corrente contínua. Para entender melhor, vamos a um rápido exemplo: suponha que você tenha um computador que exige 300 W, mas a fonte está extraindo 400 W. A eficiência aqui é então de 75%. Os 100 W a mais que não são utilizados são eliminados em forma de calor.
Com base nisso, perceba o seguinte: quanto maior a eficiência da fonte, menor é o calor gerador e menor é o desperdício de energia, fazendo bem para o seu bolso e evitando que seu computador tenha algum problema causado por aquecimento excessivo. Por isso que eficiência é um fator muito importante a ser considerado. Fontes de maior qualidade tem eficiência de pelo menos 80%, portanto, estas são as mais indicadas. Fontes com eficiência entre 70% e 80% são até aceitáveis, mas abaixo disso não são recomendadas.
Power Factor Correction (PFC)
O PFC (Power Factor Correction ou, em bom português, Fator de Correção de Potência) é, em poucas palavras, um meio de permitir o máximo de otimização possível na distribuição de energia. Vamos entender melhor: dispositivos constituídos por motores, transformadores, reatores, entre outros, lidam com dois tipos de energia: ativa e reativa. A diferença básica entre ambos é que a energia reativa é aquela que é utilizada apenas para magnetizar determinados componentes dos motores, transformadores, etc.
A questão é que o excesso de energia reativa pode causar vários problemas, como aquecimento, sobrecarga, entre outros. Isso acontece porque a energia reativa não é energia de "trabalho", cabendo à energia ativa esse papel, mas pode utilizar recursos que poderiam ser dedicados a esta última. Por isso, quanto menos energia reativa for usada, melhor.
Uma maneira de medir o uso de energia reativa é comparando-a com a energia ativa. Isso se chama Fator de Potência. A medição é feita analisando valores entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, menor é a utilização de energia reativa. Pelo menos em aplicações industriais, o ideal é que o fator de potência seja de, pelo menos, 0,92.
Nas fontes de alimentação, o Fator de Correção de Potência é utilizado para manter essa relação em patamares aceitáveis. Há dois tipos de mecanismos para isso: PFC ativo e PFC passivo. O primeiro faz uso de componentes que conseguem deixar o fator de potência em 0,95 ou mais - pelo menos teoricamente - e que também conseguem reduzir interferências. O segundo tipo, por sua vez, é menos eficiente, pois utiliza componentes que não conseguem oferecer um "equilíbrio" tão otimizado quanto o PFC ativo. O fator de potência de fontes com PFC passivo fica em torno de 0,80, mas modelos de menor qualidade podem chegar a 0,60.
É evidente que fontes com PFC ativo são mais recomendadas, mesmo porque estas podem oferecer um recurso bastante interessante: seleção automática de voltagem. Note, no entanto, que em termos de benefícios para o usuário final, o PFC é vantajoso em seus aspectos de proteção. Não há relevância em termos de economia de energia, por exemplo. Fabricantes passaram a adotar esse recurso mais por determinação de autoridades reguladoras de alguns países.
Conectores das fontes de alimentação
As imagens a seguir mostram os principais conectores existentes em uma fonte ATX, começando pelo conector que é ligado à placa-mãe:
A foto acima mostra um conector de placa-mãe com 24 pinos, sendo que uma parte, com 4 pinos, é separada. Isso existe para garantir compatibilidade com placas-mãe que utilizam conectores de 20 pinos. Na imagem abaixo, é possível ver seu respectivo encaixe na placa-mãe:
A imagem abaixo mostra um conector utilizado em dispositivos como HDs e unidades de CD/DVD que utilizam a interface Sata, também conhecida como IDE. Esse padrão está caindo em desuso, pois foi substituído pelas especificações SATA:
Na figura abaixo é possível ver o encaixe desse conector na parte traseira de um HD:
Por sua vez, a imagem abaixo mostra um conector utilizado em unidades de disquetes. Esse dispositivo também caiu em desuso, portanto, trata-se de um conector que tende a desaparecer:
Vemos abaixo um conector de energia do atual padrão sata:
Na foto seguinte, o encaixe SATA na parte traseira de um disco rígido:
Chamado de ATX12V, o conector visto abaixo conta com 4 pinos, deve ser encaixado na placa-mãe e geralmente tem a função de fornecer alimentação elétrica para o processador. Há uma versão mais atual, denominada EPS12V, que utiliza 8 pinos e que pode ser formada também pela união de dois conectores de 4 pinos:
Na figura seguinte, o encaixe na placa-mãe do conector da imagem anterior:
Ventoinha das fontes
Ao pegar uma fonte de alimentação, você vai perceber que ela possui uma ventoinha, isto é, um "ventilador" que tem a função de retirar o ar quente proveniente do calor que é gerado dentro do computador. Para o usuário, esse é um aspecto que é importante de ser analisado por um simples motivo: barulho. Boa parte das fontes disponíveis no mercado, principalmente as de baixo de custo, utilizam uma ventoinha que fica em sua parte traseira, geralmente de 80 mm, de forma que é possível visualizá-la ao olhar a parte de trás da máquina. Por outro lado, há modelos de fonte que utilizam uma ventoinha maior, quase sempre de 120 mm, que fica instalada na parte de baixo, de forma que só é possível vê-la com a abertura do gabinete da máquina, como mostra a imagem a seguir:
A vantagem de utilizar um fonte deste último tipo é que a ventoinha é maior, portanto, requer um número menor de rotações para direcionar o fluxo de ar. Dessa forma, essa fonte também consegue ser mais silenciosa.
