segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

MONTAGEM DE UM RECEPTOR GALENA SEM ALIMENTAÇÃO

Amigos, eis aqui  um rádio que tem tudo para despertar a curiosidade das pessoas, não usa transistores nem circuitos integrados, não é ligado na tomada e não precisa de pilhas. Ele funciona com a própria energia que vem pelas ondas captadas. Além disso, ele utiliza poucos componentes, não precisa de ajustes e é fácil de montar.

A idéia desta projeto é voltar aos primeiros anos do rádio e analisar como os primeiros receptores que existiram funcionavam. Naquela época, início do século XX, não existiam válvulas, transistores e muito menos circuitos integrados.

Os primeiros rádios eram denominados “de galena” ou “de cristal”, pois tinham como elemento principal, um cristal de galena (um derivado de chumbo) que apresentava a “estranha” propriedade de detectar os sinais de rádio. Através dele era possível “extrair” das ondas de rádio, a informação sonora correspondente, ou seja, voz de um locutor, música, etc.

Uma grande antena externa, de pelo menos uns 10 metros de comprimento, captava as ondas de rádio de modo a induzir as correntes que, descendo pelo fio, chegavam ao circuito do rádio. Neste circuito, logo de início, uma bobina e um capacitor formavam o circuito de sintonia, capaz de fazer a seleção das estações (em alguns tipos era utilizado um capacitor variável para mudar de estação, mas nos primeiros tipos, isso era feito selecionando-se tomadas na bobina).

Deste ponto, o sinal selecionado era levado ao detector que consistia justamente no cristal de galena. A detecção é um processo que separa os sinais de alta frequência dos sinais de baixa, que correspondem aos sons. Estes sinais de baixa frequência eram então levados ao fone de ouvido, onde se fazia a conversão em som, de modo que a pessoa pudesse ouvir as estações. É claro que estes sons, pela não existência de qualquer amplificação, eram muito baixos. A intensidade e sua qualidade dependiam tanto da eficiência da antena como da potência e distância da estação.

O rádio que montaremos tem basicamente a mesma estrutura dos rádios de galena tradicionais, mas com alguns “melhoramentos” que são possíveis hoje pela disponibilidade de componentes baratos e de fácil obtenção. Por exemplo, no nosso caso, usaremos um diodo de germânio como detector, em lugar do cristal de galena , que é muito difícil de encontrar (veja www.reidosom.com.br – se você quiser um verdadeiro cristal de galena). Com ele obtemos maior sensibilidade, além da facilidade de operação, pois o cristal antigo precisava ser tocado experimentalmente com um fiozinho denominado “bigode de gato”, até que o ponto sensível fosse encontrado, operação que exigia muito cuidado e paciência. Veja na figura 1 como era montado o cristal de galena com a peça de ajuste para encontrar o ponto sensível.


Figura 1 – Montagem de um cristal de galena.
o fone recomendado para esta também é mais sensível. Trata-se de um fone piezoelétrico ou ainda de cristal. Entretanto, outros tipos de fones podem ser experimentados como por exemplo fones magnéticos (de telefone) com as alterações a seguir ao longo do texto. Podemos então passar a análise do princípio de funcionamento do circuito. Na figura 2 temos um diagrama básico de um receptor simples deste tipo.




Figura 2 – Diagrama básico de um rádio de galena.


Funcionamento
Começamos por mostrar o diagrama completo do rádio de galena ou rádio de cristal que montaremos. Este diagrama está na figura 3.

Neste circuito, o sinal é captado pela antena, de onde é levado ao circuito de sintonia formado pela bobina L1 (que será enrolada pelo montador) e pelo capacitor de sintonia Cv (obtido de um rádio antigo fora de uso). Neste circuito é feita a seleção da estação que se deseja ouvir.

Deste circuito, o sinal é levado ao detector, que corresponde justamente ao cristal D (diodo de germânio). Após a detecção temos um capacitor de filtro, cuja finalidade é eliminar a alta frequência utilizada no transporte do sinal de alta frequência, que agora não interessa mais. Desta forma, fica no circuito apenas o sinal de baixa frequência que corresponde aos sons que desejamos ouvir. Finalmente, temos o fone, onde é feita a reprodução do sinal.

A chave S1 permite a seleção de tomadas na bobina de modo a possibilitar uma seleção melhor da estação desejada, com um melhor casamento de impedâncias do circuito. A ligação à terra é importante para se obter melhor recepção. Ela pode ser feita em qualquer objeto grande de metal em contato com o solo como a esquadra de uma porta ou janela, um ferro de laje, etc.

Montagem
Uma base de madeira é usada para a fixação dos componentes. O resistor, o capacitor e o diodo serão soldados numa barra de quatro terminais que será parafusada na base. Na figura 3 temos o diagrama completo do receptor.


Figura 3 – Diagrama completo do receptor.

Na figura 4 temos o aspecto final da montagem. A chave S1 poderá ser colada ou fixada de outra forma na base.


Figura 4 – Aspecto da montagem.

Começamos a montagem por enrolar a bobina num pedaço de cabo de vassoura ou num pedaço de cano de PVC de 2,5 cm (1 polegada) de diâmetro. Esta bobina será formada por 100 a 120 voltas de fio esmaltado de calibre 26 a 30, com uma tomada na 60ª espira. Nas pontas do enrolamento podem ser colocados dois preguinhos pequenos para sua fixação, conforme mostra a figura 5.


Figura 5 – Detalhes do enrolamento da bobina.

As pontas dos fios e a tomada devem ser raspadas com uma lâmina para retirada da cobertura de esmalta e com isso possibilitar a aderência da solda e o contato elétrico. De posse da bobina, o leitor deve passar à soldagem dos componentes na ponte de terminais. Se o fone usado for piezoelétrico ou de cristal, o resistor R1 é obrigatório. Para fones magnéticos de alta impedância (mais raros), o resistor pode ser eliminado. O capacitor variável foi aproveitado de um rádio transistorizado de AM fora de uso, com o formato indicado na figura. Veja que se o rádio for AM e FM, deve ser experimentado o lado de 3 terminais que funcione, pois o lado da faixa de FM é de baixa capacitância, não proporcionando uma sintonia ideal no circuito. O certo é experimentar. Se o rádio não mudar de estação ao ser ajustado, troque os terminais. Observe que ligamos em paralelo duas seções do variável para maior capacitância e assim ter uma melhor cobertura de estações.

As interligações são feitas com fios comuns e a tomada AT (Antena/Terra) é do tipo encontrado em muitos rádios velhos, podendo ser aproveitada. Outros tipos de tomada podem ser utilizadas na sua falta. A chave comutadora S1 é do tipo H ou 1 x 2 ou mesmo uma 2 x 2 (usada pela metade), sendo fixada por parafusos ou colada na base. Para o fone de ouvido temos as seguintes possibilidades:

a)Pode ser usado um fone de cristal como o da figura 6 (www.reidosom.com.br) ou então cápsulas telefônicas piezoelétricas. Estes transdutores possuem excelente sensibilidade para a aplicação. No entanto, muito cuidado com o fone da figura 6, pois ele utiliza sal de Rochelle no transdutor, que absorve com muita facilidade a umidade e quando isso ocorre ele perde a sensibilidade, deixando de funcionar. Este tipo de fone é bastante raro na atualidade, por existirem soluções melhores em termos de fidelidade e resistência à umidade. Guarde-o numa caixinha com um saquinho de sílica gel.




