sábado, 12 de agosto de 2023

FONTE DE PÉSSIMA QUALIDADE NO SEU PC. ERRO FATAL ! (José Joaquim)

Olá amigos: 

Hoje eu destaco para vocês a importância de uma boa fonte de alimentação atx para PCs.

Não importa o seu uso.

 Quem não está muito familiarizado com os componentes de um computador ou está montando a sua máquina pela primeira vez geralmente não presta muita atenção na fonte de alimentação. Alguns até sabem que ela precisa ter “potência real”, mas geralmente esse dispositivo acaba sendo negligenciado.

Mas o que significa uma fonte ter potência real? Significa que as outras são mentirosas? Na verdade esse termo não existe, pois ele foi criado pelo comércio brasileiro para diferenciar fontes de alimentação genéricas de fontes mais robustas, com qualidade superior. Esse tipo de classificação começou a surgir com as placas de vídeo mais poderosas.

O problema é que mesmo muitas dessas fontes que prometem oferecer “potência real” nem sempre são capazes de cumprir essa tarefa. Ou até conseguem, mas sem nenhum cuidado ou critério de segurança. 



Geralmente, quem vai montar um computador tem um orçamento limitado e prefere investir em componentes que vão trazer um aumento mais perceptível no desempenho, como placa de vídeo, processador ou memória. A fonte de alimentação geralmente fica em segundo plano, pois as pessoas escolhem aquela que possa fazer a máquina funcionar, mas que custe o mínimo possível.

Muitas empresas montam computadores assim, pois é um dos itens que podem permitir um aumento considerável da margem de lucro; afinal de contas, ou o computador liga ou não liga. Se ele está funcionando, aparentemente está tudo certo. O cliente que se vire depois se quiser instalar um periférico extra na máquina.

O problema em utilizar fontes de alimentação de baixa qualidade

O problema é que “ligar a máquina” não é tudo que o computador precisa. É possível fazer uma simples analogia com o corpo humano para entender isso.

Imagine duas pessoas. A primeira só se alimenta com doces, fast food e alimentos sem nutrientes. A segunda tem uma alimentação bastante equilibrada que inclui frutas, vegetais, proteínas e fibras, todos na dose correta. Qual dessas duas pessoas você acha que seria mais saudável e teria mais disposição? Obviamente que é a segunda.

A maioria das fontes genérias tem um visual parecido com esse.

Com o seu computador é a mesma coisa: se você o alimenta de forma errada, ele vai funcionar mal. Assim como uma pessoa que não tem uma alimentação saudável, os componentes eletrônicos não funcionam muito bem se a energia elétrica não é suficiente ou é fornecida de maneira errada.

Diferenças entre uma fonte e uma “bomba” de alimentação

Para entender a diferença entre uma fonte ruim e uma fonte de boa qualidade, é preciso entender o princípio de funcionamento desses equipamentos. A sua tarefa principal é converter a energia que vem da rede elétrica, geralmente 110/220 V 60 Hz para os 12/3,3/5 V normalmente utilizados pelos componentes eletrônicos. A fonte também converte a corrente alternada (AC) proveniente da tomada para corrente direta (DC).

Converter diretamente a energia de AC para DC exigiria componentes muito grandes, por isso a energia é convertida para AC de alta frequência, para que então ela possa ser transformada em energia DC.

Fontes de boa qualidade possuem mais componentes em seu interior.

Depois dessa transformação, a energia ainda está “suja” e precisa ser retificada para não danificar os componentes do computador, e é aí que entra uma série de filtros diferentes.

O principal é o PFC ou “Fator de Correção de Energia”, que é responsável por diminuir o problema com a energia reativa que é gerada na entrada de energia da fonte. Existem dois tipos de PFC: ativo e passivo. O passivo é composto apenas por componentes que filtram a energia que sai do transformador, enquanto o ativo possui um circuito próprio desenvolvido especificamente para retificar a energia em diversos passos.

Depois disso, a energia de entrada passa pelos reguladores que a transformam nos 12/3,3/5 V utilizados pela máquina. Depois a energia de saída é filtrada para ter certeza de que as tensões sejam entregues de forma correta para os componentes do computador.

