ALGUNS DEFEITOS E SOLUÇÕES PARA
NO-BREAKS
ROTEIRO DE MANUTENÇÃO DE NO-BREAKS
De José
Joaquim Santos Silva
UM POUCO SÔBRE NO-BREAKS
Bem amigos:
Baseado na minha experiência como técnico em
eletrônica desde 1974 quando tinha 16 anos e até hoje em pleno 2013, não custa
nada expor um pouquinho do meu conhecimento para vocês não é?
Então vamos lá:
Equipamentos de informática tem exercido um papel de
muita importância em nossas vidas seja no lar ou no trabalho através de
armazenagem de dados ou tanto faz no envio dos mesmos.
Mas, muitas vezes, não nos damos conta que tais
equipamentos são sensíveis às variações brutais da nossa rede elétrica,
causando prejuízos indesejáveis e surpreendentes aos nossos bolsos e acima de
tudo, a perda sem volta dos nossos trabalhos, paciência e tempo.
É claro que na maioria dos casos, toda perda em
informática, envolve algum erro na instalação seja ela de um hardware ou
software.
Além disso, a má qualidade que nós recebemos, é uma
realidade em todo o nosso país. É justamente na qualidade da energia que
devemos desviar as nossas atenções imediatamente.
Até algum tempo atrás, os usuários qualificavam a
energia elétrica apenas pelo numero de faltas. Com o advento de equipamentos
como pcs e outros aparelhos mais sensíveis.
Ao contrário do que se pensa, o simples uso de energia elétrica no dia a dia, já é o
suficiente para que se gere vários tipos de distúrbios na rede elétrica porque
existe chaveamento de aparelhos de todos os tipos capacidade ou tamanho
diferente.
Os aparelhos de ar condicionados ou forno micro ondas,
são os exemplos mais simples que eu posso demonstrar para vocês por se tratarem
de cargas de uma potência relativamente alta para uma rede considerada
doméstica. A da rua em que você mora por exemplo.
Outras falhas mais comuns, são as instalações elétricas
feitas de maneira empírica por pessoas desqualificadas que desconhecem por
completo os bons efeitos de um aterramento existente e que com a ausência do
mesmo, pode até mesmo acontecer grandes perdas e colapsos inesperados também.
Isso sem mencionar os cabos fora de bitola,
aquecimento na instalação gerando até aumento de consumo mostrado no contador
de luz da sua casa.
Infelizmente, são vários os tipos de distúrbios de
energia que ocorrem na rede elétrica. Isto mostra que o uso de uma fonte de
energia elétrica de qualidade confiável é na maioria das vezes é muito mais
baixa do que se pensa.
RECARGA DAS BATERIAS
A recarga das baterias é feita automaticamente na
presença de rede elétrica independente da configuração usada internas ou
externas ou ambas.
Um detalhe para quem não sabe ou ignora; Mesmo com a
chave liga desliga na posição off, a recarga da bateria é realizada por isso é
recomendável manter o cabo de força do no-break sempre conectado a rede. A
menos que se necessite se viajar ou se ausentar por muito tempo da sua casa ou
escritório.
Eu já constatei que o no-break sms por exemplo,
permite recarga constante das baterias deixando-as sempre em ponto de bala para
uso e aumentando e mantendo a sua estabilidade.
FIM DE AUTONOMIA
É quando (durante a condição falha de rede elétrica)
ocorrerá quando a energia das baterias estiver se extinguindo. Esta condição é
atingida em alguns no-break que tem display, e o desenho da bateria estiver
indicando vazio assim que nem nos mostradores de celulars.
ACIONANDO O NO-BREAK NA FALHA DA REDE
ELÉTRICA
Se dá quando você usuário necessita ligar o no-break
na condição de rede elétrica anormal ou na ausência total de rede, basta
liga-lo. neste instante, o no-break fornece tensão utilizando a energia das
baterias.
POTÊNCIA EXCEDIDA
O que eu mais constato sempre é o seguinte este fato
se dá quando o usuário inadvertidamente utiliza uma uma potência superior a
suportada pelo no-break.
Naturalmente o usuário deve desligar imediatamente
essa carga excedida a exemplo de impressoras a laser (acreditem) para que uma
impressora a laser quer um no-break?
elas devem ser ligadas sim em estabilizadores com
capacidades de no mínimo 2000 VA aí sim está correto.
Se eu tenho um no-break de 1000 VA, sem cálculos e
complicações, devo ligar no máximo para ele trabalhar sem reclamar uns 800 VA,
ainda me sobram 200 VA que é a foga e a garantia que os transistores do
inversor não vão arrebentar.
Não se deve ligar em no-break nada que
contenha motores.
A maioria dos no-break não funcionam quando sua ou
suas baterias se danificaram.
QUAIS SÃO OS PROBLEMAS DE ENERGIA E COMO PODEM
PREJUDICAR O SEU EQUIPAMENTO?
Alguns estudos mostram claramente que os distúrbios
elétricos prejudicam enormemente os computadores sim provocando o clock de
rede o famoso boot.
Você já viu seu computador reiniciar sem
ninguém mandar?