Modelos mais sofisticados também contam com um sensor de temperatura que é capaz de acelerar a rotação das ventoinhas em caso de aumento de calor. Esse recurso é interessante não só por oferecer proteção contra aumento excessivo de temperatura, como também por servir de alerta de que alguma coisa está atrapalhando a circulação de ar necessária para o bom funcionamento da máquina.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
TRANSISTORES BIPOLARAES
Transistores Bipolares
Transistores Bipolares de porta isolada (IGBTs)
O transistor bipolar de porta isolada (IGBT) destaca-se pelas características de baixa queda de tensão no estado ligado do BJT com as excelentes características de chaveamento, que traz um circuito de acionamento da porta bem simplificado e com alta impedância de entrada do mosfet. Existem no mercado transistores IGBTs com os valores nominais de corrente e de tensão bem acima dos valores encontrados para Mosfets de potência.
Os IGBTs estão gradativamente substituindo os mosfets que se dizem em aplicações de alta tensão, onde as perdas na condução precisam ser mantidas em valores baixos. Mesmo as velocidades de chaveamento dos IGBTs sejam maiores (até 50 kHz) do que as do BJTs e as do mosfets.
Ao contrário do ocorrido no MOSFET, o IGBT não tem nenhum diodo reverso internamente, sendo assim este fator torna sua capacidade de bloqueio para tensões inversas muito baixa, podendo suportar uma tensão inversa máxima em menos de 10 volts.
Princípios de operação do IGBT
A operação do IGBT é muito similar à dos MOSFETs de potência. Para colocá-lo no estado ligado, basta polarizá-lo positivamente no terminal do coletor (C+) em relação ao terminal do emissor (E -). De igual maneira, uma tensão positiva VG aplicada na porta (G) fará o dispositivo passar para o estado ligado (ON), quando a tensão no gate (G) exceder a tensão de limiar. O IGBT passara para o estado desligado (OFF) quando houver o corte de tensão do terminal da porta (G).
Curva Característica de tensão-corrente do IGBT
A curva característica e uma plotagem da corrente de coletor (IC) x a tensão do coletor-emissão (VCE). Quando não houver a tensão aplicada na porta, o transmissor IGBT estará no estado desligado (OFF), onde a corrente (IC) é igual a zero (0) e a tensão que passa através da chave é igual a tensão da fonte.Se a tensão > VGE(th) for aplicada na porta, o dispositivo passará para o estado ligado e permitira a passagem da corrente IC. Essa corrente é limitada pela tensão da fonte e pela resistência de carga. No estado ligado, a tensão através da chave se define a zero.
OS FOTO-ACOPLADORES
Os Acopladores Ópticos ou Optoacopladores são componentes muito simples, porém de grande importância para a eletrônica.
Estes componentes são capazes de isolar com total segurança dois circuitos eletrônicos, mantendo uma comunicação ou controle entre ambos. O isolamento é garantido porque não há contato elétrico, somente um sinal luminoso.
O seu funcionamento é simples: há um emissor de luz (geralmente um LED) e um receptor (fototransistor). Quando o LED está aceso, o fototransistor responde entrando em condução. Com o LED apagado o fototransistor entra em corte. Sabendo que podemos alterar a luminosidade do LED, obtemos assim diferentes níveis na saída.