Figura 6 – Fone de cristal.

b)Se o fone for do tipo mostrado na figura 7, devemos fazer algumas alterações no circuito, pois trata-se de um fone magnético de baixa impedância. Precisaremos ligá-lo a um pequeno transformador de saída que pode ser obtido em rádios transistorizados fora de uso. O transformador deve ter um enrolamento primário com pelo menos 1 000 ohms.



Figura 7 – Fone magnético de telefone pode ser usado também.....Vocês podem fazer de um abafador daqueles usados em industrias  um bom abrigo para os fones .


Usando o Rádio
A recepção deste rádio só será boa se a antena for eficiente e se existir uma boa ligação à terra. A antena deve ter pelo menos 10 metros de comprimento e ser isolada nas pontas, conforme mostra a figura 8.


Figura 8 – Instalação da antena e conexão à terra.

O isolamento pode ser feito com duas peças de plástico, obtidas de uma régua comum, por exemplo.  O fio usado não precisa estar desencapado. O fio que desce até a ligação A (antena) deve ser encapado. A ligação à terra, como mostra a mesma figura, pode ser feita em qualquer objeto de metal que tenha bom contato com o solo. O encanamento de água (de metal) ou uma esquadria de alumínio servem. Uma solução consiste em se enterrar uma barra de metal de pelo menos uns 40 cm. Uma garra jacaré na ponta do fio pode ajudar a fazer a ligação.

Se o sinal for muito baixo, o problema pode estar no fone inapropriado para aplicação.


Ensinando Eletrônica
Como trabalho prático em escola, este rádio serve para ensinar como funcionam os receptores de rádio, modulação, estudar ondas eletromagnéticas e muito mais. Sugere-se até uma pesquisa na Internet sobre o assunto, inclusive a história do rádio no Brasil. Em especial recomendamos um estudo sobre o trabalho de Landell de Moura que foi o brasileiro que inventou o rádio antes de Marconi, mas não teve seu trabalho devidamente reconhecido.


Landell de Moura – O Brasileiro que inventou o rádio


Lista de Material
L1 – Bobina de antena – ver texto
S1 – Chave de 1 pólo x 2 posições – deslizante ou alavanca
D1 – 1N34 ou 1N60 – qualquer diodo de germânio
Cv – Capacitor variável de rádio AM
C1 – 2,2 nF a 4,7 nF – capacitor cerâmico
R1 – 100 k ohms x 1/8 W – resistor – marrom, preto, amarelo
J1 – Jaque para fone (opcional)
Diversos:
Fone de cristal ou piezoelétrico (ver texto), fios esmaltados para a bobina, terminal antena/terra, base de montagem, fio comum para a antena, fios, solda, etc.

ESQUEMAS SÓ PARA TELEFONES

Este circuito é bastante útil quando se tem uma extensão em casa pois ele indica que a linha está ocupado. A indicação através de Led’s o vermelho indica linha ocupada e Oe verde linha livre. Quando o telefone toca os dois Led’s piscam.


Testador de aparelhos telefônicos

Esquema para Telefone
Este aparelho é de grande utilidade para o técnico de manutenção de aparelhos telefônicos, pois permite a verificação completa dos aparelhos, inclusive com a contagem dos pulsos produzidos, o que é de grande importância neste tipo de trabalho.
O segundo telefone usado em conjunto com este aparelho permite verificar também as condições de transmissões e recepção do aparelho em teste.
Os LEDs servem para contagem dos pulsos do teclado ou disco do aparelho em teste. Para testar o toque do aparelho basta pressionar S¹.
Os resistores são 1/8 W, e os transistores admitem equivalentes.
Observe que a fonte usa um transformador de dois secundários e que temos duas tensões de alimentação ( 12 e 24 V) obtidas a partir de circuitos integrados reguladores que devem estar montados em radiadores de calor.

Simulador de linha telefônica

Esquema para Telefone
Este circuito é de grande utilidade para o técnico que trabalha na reparação de aparelhos telefônicos. Temos um único transformador e poucos componentes, que fornecerão as tensão necessárias às provas com esse tipo de aparelhos ou mesmo a realização de um sistema doméstico.
O transformador tem primário de acordo com a rede local secundaria de 36 V com 500 mA. Após a retificação e filtragem temos a tensão aproximada da linha telefônica, em torno de 50 V.
Além da fonia, este circuito permite ainda o teste da campainha, bastando para isso mudar a chave S¹ para posição 2, permitindo assim a alimentação em c a do circuito. A campainha deve soar tanto no caso de aparelhos eletromecânicos como eletrônicos, mas não deve ser retirado o fone do gancho quando houver toque, para não haver dano aos componentes do telefone. O LED, monitora está posição, indicando que a sinal de toque.

Sinalizador telefone

Esquema para Telefone
Este circuito destina-se a locais muito barulhentos onde a campainha normal de um telefone não pode ser ouvida com facilidade.
Ligado à linha telefônica, este circuito aciona um relé que alimentará uma campainha ou cigarra de maior potência ou mesmo uma lâmpada, quando o telefone tocar.
Os capacitores eletrolíticos devem ter tensões de trabalho 16 V ou mais. C³ é um capacitor de 1 uF de poliéster para 200 V ou mais. O relé indicado permite o acionamento de cargas de até 200 W na rede de 110 V.
O transistor utilizado é um BC548 ou outro NPN de silício de uso geral.    

Sigilo telefônico

Esquema para Telefone
O aparelho descrito permite que apenas um aparelho de tantos quantos, compartilhem a mesma linha telefônica, seja usada, ficando os demais mudos, seja quando se emite ou quando se recebe uma chamada.
O aparelho telefônico que pode ser usado é o primeiro que for retirado do gancho, enquanto os outros não ouvem a conversa e nem nelas podem se intrometer, desde que cada aparelho tenha um deste dispositivos de “Sigilo”.
Nada impede que um ou outro aparelho seja deixado sem o dispositivo, caso em que ele estará fora do bloqueio.
O principio de funcionamento é simples: a linha telefônica desocupada tem 48 V. A ocupada tem menos de 12 V. Assim, o dispositivo que está em serie com telefone entra em condução somente quando a tensão da linha é alta ( acima da tensão do zener), fazendo o telefone ocupar a linha quando retirado do gancho e, em conseqüência, fazendo baixar a tensão da linha.Essa tensão agora não permite a condução dos SCRs dos outros telefones que foram retirados do gancho, ficaram isolados pelo SCRs não conducentes e por isso mudos.Equivalentes do BRY55 para tensões entre 100 V ou mais servem, e o conjunto pode ser montado num pedacinho de placa universal e instalados dentro do próprio conector do telefone.   