É justamente aí que entra um dos maiores problemas das fontes genéricas. Para economizar, os fabricantes utilizam componentes de baixa qualidade. Com isso, existem perdas de energia de uma fase para outra e essa perda geralmente causa oscilação de tensões, além, é claro, de gerar calor desnecessariamente.

Para piorar, algumas fontes não possuem todos os componentes necessários (novamente, para cortar despesas) para filtrar a energia e o que é entregue para o computador não é adequado para fazer os circuitos funcionarem como se deve.

O sistema de refrigeração também é um ponto muito importante na hora da compra. Enquanto fontes de boa qualidade possuem coolers grandes e com garantia de bom funcionamento, fontes mais simples trazem coolers ruins, barulhentos e ineficientes; o que não deixa de ser uma ironia, já que essas fontes costumam aquecer mais que componentes de qualidade.

O que uma fonte ruim pode fazer com a máquina

Existe uma série de problemas decorrentes de uma alimentação inadequada. Um deles é a oscilação constante no fornecimento de energia. Isso porque os componentes são desenvolvidos para trabalhar com um valor fixo, por exemplo, 12 V. Se a fonte é ruim, ela pode fornecer 11, 13 V ou até mesmo valores diferentes disso.

O que acontece é que o componente alimentado precisa forçar a retificação de energia, “cansando” mais e gerando mais calor. Isso é extremamente prejudicial para qualquer eletrônico, pois sua vida útil diminui consideravelmente.


 

Você já deve ter ouvido falar nas linhas de energia da fonte. Cada uma dessas trilhas é uma das origens principais das tensões, sendo que as três principais são 12/3,3/5 V. Enquanto as linhas 3,3 e 5 V geralmente são utilizadas para alimentar periféricos como discos rígidos, as linhas 12 V alimentam o processador e as placas de vídeo. Em algumas fontes, a linha 12 V é dividida, ou seja, existe mais de uma. Isso serve basicamente para proteger o computador de falhas. Se um componente puxar mais energia do que essa linha pode fornecer, a fonte desliga para preservar o hardware.

Em fontes de qualidade que possuem apenas uma linha 12 V, ela geralmente é robusta, pronta para fornecer toda a potência que a máquina precisa. Isso pode ser visto na Cooler Master V1200 que analisamos recentemente: ela oferece apenas uma linha 12 V, mas capaz de trabalhar com uma corrente de até 100 A (12 V x 100 A = 1.200 W).

Já no caso de fontes de baixa qualidade, não é possível saber quanta corrente a linha 12 V pode fornecer. Possivelmente será abaixo do que a máquina precisa para funcionar, principalmente se você tiver uma placa de vídeo dedicada instalada na máquina.

Economizar na compra da fonte pode render em uma placa-mãe inutilizada.

O que acontece é que, quando a máquina estiver em plena capacidade, ela vai puxar mais energia da fonte. Como não há energia suficiente, os fios vão aquecer além do limite. Por sorte a fonte vai “desarmar” e nada será danificado.

Contudo, a tendência é que você tente ligar a máquina novamente depois de ela desligar. E é aí que o conector ATX da fonte e o conector ATX da placa-mãe vão derreter e virar uma peça só. Se a máquina não desligar sozinha e você não sentir cheiro de queimado, é bastante provável que ela pegue fogo e você perca a maioria dos componentes internos do seu PC.

Outros componentes também sofrem com a instabilidade no fornecimento de energia. Uma placa de vídeo pode ter seus elementos danificados; um HD pode falhar durante o funcionamento e resultar em bad blocks; um processador pode aquecer mais do que o normal e queimar.

Uma pergunta; Você teria coragem de arriscar a sua GForçe de mais de  2000 reais ligada numa fonte de péssima qualidade ? 

Eu mesmo não porque 2000 mil reais ou mais, não se encontra em árvores é suor resultante do seu e do meu trabalho



 

E sem falar na dor de cabeça que é ver a sua máquina falhando toda hora, você precisando dela para digitar ou no seu lazer, jogar o seu futebol ou Gta, momento em quer ela vai ficar mais lenta ou desligando sozinha esporadicamente. Já pensou investir todas as suas economias em um PC que não funciona como o prometido?