Podemos também controlar o fototransistor através de sua base, como se fosse um transistor normal.
Os Acopladores Ópticos possuem diversas vantagens sobre outros tipos de acopladores: alta velocidade de comutação, nenhuma parte mecânica, baixo consumo e isolamento total.
Na figura a seguir vemos o esquema de um optoacopldor:
FERRAMENTAS PARA MANIPULAR OS SMDS
Na bancada de trabalho e experiências do hobbista não devem faltar certas ferramentas e equipamentos para montagens, experimentos e testes.
Em algumas delas, devem ser observadas algumas características, como no caso do soldador, que deve ter uma potência de no máximo 30 watts para evitar sobreaquecimento daqueles componentes mais delicados, como no caso de circuitos integrados e de outros semicondutores.
Outro instrumento importante na bancada de trabalho é o multímetro, que deve ser bastante flexível quanto a escalas e tipos de medições. Além das ponteiras de teste, ele deve ter ponteiras que possuam garas do tipo jacaré, para medições de resistências ou outros componentes, sem ser necessário segurar o componente com as mãos, o que pode interferir na medição.
As ferramentas devem ser de boa qualidade, pois é tão ruim não possuir a ferramenta tanto quanto ter uma de má qualidade e que não corresponda às necessidades.
Lista de Ferramentas necessárias:
1 soldador 30 w, ponteira tipo lápis;
1 multímetro para resistências, VCC, VCA e, se possível, com ganho de transistores:
1 alicate de corte;
1 alicate de bico fino;
1 alicate uso geral;
1 jogo de chaves de fenda e fenda cruzada (philips);
1 morsa pequena;
1 furadeira;
1 jogo de brocas;
1 estilete;
1 laboratório para confecção de Circuitos Impressos (vendidos geralmente em forma de Kit's);
1 Fonte de Alimentação com certa flexibilidade quanto a tensão de saída. Entre outras que o hobbista possa sentir necessidade ao longo do certas monta
OS COMPONENTES MINIATURAS SMD
SMD significa dispositvos montados em superfície.
Para a montagem ou a reparação destes dispositivos, devem ser tomadas algumas precauções para não destruí-los: ferramentas e produtos adequados, além de certo conhecimento.
Dois procedimentos básicos para o manuseio de SMD's:
Soldando um novo componente na PCI:
Para fazer a soldagem de um novo componente, deve-se limpar bem a PCI com um papel toalha embebido em álcool e aplicar nela com o ferro de soldar um pouco de solda. A seguir cola-se o componente com uma cola rápida e aplicam-se em seus terminais um fluxo para logo em seguida, só com o soldador e sem aplicar mais solda, aquece-los para a mesma fluir. O processo está pronto.
Removendo um componente da PCI:
Para remover um componente, será preciso um líquido removedor de cola, o qual se aplicará para "derreter" a cola que prendia o dispositivo à PCI. Logo depois com uma malha de cobre e com o soldador, derreta a solda entre o componente e a placa passando-a para a malha e remova o componente da PCI.
Devem-se tomar outras precauções para evitar o destruimento dos SMD's: evitar esquentar demais os componentes, evitar esforços exessivos sobre eles e principalmete usar bons produtos como a solda, que não deve ser muito espessa, bem como a malha de cobre, a cola e o removedor de cola.
OS CAPACITORES
Os Capacitores são componentes que, embora não conduzam corrente elétrica entre seus terminais são capazes de armazenar certa corrente, que será "descarregada" assim que não houver resistência entre seus terminais.
Quanto à sua aparência externa, podem variar de acordo com a tensão máxima, capacitância e disposição de seus terminais: Podem ser do tipo axial, com um terminal em cada extremidade, ou, do tipo radial, com os dois terminais na mesma extremidade.
Classificam-se em vários tipos, de acordo com o uso pretendido. Existem os eletrolíticos que são os mais comuns. Cerâmicos também são encontrados com relativa facilidade, embora existam outros tipos usados em casos específicos, como os de tântalo e os de alumínio.
A sua capacitância é medida em farads. Dependendo do caso, pode ser medida em microfarads, nanofarads ou picofarads, para capacitâncias menores.
São úteis para manter estável, por exemplo uma corrente alterna, como um sinal de audio ou então servem de filtro de baixa (por isso a sua utilização em fontes de alimentação).