Monitor de linha telefônica

Esquema para Telefone
Este aparelho indica se uma linha telefônica com extensão está ou não sendo ocupada. Simples de montar e com poucos componentes ele se baseia num opto-isolador.
A monitoração é feita por dois LEDs. O LED, deve ser verde servindo para indicar que a linha se encontra livre, enquanto que o LED ² deve ser vermelho, servindo para indicar que a linha se encontra ocupada. A função do diodo zener DZ, é permitir a passagem da corrente pelo circuito somente quando a tensão estiver acima de 36 V, o que ocorre quando o fone estiver no gancho. A alimentação do circuito pode ser feita com tensões de 6 a 12 V, e o consumo típico da unidade é de 30 mA.
Opto-isoladores  equivalentes como o 2N25 podem ser experimentados neste circuito com eventual alteração no valor de R

Linha telefônica privada

Esquema para Telefone
Este circuito permite a comunicação por linha telefônica comum usando aparelhos convencionais com um cabo de até 4 km de comprimento. Trata-se de um sistema ideal para a comunicação entre sítios ou ainda instalações industriais ou comercias com ponto afastados que precisem de contatos telefônicos internos.
É claro que também podemos usar esse sistema no lar como uma linha privada interligando dois pontos.
Outra aplicação é como automatizador de LP, caso em que o usuário deve alugar um par de fios de concessionária telefônica local. O circuito baseia-se em componentes comuns e de fácil obtenção.
O transformador tem dois enrolamentos secundários, um de 24 V e outro de 50 V.com uma potência de ordem de 5 W, o que significa uma corrente mínima de 100 mA.
Os dois circuitos integrados reguladores de tensão devem ser dotados de radiadores de calor.

Indicadores de telefone ocupado

Esquema para Telefone
R1…………………………………3.3 K ¼ W Resistor
R2…………………………………33 K ¼ W Resistor
R3…………………………………56 K ¼ W Resistor
R4…………………………………22 K ¼ W Resistor
R5…………………………………4.7 K ¼ W Resistor
Q1,Q2…………………………..2N3392 NPN Transistor
BR1………………………………1.5 Amp 250V Ponte Retificadora
LED1…………………………….LED Vermelho
LED2…………………………….LED Verde
Este circuito é bastante útil quando se tem uma extensão em casa pois ele indica que a linha está ocupado. A indicação através de Led’s o vermelho indica linha ocupada e Oe verde linha livre. Quando o telefone toca os dois Led’s piscam.

Indicador de telefone ocupado

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Esquemas de Transmissores

Transmissor de FM mini

Esquema de Transmissor
Este circuito consiste num pequeno transmissor de FM, com uma etapa de áudio sensível e microfone para escuta de conversa a distancia. O sinal será captado em qualquer receptor de FM comum, sintonizado numa freqüência livre a sua distancia de até 50 metros.
A alimentação pode ser feita com duas pilhas comuns. CV é um trimmers comum de 3-30 pF e os capacitores devem ser cerâmicos. Sem antena o alcance fica reduzido a 10 ou 20 metros e com uma antena de 30 ou 40 cm, ligada no coletor de Q2 o alcance será Maximo.
Ao usar o aparelho, instale-o em local que não tenha objetos metálicos grandes, próximos. O resistor R2 pode ser alterado para se obter melhor ganho sem distorção.

Transmissor de FM para 10 Km

Esquema de Transmissor
Este potente transmissor de FM  utiliza um transistor de especial do tipo de 2N6084 que fornece uma excelente potencia na faixa de FM.
O manuseio do transmissor exige algum cuidado, e tanto R3 como R4 são de 10º x 2W mas não de fio, pois não devem ser indutivos.
Todos os capacitores são cerâmicos e os demais resistores são de 1/8W.
XRF1 é formado por 200 espiras de fio 28 em um bastão de ferrite de 1 cm de diâmetro com 2 cm de comprimento.
L1 consta de 2 espiras de fio 14 com diâmetro de 1 cm sem núcleo.O ajuste é feito com antena.
Não ligue o aparelho sem antena bem dimensionada, pois ao contrario, pode ocorrer a queima de transistor, Aperte L1 até conseguir a freqüência desejada e depois ajuste os trimmers para obter maior alcance. A modulação pode vir de qualquer fonte externa.
O transistor a fonte, deve ser dotado de um bom radiador de calor.

Trasmissor FM de 1 a 3w

Esquema de Transmissor
Este transmissor tem um excelente alcance dado o emprego de transistores potentes e a modulação é feita por varicap. Para uma versão de menor potencia, podemos usar o 2N2218 e para maior potencia o BSX20, e em ambos os casos, estes transistores devem ser dotados de radiadores de calor.
X1, X2 e X3 são choques de 63 uH e as bobinas possui 6 espiras de fio 19 todas em formas de 1 cm de diâmetro.
Os trimmers devem ser ajustados para Máxima potencia de saída. A fonte de alimentação de 12 V deve ter excelente filtragem para que não ocorram roncos na transmissão. Os capacitores eletrolíticos são para 25 V e os capacitores menores do setor de transmissão devem ser cerâmicos.
O varicap pode ser de qualquer tipo para a faixa de FM, como por exemplo, os da série BB809.

Transmissor de FM de 3W

Esquema de Transmissor
Neste projeto apresento um transmissor na potencia de 3 W onde é possível obter alcances de alguns quilômetros, e com um controle de tom temos um rendimento muito melhor em relação ao áudio aplicado.

Funcionamento:

O sinal de áudio é levado à base de Q¹ via C¹, sendo etapa um pré amplificador de áudio. Após a amplificação inicial o sinal vai a um controle de graves e agudos, e depois ao controle de volume, que é também um controle de modulação neste circuito.
O sinal de áudio assim processado modula um oscilador que tem por base o transistor Q4 e ao mesmo tempo excita o VU-meter que tem por base M¹ Q² e Q³.
O sinal de alta freqüência gerado por Q4 já é modulado em frequência, passando então para uma primeira etapa de amplificação que tem por base o transistor Q5.
Desta etapa, o sinal é levada á etapa final de potencia com base num transistor 2N3866, e deste levado via filtro de harmônicas, a uma antena externa.
XRF é feito enrolando-se 2 espiras de fio 28 AWG num núcleo de ferrite de 5mm, assim como XRF² o comprimento do núcleo é de 10 mm.
CV¹ e CV³ de 3-30 pF, devem ser ajustados para freqüência de operação. CV² deve ser ajustado para maior rendimento na saída.
XRF³ é formado por 7 espiras de fio 18 AWG num resistor de 120 º x 2 W.As bobinas tem as seguintes características :
L¹ – 3 espiras de fio 22 AWG em forma de 10 mm de diâmetro com núcleo de ferrite.
L² – 2 a 3 espiras de fio 22 AWG sobre L¹ .
L³ – 3 espiras de fio 22 AWG com 10 mm de diâmetro sem núcleo.
L4 – 5 espiras de fio 20 AWG com diâmetro de 8 mm sem núcleo.
L5 -  4 espiras de fio 20 AWG com diâmetro de 5 mm sem núcleo.
Para ajustar o transmissor ligue na saída dos resistores de 150º  x 5 W em paralelo de modo a funcionar como carga.
Ajuste a freqüência de no núcleo de L¹ e depois ajusta CV¹ e CV² para maior intensidade do sinal de saída, indicado por M². Fazemos o mesmo depois, ajustando CV³ e CV4 e voltamos a CV² para um retoque.
Concluídos os ajustes, ligamos a antena externa para operar o transmissor de modo definitivo.