É ruim prá caramba meus amigos.

comprem uma fonte de no mínimo 500 watts com certificado de garantia e a sua nota fiscal.

a mesma não deverá romper a barreira dos 200 reais. mas vale a pena para a saúde da sua placa mãe e do processador que você adquiriu com tanto sacrifício e gosto.


 

tem mistério ?  Olha a verdadeira fonte acima. Uma dessas de 500 watts sim, vale a pena por na sua máquina. !!!

Eficiência energética: não jogue dinheiro fora

Qualquer tipo de transformação de energia gera perda e essa perda é transformada em calor. Quanto mais calor, mais perigo de acidente e mais dinheiro jogado fora. As fontes de alimentação de qualidade possuem eficiência garantida pelo selo 80 Plus.

Entender o que significa a eficiência da fonte é simples: no caso de uma fonte com eficiência de 90%, apenas 10% será desperdiçado em forma de calor, ou seja: se a sua máquina precisa de 500 W para funcionar, a fonte vai puxar da tomada 550 W. Destes, cerca de 50 W serão transformados em calor.

Já as fontes de alimentação genéricas apresentam taxas de eficiência muito baixas, algumas na casa de 70% ou até 60%. Isso significa que se uma fonte for de 500 W e tiver eficiência de 70%, cerca de 30% da energia será desperdiçada em forma de calor, ou seja, em vez de 500 W ela vai puxar da tomada 650 W. Isso significa que você estará literalmente queimando dinheiro.

.....

A médio e longo prazo, utilizar uma fonte de alimentação vagabunda vai acabar custando muito mais caro, pois o dinheiro que você economizou na compra dela precisará ser gasto na compra de novos componentes, que estarão danificados por culpa da alimentação inadequada que você deu ao seu computador.

Na hora de montar uma máquina personalizada, nunca deixe de calcular o preço da fonte de alimentação.

Abra bem os olhos e não se deixe enganar.

Fuja de fontes ditas “watts real” ou “potência real”. Antes da compra, escolha um modelo preferencialmente de marca conhecida e faça uma pesquisa para saber se o componente é mesmo de qualidade.

Lembrem-se. Todo PC de boa qualidade, começa também com uma boa fonte de alta qualidade.

Fontes:

Categorias

Técnico Eletrônico: José Joaquim Santos Silva  
Categoria: Eletrônica Geral e Nobreaks Tri e Monofásicos  !!!

 

sexta-feira, 7 de julho de 2023

CURSO DE REPARAÇÃO DE NOBREAKS (prática)

Antes de iniciar o treinamento de No breaks, gostaria de agradecer aos técnicos que tem acompanhado os meus vídeos no Youtube com dicas de defeitos e adquirir os meus Cursos em PDF através de e-mail e whatsapp 71 987117534 e 71 986177817
Quero reafirmar, que meu maior objetivo é dar a vocês um retorno financeiro, além de conhecimentos e macetes de consertos, para que nossa classe sobreviva diante desse grande desafio que é se manter atualizado nas novas tecnologia.


Porque diante do bombástico crescimento da informática, com microcomputadores, alarmes e câmeras cada vez mais velozes e sofisticados, está crescendo o comércio e a assistência técnica de No-Breaks, porém a qualificação de profissionais nessa área, deixa muito e muito a desejar.
Eu sou testemunha disso à 13 anos no meu trabalho. O técnico entra, mas não passa doa 90 dias de experiência.

O No Break é conhecido também como UPS - Uninterruptable Power Supply (Fonte de Alimentação Ininterrupta) ou SIE: Sistema Ininterrupto de Energia, é um aparelho que trabalha como gerenciador estratégico de energia.
Quando a rede elétrica falha, ele fornece energia principalmente para computadores e data centers.