Então meus amigos, 10 são os distúrbios
de rede 10 dores de cabeça
1- A falta de energia abrupta, ausencia total de
energia
2- A subtensão, tensão abaixo do permitido de 127
volts cai para 90, 80 e assim por diante.
3- A sobre tensão, tensão acima do permitido de 127
volts aumenta para 130, 140 etc
4- Os picos de tensão causados pelas descargas
atmosféricas ( ruídos nos equipamentos
principalmente nos radios)
5- Os ruídos elétricos, Sinais elétricos indesejáveis
na presença de rede ( o liquidificador do vizinho)
6- A subfrequencia, freqüência abaixo da rede
provocando aquecimento excessivos nos aparelhos ligados - Falha da
concessionária.
7- A sobreferquencia, freqüência acima do especificado
provocando também aquecimento excessivo nos aparelhos ( Falha da
concessionária)
8- As oscilações, Variações de caráter continuo e
chato, provocando desligamento em aparelhos menos sensíveis e travamentos em
computadores (principalmente)
9- Transientes, Aqueles ruidinhos chatos que duram
segundos gerados por motores com escovas e outras cargas de alta potencia
10- Distorção harmônica, É a mudança da forma de onda
que ocorre quando a senoide é envolvida por um espectro. Fenômeno causado por
falhas na concessionária local.
Provocando perdas de dados e danos em hardwares. Vitima
principais os HDs ou discos rígidos com os famosos " Bad Blocks ".
Então meus amigos, os distúrbios citados podem ocorrer
com muita freqüência a qualquer momento e ser causados por eventos como
descargas atmosféricas, principalmente falhas nas concessionárias local a
exemplo da COELBA na Bahia, mudanças bruscas nas cargas de potencia elevada e
isto sem falar em outros eventos que ocorrem aleatoriamente.
COMO ENCONTRAR UM NO-BREAK QUE ELIMINARÁ TODOS OS
PROBLEMASQUE PODEM OCORRER NA REDE ELÉTRICA? O QUE É IMPORTANTE VERIFICAR PARA
FAZER UMA BOA COMPRA?
Vários problemas diferentes podem ocorrer com
equipamentos ligados diretamente à rede elétrica comercial. Os surtos e
variações ocorrem com maior freqüência em instalações elétricas da pior
qualidade possível que são as mais vulneráveis.
A escolha do sistema mais adequado para cada
instalação depende de uma análise do comportamento da rede elétrica, mas em
geral equipamento como no-break, oferecem proteção contra todos os problemas de
energia que podem ocorrer com maior freqüência, principalmente a falta de
energia.
Mesmo assim é importante também analisar a qualidade
do no-break antes de adquiri-lo para que a compra da solução em energia, não
acabe tornando-se mais uma fonte de problemas e prejuízos.
ALGUMAS CARCTERISTICAS DE UM BOM
NO-BREAK
UPS TRUE ON-LINE
O modulo inversor não sofre interrupção de maneira
nenhuma quando ocorre falha de rede ou falta de energia.
A tensão de bateria imediatamente alimenta o inversor
transformando-a em AC e não sofre distorções.
COMPATÍVEL COM GRUPOS GERADORES
Aceita variações de 55 a 65 Hz e distorção harmônica
de até 30% podendo trabalhar com alimentação proveniente de grupo geradores
também.
CONFIGURAÇÃO MONOFÁSICA
A entrada do no-break são utilizadas configurações
fase/neutro caso a tensão desejada seja
220 volts, podendo utilizar duas fases mas uma daas
fases será conectada no borne destinada ao neutro.
SELEÇÃO AUTOMÁTICA DE VOLTAGEM
Permitindo o no-break trabalhar na faixa de tensão
variando 80 a
270 volts.
DUPLA CONVERSÃO
Quando a energia da entrada em AC, é convertida para
DC e novamente para AC.
TRANSFORMADOR ISOLADOR
COM BLINDAGEM ELETROSTÁTICA NA SAÍDA
A tensão de saída é galvanicamente isolada da entrada
ou seja, os enrolamentos são fisicamente separados evitando assim a passagem de
perturbações para o consumidor.
BATERIAS SELADAS OU AUTOMOTIVAS
O mesmo deverá trabalhar com baterias seladas VRLA ou
estacionárias livre de manutenção variando assim a amperagem de acordo a
potencia do no-break.
BATERY START
Permite o no-break partir sem rede elétrica.
SISTEMA HOT SWAP PARA BATERIAS
É possível a substituição das baterias sem a
necessidade da parada do no-break. Permite a conexão ou desconexão com o
no-break ligado.
EXPANSÃO DE AUTONOMIA
Permite conectar mais bancos de baterias
para maior autonomia.
BAYPASS AUTOMÁTICO E MANUAL
Em caso de falha o inversor ou sobrecarga do mesmo, a
transferência é automática. Ao terminar a sobrecarga, o inversor retorna às
atividades normais.
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTELIGENTE RS 232 PORTA COM1
Dotado de um software que permite a comunicação do
no-break com qualquer computador através da porta serial true padrão RS-232. A função maior deste
software instalado no computador é mostrar na tela do monitor mensagens de
alerta como: Anormalidades da rede elétrica condições das baterias, numero de
quedas de energia, valores de tensões de entrada e saída, eventos que lhe
informam quantas quedas de energia aconteceram durante a sua ausência, você
pode até imprimir os eventos e guardar para comparar com os próximos e o famoso
shutdown após um determinado tempo ele deverá desligar a gosto do usuário.
