Como montar uma Rádio FM
O primeiro
passo,
fundamental, será entrar em contato com um técnico de
eletrônica, um engenheiro
em telecomunicações ou uma pequena empresa, isto
é, as fontes que vão construir
e/ou vender o transmissor e a antena. Além disso, vão
fornecer orientação em
relação ao que é possível ou
necessário fazer em relação à
abrangência que você
pretende atingir (1Km, 5, 10, 30 km ou mais). Também vão
aferir as frequências
vazias no dial FM, Freqüencia Modulada, diferente do sistema AM,
Amplitude
Modulada. A diferença essencial entre os dois sistemas fica a
cargo do
comprimento de onda que se transmite, para que o sinal vá mais
longe, sem que
outro sinal que atrapalhe. E finalmente, poderão orientar
também quanto aos
equipamentos que irão compor o seu estúdio. O
necessário para se montar uma
rádio de baixa potência em FM varia em
função do dinheiro que se dispõe e dos
equipamentos. Podemos dizer que o
mínimo,
imprescindível para uma intervenção, é
o transmissor, a antena e
um cabo que leve o sinal de um ao outro. Com isso, será
possível gerar na
frequência escolhida um sinal mudo. A potência do
transmissor recomendável
varia de 10 watts a 100 watts.
Para produzir a
mensagem
sonora é recomendável uma mesa de som (de 4 a 8
canais) ou um mixer de áudio
(de 2 a 4 canais), 2 CD players, 2 toca-discos, 2 microfones, 1 tape
deck e
cabos para ligar tudo na mesa ou no mixer. Tudo isso pode ser adquirido
aos
poucos, mas a mesa (ou mixer) é o início, pois irá
receber o som do microfone e
do Cd ou toca-discos. Estes também são fundamentais, pois
permitem que se fale e
toque as músicas. Rádio é fala (ao vivo ou
gravada) e som
(músicas, fundos musicais, efeitos sonoros). Então, esta
parte deve variar de
mil à 3 ou 4 mil. Varia em função de um
estúdio mais completo ou não, e também
da qualidade , das marcas dos aparelhos, se são novos ou
usados... Do mixer sai
um cabo que leva o som até o transmissor ( em geral é do
tamanho de um
computador). Outro cabo (RGC-213) sai do transmissor e vai até a
antena e,
deste modo, o som vai para o ar.
Quanto ao
financiamento para
tudo isso, pode ser obtido de várias formas, desde que
isto não
interfira na independência em falar e tocar o que quiser.
Não se esqueça: o Rádio é um instrumento
poderoso, muito interessante para partidos ou templos - não
significa que não possa haver debates políticos (entre
vários partidos) ou programas religiosos (desde que, na
emissora, várias crenças se façam presentes), caso
contrário, sua rádio pode se tornar uma forma de
manipular pessoas e dominar massas. Se o
grupo que vai
fazer a rádio é de algum grêmio estudantil, centro
acadêmico, sindicato, ONG,
ou qualquer tipo de organização com renda, fica mais
fácil. Basta escrever um
projeto da rádio, explicando seus propósitos e convencer
a todos da sua
importância. Se não houver esse tipo de suporte, pode ser
feita uma arrecadação
coletiva entre o grupo que irá tocar a rádio (quanto mais
gente mais barato,
além da rádio ficar mais interessante por ser mais plural
na representação das
idéias). O grupo também pode se organizar para vender
adesivos e camisetas da
futura rádio, rifas ou ainda organizar festas beneficentes
à rádio.