Em épocas de chuvas, o No-Break passa a ser um equipamento de extrema e máxima importância. Enquanto o estabilizador de voltagem apenas corrige a tensão elétrica e filtra, em caso de sub ou sobre tensão, ele desliga-se ao contrário do No-Break que produz corrente, além de desempenhar o papel de estabilizador e filtro.
Para compreender seu funcionamento, é necessário conhecer os princípios básicos de uma fonte de alimentação, fonte chaveada e circuitos digitais de controle. Todos estes serão apresentados nesta apostila.

Durante a elaboração desta obra, voltamos a nossa atenção ao profissional de eletrônica ou informática que está iniciando, e que geralmente ainda não está muito familiarizado com a eletrônica analógica, já que em informática, os conceitos de reparação diferentes pois trabalha-se com a lógica digital. Mas sabemos que grande parte dos problemas dos micros está na parte da alimentação, geralmente nos acessórios como o no break.
Neste curso, pretendo ensinar toda teoria de funcionamento, o suficiente para preparar técnicos a repararem sem medo e temor tais equipamentos. Para tornar este trabalho mais prático, incluímos diversos circuitos reais que poderão ser encontrados em alguns modelos comercializados atualmente.         



Esperamos que você tire pleno proveito desta obra e possa aplicar estes conhecimentos imediatamente na prática com autoridade.
Então, você que tem sua vida profissional dependente da eletrônica, nao pode ficar fora desta tecnologia, pois a cada dia aumenta a quantidade de no breaks

Lembrete

Os No-Breaks a cada dia que passa, crescem no mercado. quanto aos menores para uso doméstico, seus preços se equiparam a de um Tv ou Computador.
porém, quando esse produto apresenta algum defeito, seu usuário pode perder muito dinheiro e faz com que eles desejem que seu reparo seja imediato.
mas, cadê o técnico qualificado?
Portanto, meu treinamentotem como objetivo principal dar a você o conhecimento e "macetes" dessa tecnologia a fim de capacita-lo a reparar No-breaks, criando uma nova fonte de renda.

O Nobreak ou UPS é um equipamento responsável por regular a voltagem e a pureza da energia que alcança os eletrônicos conectados a esse dispositivo. Ele também alimenta os aparelhos por meio de uma ou mais baterias, quando há queda ou variações bruscas de energia.

Há equipamentos com atribuições semelhantes às do nobreak, como o estabilizador e o filtro de linha. Mas o nobreak, em geral, apresenta melhores resultados, porque fornece eletricidade em momentos como os apagões.
Os nobreaks possuem números que indicam o grau de potência em VA, informando a quantidade de energia que a bateria pode gerar, quando acabar a luz. Esse dado mostra o tempo em que ele pode manter outro equipamento funcionando. Essa ação também sofre influência da quantidade e do consumo de aparelhos conectados a ele.

Em geral, os nobreaks fornecem energia para um computador de 5 a 10  minutos. No entanto, mesmo não sendo muito tempo, é o suficiente para salvar e fechar os arquivos com tranquilidade e desligar o equipamento de maneira segura. Outra dica é sobre a vida útil das baterias desses dispositivos. Dependendo do modelo, é necessário trocá-las a cada dois ou três anos.
É comum muitas pessoas se perguntarem o por quê de comprar um nobreak?
Um bom motivo para contar com esse equipamento em casa é que ele pode evitar a queima total ou parcial de aparelhos eletrônicos, quando há uma grande variação de energia por causa de descargas elétricas. Vale a pena lembrar que um nobreak pode até mesmo ser ligado ou desligado em circustâncias de ausência de energia.

É importante saber que a tensão de saída do No-break não pode acompanhar as variações de entrada. Ela tem que se manter fiel alimentando suas cargas com energia limpa e de qualidade, ao contrário das concessionárias.
Você já parou para pensar que uma queda de energia elétrica, é um "boot" ainda que por poucos segundos ou minutos, pode causar grandes transtornos na nossa rotina? Sem ela, aparelhos domésticos, roteadores de internet, portões eletrônicos, elevadores e semáforos e uma infinidade de outros dispositivos não funcionam. E esses são apenas alguns exemplos do quanto a energia elétrica permeia aspectos fundamentais do nosso dia a dia.