Agora, se o usuário não quiser configurar esse tempo, o no-break por si mesmo comandará
o encerramento de arquivos quando o conjunto de baterias estiverem no final da
carga.
FUNÇÃO NIGHT OFF
Essa função desliga automaticamente o no-break após um
tempo programável havendo ou não rede normal presente.
BIVOLT AUTOMÁTICO DE ENTRADA
A mudança de entrada de tensão é gerenciada por um CI micro
controlador que detecta a presença de rede e auto ajusta os circuitos internos
do equipamento e o mesmo emite um sinal sonoro quando há a troca de tensão.
Mas, se a tensão trocada for a mesma para outra tomada, não haverá sinal
sonoro.
* Nunca troque a chave selecionadora de tensão com o
no-break ligado caso o mesmo possua *
RECOMENDAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DE UM
NO-BREAK
A base de uma correta instalação começa com uma
pré-instalação adequada.
O aterramento é parte fundamental para o bom
funcionamento de qualquer sistema que necessite de energia com qualidade. Por
este motivo, eu recomendo que seja dada a devia importância e principalmente
executado por um profissional capacitado.
-O aterramento deve ser o mesmo usado pela CPD
-O aterramento não deve e não pode ser o mesmo da subestação
onde é aterrado o neutro da rede.
-O aterramento deve ter a resistência mínima de 50
ohms
-As Baterias devem ficar no máximo uns 5 a 6 metros de distância do
equipamento.
-Os disjuntores de entrada e saída do quadro de
alimentação, devem ficar no máximo 10 metros do equipamento e no mesmo ambiente do
mesmo facilitando o manuseio.
Você pode pré instalar o seu no-break já em um local
adequado para o mesmo, lembrando que o ambiente não deve ser hostil, com
excesso de calor, poeira, umidade e etc.
Se possível o ambiente deverá ser refrigerado com uma
temperatura de 19 a
22 graus.
Verifique as condições do quadro elétrico, verifique a
bitola dos fios preferencialmente fio 16 (mais grosso), verifique também as
condições dos disjuntores, e certifique-se que a tensão de trabalho é mesmo
compatível com o no-break.
Instalação do Banco de Baterias
Muito cuidado ao instalar um banco de baterias porque
um contato da ponta do cabo diretamente com o borne, poderá causar desde um
simples estalo a uma pequena explosão.
Por isso utilize obrigatoriamente em serie com o
positivo um resistor de 15 ohms de f
io por 50W de dissipação. Isso se faz necessário para
que se carregue o banco de capacitores no interior do no-break por
aproximadamente 10 segundos depois retire o resistor e pode ligar diretamente
no borne.
Mas, tem um porém, nessa linha nova
"Engetron", é obrigatório antes de ligar ou conectar o banco de
baterias de (192 volts) no fundo do no-break, tem que partir o mesmo pela rede
após 5 segundos medir os terminais da bateria e deverá ter uma tensão de
aproximadamente 215 a
217 volts.
Pronto ; Aí pode conectar o banco sem medo de errar.
Caso contrário, poderia queimar a placa(cartão) e os IGBTs.
PARTES DE UM NO-BREAK
RETIFICADOR
Representa o estágio de entrada da energia que
transforma a tensão alternada (ac) para contínua (cc). A função do retificador
é a seguinte:
-Alimentar o circuito inversor com tensão contínua,
carregar o banco de bateria automaticamente sem exceder a carga para a mesma ou
as mesmas.
MICROPROCESSADOR
Responsável pelo controle interno do
equipamento no caso o no-break.
BATERIA
Consiste na energia reserva que alimenta a carga
quando não houver energia elétrica gerada da rede. De acordo às diferentes
versões, as baterias podem sim serem montadas no interior do no-break. Caso
contrário de acordo às dimensões, elas deverão serem montadas num banco externo
ou gabinete externo dentro do padrão do no-break.
INVERSOR
Este é o estágio de saída da energia. Converte a
tensão contínua do retificador ou da bateria para corrente alternada totalmente
estabilizada, limpa e livre de quaisquer impureza.
Sua tecnologia é PWM de alta freqüência
maior que 20hz.
CHAVE ESTÁTICA
A chave estática está sempre sincronizada com a rede
elétrica do no-break (UPS). Dado momento em que há uma falha no inversor ou
sobrecarga na saída do inversor, a chave estática transfere a alimentação da
carga pelo INVERSOR para a alimentação direta da REDE, ou vice-versa sem tempo
de comutação.
BY-PASS MANUAL
Interrupção da alimentação da carga através do
desligamento do inversor, por alimentação pela REDE, no modo não automático.
Esta manobra, é utilizada para caráter de manutenção. Eu por exemplo utilizo
muito.
Consiste em fechar ou levantar o disjuntor de by-pass
manual e abrindo todos os demais possibilitando assim a manutenção interior do equipamento.