Equipamentos necessários
A
peça mais importante, o “coração da rádio”,
é o
TRANSMISSOR, o aparelho que irá gerar o sinal
eletromagnético que viaja até o
receptor (no caso, o rádio do ouvinte). Se você tiver um
Transmissor de FM em
mãos, praticamente já tem uma rádio, pois pode-se
construir facilmente uma
antena e pode-se usar apenas um rádio do tipo 3 em 1 (compact
disc, tape
deck e long play, isto é, cd, fita e disco) com
uma entrada
de microfone para para gerar todo o áudio básico para a
programação (música e
locução). Se você não tiver um transmissor,
terá de arranjar um ou mesmo
construí-lo. Pessoas com um certo conhecimento de
eletrônica e rádio freqüência
(RF) podem construir estes transmissores a um preço bastante
acessível, mesmo
que estes não sejam muito estáveis ou tenham baixa
potência. De fato,
transmissores eficientes e de potência elevada não
são fáceis de construir,
necessitam de componentes eletrônicos especiais para RF, e
pessoas com
experiência e boa habilidade para construí-os, para que o
sinal não se dissipe
em outras ondas, que não a já escolhida (existem centenas
de projetos de
transmissores de FM na Internet). O
transmissor (ou txr) é o único componente ilegal, e
não
tem que estar em funcionamento para torná-lo ilegal: a simples
posse de um txr
é crime, e tais leis são fartamente divulgadas. Txrs
podem variar em tamanho e
podem ser poderosos, alguns ajustes poderão transformar o poder
do txr de 1
watt para 100 watts. Este tipo de txr é suficiente para cobrir
qualquer cidade
grande dependendo apenas da forma como sua antena é fixa, e a
baixo custo.
Um
txr sempre deve ser conectado a uma antena ou uma carga de bobo, o
que
ajudará evitar a queima de transistores. Txr's aceitam entradas
linha standard,
significando que eles não precisam de amplificadores para os
dirigir, isto é,
há um modulador na primeira fase do txr, esta fase é
seguida por um encoder
de estéreo (se provido): este encoder mistura o
estéreo sobre o
oscilador, isto é, há um condensador variável
nesta fase em que a freqüência do
sinal normalmente é criada, que poderá mudar a
freqüência com o apoio de alguns
Mhz. A próxima fase normalmente é um
“pára-choque”, isto não aumenta poder,
estabiliza o oscilador que impede a troca de freqüência
depois que as fases do
amplificador forem conectadas em série. A quantia de fases do
amplificador pode
diferir em txr's diferentes, mas isto normalmente segue uma
sucessão de 1 fase
de watt, 5 watts organizam, e estão para a fase
de produção de
cerca de 15 a 50 watts. A fase de produção busca quase
sempre uma fase de
filtro que isola os harmônicos, que permitem uma antena que afina
a unidade
(A.T.U). O whitch afina a antena para o txr. Todos estes
componentes e
fases são escondidos dentro da caixa de sheilded, e, a
menos que algo
esteja errado, nunca deveria precisar de ser ajustado. Mudar a
freqüência de um
txr não é tão simples quanto mudar a
freqüência de um receptor, como mover o dial.
É tão complexo que só deve ser manipulado por uma
pessoa capacitada e de
confiança. Há um botão de variação
na tábua do oscilador e, quando ele é movido
no movimento horário ou anti-horário a
freqüência pode ser mudada em alguns MHz
para cima ou para baixo. Isto parecerá ter mudado sua
freqüência em um rádio
perto, mas longe talvez não haja nenhum poder de saída.
Logo você terá que
afinar cada fase de amplificador à freqüência nova, e
isto é feito tampando um 40
watt blub claro ou metro de potência e carga de bobo no plug
aéreo. Comece afinando a primeira fase de ampère
até chegar na última, e repita
isso algumas vezes: pare sempre quando obtiver leituras de
máximo do blub
claro ou metro de potência. Passando então para a
próxima fase, sempre tentando
obter leituras de máximo. Nesta fase seu transmissor
estará trabalhando a plena
potência na nova freqüência. É
aconselhável virar a potência da fase de
produção para aproximadamente 5%, isto dará uma
vida de funcionamento mais
longa ao transistor de produção, pois não
estará funcionando a nível máximo
todo o tempo. Transmissores devem ficar em áreas frescas: se seu
txr não tem um
ventilador interno (ventoínha) e esquenta muito num
período de cinco minutos,
você pode precisar colocar um ventilador comum perto dele para
mantê-lo frio. É
aconselhável desligar os transmissores antes de fazer qualquer
trabalho aéreo,
convém instalar um pequeno interruptor para evitar imprevistos.