Agora, pensando na área de Saúde, em um ambiente hospitalar ou clínico: além da infraestrutura predial (elevadores, portas automáticas, sistemas de iluminação, ar-condicionado, alarmes, videomonitoramento etc.) e dos equipamentos necessários para armazenar vacinas realizar exames e cirurgias, também há aparelhos de tratamento intensivo cruciais para a estabilização de pacientes em estado grave que de maneira alguma podem ser desligados. Nesse contexto, a energia elétrica é mais do que necessária, é vital.

JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA

jjsound45@gmail.com




quarta-feira, 5 de julho de 2023

JJ SOUND APRESENTA

 Quarta feira, 05/de novembro, 2023




Atendo Órgãos públicos, empresas e residências de toda a Grande Salvador.
Conserto de: Monitores, Pcs, Televisores Lcd, Equipamentos de Som, e Fontes Atx.
E se você pensa que fonte de notbook não tem conserto, está enganado. JJ conserta também.

CURSO DE MANUTENÇÃO DE NOBREAKS disponível a todos 
contato, telefones acima.



Contacto: 71-986177897 e 71-987117534

Rua 24 de Junho 21 Cidade Nova - Salvador- Bahia


sexta-feira, 24 de março de 2023

CIRCUITOS DE INVERSORS

 

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Circuitos Inversores

Um inversor ou conversor é um equipamento eletrônico destinado a converter uma corrente directa de uma bateria (acumulador) em corrente alternada tal como a recebemos da empresa que nos fornece eletricidade para consumo. A UPS (nobreak ) o equipamento que utilizamos quando falta a energia e que substitui a energia de rede não é mais do que um circuito eletrônico inversor. Os inversores de injeção na rede (GTI) utilizados em energias alternativas, têm a particularidade de não utilizarem baterias como fonte de energia, mas sim a tensão produzida por painéis solares e geradores.
Os inversores convencionais são compostos por várias etapas.

  • Etapa osciladora. Esta parte do circuito encarrega-se de gerar uma oscilação igual à oscilação que o fornecedor de serviço de eletricidade nos fornece na entrada de rede. Para alguns países esta frequência é de 50Hz noutros 60 Hz;
  • Etapa amplificadora. O circuito amplificador num inversor destina-se a elevar o valor dos pulsos do oscilador de modo a que esses pulsos de oscilação sejam utilizados pela etapa elevadora de tensão.
  • Etapa elevadora. Encarrega-se de elevar a tensão a 120 ou 220 V, esta função está a cargo de um transformador elevador.
  • Etapa de fornecimento de corrente direta. Esta etapa é composta pelos acumuladores de corrente (Baterias)
  • Etapa de fornecimento de corrente alterna. Esta etapa recebe a corrente do setor, permite carregar as baterias se a carga for feita pelo setor publico.

 Circuito Inversor 12V CC - 110-220V AC - 20-40W

Circuito inversor 12V cc 110 - 220 AC - 20-40 W

APUROS COM O WORD

 

Word mostrando caracteres estranhos (diferentes)



Vocês já se depararam com o texto sendo mostrado no Microsoft Word desta forma:



Isso ocorre devido ao ativamento do botão Mostra Tudo presente na guia Página Inicial; Bloco Parágrafo. Ele serve para mostrar marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação ocultos que, por padrão, ficam ocultam. 

Para ativá-lo (ou desativá-lo) basta dar um clique sobre o botão indicado na figura abaixo:



Vejam o significado de algumas representações básicas:

indica que neste local foi pressionada a tecla Enter;
indica que foi inserida uma tabulação;
cada ponto indica que foi pressionada a tecla Espaço;
indica quebra de linha.



Observação: Estes símbolos, mesmo que visíveis na tela, não são impressos!



quarta-feira, 22 de março de 2023

Manutenção de Nobreaks


 

PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UM NOBREAK COM SEGURANÇA.