Transmissor de Vídeo

Esquema de Transmissor

Montagem:

Começamos por dar o diagrama completo do aparelho na figura 4.
A placa de circuito impresso é mostrada na figura 5.
Para os leitores que comprarem o aparelho montado, a placa terá outra disposição de componentes  por se tratar de desenho industrial.
Os resistores são todos 1/8 W com 5% ou mas de tolerância .
Os capacitores eletrolíticos são para 16 V ou 25 V, conforme posição no circuito o que estará indicado na lista de material.
P1 e P2 são trim-pots miniatura para montagem na placa de circuito impresso.
L1 e L3 são formados por 4 espiras de fio 22 em forma de 3mm de diâmetro sem núcleo e L2 é formada de 3 espiras de fio 22 em forma de 3mm sem núcleo.
O transformador T1 tem primário 40 espiras de fio 32 em forma de 0,4 cm ( pode ser um carretel F1 de radio ). E secundário de 10 espiras de mesmo fio. L5 é o primário e L6 o secundário. Neste caso, C8 poderá ter valores entre 22 pF devendo ser obtido experimentalmente o valor que, o valor que com ajuste de T1 proporciona correta recepção de som.
Os cabos de entrada de áudio e vídeo devem ser blindados com plugues RCA nas extremidades. Se bem que cabos comuns proporcionem bons resultados na maioria dos casos, a utilização dos cabos especial para vídeo podem resultar em melhor qualidade de imagem em casos que o leitor seja mais exigente.

Utilização:

A antena é telescópica de 50 a 70 cm e o conjunto pode ser montado numa caixa metálica de 11 x 8,5 de 3 cm, como a fotografada que corresponde ao modelo vendido pronto, cujo circuito interno é o mesmo que levamos ao leitores.
A fixação da placa no interior da caixa pode ser feita por meio de parafusos fixadores.
D1 é um zener para 4,7 V e D2 um zener para 12 V ambos de 400 mW ou mais.
T2 é um transformador com primário de acordo com a rede e secundário de 9 V x 250 mA ou mais. Pode ser usado em lugar deste componente, do diodo D3 e do capacitor C24, um eliminador de pilhas comum para 12V.
Se o leitor optar pela aquisição deste aparelho pronto, ele já virá com o eliminador conectado ao transmissor.
Ligue os plugues de entrada de áudio e vídeo ( que devem ser de cores diferentes), nas saídas correspondentes de um videocassete ou câmera de TV.
Se usar um vídeo cassete ponha uma fita para rodar e ligue um televisor próximo sintonizado entre os canais 2 e 7, numa freqüência (canal) livre.
De preferência ao uso de uma antena interna para está utilização, pois a antena do televisor estará mais longe, para captar os sinais de seu transmissor de TV.
Ligue o transmissor de vídeo, inicialmente ajuste o CV1 até que a imagem do videocassete ou câmera seja captada no televisor. (se captar a imagem em mais de um ponto, escolha a mais nítida, pois pode haver captação de harmônicas).
Em seguida ajuste o R4, para que a imagem tenha máxima nitidez, pois haver pouco ou muito contraste, em função da posição deste componente (será conveniente colocar este ajuste assim como P2 na posição média e ligar o aparelho).

Esquemas de Transmissores

Esquema de Transmissor

Potente transmissor de FM com mixer

Esquema de Transmissor
Este potente C  de FM, tem alcance de alguns quilômetros, com uma antena externa e inclui um mixer com 4 entradas. As entradas E1 e E2   são para microfones e E3 e E4 para rádios, toca-disco, toca=fitas e etc…O mixer possui ainda um amplificador monitor Cl-1) que permite o acompanhamento de transmissão por meio de fone.
A alimentação é feita de fonte 15V, com pelo menos 1,5 A e a filtragem deve ser excelente, para que não ocorra roncos na transmissão A alimentação no setor oscilar é regulada por um Cl 7812 de modo a obter estabilidade de freqüência.
A bobina L1 consta de 4 a 5 espiras de fio 18 AWG de 0,8 mm sem núcelo.L2 consta de 2 ou 3 espiras do mesmo fio sem núcleo em forma de 0,8 cm.
Os choques de RF, são construídos enrolando – 50 espiras de fio 32 AWG  num resistor de 100 Kº  x ¼ W.
CV1 ajusta a freqüência de operação de transmissor e os demais, ajustam o rendimento de cada etapa para maior intensidade do sinal de saída.
Os resistores são todos de 1/8 ou ¼ W, exceto R3 e R4 que devem ser de ¼ W. os capacitores devem ser todos cerâmicos, e os transistores Q4 e Q5 devem ser dotados de radiadores de calor.
As entradas dos sinais de áudio devem ser feitas todas com fios blindados.
A antena a ser usada, pode ser yagi ou plano terra, dimensionada para a freqüência de operação,observando se entretanto as restrições legais quanto a operação, deste tipo de equipamento.         

Fonte de 0-15 V x 7A

Esquema de Transmissor
Está fonte é indicada para quem deseja ligar no lar aparelhos de alta potência como toca-fitas, equalizadores com amplificadores, normalmente usado no carro e que exigem correntes de vários amperes.
Sendo projetada para alimentar equipamentos de áudio, o autor do projeto teve especial cuidado com a filtragem, eliminando assim ao máximos os zumbidos que normalmente podem ocorrer em fontes menos elaboradas.
O transformador usado tem secundário de 15 + 15V com uma corrente de 10A, e os diodos devem ser capazes de retificar esta corrente. Tipos de 10A/50V devem ser usados.
Os transistores de potencia, 2N3055 e também o TIP41 devem ser montados em bons radiadores de calor.
O eletrolítico de 4700 uF deve ter uma tensão de trabalho de 25 V. O eletrolítico de 2200 uF é para 16 V ou mais. O Zener de 18 V é de um ¼ W ou 400 mW e o potenciômetro de 1 K é linear. Para uma saída fixa pode ser usado um trim-pot.

Super fonte para transmissor de FM

Esquema de Transmissor
Descrevemos um circuito de uma excelente fonte de alimentação para transmissores de FM, com uma saída de 18,2 V com corrente máxima de aproximadamente 2 A, o suficiente para alimentar transmissores de até alguns Watts sem problema.A filtragem é excelente assim como a sua estabilidade. O clube Mega Tron, não recomenda alterações no circuito, já que não funcionou bem com 4 transistores de potências diferentes.
Os capacitores C1 e C2 desacoplam o primário do secundário, eliminando interferências que venham da rede elétrica. O choque de filtro é secundário de um transformador de 6V x 500mA.
As carcaças dos transformadores devem ser aterradas. Em caso de dificuldade de se obter um capacitor de 10 000 uF utiliza-se em paralelo dois de 4 700 uF. A montagem, de preferência deve ser feita em placa de fibra de vidro. O choque de filtro, os capacitores C4 e C5 e o resistor R5 não devem ser montados na mesma placa.

Transmissor de FM para 4 km

Esquema de Transmissor
Este transmissor mostrado na fig. 1, tem excelente alcance dada a utilização do transistor 2N3866. Observe no entanto, as restrições legais quanto a sua utilização com antena externa. XRF1 e XRF2 são do tipo microchoque mas podem ser fabricados enrolando-se em bastão de ferrite de 0,5 cm de diâmetro, 200 espiras de fio 28 AWG ( o comprimento não é importante). XRF3 a XRF6 são de 22 uH miniatura e na sua falta podemos enrolar 15 espiras  de fio 32 em, carretéis de velhas Fl de rádios transistorizados.
L1 é formada por 2 + 3 espiras de fio 18 em forma de 0,8 cm de diâmetro sem núcleo; L2 é formada por 5 espiras de fio 18 em forma de 1 cm de diâmetro sem núcleo e L3 por 4 espiras de fio 18 em forma de 0,6 cm de diâmetro sem núcleo.

CV1 ajusta a freqüência. Os demais trimmers ajustam o  acoplamento da antena para maior potência. Q2 deve ser montado em radiador de calor. O transmissor deve ser montado em caixa de alumínio e aterrado de modo a se evitar a captação de zumbidos.
Todos os capacitores são cerâmicos exceto C1 que é eletrolítico para 16 V ou mais.
A fonte de alimentação é mostrada na figura 2 tendo um transformador de 12 + 12 V 1 A.
O circuito integrado regulador da tensão deve ser dotado de radiador de calor.
Na falta de choque de 1 uH no filtro pode ser aproveitado o enrolamento de 12 V x 500 mA de um pequeno transformador de alimentação nessa função .
De preferência a caixa da fonte deve ser separada e alimentação feita com fio curto e até mesma  blindado para se evitar problemas de roncos.
A antena pode ser plano terra ou dipolo para maior alcance.

Transmissor FM de 1 W

Esquema de Transmissor
O transmissor apresentado tem uma potencia de ordem de 1 W e usa transistores comuns de baixo custo, custo como o BD135. Se bem que este transistor não seja indicado para o RF, ele tem um bom desempenho nesta função já que sua freqüência de transição está em 250 MHz cobrindo pois a faixa de FM.
Na etapa de saída foram usados dois transistores em emissor comum, para se obter maior potencia, estes transistores devem ter radiadores de calor. A tensão do oscilador foi regulada por um Cl 7812 de modo a proporcionar maior estabilidade.O ajuste da freqüência do oscilador é feita em CV1. Os demais ajuste devem ser feitos da seguintes formas : coloca-se uma bobina de 3 espiras de fio de 22 com uma lâmpada de 3 a 6 V na bobina de saída (entrelaçada) L3 Os trimmers devem ser ajustados até se obter o maior brilho da lâmpada na freqüência de operação desejada. As bobinas devem ser feitas com fio 18 com 1 cm de diâmetro e L1, L2 e L3, tem 3, 4 e 5 espiras respectivamente. Para que o transmissor tenha bom desempenho é preciso usar uma fonte estabilizada com excelente filtragem. Com relação ao alcance, vai depender de alguns fatores, como por exemplo, uma antena externa. Se for o tipo plana terra, o alcance poderá chegar a 8 km, mas com ima antena direcional pode super os 15 km, dependendo é claro das condições topográficas do local. Não será preciso lembrar as leitores das condições legais de operação deste tipo de equipamento.     
       

Transmissor de FM 1 k

Esquema de Transmissor
Com uma antena telescópica simples este transmissor alcança mas de 1 km em condições favoráveis, mas este alcance será de alguns quilômetros com uma antena externa (observa as restrições legais a operação deste tipo de equipamento). O circuito é alimentado com 12 V de uma bateria e o transistor de potência de RF 2N3866 deve ser dotado de um radiador de calor.
Os trimmers são comuns de 2-20 pF ou 3-30 pF e as bobinas são todas 4 espiras. L1 é de fio 20 e L2 de fio 26 em diâmetro de 1 cm. Os resistores são todos de 1/8 W e o microfone eletreto de dois terminais.
Os capacitores no setor de RF devem ser cerâmicos mas os demais podem ser de poliéster ou eletrolíticos conforme os valores.

Super transmissor de FM estéreo

Esquema de Transmissor
Este transmissor FM de bom alcance e ótima qualidade de som, deve ser alimentado com uma tensão de 12V, vinda de uma fonte bem filtrada e regulada ou então de uma bateria, caso o leitor não queira aproveitar este setor do circuito. A regulagem é feita por DZ1, e parte do circuito modulador foi baseado na revista saber nº 199 (fig).
A saída de RF pode ser ligada a uma boa  antena, respeitando–se as restrições quanto a operação deste aparelho.CV2 faz  o ajuste do casamento de impedância entre os transmissor e a antena para maior rendimento do circuito.
As entradas direita e esquerda do áudio aceitam sinais vindo da saída de fone de ouvido de amplificadores, rádio – gravadores e outros aparelho estéreo.
A multiplexação é feita a partir de uma chave quádrupla CMOS do tipo 4066 das quais as duas são usadas e controladas pelo biestável 4013 que divide a freqüência do sinal piloto gerado pelo 555. Temos então um sinal de 19 kHz que é aplicado ao modulador via R8 e o sinal de multiplexação de 38 kHz que é aplicado as chaves a partir dos pinos 1 e 2 do 4013.
O ajuste do sinal piloto é feito no trim-pot TP1 (multivoltas) para que o led do receptor usado como padrão acenda. A freqüência de operação é ajustada em CV1.
L1 consta de 4 espiras de fio 18 a 22, com 1 cm de diâmetro, sem núcleo e tomada central. XRF1 e XRF2 consta de 50 espiras de fio (32 AWG) num resistor de 100k x ¼ W.
Os resistores são todos para 1/8 W e os capacitores eletrolíticos para 12 V ou mais. Os capacitores do setor de transmissão são cerâmicos e varicap BA102 (D5) pode ser substituído por equivalentes.
O transformador usado na fonte, tem secundário de 12 V, com uma corrente 1 A e CV1 e CV2 são trimmers comuns de 2-20 pF ou próximo disso.
Ligação curta nos setores de sinais de áudio e de RF são importantes para que sejam evitadas instabilidade.
Os diodos das fontes são 1N4004 e os transistores 2N2218 deve ser dotados de um pequeno radiador de calor.
Em caso de dificuldade de obtenção Cl-4 pode ser substituído por dois operacionais comuns, como por exemplo : do tipo 741

Potente transmissor de FM -1 W

Esquema de Transmissor
Este circuito, Além de grande potência para a configuração dada, inclui ainda um VU -  meter e uma etapa de mixagem para operação com varias entradas. Utilizando a antena plano-terra da revista saber eletrônica 203 – pg 44, o autor garante que o transmissor apresenta resultados surpreendentes. É claro que, na operação deste tipo de aparelho devem ser respeitados as restrições legais. (figuras).
A bobina L1 consiste em 4 espiras de fio 18 e a bobina L2 em 5 espiras do mesmo fio, ambas enroladas em forma de 1 cm sem núcleo. A tomada em L1 para a retirada do sinal para a etapa final de potência pode ser feita na segunda ou terceira espiras. As entradas de áudio devem ser feitas com fio blindado e para uma operação livre de roncos a fonte deve ter excelente filtragem ou então usada uma bateria.
Os resistores são todos de 1/8W, os capacitores eletrolíticos para 12V ou mais e os capacitores menores das etapas de oscilação e amplificação de alta freqüência devem ser cerâmicos de boa qualidade. O resistor de 22 ohms eventualmente devem ser de 1/2W ou 1W se tender a aquecer, e os transistores Q3 talvez precise de um pequeno radiador de calor.
Os potenciômetros de entrada do mixer servem para ajustar a intensidade de canal sinal de áudio transmitido. Em caso de dificuldade em obter 2N2222A da etapa osciladora,um outro 2N2218 pode ser usado com os mesmo resultados práticos. O choque de RF de 100uH pode ser improvisado enrolando-se umas 100 espiras de fio 32 num bastão de ferrite de 0,5 cm de diâmetro e de 1 a 2 cm de comprimento.  
  

Estação FM Pirata com mixer de 4 canais

Esquema de Transmissor
Este potente transmissor de FM, tem alcance de alguns quilômetros, com uma antena externa e inclui um mixer com 4 entradas. As entradas E1 e E2   são para microfones e E3 e E4 para rádios, toca-disco, toca=fitas e etc… O mixer possui ainda um amplificador monitor Cl-1) que permite o acompanhamento de transmissão por meio de fone.
A alimentação é feita de fonte 15V, com pelo menos 1,5 A e a filtragem deve ser excelente, para que não ocorra roncos na transmissão A alimentação no setor oscilar é regulada por um Cl 7812 de modo a obter estabilidade de freqüência.
A bobina L1 consta de 4 a 5 espiras de fio 18 AWG de 0,8 mm sem núcelo.L2 consta de 2 ou 3 espiras do mesmo fio sem núcleo em forma de 0,8 cm.
Os choques de RF, são construídos enrolando – 50 espiras de fio 32 AWG  num resistor de 100 Kº  x ¼ W.
CV1 ajusta a freqüência de operação de transmissor e os demais, ajustam o rendimento de cada etapa para maior intensidade do sinal de saída.
Os resistores são todos de 1/8 ou ¼ W, exceto R3 e R4 que devem ser de ¼ W. os capacitores devem ser todos cerâmicos, e os transistores Q4 e Q5 devem ser dotados de radiadores de calor.
As entradas dos sinais de áudio devem ser feitas todas com fios blindados.
A antena a ser usada, pode ser yagi ou plano terra, dimensionada para a freqüência de operação, obervando se entretanto as restrições legais quanto a operação, deste tipo de equipamento.

Potente transmissor de FM

Esquema de Transmissor
Este transmissor tem um excelente alcance dada a potência de emissão, já que a alimentação pode ser feitas com tensões de 25 e 36 V. O autor recomenda a utilização de 4 baterias de 9V, mas como o consumo de corrente é elevado, sua durabilidade não será das maiores, devendo ser empregada fonte ou outra forma de alimentação.
O alcance previsto em tempo aberto é de 2 km e a antena é do tipo telescópico com 1 m de comprimento. A modulação pode vir de qualquer amplificador de áudio.
A bobina L1 consiste em 4 voltas de fios comum com tomada central para antena e diâmetro de 1 cm, sem núcleo. O resistor R3 deve ser de 5 W e todos os capacitores cerâmicos. O transistor é montado num bom radiador de calor, e o trimmer pode ser de 2-20 ou 3-30 pF comum, para ajuste da freqüência de operação.

Esquemas de Transmissores

Esquema de Transmissor

Diagrama esquemático do transmissor de 4 canais
XRF1: 100 voltas de fio bem fino num resistor de 100K/1/8W
Diagrama esquemático do receptor de 4 canais.

Transmissor de Tv

Neste circuito (figura1),  o transistor Q¹ e componentes associados formam um oscilador que opera na metade da freqüência de saída. O transistor Q² opera como amplificador  de vídeo e Q³ faz a modulação em amplitude do sinal gerado pelo oscilador.
O sinal saída do modulador (Q³) é aplicado a uma etapa de potência e dobrada e dobrada de freqüência em contra fase que tem por base os transistores Q5 e Q6.
A freqüência de saída está em torno do canal 5.
Dada a configuração da fonte, a blindagem dos módulos de potência não pode se ligada diretamente a blindagem dos módulos de sinais de pequena intensidade.
Na parte de áudio, os componentes em torno de Q4 formam um oscilador modulador bastante conhecido, e nele temos a entrada para gravador e para áudio-vídeo.
O módulo de potência opera também em contra fase e é um dobra dor de freqüência. Os ajustes são feitos em P1, P2, e P5 para se obter a melhor imagem. O trimpot P6 é ajustado para reduzir a interferência na imagem atuando sobre a portadora de som
A fonte de alimentação (figura 2) fornece tensões de 12 V e 6 V por meio de um retificador de ondas completa e duas etapas reguladoras. Temos também tensões de 67 V e 33 V para os módulos de potência, obtidas a partir de um dobra dor.
No ajuste de CV² e P² temos que colocar o cursor de P² do lado do coletor de Q² sem sinal na entrada, de modo a reduzir a corrente em Q³.

Transmissor QRP para 40 e 80 m

Este transmissor opera na faixa radioamadores de 40 e 80 m (3,5 ou 7 MHz) e possue um OFV ( Oscilador de frequência variavel ) que garante plena estabilidade de freqüência com base num FET MPF102 (ou equivalente).
Os demais estágios de amplificação garantem plena excitação ao transistor de saída, que tem uma potencia em torno de 10 W. Como o transistor tem características profissionais  ele deve ser ligado a uma antena dipolo ½ onda, com linha de alimentação formada por coaxial  de 50 º devidamente ligada a saída do transmissor por conectores coaxias.
Todas as bobinas são confeccionadas com fio esmaltados sobre núcleos de ferrite de 1 cm de diâmetro. L¹ é formada por 30 espiras de fio 28 AWG sobre o núcelo para cobrir a faixa dos 7 aos 7,8 MHz, (40m) L² consta de 28 espiras  fio 26 AWG, e L³  de 5 espiras de fio 18 AWG, XRF ¹ é microchoque de 2 mH e XRF ² é formado por 50 espiras de fio esmaltado de 30 ou 32 AWG num resistor de 100 Kº  x ½  W . XRF ³ é formada por 35 espiras de fio 24 AWG em forma de 7 mm com núcleo de ar .
Devendo ser observadas as restrições legais para operação deste tipo de aparelho, ou seja, radioamadores não prefixados não podem usá-los.
Os transistores de saída devem ser dotados de bons radiadores de calor, e a fonte deve ser estabilizada.

Transmissor de FM de 5 W

Esquema de Transmissor
Este potente transmissor de FM tem uma saída  5 W que, com antena externa apropriada significa um alcance de dezenas de quilômetros ( lembramos aos leitores quanto às restrições legais para a operação deste tipo de equipamento). O circuito é alimentado com uma tensão de 12 V de bateria ou de fonte de excelente filtragem para  

Transmissor de FM estéreo modulados por Varicap

Esquema de Transmissor
Este potente transmissor, que utiliza dois transistores 2N3866 em contrafase na saída, pode alcançar muitos quilômetros quando usado com antena apropriada.
Além disso. O sistema usa um codificador estéreo que permite a transmissão nesta modalidade.
O sinal de RF é gerado por Q¹ que também recebe a modulação de áudio.
O sinal modulado é amplificado por Q² e depois entregue a uma etapa em contrafase com dois transistores 2N3866.
A modulação vem do duplo operacional 741, que aplica a um conjunto de chave analógicas CMOS, que é o 4016, as quais são comandas pelo 4013, que tem por clock o 555. Este comando multiplexado o sinal em estéreo, obtendo se então a saída dos pinos 9 e 10 para a modulação
O resistor de 22 Kº mistura ao sinal multiplexado o sinal piloto para acionamento do receptor.
Os ajustes são os seguintes: P¹ ajusta a profundidade de modulação, enquanto que P² ajusta a freqüência do sinal piloto, devendo este trimpot ser do tipo multivoltas, para maior precisão.
Os trimmers de CV¹ a CV4 ajustam a freqüência de operação e o rendimento das etapas de amplificação para potencia da saída.
Os trimmers são de 3-30 pF e o varicap é o BB909 ou equivalente.
As bobinas L¹ e L³ são formadas por 5 espiras de fio 22 AWG. L² por 4 espiras L6 tem 6 espiras, também de fio 22 AWG. L¹ e L³ são enroladas em núcleo de 0,5 cm ajustável, enquanto que L2 L4 e L6 são enroladas respectivamente sobre L1 L3 e L5.Os choques XRF¹ e XRF² são microchoques de 100pH. Todos os transistores de RF devem ser dotados de radiadores de calor.
A alimentação deve vir de fonte de 12 V com pelo menos 1,5 A e excelente filtragem, para que não ocorram roncos na transmissão.          

Transmissor de 27 a 30 MHz -10 W

Esquema de Transmissor
Este transmissor pode operar na faixa do cidadão (PX) ou na faixa de radioamadores de 10  metros entre 27 e 30 MHz. A potência é da ordem de 10 Watts e dependendo da propagação o alcance pode ultrapassar a casa dos 1000 km. Evidentemente o operador de tal equipamento deve estar habilitado a fazê-lo. A base do circuito é um integrado LM3046 como oscilador RF e em seguida temos um pequeno excitador (Q1). Este excitador aplica o sinal a Q2 que forma a etapa final de potência que entrega o sinal a uma antena.
As bobinas são muitos criticas e tem as seguintes características :
L1 – 12 espiras de fio 28 com núcleo de 8,5 mm ajustável.
L2 – 3 espiras de fio 28 enroladas sobre L1.
L3 e L 4 são iguais a L1 e L2 respectivamente.
O transformador T 1 é um transformador miniatura de áudio (saída) do tipo encontrados em rádios transistorizados. T2 tem enrolamento primário de 110/220 V e secundário de 12+12 V com 7 amperes. Os capacitores eletrolíticos são todos para 16 ou 25 V e os transistores Q1 e Q2 devem ser dotados de bons radiadores de calor.
Os trimmers são ajustados para Maximo rendimentos e os retificadores devem ser obrigatoriamente do tipo MR754 (50 V x 10 A). Para provas sem antena deve ser ligada como carga uma lâmpada de 12 V x 10 watts sobre pena de haver a destruição do transistor de saída se o aparelho operar em aberto. Os resistores são todos de ¼ W salvo especificações em contrario.

Transmissor AM-FM-AC

Esquema de Transmissor
Um único circuito integrado LM3046 é a base desse circuito que pode emitir sinais na faixa de FM, ondas curtas e TAM bem ondas médias. A potência é pequena, e o alcance dependerá tanto da antena como da sensibilidade do receptor. Como em todos os transmissores, a parte mais critica está nas bobinas que devem ser enroladas da seguinte maneira.
L1 – 15 espiras de fio 28 AWG com núcleo de Ferreti de 1 cm de diâmetro.
L 2 – 4 espiras de fio 18 AWG em núcleo de ar com diâmetro de 1 cm.
L3 – F1 preta de radio de ondas médias sendo ajustada pelo núcleo para freqüência de operação na faixa de AM. Os capacitores eletrolíticos devem ser para 12 ou 16 V e os resistores de ¼ W. A antena deve ter entre 30 ou 60 cm de comprimento e a alimentação feita com tensões de 6 a 9 V, proveniente de pilhas ou bateria. 
    

Som Remoto por infra vermelho

Esquema de Transmissor
Com esse circuito pode ser feita a transmissão de sinais de áudio por meio de infravermelho.
Podemos usá-los como som remoto para TV ou mesmo como link de áudio.
O alcance depende da possibilidade de se concentrar por meios ópticos a radiação do transmissor sobre o fotodiodo (lentes por exemplo).
Na figura 1 temos o diagrama do transmissor, sendo que na entrada ENT é aplicado o sinal de áudio que deseja transmitir.

A profundidade da modulação é ajustada no trimpot de 100 Kº.
Na figura 2 temos o diagrama do receptor, que fornece uma saída de áudio de pequena intensidade para ser jogada na entrada de um amplificador.
A potência do amplificador depende da aplicação ser dada ao aparelho.
O trimpot de 220 Kº no receptor serve para ajustar a sensibilidade do sensor.

Rádio corsário de transmissão de FM

Esquema de Transmissor
Eis um potente transmissor de FM com etapa de saída Push-Pull, usando transistores comuns e que fornece uma saída de aproximadamente 5 W.
Os transistores usados são próprios para RF, de modo que, num lote podem ocorrer os que se negam a oscilar, caso em que deve ser feita a troca.
O circuito é alimentado por fonte de 12 V com pelo menos 2 A.
L1 consta de 3 + 3 espiras de fio 22 com diâmetro de 1 cm sem núcleo e L2 é formada por 2 ou 3 espiras do mesmo fio sobre L1.
Os choques JAF1 e JAF2 são formandos por 10 espiras de fio 28 num bastão de ferrite de aproximadamente 3 mm de diâmetro. A bobina tanque de saída  é formada por 10  de fio 22 em forma de 8 mm de diâmetro sem núcleo.
Os trimmers CV1 e CV2 devem ajustados para máxima potência de saída e são de 3-30 pF. L4 é formada por 3 espiras de fio 22 em forma de 8mm sem núcleo.
CV3 é o trimmers de ajuste de de acoplamento da antena e deve ser de 3-30 pF.
Seu ajuste é feito com antena escolhida conectada a saída de modo a haver o Maximo de rendimento.
A modulação é feita por varicap e a fixação de freqüência de operação por meio de P1.
A entrada de áudio é feita via etapa de pré-amplificação com um transistor BC549 ou equivalente.
O potenciômetro de 2,2 Mº ajusta o nível de modulação.
Os transistores BD135 devem ser montados em radiadores de calor e os capacitores das etapas de RF são todos cerâmicos. Lembramos que a operação deste tipo de aparelho está sujeita a regras estabelecidas por lei, e que o autor e a revista, não se responsabilizam por seu uso indevido.
O autor também recomenda o uso de uma antena piano-terra para maior rendimento e de um potenciômetro multi-voltas para P1 para uma sintonia melhor. 

Potente transmissor de ondas curtas

Esquema de Transmissor
Este transmissor opera na faixa de 10 a 15 MHz com uma potência que se aproxima de 1 W . A alimentação é feita com 12 V de fonte ou bateria e o transistor 2N2218 deve ser dotado de um pequeno radiador de calor.
L1 consiste em 20 espiras de fio 28 com tomada na 15ª espira enroladas no tubinho de 3 cm de comprimento por 0,5 cm de diâmetro no qual será inserido um bastão de ferrite de 10 cm de comprimento.
XRF1 e XRF2 constam de 40 espiras de fio 32 num resistor 100 k x ¼ W. CV1 ajusta a freqüência de transmissão enquanto que os demais variáveis ou trimmers ajustam a potência máxima.
Podem ser usados trimmers 3-30 pF ou variáveis de valores de próximos.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Tuner de Fm

Sintonizador de Fm com Diodo Varicap

Esta simples etapa super-regenerativa com sintonia por varicap, pode ser usado com qualquer bom amplificador, até aqueles de caixinhas de computador. O transistor pode ser qualquer de efeito de campo de junção como o BF244 ou MPF102, encontrado em qualquer sucata eletrônica e o circuito conta com duas sintonias, uma fina e  outro ampla.
L1 consta de 4 espiras de fio rígido (22).Em diâmetro de1 cm sem núcleo com tomada central L2 é formada por 20 espiras de fio 28 AWG em um resistor de ½ W com valor igual ou maior que 1 Mº. P3 controla o ganho do circuito. A antena pode ser ligada a L1 ou ainda acoplada por meio de 2 espiras enroladas sobre esta bobina.
O consumo de corrente do aparelho e muito baixo e os capacitores devem ser todos cerâmicos de boa qualidade .
O fio de conexão deste sintonizador receptor deve ser blindado para evitar instabilidades.

Radio experimental ....Vai encarar ?

O projeto apresentado a seguir serve de base para uma emissora de FM experimental, observando-se as restrições legais de sua operação.
A potencia de saída, depende dos transistores usados e da tensão de alimentação pode ficar entre algumas centenas de Miliwatts até aproximadamente 32 W.
A etapa osciladora de RF em contra fase pode ser de transistores de baixa potencia como o BF494 se a tensão de alimentação for de 6 V ou então transistores de maior potência como o 2N3553 caso em que a alimentação for de 12 V.
A freqüência de operação é dada por L1 que tem 3 espiras de fio 8/10 mm com tomadas centrais e diâmetro de 8 mm.
A operação será feita entre 100 e 108 MHz com ajuste fino feito em C10.
A antena será conectada ao circuito por meio de cabo coaxial de 50 a 70 ohms. Um trimmer ligado entre o trasmissor e a antena permite o ajuste Maximo do ganho. No protótipo a antena foi uma vareta de antena interna de TV de 90 cm.A modulação vem de um amplificador de áudio com um integrado 741 que aplica seu sinal de áudio diretamente a uma varicap BB105G.
Os capacitores da etapa transmissora devem ser cerâmicos e os resistores de 1/8 ou ¼.
O ajuste de ganho do 741 pode ser feito através de alteração do resistor R4 em função da intensidade da fonte de sinal, de modo a se evitar a sobre modulação.
A figura abaixo apresenta o diagrama completo do aparelho.
FAvor clicar no esquema para ampliar.

SINTONIZANDO VHF

Sintonize a faixa de VHF e ouça Comunicações /Policia e Corpo de Bombeiros


Este sensível circuito para fins de entretenimento, usa apenas dois transistores e um integrado TDA1083, com excelente sensibilidade na faixa de VHF. O projeto consiste numa adaptação do receptor AM/FM comercial do qual foi retirada a etapa de AM e modificado a de FM.
eu gostaria de lembrar aos amigos que a faixa de FM começa dos 88 mhz até 108 mhz ok?
a partir dos 109 mhz aos 144 mhz é faixa de comunicação. Acima dos 144 mhz temos a faixa destinada a aviação. Comunicação do piloto com a torre.
Não esperem muita coisa porque a comunicação entre piloto e tôrre  é curtíssima.
Masss; nossos receptores normais não conseguem captar esta faixa. A não ser que se faça modificações ou montagens especiais como esta.
Lembro-me que montei um desses aí a uns 30 anos atrás em uma plaquinha de acrílico que eu mesmo perfurei com um pedaço de raio de bicicleta no fogo.
Vamos por as cucas para funcionar e mãos à obra
Na figura um temos o diagrama do receptor e não se esqueçam de clicar em cima do esquema para ampliar,
Os diodos são de uso geral, e os resistores de 1/8 W. os capacitores menores que 1uF são cerâmicos, e os eletrolíticos devem ter uma tensão de trabalho de 12 V ou mais. O capacitor variável é comum de duas seções para FM. A tabela um dá as características das bobinas conforme a faixa sintonizada.
L4 e L5 são micro choques de 22 uH.
L6, L7 e L8 são bobinas de Fl para FM, 10,7 MHz. FC é um filtro cerâmico para 10,7 MHz que pode ser substituído pela bobina de Fl de 10,7 MHz , conforme a figura 2. O alto falante é de 8º, e a alimentação de 6 V vem de 4 pilhas comuns ou fonte.

Eu recomento um lápis para você enrolar as bobinas.

Os pinos 3, 11 e 7 do Cl são ligados ao terra, e o pino 13 ao ponto de alimentação de 6 V. Na tabela 2 temos as tensões nos principais pontos do circuito.