Qualquer pessoa
pode comprar um transmissor de FM de baixa potência (até
uns 250W) e existem
vários fabricantes no Brasil.
A
função do transmissor é transformar o sinal
elétrico,
proveniente da saída de áudio de um aparelho (como a
saída para fone de ouvido
de um walkman, por exemplo), em um sinal
eletromagnético, que contém, de
forma codificada, a informação do áudio original.
Para saber mais, procure estudar
algo sobre técnicas de transmissão em RF ou tipos de
modulação em RF. Este
sinal eletromagnético é distribuído no
espaço através da antena, que deve
ser alimentada através de um cabo coaxial de 50 ohm, diferente
do tipo usado
para televisões, pode ser comprado em qualquer boa loja de
equipamentos
elétricos. O cabo coaxial está disponível em
diferentes tamanhos, que dependem
da potência que você vai utilizar: quanto mais pesado for o
cabo melhor, pois
deixará vazar menos radiação reduzindo a
interferência local. Tome todo cuidado
quando estiver trabalhando em antenas no topo do telhado, pois os
acidentes não fazem parte do projeto.
Antenas
não são
difíceis de fabricar, utilizando sucatas de alumínio e
madeira e elas funcionam
satisfatoriamente. Mas a maioria dos provedores aéreos o
poderá prover com
antenas de faixa de radiodifusão comerciais. Tenha certeza que
você está
adquirindo uma antena projetada para radiodifusão e não
para recepção, pois
provavelmente não será adequada a seu transmissor e
poderia danificar seu txr, a ideal será uma que tenha 50 ohm de impedância. Um tipo
comum é um dipolo
dobrado, este tipo é muito estável e cobrirá a
faixa de radiodifusão de 88 a
108 MHz, também aumentará seu sinal por 3 vezes, isto
significa se seu txr tem
uma produção P.E.P (poder de emissão de cume) de
30 watts, usando este tipo de
antena você pode adquirir um E.R.P (poder radiado efetivo) de 90
watts. Também
usando dois ou mais dipolos dobrados em paralelo. Conectados, junto com
matchers,
o E.R.P pode ser aumentado. Dipolos dobrados são apenas um tipo
de antena, você
também poderia usar um meio dipolo de onda ou uma viga
dependendo para onde
você quer irradiar o sinal. Você
deve
conferir se sua antena está trabalhando bem e se seu transmissor
está
corretamente conectado a um metro de S.W.R em série entre eles
pois isto lhe
dará uma idéia se está seguro manter o txr
conectado naquela antena.
Uma
observação técnica muito importante deve ser feita
a
esta altura do texto. É necessário um bom "casamento de
impedância" entre a antena e o
transmissor. Impedância é
a medida da capacidade de resposta de um cirquito elétrico
percorrido por uma
corrente alternada (a magnitude da impedância é dada pela
raiz quadrada da soma
dos quadrados da resistência e da reatância associadas ao
cirquito). Este
"casamento" é importante, não
só para se garantir o máximo
rendimento do circuito, como também proteger o transmissor
contra possíveis
sobrecargas (ondas harmônicas, refletidas, etc). Acerca
das configurações de uma rádio, quatro itens
são
comuns aos três tipos possíveis. São eles: o
transmissor, a antena, o cabo
coaxial da antena e um rádio receptor (retorno). Chamamos de
"retorno"
um rádio que fica no estúdio, sintonizado na mesma
freqüência de transmissão e
serve para se ouvir o que está sendo transmitindo. Agora
apresentaremos as três
opções de configuração de equipamentos para
se montar uma rádio:
- MODELO A - Configuração mínima.
Para
esta configuração você vai precisar apenas dos
quatro
itens básicos acima descritos, um rádio do tipo 3 em 1,
com saída de áudio
auxiliar ou saída para fone de ouvido e um microfone. Ao
invés do rádio, você
pode utilizar um computador, ligando a saída da placa de som ao
transmissor.
Pode-se ligar um microfone ao computador e usá-lo para tocar CDs
e
arquivos de
áudio como WAVE e MP3. Liga-se a saída de sinal do
rádio no transmissor e
usa-se o rádio para gerar o áudio (musica,
locução, etc.). Esta configuração é
mostrada no esquema abaixo:
- MODELO B - Modelo Intermediário (modular).
Para
este modelo, utilizamos equipamentos modulares, ou
seja, um para cada finalidade. Será preciso de um mixer
ou mesa de som
(“misturador” de som), um cd player, um tape deck, um
toca disco
e um microfone. Na verdade, poderia usar apenas um tape, se a
sua
intenção for tocar apenas fitas K7 ou somente o cd
player, se for
trabalhar apenas com CDs. Ligam-se os equipamentos de áudio no mixer
ou
na mesa de som e a saída da mesa é ligada ao transmissor,
como mostra o esquema
abaixo:
- MODELO C - Relativamente Sofisticado.
Este
modelo pode ser considerado apenas uma sofisticação
dos anteriores, pois segue o mesmo princípio e é apenas
mais completo. Por
exempo: se você tiver duas Pick ups (toca disco)
poderá fazer transições
ou misturas de sons e músicas de um disco de vinil para o outro,
o mesmo ocorre
para as outras mídias (cd, k7, md, etc). A
configuração abaixo é a que mais
facilita a vida do programador e a que oferece o maior número de
possibilidades
de mídias e transições de áudio:
Ao
adquirir um mixer ou mesa de som, deve-se prestar
atenção se o equipamento possui um número
suficiente de entradas para se ligarem
os equipamentos necessários, inclusive, mais de um microfone.
Também é bom
ter entradas reservas, prevendo futuras instalações.
Fique
atento quanto as
diferenças entre entrada e saída de áudio, entre
saída de sinal (para ligar à
mesa ou transmissor), saída de potência (geralmente para
caixas acústicas),
impedâncias de entrada e saída e tipos de conexão
(existem vários tipos de
conectores de áudio, use os que forem compatíveis com os
seus equipamentos)
para não danificar nenhum aparelho. Preste atenção
também nas tensões de
trabalho dos aparelhos (110V ou 220V) antes de ligá-los. Procure
escolher a
antena que melhor se adapte as suas necessidades e coloque-a em um
lugar
alto,
em uma torre ou morro, para que seu sinal chegue mais longe.
Junto com o
equipamento, a próxima
decisão será o
pessoal que vai ser envolvido na
estação
montada. É necessário envolver outras pessoas no projeto,
o que é extremamente
interessante: operar uma estação de Rádio-Livre. A
rádio tem necessidade de ser
representante da comunidade a que está
inserida. Deve-se considerar a maneira que vai organizar seu grupo,
começando por reuniões regulares e discutindo que
tipo de
estação se quer. Também
é importante delegar funções a indivíduos
capacitados, como: providenciar equipamentos,
levantar renda, recrutar voluntários e sempre precisará
de alguém com um forte
conhecimento técnico para montar o equipamento. Quando for ao
ar, todos podem
exercer funções de programadores e locutores, sendo
responsáveis pela
programação diária, enquanto a
estação estiver no ar. Isto aliviaria a
pessoa de assumir sozinho o volumoso trabalho de preenchimento dos
horários
vazios, além de expor idéias plurais. O próximo
passo importante é escolher a
localização no dial,
na qual irá seu sinal de
radiodifusão. Isto será
relacionado à área que você deseja servir. A
primeira regra do rádio é a altura
ideal para efetivar um maior alcance de radiodifusão. Assim,
quando você está
escolhendo seu transmissor e localização de
estúdio, a altura é o fator mais
importante, assim escolha um bloco de torre ou uma área
montanhosa. Se isto não
é possível, improvise usando um mastro alto para a antena
(pelo menos, 45
metros) em cima de qualquer edifício. Escolham em coletivo um
nome para a
estação. Antes de entrar pela primeira vez no ar,
deverá ser efetuada uma
campanha esclarecedora junto aos potenciais ouvintes. Apresente sempre
a rádio
e onde pode ser achada na faixa de FM.