Nesse momento, a carga já está sendo alimentada
diretamente pela rede deixando o no-break sem nenhuma alimentação
possibilitando assim, uma manutenção tranqüila sem riscos.
MANUTENÇÃO
Não é preciso lembrar que manutenção de no-break é
coisa séria e deverá ser feita por pessoas totalmente qualificadas e treinadas.
Pois no seu interior existem tensões muito elevadas que podem lesionar ou matar
ou até causar danos ao equipamento.
É bom lembrar também que as baterias e as ventoinhas
devem ser checadas periodicamente.
As baterias com o passar do tempo, acumulam oxidações
nos bornes, e as ventoinhas acumulam muita poeira principalmente aquela poeira
semelhante à algodão que se fixa nas paletas reduzindo drasticamente a rotação
delas.
E, devemos estar munidos de toda ferramenta adequado e
necessário para a manutenção dos No-breaks.
Equipamentos necessários para se trabalhar com
No-break sem perda de tempo:
- Um variac com entrada AC 220 volts
- Um multímetro analógico ( para medir fugas em
transistores e diodos)
- Um multímetro digital True RMS
- Um Osciloscópio 2 Canais ( Não tão necessário assim.
Mas se tiver será bom)
- Cargas resistivas de varias potência
- Uma tomada com lâmpada em série 100 Watts (tipo
extensão)
* Quando você for testar o no-break usando o variac, é
bom começar com subtensão porque tem muitos no-breaks que começam a operar com
89 volts a exemplo do Ragtech, microsol e apc pequeno.*
Na manutenção:
-Faça sempre um rigoroso exame visualizando a placa
principal
-Verifique se há algum curto de solda escorrida ou
algum componente flutuante na trilha
-Checar as tensões das baterias e se as mesmas estão
bem conectadas
-Verifique o funcionamento das fontes de alimentação
da ou das placas.
-Tenha sempre em mente que se faltar qualquer fonte
seja de 5v ou 12v para começo, o no-break não vai funcionar.
-Muitos no-breaks mesmo com baterias novas, só partem
inicialmente pela rede a exemplo do APC
-Ventoinhas com excesso de poeira, podem levar o
no-break a um colapso total.
-Evite ficar tocando nos componentes da placa
principal sem proteção ESD (Descarga Anti-Estática)
-Certifique-se de que o banco de bateria e cabo de
alimentação estão realmente desligados
-Cuidado com a polaridade da bateria
-Antes de ligar, confira a qualidade da soldagem
-Tenha em mãos um Variac para monitorar o
funcionamento do no-break. Com o variac, na medida em que você vai aumentando
ou diminuindo a tensão, pode-se notar que os relês batem um a um
gradativamente.
Eu registrei alguns defeitos da linha SMS uSM 600 e
uSM 1200 mas lembrando que tais defeitos se assemelham muito porque a linha SMS
em especial, modificam poucas coisas em seus equipamentos.
1 Carregador não funciona, fora do
especificado que é 13,9 volts
Confira os resistores r24 75k, r25 47k,
r26 270k, e r 100 2,2k.
2 Com apito contínuo não desliga e não
tem saída AC
Provavelmente Q21 em curto BC 337 aí não
aciona o reset corretamente
3 Não reconhece rede, porém com a chave liga desligada
relê bate (RL1)
Ver r57 82 k aberto ou trilha da região interrompida porque
há de certa forma calor e ruptura da trilha
4 Carregador com tensão de 9 volts
Diodo d13 provavelmente aberto
5 RL1 atracando e sem saída
C16 danificado 4,7mf X 100volts
Uma regra prática que se aplica para qualquer
no-break, quando você for substituir os transistores do circuito de saída
inversores, nunca coloque todos os transistores sem que realmente você tenha
certeza de que não há algum curto na saída procure sempre colocar um transistor
em cada braço porque a perda será bem menor em caso de irregularidade.
Você deverá ter em mãos os seguintes transistores bons
de briga para testes como por exemplo o bom IRF 8010, o IRF 2807, o IRF 2805, o
IRF 3205 e por fim o manjado da SMS P80NF55 esse aí só gosta de SMS.
Mesmo que o no-break tenha oito transistores (quatro
em cada lado), sempre coloque um em cada lado.
E sempre utilize um resistor de 10R de fio 40 Watts
para ligar em série com o positivo da bateria e você pode segurar no corpo do
resistor e observar que o mesmo deverá esquentar moderadamente.
Caso contrário, é porque ainda existe curto circuito
na saída do inversor. E um detalhe; mesmo com o resistor ligado em serie com a
bateria, voce pode ligar o no-break que ele vai funcionar se estiver tudo
legal.
Outra regra bem prática; quando você pegar um no-break
que seu circuito contenha LM 324, abra bem os olhos porque esse componente é
bastante crítico e falso podendo lhe pregar uma peça.
Tenha sempre em mãos um LM 324 de sucata pelo menos
para futuros testes e recomendo você colocar um soquete para ele afim de não
danificar o impresso com esse tira e põe de CI.
Lembrem-se também do foto acoplador; Esse componente
pequenino tem valor muito grande porque através dele todo sinal da ponte de
entrada. É um componente pequeno de quatro perninhas.