 

Primeiramente ao se defrontar com um nobreak na sua bancada, o inicio seguro de uma avaliação começa quando você pega o nobreak, faz uma inspeção geral e constata que a ou as baterias estão sem vida útil ou oxidadas, você deve colocar suas baterias de teste no nobreak, nada de fazer limpezas.

Só nos terminais dos cabinhos das baterias positivo e negativo.

Porque quando se faz a limpeza, se mascara o defeito, aí você termina se passando na hora da avaliação e orçamento.

Não faça isso: Nunca limpe um nobreak antes de ligar ele.

Ao ligar, teste ele em 110 e 220 volts, se tiver variac, utilize ele e vá variando a entrada de 10 em 10 volts e registre em papel as tensões de saída.

Lembrando que num nobreak, as tensões de entrada podem variar muito dependendo da faixa larga no caso.

Mas na saída não.

Evite pressas e correrias nas avaliações e orçamentos.

Se possível, deixe o nobreak uma hora ligado observando seu comportamento.

Sempre utilize (inicialmente) um fusível de baixo valor em série com o positivo da


bateria, ou um resistor de fio 4R7 de uns 25 watts afim de evitar a queima de componentes por curto-circuito na placa.

Quando operar em rede as vezes na dúvida, utilize (inicialmente) uma lâmpada em série com a fase para indicar se há curto-circuito no caso desta incandescer consideravelmente.

Verificar se há tensão de bateria chegando na placa através do conector do transformador.

Desconectar a fiação do trafo chamada de braços, para evitar imprevistos e proteger o inversor evidentemente durante as medições iniciais.

Sempre utilize um transistor mosfet para cada braço, para evitar perdas caso ainda persista aluma irregularidade.

 

Dicas Simples:

 

Com o nobreak já aberto sobre a bancada, use o olfato e em seguida faça antes de tudo, uma medição básica nos principais pontos da placa, fonte de 15v; fonte de 5v; ou 24v; no circuito da placa.

Lembre-se; fonte ausente, nobreak inoperante.

Medir os Mosfets da Potência e do Desmagnetizador; os transistores e diodos dos relés; se todas as conexões entre placa, trafo, bateria e ventilador estão de acordo; verificar se este último esta funcionando.

Ao iniciar a análise verifique superficialmente se há algum componente visivelmente queimado. Se sim, substitua o componente ruim, meça os componentes do circuito no qual ele se encontra. É possível que seja encontrado

mais componentes queimados na região.

Proceda o conserto fazendo medições e análises seguindo esta seqüência:

 

1.    Circuito DC Start

2.    Fontes de Alimentação

3.    Circuito Inversor

4.    Fixar os fios dos braços do trafo na placa.

5.    Revisar as soldagens

6.    Verificar o valor da tensão de saída

7.    Circuito de entrada de rede

8.    Circuito estabilizador

9.    Carregador

10.    Acionamento de sobrecarga e sinalizações.

 

 

Mais detalhes......Curso de Manutenção de Nobreaks 

 

Por José Joaquim Santos Silva


 

Por José Joaquim Santos Silva

 (Técnico em eletrônica )

 

 

Curso completo de nobreaks e dicas de 

defeitos encontrados, e como foram 

resolvidos através  do zap 

 

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Apostilas com mais de 100 paginas.

tudo sobre nobreaks.



 Salvador, 21/03/2023

 

NOBREAKS EM BLOCOS

 

Na figura  é mostrado o diagrama em blocos desta topologia, muito similar ao nobreak do tipo Standby, exceto pela existência de estabilizador de tensão na saída. Em função da tensão da rede de alimentação, existem duas condições de operação:

 




 

Os nobreaks line interactive possuem as características descritas abaixo:

·        Com a rede elétrica variando ao redor do valor nominal, a tensão de saída é controlada e protegida contra interferências (EMI e EFI) e surtos de  tensão  através de circuitos eletrônicos especialmente dimensionados;

·        Em falha de rede, a tensão de saída é interrompida por um tempo inferior a 4 milésimos de segundo, que é o tempo suficiente para o acionamento do inversor que trabalha em paralelo. Esse procedimento é muito mais rápido que o utilizado em equipamentos com chave de transferência (nobreaks STAND BY ou como são conhecidos no Brasil, Shortbreak);

·        Os nobreaks com Tecnologia LINE INTERACTIVE, como possuem estabilizador interno, corrigem o nível de tensão fornecido as cargas a um valor adequado sem a necessidade de entrar freqüentemente em operação  bateria,  não descarregando as baterias desnecessariamente;

·        Formas de onda quase-senoidal (PWM) com controle  de amplitude (Família µSB) e senoidal (Família µSP).