Basicamente os condensadores são formados por duas placas condutoras separadas por um material dielétrico não condutor. Sua capacitância é diretamente proporcional ao tamanho de suas placas e inversamente proporcional a distância entre elas.
A energia armazenada em um capacitor é expressa em Joules, sendo calculada dividindo-se sua capacitância por dois e depois multiplicando-a pelo quadrado da tensão entre as placas.
W = C/2 . V²
Na associação paralela de capacitores, a capacidade total será a soma de todas as capacidades.
Na associação em série, o inverso da capacidade total será igual ao inverso da soma das capacidades aplicadas.
A tensão limite de um capacitor deve ser respeitada, a fim de que não haja uma perfuração no dielétrico, causando o estrago do componente. Outro fator a ser observado é a polaridade dos terminais, que não devem ser invertidos no caso dos eletrolíticos.
Símbolo geral dos capacitores: duas placas com seus correspondentes terminais.
TRANSISTORES
Os transistores são dispositivos que possuem duas uniões PN (a mesma dos diodos), capazes de controlar a passagem de uma corrente.
Podem ser de dois tipos, de acordo com as uniões: PNP ou NPN.
Apresentam base, emissor e coletor:
A base é a parte que controla a passagem de corrente; quando a base esta energizada, há passagem de corrente do emissor para o coletor, quando não ha sinal na base, não existe essa condução. A base esquematicamente é o centro do transistor.
O coletor é uma das extremidades do transistor: é nele que "entra" a corrente a ser controlada. A relação existente entre o coletor e a base é um parâmetro ou propriedade do transistor conhecido como ß e é diferente para cada modelo do mesmo.
O emissor é outra extremidade, por onde sai a corrente que foi controlada.
Algumas características que devemos observar nos transístores são: A tensão máxima entre base e coletor, potência máxima dissipável (no caso do seu uso para controle de potência) e frequência máxima de trabalho.
Os transistores podem ter aparência externa completamente diferentes, dependendo da aplicação que se fará dele, por exemplo, um transistor de sinal não possui a mesma aparência externa de um transistor de potência, que controle grandes cargas.
OS DIODOS RETIFICADORES
Os diodos como ja foi visto anteriormente possuem propriedades retificadoras. Mas na verdade o que é que isso significa?
Isso quer dizer que eles só deixam a corrente fluir em um único sentido, sendo o contrário impossível. Essa propriedade dos diodos é largamente utilizada nos retificadores.
Retificadores são artifícios utilizados na eletrônica para transformar a corrente alternada em corrente contínua. Isso pode se dar de diversas maneiras. Seja através de retificadores de meia onda ou de onda completa. Os retificadores de onda completa dividem-se em dois tipos: Os que precisam de tomada central no transformador e os que não necessitam-a.
Retificadores de Meia Onda
Partindo de um transformador simples, basta acrescentar-lhe um diodo para retificar a corrente em meia onda, onde só os semicilos positivos são aproveitados e transformados em uma corrente constante (contínua):
Retificador de Onda Completa
Com o mesmo transformador do exemplo anterior é possível fazer um retificador de onda completa. Sua vantagem é que ele conduz os semiciclos positivos e os negativos, de um modo que haja uma tensão contínua positiva durante os dois semiciclos.
Durane cada semiciclo, sempre dois diodos estão em condução e dois em corte:
Retificador de Onda Completa (trafo com tomada central)
Outro método usado para retificar uma corrente alternada é através de um transformador que possua romada central. Esses transformadores são facilmente encontrados atualmente. Neles estão geralmente gravados "12 V + 12 V", por exemplo, o que indica a tensão e o que não quer dizer que ele seja equivalente a um de 24 V. Para realizar a retificação, basta clocar um diodo em cada um dos terminais e reservar o terminal central para o negativo:
OS DIODOS
Externamente, os diodos possuem dois terminais: Ânodo (A) e o Catodo (K) e há, próximo ao terminal Catodo uma faixa que o indica. Possui formato cilíndrico.
O diodo é a aplicação mais simples da união PN (semicondutores) e tem propriedades retificadoras, ou seja, só deixa passar a corrente em um certo sentido (Anodo-Catodo), sendo o contrário impossível, exceto nos diodos zener, que nessa condição deixam passar uma tensão constante.
Existem certas variações na sua apresentação, de acordo com a corrente que o percorre. Existem também os diodos emissores de luz, os famosos LED's (light emissor diode), que são representados por um diodo normal mais duas pequenas flechas para fora, que indicam que emite luz. Possuem as mesmas propriedades dos diodos normais, porém, é claro, emitem luz..