Caso o mesmo esteja danificado, o aparelho no caso o
circuito do no-break corre o risco de não reconhecer a presença de rede.
O foto acoplador interage com o LM 324.
Logo abaixo, uma seqüência de defeitos e soluções em
No-breaks de diversas marcas:
MARCA :
SMS
Sinus URS 800VA: Não reconhece a rede
- Ver relês, Bcs 337 da plaqueta de estabilização ou substituí-la.
BMI Mp 1200 Bi não reconhece rede
-Trocar transformador menor em curto (único no
circuito)
SMS Usv 2000Bi Não reconhece rede e mesmo desligado
fica relês atracando (som de metralhadora)
-Trocar o LM 324 (IC4)
ENGETRON Sen 1000 Queimando o transistor
Bc 337 Q5
-Trocar a ventoinha
ENGETRON Sen 1500 Mesmo desligado a ventoinha do fundo
continua girando rápido
-Trocar primeiramente o BC 337 Q5 e também Q1 BC 337
também este controla a ventoinha frontal
SMS Upv 2200 Bifx Não funciona na rede e
também na bateria.
-Trocar o resistor (R13) 1K aberto e checar a área
dele
SMS Sinus URS 800VA Carregador de bateria de 41Vcc com
45 volts, ainda desligando na rede com bip longo.
-Substituir o foto acoplador U503
SMS New Station 700 fx Ao ligar, ele e levando a rede
desliga rapidamente emitindo som contínuo
-Substituir ventoinha miniatura situada no fundo do
aparelho (RT 040)
SMS Net Station Não arma na rede e só aceita funcionar
em modo bateria
-Trocar R19 (12K) e checar a área correspondente
CS Eletronic Contatura do ByPass não
arma
-Trocar L04 e IC 120 limpar a área com spray
CS Zigor Não liga
-Ver Tr6, todo circuito carregador, placa Cpu e
possíveis pontos de poeiras e oxidações
CS Zigor Ao ligar, fica bi pando sem
parar
-Verificar fase e neutro invertido ou sem o fio terra
SMS 1400 Net+ Manager Com leds verde e vermelho
piscando alternadamente sem parar
-Ver e substituir regulador LE50 ( semelhante a um
BC337), zener de 15 volts e BC 337
SMS 1400 Net+ Manager Inversor inoperante, não chaveia
de bateria para o modo rede,
ou ao ligar emitindo bip longo ( três defeitos
diferentes)
-Ver os Relês
ENGETRON Sen 1000 Com tensão AC no plug que vai a
tomada (Regra válida para muitos no-breaks)
-Verificar e trocar relê de entrada verificar os
demais relês
SMS Net Station 800 Ao ligar relês atracando com ruido
de metralhadora
-Medir ou trocar D25, D31 trocar IC2 LM 324
BETA ARGOS Alterar a tensão de entrada do trafo 110
Volts para 127 volts
-Retira-se R82 60K e coloca-se um de 90K se não
encontrar, associa-se resistores até obter o valor
esse resistor sua função é limitador de faixa e
deslocamento
MODULO ISOLADOR MICROSOL MIE 63 Relês
atracando ao ligar
-Substituir C5 4,7 mf X 100 volts
ENGETRON Sen 2000 Inversor inoperante ao se retirar da
tomada, o mesmo para totalmente
-Medir ou trocar Q3 BC 337 ou fuzível de 60 Amp
rompido
SMS MSP700 Fx Com tensões altíssimas nas tomadas em rede ou modo bateria
-substituir R14 ( 360K)
SMS 1300 BIfx Só funciona bem em modo rede mas não
segura em modo bateria ao ligar
-Trocar IC2 LM 324 e se possível trocar mesmo se
estiverem bons os mosfets do inversor (P80NF55)
ENGETRON Sen 2000 Funcionando bem; mas sem tensões nas
tomadas de saída que alimentam as cargas
-Medida simples; Reapertar o conector (X1).
SMS Sinus 800 Ao ligar, apresenta falha de rede ou em
bateria ou modo rede
-Trocar placa controladora ou ver os relês da mesma
SMS NET4+ Em modo inversor, só funciona
em pucos segundos
-Trocar o LM 19 colado na placa junto aos inversores
SMS NET4+ Funciona bem em modo bateria mas se iniciar
pela rede, relês atracam mas não arma
-Trocar relê de estabilização. RL3 12 volts.
BETA ARGOS Não reconhece rede mas o
inversor opera normalmente
-Trocar K1, R43 e o LM 324
SMS MSv 3000Bi Ao ligar, emite forte ruído no buzzer,
tela mostrando autoteste com caracteres aleatórios
-Trocar IC12 LM 324
SMS 2200 Bifx Entra na rede e funciona bem. Mas, em
modo bateria não há tensões nas tomadas de saída.
-Trocar Q7 (BC 337) e revisar a área correspondente
ENGETRON SS2000S SAFE SERVER Inoperante
-Ver de primeira o relê menor de 24 volts (gatilho) K4
SMS Power Vision Black 2200 Ventoinha não para de
girar mesmo sem red
-Adicionar um resistor de 1M em paralelo com C5 22nf x
250 V substitui C2 por um capacitor
220mf X 50 vcc.