 

 

Rede Presente: a chave CH é mantida fechada. Através do estabilizador, a carga é alimentada pela rede elétrica, onde a tensão é estabilizada, porém a frequência de  saída é totalmente dependente da entrada (frequência de saída = frequência de entrada!!);

 

 Falha na Rede: a chave CH é aberta e a carga passa a ser alimentada pelo conjunto inversor / banco de baterias.

 

De modo similar ao Stand-by, na ocorrência de falta e retorno da rede de alimentação, normalmente     irá                   ocorrer     interrupção             durante                          a      transferência                 da            caga                        da rede/estabilizador => inversor e vice-versa. De acordo com a NBR 15014, a topologia


dita como “convencional”, é apresentada acima na figura 3,

pode ter algumas variações, onde as principais são apresentadas a seguir: Interativo Ferroressonante:

Esta configuração tem o mesmo descritivo funcional apresentado no item anterior,  porém é caracterizada pelo emprego de um transformador do tipo ferrorressonante como estabilizador. Em função disto, são relativamente pesados, a regulação estática  de saída é ruim, e existe normalmente elevada distorção harmônica na tensão de saída (em alguns casos é necessário o

uso de filtros para harmônicos de terceira e quinta ordem em paralelo com  a  saída deste trafo). Ao longo do tempo, normalmente passam a apresentar elevado ruído sonoro, pois devido ao seu projeto / função, próximos à região de saturação do núcleo, operam com temperatura elevada.

 

3.2.3- Interativo de Simples Conversão: Nesta configuração um único conversor desempenha as funções de carregador de baterias, condicionador de tensão e inversor (figura 4). Por esta razão, são também denominados como Bidirecionais ou Tri-Port. Enquanto a rede de alimentação está presente, esta é condicionada  pelo  conversor, que também mantém as baterias carregadas. A frequência de entrada e saída são iguais. Durante uma falta de rede, a chave CH é aberta, este conversor inverte o sentido de potência, e passa operar como inversor, alimentando a carga com a energia das baterias.

 

 





 

No-Break On-Line





O termo On Line indica que a tensão de saída não é interrompida quando há falta de energia elétrica, ou seja, a tensão que alimenta as cargas é fornecida ora pelo conjunto banco de baterias-inversor ora pelo conjunto rede elétrica-inversor, ou ambos os conjuntos dependendo do tipo de on line.

 

O diagrama em blocos desta configuração é apresentado na figura 5. Nos  equipamentos desta topologia sempre existe dupla conversão de energia: no primeiro estágio o retificador opera como conversor de tensão alternada (rede) em contínua e no segundo estágio o inversor converte tensão contínua em alternada (saída), deste modo gerando tensão de saída com amplitude/frequência/forma totalmente independentes da entrada.

Atualmente, na maior parte dos casos, existe circuito independente para a carga do banco de baterias (carregador de baterias), o qual propicia gerenciamento totalmente voltado para as necessidades desta, bem como redundância neste ponto (aumento da confiabilidade do sistema).

 

 

 





 

 

Esta configuração apresenta extrema confiabilidade, operando normalmente pelo inversor e em caso de sobrecarga (ou até mesmo curto-circuito na saída), sobre temperatura, falha interna, ou outro fator que prejudique o fornecimento, a chave estática transfere a carga para a rede. Após a normalização da situação, a chave estática retorna a carga para o inversor, sem interrupção.