Rádio-Livre e suas características
Na montagem de
uma
estação de
Rádio-Livre a parte mais agradável é o momento em
que ela vai ao ar pela
primeira vez, geralmente com um zumbido ainda não equalizado.
É diferente das
outras estações de rádio, já que há
certa excitação, pois todos são
surpreendidos pelo fato de conseguir levar ao ar música e
serviço muito
diferentes das propostas já estabelecidas, geralmente por
rádios profissionais,
as quais objetivam lucro com a programação. Aqui cabe uma
questão: “Você ouve o
que gosta”? Talvez a melhor pergunta seja: “O que você ouve
é você quem decide”?
A Mídia
historicamente sempre teve um papel de
ferramenta de construção histórica, uma vez que,
através de articulações sutis
e muito bem intencionadas, manipula multidões em torno de
interesses diversos.
Desde governos ditatoriais populistas às histórias
construídas por “quem venceu
a guerra”, não nos faltam exemplos de inúmeros momentos
em que a voz da minoria
foi apagada em nome de uma ideologia dominante, como se não
houvesse mais a
necessidade de discussão perante uma verdade oficial. Em tempos
neo-liberais,
quem dita tal verdade é o capital. E seu interesse é
óbvio e claro: o lucro.
Logo, a arte se mercantiliza para atender à suposta demanda do
capital. É o
disco mais vendido que interessa, mesmo que para vender precise ter um
conteúdo
preconceituoso ou sexualmente apelativo, enfim, qualquer coisa que
chame a
atenção da mídia para que esta se encarregue de
obter seu lucro através da
exposição massificante de tais ícones, “pop”. O
ouvinte, por encontrar somente
este modelo praticamente em todas as rádios, acredita que
são as únicas músicas
que prestam, ignorando as que não fazem parte do circuito
comercial. É neste
momento que ele troca sua cultura (seu elo de identidade
própria) por uma
mercadoria que tem curta duração (que “enjoam” depois de
um certo tempo, devido
à repetição massificante feita pelas emissoras de
rádio comerciais) e logo, é
substituída por outra que se define como novidade, mas que, na
estrutura, é
idêntica a todo modelo ditado pela moda, dos grupos de pagode que
deturpam o
sentido original do samba às duplas de cantores que trocam sua
essência caipira
por uma falsa identidade “texana”. A privatização lenta,
mas eficaz, da
cidadania: educação, saúde, cultura e
habitação não são mais seu direito, mas
estão intimamente ligados a quanto você pode pagar por
eles. E, se tratando do
Brasil, o problema é ainda mais sério, não
só por ser um país com uma das mais
gritantes desigualdades econômicas e sociais, mas também
é extremamente grave
vender a toda uma população uma cultura que não os
representa e, através dela,
seu público alvo deixa de ter seu caráter próprio
para se tornar uma massa
uniforme de consumo, que exclui o diferente.
É
preciso
inverter o papel da mídia, trazendo às
estações de rádio músicas com valores mais
legítimos culturalmente. Informações
jornalísticas imparciais que promovam o debate e a
reflexão crítica, sem
censura de qualquer caráter, seja ele político,
econômico ou de qualquer outro
formato. Que a música venha a se tornar arte novamente. Que a
voz de cada uma das
minorias também tenham o seu espaço, mesmo que não
agrade a todos. Até porque, o que agrada a maioria já
é representado em todas as estações, o que falta
é espaço para todas as minorias - então não
ache estranho sua programação "não entrar no
Ibope". É nesta
proposta que se insere a Rádio Livre. Sim, Livre e não
“pirata”, já que pirata
é aquele que quer "obter o ouro" dos outros. Sem fins
lucrativos,
buscam
democratizar as propostas de rádio no ar, não com a
intenção de fazer melhor
que as outras, porque na verdade nem estamos na mesma
direção que elas.
Fontes de Pesquisa:
-
Rádio Muda
FM Livre
- Projeto OBORÉ).