ESTABILIZADOR IBRAMEQ 3KVA Com forte cheiro de fumaça
sôbre o resistor de fio R 82.
-Substituir o regulador L7812 e o zener de 12 volts
(Z1)
SMS MANGER NET3+ 700 Não liga. Mas os leds piscam uma
vez e o relê bate
-Trocar Q14 Tip 42 na chapa e Q7 BC 337
NHS PREMIUM Com tensão no plug de entrada de rede
ligado em bateria e inversor operando normal
-Verificar os varistores das tomadas de saída e
substituir um deles defeituoso (em curto) referência 2431
SMS NET3+ Ligando e desligando em segundos em modo
bateria e não opera em rede
-Verificar e substituir varistor em curto
SMS SINUS 800Bi (36Vcc) Circuito do carregador de 41
volts inoperante
-Substituir Q8 Bc 337, IRF 840 em curto, R3 e R46
abertos
SMS NET STATION 1200 Saindo tensão AC no plug do cabo
de força em modo bateria
-Trocar medir relês, trocar transistores de
acionamento dos relês ( BC 337) Q2, Q4,Q5 e Q16.
MAX CONTROL (ERCG) 1400va Circuito carregador não
funciona, aparelho descarregando baterias quando em uso na mesma.
-Verificar e substituir os transistores Q24 e Q25 BC
337 ambos em fuga ou curto total.
POWER VISION II uPV 2200 Va SMS ( de uma
placa só)
-Mesmo desligado na prateleira, fica estalando de
segundo em segundo e a ventoinha funciona e para:
Trata-se de um defeito costumeiro dees linha nova SMS
quando desliga-se pela tomada ao invés de desligar pelo botão primeiramente ou
até em caso de falta de energia abrupta.
Para corrigir este fenômeno gerado pelos projetistas
da SMS, recomenda-se alterar C5 22 mf X 50 volts para 220 mfX 25 volts e o
capacitor C2 que é de 047 mfX 100 volts, colocar em paralelo por baixo da
placa, um resistor de 1M miniatura.
Todos próximos a área do micro
controlador. Ambos eletrolíticos
SOLUÇÃO PARA NO-BREAKS NHS CUJ0 O LED AMARELO
PERMANECE SEMPRE ACESO
Quando o led amarelo permanece aceso, significa que o
no-break memorizou que a bateria está fraca mesmo substituindo uma nova.
Pare solucionar este problema, aí vão os
seguintes passos;
- Ligue o No-break na rede elétrica e desconecte o
cabo da bateria positivo.
-Aguarde 1 minuto e em seguida reconecte o mesmo cabo
na bateria
-Retire o No-break da rede eletrica e espere 3 minutos
o led amarelo piscar
-Desligar o No-break pelo botão liga desliga e pronto
PROTEÇÃO DA REDE ELÉTRICA
Abaixo temos exemplo de um no-breaks de uso doméstico
ou comercial:
No-breaks Sinus Triad, Potência de 3.1Kva – Marca SMS - FORO ILUSTRATIVA
ESPECIFICAÇÕES
·
Nobreak Senoidal on-line tripla
conversão
·
Microprocessado
·
Tensão:
(formato torre) Bivolt de entrada, saída 115V
Tomadas:
06 (formato torre 1,2 kVA) e 05 (rack de 1,2 kVA) no padrão NBR14136
10 (formato rack 3,1 kVA) no padrão NBR14136
(formato torre) Bivolt de entrada, saída 115V
Tomadas:
06 (formato torre 1,2 kVA) e 05 (rack de 1,2 kVA) no padrão NBR14136
10 (formato rack 3,1 kVA) no padrão NBR14136
·
Bypass: Automático
com chave estática
·
Comunicação
Inteligente: Interface RS-232
·
Barramento
de Leds:
Indica a autonomia do equipamento (em modo bateria) e potência de saída (em modo rede)
Indica a autonomia do equipamento (em modo bateria) e potência de saída (em modo rede)
·
Conector: Tipo engate
rápido para expansão de autonomia
·
Circuito
corretor de fator de potência de entrada
·
DC
Start: Permite ser ligado na ausência de rede elétrica
Senoidal
versus Semi-Senoidal
Onda semi-senoidal, senoidal
por aproximação, trapezoidal, senoidal aproximada, etc. Todos estes nomes
representam basicamente o mesmo tipo de onda, uma simulação da onda senoidal. Mas
o que é isso?
Que diferença faz?
Que diferença faz?
Onda
senoidal é a forma de onda que sai da nossa tomada de rede elétrica conforme é
fornecida pela distribuidora de energia. Sua tensão nominal, geralmente, é de
120 ou 230 V. Esta tensão nominal é sua tensão de pico a pico multiplicada por
um fator, o que nos faz obter esperados 120 ou 230 V. Se pegarmos o valor de
pico a pico de uma onda semi-senoidal, não poderemos utilizar o mesmo fator, já
que a forma de onda não é a mesma. Mas sua tensão nominal também é de 120 ou
230 V. Isto causa muitas dúvidas em usuários e revendedores de No-breaks, pois
nos multímetros mais comuns, encontramos um fator de conversão fixo, isto quer
dizer que os multímetros comuns só estão preparados para medir uma senoide
perfeita, e acabamos obtendo um valor errado ao medir uma onda semi -senoidal.