Na figura 6 é mostrado o fluxo de potência com rede presente. O circuito retificador alimenta inversor, enquanto o banco de baterias é mantido carregado pelo circuito carregador de baterias. A carga é continuamente alimentada pelo inversor. Deste modo, a saída tem frequência e tensão controladas, e independentes da entrada. O banco de baterias é isolado do barramento CC através de um diodo, o qual não é polarizado com rede presente. Também pode ser empregado tiristor nesta função, permitindo maior gerenciamento deste ponto.

Durante uma falha na rede comercial, a energia armazenada no banco de baterias é utilizada pelo inversor para alimentar a carga, sem interrupção ou transferência, sendo representado na figura 7.

A forma de onda da tensão de saída permanece inalterada.

 

 





 

Os sistemas On-Line operam normalmente com tensão mais elevada no barramento de tensão contínua (utilizam maior número de baterias). Este fator faz com que o rendimento do circuito inversor seja normalmente superior nos sistemas On-Line.

O inversor é projetado para operação contínua, sendo neste  caso  totalmente compatível para aplicação em autonomias elevadas, de várias horas se for o caso, bastando apenas o uso / dimensionamento do banco de baterias conforme a necessidade. Neste sentido, é também importante

que o nobreak permita ampliação da capacidade do carregador de baterias (normalmente associação

em paralelo de mais conversores), ou então o uso de retificador externo com esta finalidade. Com esta topologia, associada ao rigoroso processo de desenvolvimento e produção das unidades da CP Eletrônica, são obtidos níveis de MTBF acima de 500.000 horas (visto pela carga), e nas famílias mais recentes se aproximando de

1.00.00          de horas!!!

**Atenção: No caso de bancos de baterias em paralelo, é recomendado proteção via disjuntor adequado junto à cada banco de baterias, facilitando também sua desconexão para manutenção preventiva / corretiva.

 

Com o intuito de informar as diferenças básicas entre as tecnologias empregadas nos nobreaks, adotaremos como base a nomenclatura utilizada pelos líderes mundiais do


setor de condicionamento de energia, já que no Brasil não há uma uniformidade de linguagem entre os fabricantes. A seguir, serão descritas as tecnologias mais utilizadas pelos fabricantes de nobreaks.

 

On-line série e paralelo

Os nobreaks da família ON-LINE possuem duas concepções básicas: SÉRIE E PARALELO.

 

On-line série

Os nobreaks ON-LINE SÉRIE (família µSW) são formados pelas seguintes características:

·        A energia percorre um "caminho" único (série), onde a tensão da rede elétrica passa por um retificador que transforma tensão Alterada (AC) em Contínua (DC) para as baterias e para o inversor, que fornece tensão as cargas continuamente através da transformação da Tensão Contínua (DC) em Alterada (AC).

·        Dupla conversão, ou seja, a tensão é transformada duas vezes, uma através do retificador e a outra através do inversor.

·        Inversor fornecendo 100% da potência durante todo o tempo de operação.

·        Fornece energia com excelente condicionamento (energia regulada e filtrada)  que a tensão fornecida à carga é continuamente "reconstituída"pelo nobreak, utilizando a energia da rede elétrica e das baterias.

·        Não faz uso da chave de transferência.

·        Alguns possuem sistema de By Pass (automático e/ou manual).

·        Estabiliza a freqüência de saída.

·        Forma de onda de tensão de saída senoidal igual a fornecida pela rede elétrica).

 

On-line paralelo

Os nobreaks on-line paralelo apresentam as seguintes características:

·        O nobreak é chamado paralelo porque a energia elétrica é fornecida a carga simultaneamente (paralelo) pela rede elétrica e pelo inversor;

·        Inversor paralelo bidirecional que funciona simultaneamente como retificador e como inversor;

·        Única conversão, ou seja, a Tensão Alternada (AC) não é transformada em  Tensão Contínua (DC);

·        Menor estabilização de freqüência em relação ao ON-LINE SÉRIE (depende da variação da freqüência da rede elétrica);

·        Não faz uso da chave de transferência;

·        Alguns possuem sistema de By Pass (automático e/ou manual);

·        Forma de onda da tensão de saída senoidal (igual a fornecida pela rede elétrica).

temos apostilas praticas e teóricas para iniciantes e avançados.