QUE SÃO RESISTORES ?
Sendo um dos componentes mais comuns, as resistências geralmente possuem um formato cilíndrico e faixas coloridas que definem o seu valor em Ohms.
As resistências transformam a energia elétrica em térmica através do efeito Joule. Quando a corrente circula por certos materiais ela encontra uma certa oposição à sua passagem e o que ocorre é justamente a transformação da energia.
Para identificar o valor da resistência existe um código universal de cores que utiliza quatro faixas coloridas para indicar um valor.
As duas primeiras faixas correspondem a uma cifra, a qual deve ser multiplicada pelo valor da terceira faixa.
A quarta faixa está um pouco afastada das outras três primeiras e indica a tolerância, ou seja, a precisão daquele componente.
Nesta tabela estão relacionados as cores com os valores que elas representam.
Cor | Faixa 1 | Faixa 2 | Faixa 3 | Faixa 4 |
Prata | - | - | 0,01 | +/-10% |
Ouro | - | - | 0,1 | +/-5% |
Preto | 0 | 0 | 1 | - |
Marrom | 1 | 1 | 10 | - |
Vermelho | 2 | 2 | 100 | +/-2% |
Laranja | 3 | 3 | 1.000 | - |
Amarelo | 4 | 4 | 10.000 | - |
Verde | 5 | 5 | 100.000 | - |
Azul | 6 | 6 | 1.000.000 | - |
Roxo | 7 | 7 | - | - |
Cinza | 8 | 8 | - | - |
Branco | 9 | 9 | - | - |
Clique aqui para utilizar um programinha interessante para calcular resistências!
Associação de Resistências
Uma forma de se obter uma resistência de um determinado valor, é se associando resistências, de duas formas: em série e em paralelo.
Associação em Série
Na associação em série, o resultado total (RT) será igual a soma de todas as resistências empregadas:
RT=R1+R2...
Associação em Paralelo
Quando associamos resistências em paralelo, o resultado não será a soma total, mas sim a soma através da seguinte fórmula:
1/RT=1/R1+1/R2...
QUE É CORRENTE ELETRICA?
Corrente Elétrica
A corrente elétrica é um fluxo de elétrons que circula por um condutor quando entre suas extremidades houver uma diferença de potencial. Esta diferença de potencial chama-se tensão. A facilidade ou dificuldade com que a corrente elétrica atravessa um condutor é conhecida como resistência. Esses três conceitos: corrente, tensão e resistênca, estão relacionados entre si, de tal maneira que, conhecendo dois deles, pode-se calcular o terceiro através da Lei de Ohm
Os elétrons e a corrente elétrica não são visíveis mas podemos comprovar sua existência conectando, por exemplo, uma lâmpada a uma bateria. Entre os terminais do filamento da lâmpada existe uma diferença de potencial causada pela bateria, logo, circulará uma corrente elétrica pela lâmpada e portanto ela irá brilhar.
A relação existente entre a corrente, a tensão e a resistência denomina-se Lei de Ohm: Para que circule uma corrente de 1A em uma resistência de 1 Ohm, há de se aplicar uma tensão em suas extremidades de 1V (V=R.I).
O conhecimento desta lei e o saber como aplicá-la são os primeiros passos para entrar no mundo da eletricidade e da eletrônica.
Antes de se começar a realizar cálculos, há que se conhecer as unidades de medida. A tensão é medida em Volts (V), a corrente é medida em Amperes (A) e a resistência em Ohms (ohm)
Unidades Básicas
Símbolo | Unidade |
A | ampère (unidade de corrente) |
V | volt (unidade e tensão) |
W | watt (unidade de potência) |
Ohm | Ohm (unidade de resistência) |
H | henry (unidade de indutância) |
F | farad (unidade de capacitância) |
Hz | hertz (unidade de freqüência) |
Prefixos para indicar frações ou múltiplos de unidades
Símbolo | Fração/Múltiplo |
p | pico (1 trilionésimo 10E-12) |
n | nano (1 bilionésimo 10E-9) |
µ | micro (1 milionésimo 10E-6) |
m | mili (1 milésimo 10E-3) |
k | kilo (1 milhar 10E3) |
M | mega (1 milhão 10E6) |
G | giga (1 bilhão 10E9) |