Para medirmos uma onda não senoidal, de qualquer outra forma, precisamos de um multímetro True-RMS. Este multímetro calcula o fator de acordo com a forma de onda encontrada.
Mas, por que toda esta confusão?
Quando o No-break está em operação normal a saída é uma onda senoidal, porém quando ele entra em bateria ele fornece, dependendo do No-Break, uma onda senoidal ou semi-senoidal. Em No-Breaks de maior porte, de 1000 VA ou mais, é mais comum a onda senoidal, por termos uma maior quantidade de aplicações, além de informática , equipamentos analógicos, equipamentos médicos, motores de pequeno porte, nos no-breaks de menor porte - até 1500 VA - é mais comum a onda semisenoidal, já que eles são mais utilizados em equipamentos de informática, que por sua vez estão preparados para trabalhar com qualquer um desses tipos de onda.
Ok. Mas qual a vantagem de um tipo de onda para o outro?
Para equipamentos de informática ou equipamentos que utilizem fontes chaveadas, o tipo de onda em si não traz nenhuma vantagem. A vantagem da onda senoidal é em termos de variedade de aplicações, já que podemos alimentar qualquer equipamento, seja de informática, equipamentos analógicos, etc. A vantagem da onda semi-senoidal é que, devido ao menor número de componentes para sua construção, diminui o consumo interno do no-break, aumentando significativamente sua autonomia, bem como sua confiabilidade de operação, além de distanciar o tempo médio entre falhas.
Então, qual tipo de onda eu devo recomendar para o No-Break de meu cliente?
Se a aplicação for informática ou equipamentos que utilizem fontes chaveadas, qualquer uma das tecnologias pode ser utilizada. Se a aplicação for em equipamentos médicos, equipamentos analógicos ou motores, é recomendada saída com onda senoidal
Para medirmos uma onda não senoidal, de qualquer outra forma, precisamos de um multímetro True-RMS. Este multímetro calcula o fator de acordo com a forma de onda encontrada.
Mas, por que toda esta confusão?
Quando o No-break está em operação normal a saída é uma onda senoidal, porém quando ele entra em bateria ele fornece, dependendo do No-Break, uma onda senoidal ou semi-senoidal. Em No-Breaks de maior porte, de 1000 VA ou mais, é mais comum a onda senoidal, por termos uma maior quantidade de aplicações, além de informática , equipamentos analógicos, equipamentos médicos, motores de pequeno porte, nos no-breaks de menor porte - até 1500 VA - é mais comum a onda semisenoidal, já que eles são mais utilizados em equipamentos de informática, que por sua vez estão preparados para trabalhar com qualquer um desses tipos de onda.
Ok. Mas qual a vantagem de um tipo de onda para o outro?
Para equipamentos de informática ou equipamentos que utilizem fontes chaveadas, o tipo de onda em si não traz nenhuma vantagem. A vantagem da onda senoidal é em termos de variedade de aplicações, já que podemos alimentar qualquer equipamento, seja de informática, equipamentos analógicos, etc. A vantagem da onda semi-senoidal é que, devido ao menor número de componentes para sua construção, diminui o consumo interno do no-break, aumentando significativamente sua autonomia, bem como sua confiabilidade de operação, além de distanciar o tempo médio entre falhas.
Então, qual tipo de onda eu devo recomendar para o No-Break de meu cliente?
Se a aplicação for informática ou equipamentos que utilizem fontes chaveadas, qualquer uma das tecnologias pode ser utilizada. Se a aplicação for em equipamentos médicos, equipamentos analógicos ou motores, é recomendada saída com onda senoidal
A forma
de onda de saída do no-break é definida pelo PWM (Pulse Width Modulation -
Modulção por Largura de Pulso). É o circuito de controle que gera esse sinal.
Note que de acordo com a modulação o nivel médio de tensão aumenta:
Note que de acordo com a modulação o nivel médio de tensão aumenta:
A maioria dos no-breaks de pequeno porte utilizam uma mudulação simples gerando na saída uma forma de onda quadrada ou senoidal por aproximação, conhecida também por trapezoidal.
Para gerar uma forma de onda senoidal é necessário uma eletronica (controle) muito mais eleborada. Geralmente é obtida por uma portadora triangular:
Para PC's comums um no-break com saída quadrada ou quase senoidal
é o suficiente.
No-break com forma de onda senoidal é requerido para alimentar cargas sensiveis como:
Equip. hospitalares
Equip. de áudio
CPD's
ou quando se necessita alimentar um motor MIT.
Além do tipo de saída os no-break diferem também quanto a arquitetura.
No-break com forma de onda senoidal é requerido para alimentar cargas sensiveis como:
Equip. hospitalares
Equip. de áudio
CPD's
ou quando se necessita alimentar um motor MIT.
Além do tipo de saída os no-break diferem também quanto a arquitetura.
Existem vários fabricantes de No-break, com modelos, cores e
potências diversas, que cada um escolhe de acordo com sua necessidade e gosto.
Mas um detalhe que as vezes passa despercebido é o tipo de funcionamento do
no-break.
Existem basicamente 4 tipos. Abaixo estão mencionados na ordem de menor para maior complexidade, confiabilidade e preço:
1- Stand by (off-line)
2- Line Interactive
3- On-line simples conversão
4- On-line dupla conversão
Existem basicamente 4 tipos. Abaixo estão mencionados na ordem de menor para maior complexidade, confiabilidade e preço:
1- Stand by (off-line)
2- Line Interactive
3- On-line simples conversão
4- On-line dupla conversão
1- No-Break Stand by
(off-line)
Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuito de filtragem e estabilização disponibilizando uma energia "limpa" na saída. Ao mesmo tempo o carregador está ativo e carregando a bateria, porém o inversor está desligado. Quando há falta da energia o inversor é ativado e passa a alimentar a saída
Tempo de transferência (tempo para ativar o inversor): de 4 a 8ms.
2- No-Break Linha-Interativa (Line Interactive)
Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuitos de filtragem, inversão e estabilização disponibilizando uma energia "limpa" na saída. Nesse momento a bateria está sendo carregada pelo inversor, que fica sempre ativo. Quando há falta da energia o inversor inverte o sentido de operação e passa a alimentar a saída.
Tempo de transferência :de 2 a 4ms.
3- No-Break On-Line Simples Conversão
Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuito de filtragem e inversor. O inversor carrega a bateria e utiliza a energia da bateria para disponibilizar uma energia "limpa" na saída. Quando há falta da energia o inversor simplesmente mantém a alimentação da saída ativa via bateria.
Tempo de transferência: Zero
4- No-Break On-Line Dupla Conversão
Funcionamento
O retificador esta permanentemente alimentando a bateria, que alimenta o inversor. O conjunto bateria/inversor é responsável pela alimentação da saída. Quando há falta de energia o conjunto bateria/inversor continua a fornecer energia independente da entrada.
Tempo de transferência: Zero
Importante resaltar também que embora os no-breaks on-line sejam melhores no sentido de melhores regulações, controle, disponibilidade e confiabilidade, a bateria tem uma vida util reduzida por causa do uso constante.
Então da próxima vez que for indicar ou escolher um no-break, pense qual nível de confiabilidade você ou seu cliente requer.
Não é lógico pensar num usuário doméstico, comum, com um no-break dupla conversão ou, o contrário, um servidor rodando uma aplicação crítica com um no-break off-line.
Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuito de filtragem e estabilização disponibilizando uma energia "limpa" na saída. Ao mesmo tempo o carregador está ativo e carregando a bateria, porém o inversor está desligado. Quando há falta da energia o inversor é ativado e passa a alimentar a saída
Tempo de transferência (tempo para ativar o inversor): de 4 a 8ms.
2- No-Break Linha-Interativa (Line Interactive)
Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuitos de filtragem, inversão e estabilização disponibilizando uma energia "limpa" na saída. Nesse momento a bateria está sendo carregada pelo inversor, que fica sempre ativo. Quando há falta da energia o inversor inverte o sentido de operação e passa a alimentar a saída.
Tempo de transferência :de 2 a 4ms.
3- No-Break On-Line Simples Conversão
Funcionamento
Quando a energia está disponível ela passa pelos circuito de filtragem e inversor. O inversor carrega a bateria e utiliza a energia da bateria para disponibilizar uma energia "limpa" na saída. Quando há falta da energia o inversor simplesmente mantém a alimentação da saída ativa via bateria.
Tempo de transferência: Zero
4- No-Break On-Line Dupla Conversão
Funcionamento
O retificador esta permanentemente alimentando a bateria, que alimenta o inversor. O conjunto bateria/inversor é responsável pela alimentação da saída. Quando há falta de energia o conjunto bateria/inversor continua a fornecer energia independente da entrada.
Tempo de transferência: Zero
Importante resaltar também que embora os no-breaks on-line sejam melhores no sentido de melhores regulações, controle, disponibilidade e confiabilidade, a bateria tem uma vida util reduzida por causa do uso constante.
Então da próxima vez que for indicar ou escolher um no-break, pense qual nível de confiabilidade você ou seu cliente requer.
Não é lógico pensar num usuário doméstico, comum, com um no-break dupla conversão ou, o contrário, um servidor rodando uma aplicação crítica com um no-break off-line.
Os no breaks são vendidos usando-se a
medida Volt-Ampére(VA) e normalmente vemos fontes de alimentação e consumo de
monitores e impressoras em
watts. Mas existe uma fórmula para fazer a conversão.
Lembre-se que uma fonte xing-ling não usa os 500 Watts anunciados nela e sim
50-60% disso.
No final, uma super dica de como fazer
para escolher o modelo:
1.
Anote
a potência em Watts de tudo que será conectado aparelho.
2.
Agora,
pegue a potência e multiplique por 1,52.
Exemplo: 300W * 1,52 = 456VA
3.
Multiplique
por 1,3 para obter 30% de margem de segurança: 456VA *
1,3 = 593VA
A maioria dos no-breaks atuais, quando
alimentados por uma rede elétrica 220V, podem ser utilizados em duas
configurações a seguir:
-220V monofásico ( fase, neutro e terra)
-220v bifásico (fase, fase e terra)
JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA