sábado, 16 de abril de 2011

DÊ UM NO BREAK DE PRESENTE PARA O SEU PC !!


Escolhendo um No-Break    


Onde quero chegar? Bom, agora que já nivelamos todo mundo, vamos discutir os no-breaks.
Um no-break de 600VA com um FP de 0,35, entregará, de fato, apenas 210W! Já um que tenha FP de 0,60, entregará 360W.
Entenderam agora o problema?
Para se escolher conscientemente um no-break, é preciso estudar seu manual e analisar várias características. Primeiramente: a sua potência aparente ( dada em VA ) e seu FP. No meu caso específico, tenho um pequeno servidor com uma fonte de 300W. No entanto, sei que ele consome menos que isso, já que a fonte opera com folga. Neste caso, é bem provável que este no-break de 600VA me atenda. Já micros com fontes de 500W, que tenham placas de vídeo de última geração, vários HDs e drives de DVD/CD, provalmente precisarão de no-breaks de 1 ou 1,2kVA ( lembrando: "k" é a abreviação de 1000 ).
Vamos analisar outras características, retiradas do manual de um no-break nacional:


Além da potência entregue e do fator de potência, ainda há vários pontos interessantes:
Tensão nominal de entrada: é a tensão da rede elétrica onde será ligado o no-break. Cuidado para não comprar um equipamento incompatível com sua rede elétrica. No caso de dúvida, escolha modelos "bivolt".
Faixa de tensão de entrada: a menos que você tenha uma rede elétrica muito problemática, olhar apenas o ítem acima já resolve a questão. Mas se existe uma grande variação na tensão entregue pela sua concessionária de energia, é bom verificar se este parâmetro é atendido. Variaçoes abaixo ou acima destes pontos podem danificar o no-break ou fazer com que a bateria não seja recarregada.
Tensão nominal de saída: é a tensão entregue pelo no-break. Dependendo do equipamento, você pode ter que alterar alguma configuração na fonte do seu micro.
Autonomia típica: é quanto tempo o no-break conseguirá entregar energia em sua saída, considerando determinada carga ( tipicamente, 80% do total ). Esse valor pode ser mascarado por vários fatores, use-o apenas como referência. Quando o no-break estiver funcionando alimentado pela bateria, fique de olho nos sinais indicativos de carga ( leds ou sinais sonoros ).
Frequência: a frequência da rede elétrica com a qual o no-break consegue trabalhar. Para equipamentos fabricados no Brasil, isso não é importante, mas nos importados, verifique sempre se conseguem funcionar com 60Hz.
Forma de onda: idealmente, a forma de onda da saída deve ser igual àquela entregue pela concessionária de energia, ou seja: senoidal. Infelizmente, gerar uma forma de onda senoidal numa saída de potência é difícil e caro. No-breaks "verdadeiramente senoidais" são grandes e caros. Equipamentos mais baratos serão sempre "senoidais por aproximação" ou "stepped sine wave".
Número de tomadas: quantos dispositivos poderão ser ligados ao no-break. Nunca use extensores ou "T"s.
Tempo de acionamento do inversor: aqui, precisamos de mais alguma teoria. Tecnicamente falando, "no-breaks" são sistemas de alimentação contínuos, ou seja: havendo ou não energia elétrica na entrada, haverá energia elétrica na saída. Eles usam a rede elétrica para carregar, continuamente, suas baterias e usam as baterias para gerar a tensão de saída.
Infelizmente, hoje em dia se generalizou chamar qualquer sistema de "no-break", mas o mais vendido ( até por ser o mais barato ) é o "short-break". Diferente do anterior, este usa a tensão de entrada para alimentar a saída e só começa a gerar energia quando há falha na entrada. E, da detecção da falta na entrada até a geração propriamente dita, demora algum tempo... nesse caso, 1ms. Se o sistema fosse um autêntico "no-break", esse tempo seria nulo e nem constaria no manual. Procure sempre pelo menor tempo.
Filtro de linha interno: a maioria dos equipamentos vendidos hoje, já possui um filtro de linha, mas é sempre bom ficar atento.
Estabilizador: não diz muito, já que três estágios bem projetados podem equivaler a cinco de qualidade inferior.
Rendimento: óbvio que, quanto maior o rendimento, menor será o desgaste e a perda. Portanto, escolha sempre os que tiverem os maiores números.
Sinalização audio-visual: essa é uma parte importante, também. É preciso que o equipamento avise o que está acontecendo: carregando a bateria, operando pela rede elétrica, carga esgotando... quanto mais indicadores, melhor.
Os próximos quatro ítens são comuns a todo bom equipamento. Se faltar algum destes, não compre.
Proteção fax-modem: se for utilizar o no-break em casa ou num pequeno escritório, essa opção pode ser interessante, já que proteje seu fax contra descargas na linha telefônica. Particularmente, nunca vi muita utilidade, já que as linhas telefônicas têm que ter proteção. É norma. Mas, como estamos no Brasil..
Partida a frio: outra coisa interessante e necessária. Alguns equipamentos não se ligam se não houver tensão na linha. Portanto, se você quiser fazer um teste ou por qualquer motivo, tentar ligar o no-break sem alimentação, nada vai acontecer. Prefira os que tiverem essa característica.
Outro ponto importante a ser verificado é se o no-break tem saída serial ou USB. Ela é extremamente útil para avisar seu computador de que é hora de desligar, pois a carga da bateria está no fim.

sábado, 9 de abril de 2011

Circuito ABL (Limitador de Brilho Automático)



O circuito ABL tem como função impedir que o brilho e ou o contraste ultrapasse o limite e rapidamente exista uma deterioração do cinescópio.
Em funcionamento normal, a tensão do pino ABL é alta e não afecta o controle de contraste do circuito integrado faz tudo. Quando o brilho ou contraste aumentam, a tensão do pino ABL diminui actuando automáticamente no ajuste de contraste.
Circuito ABL funcionamento normal Circuito ABL funcionamento com brilho ou contraste excessivo
O circuito ABL a funcionar de forma deficiente, afecta o contraste da TV ficando com pouco contraste.
Alguns TV têm circuitos de ABL um pouco mais complexos (Transístores e díodos), no entanto, o princípio de funcionamento é idêntico. Transmitir informação a partir do transformador de linhas (FLYBACK) para os circuitos controladores da tv e compensar o excesso de brilho e ou contraste.

Disco Rígido - HDD

O disco rígido (HD-Hard Disk, ou HDD-Hard Disk Drive ) é o componente que armazena de forma permanente a informação reutilizável (dados, programas, dados de controlo de dispositivos) de um computador ou outro dispositivo em que exista a necessidade de armazenar de forma permanente informação digital. Inicialmente utilizado apenas em computadores, a sua utilização generalizou-se a televisão com gravação digital de vídeo, gravadores digitais de vídeo, consolas de jogos, receptores e gravadores de vídeo em alta definição. Liga-se à placa mãe (Motherboard) através de um controlador de disco que interpreta a informação solicitada pelo processamento, tanto para leitura como para escrita. Pode, no caso da memória RAM ser insuficiente, ser utilizado como memória virtual substituindo a memória RAM. A ligação do computador ao disco é efectuada através de um interface:  
  • SATA (Serial ATA)
  • IDE
  • SCSI

Armazenamento Dados

 
Bandejas disco rigido
Fig.1 - Bandejas e cabeças - Disco Rígido
O disco rígido é constituído por material electromagnético na superfície de uma bandeja (na realidade existem vários discos e não um único fig:1), um elemento próximo do disco (Cabeça -Head) vai guardar magneticamente (escrever ou ler) informação digital binária (0 ou 1), o material electromagnético é separado por bandejas(platters) não magnéticas. Assim, um disco único é divido por pistas, cada uma contendo vários sectores normalmente com 512 bits, chama-se cilindro ao conjunto de dados situados na mesma pista em bandejas diferentes.  
Componentes de um disco
composição disco rígido hdd

Em função das características do disco podemos assim saber o espaço de armazenamento

Parâmetros

Cálculo Parâmetros HDD
N. Heads-Cabeças Por Disco
Cilindros Por Disco
Sectores Por Pista
Bytes Por Sector

N. Tracks-Pistas Total
N. de Sectores Total
Bytes Total
Megabytes Total
Gigabytes Total

Características Técnicas de um Disco

Velocidade de rotação

A velocidade do disco é directamente proporcional ao débito de dados, assim, quanto maior for a velocidade maior será a transferência. Por outro lado ao aumentar a velocidade aumenta o nível de ruído associado e o aquecimento. A maior parte dos disco têm uma velocidade de 7200 a 15000 rotações por minuto.

Taxa de transferência

O fluxo de dados (escrita ou leitura) é medido em bits por unidade de tempo, normalmente bits/segundo. Esta taxa revela a capacidade efetiva de transferência de um disco. A taxa real de transferência pode diferir da taxa teórica, normalmente porque ao aceder aos dados eles estão dispersos no disco e não num único sítio.

Capacidade

Quantidade de dados possíveis de armazenar em determinado disco.

Tempo de acesso

Tempo médio que a cabeça demora entre receber instrução de ler ou escrever os dados e o tempo em realmente vai fornecer esses dados, quanto menor for o tempo de acesso melhor será a performance do disco.

Tempo de latência

Tempo entre o momento que o disco encontra a pista e o momento onde encontra os dados

Densidade radial

Número de pistas por polegada (tpi:track per Inch)

Densidade linear

Número de bits por polegada sobre determinada pista (bpi:Bit per Inch)

Densidade de superfície

relação entre a densidade linear e a densidade radial (bits por polegada quadrada)

Memória controlador disco

Memória do disco utilizada para evitar congestionamentos, o disco coloca alguns dados em fila de espera numa memória intermédia sempre que não possam ser entregues no espaço de tempo pelo qual fora solicitados, evita-se assim paragens mecânicas

Interfaces de HDD

Um das principais diferenças entre os discos é o padrão de interface que utilizam para comunicar, entre as tecnologias mais utilizadas encontram-se o IDE, SATA, SCSI.
 

IDE, EIDE, ATA

O padrão IDE é um termo generalizado em termos comerciais que utiliza a tecnologia ATA (Advanced Technology Attachment) este interface standard foi criado em 1994 originalmente apenas para ligação de discos rígidos foi expandido para ATAPI que permite ligação de outros dispositivos (leitores de cd-rom, leitores de dvd).
O IDE (Integrated Drive Electronics) ou Enhanced IDE (EIDE ou E-IDE) é a designação comercial do padrão ATA que permite ligar dispositivos directamente à motherboard através de uma cabo composto por 40 fios em paralelo.

Cabo IDE - ATA Ficha IDE
cabo de disco Ide ficha conetor cabo ide
Esta tecnologia permite ligar dois dispositivos, a identificação do dispositivo é efectuada no disco, estando dois ligados no mesmo cabo, um será MASTER o outro SLAVE. Os discos, CD-ROM, DVD-ROM têm um jumper que permite identificar o dispositivo como master ou slave.
Quando estão a ser utilizados dois dispositivos no mesmo cabo, um terá de ser MASTER o outro SLAVE.
Alguns discos têm a identificação junto aos jumpers, outros na etiqueta de características.

Esta tecnologia permite ligar dois dispositivos, a identificação do dispositivo é efectuada no disco, estando dois ligados no mesmo cabo, um será MASTER o outro SLAVE. Os discos, CD-ROM, DVD-ROM têm um jumper que permite identificar o dispositivo como master ou slave.
Quando estão a ser utilizados dois dispositivos no mesmo cabo, um terá de ser MASTER o outro SLAVE.

IDE Configuração Jumpers Master Slave Jumpers
HDD JUMPER CONNECTOR configuração master slave

Tensão de Alimentação Disco

O disco rígido é alimentado pela fonte ATX com tensões positiva de +5V e +12V
Ligação ao disco Conector Disco Rígido Ficha Molex
ligação ao disco alimentação na ficha do disco alimentação HDD

Modos CIM


Modo PIO Débito (MB/s) Standard
Mode 0 3,3 ATA
Mode 1 5,2 ATA
Mode 2 8,3 ATA
Mode 3 11,1 ATA
Mode 4 16,7 ATA

A saída dos dados executa-se através de um protocolo chamado CIM (Programmed Entrada/Saída) que permite aos periféricos trocar dados com a memória. Grandes transferências de dados podem impôr uma carga de trabalho ao processador muito elevada e rapidamente retardar o conjunto do sistema.
Existe 5 modos CIM que definem a taxa de transferência máxima:


Modos DMA


Modo DMA Tempo Ciclo
(nanosegundos)
Débito (MB/s) Standard
Single Word - Mode 0 960 2,1 ATA
Single Word - Mode 1 480 4,2 ATA
Single Word - Mode 2 240 8,3 ATA
Multi Word - Mode 0 480 4,2 ATA
Multi Word - Mode 1 150 13,3 ATA-2
Multi Word - Mode 2 120 16,7 ATA-2
O DMA (Direct Memory Access) permite libertar o processador possibilitando a cada um dos periféricos aceder directamente à memória.
Distinguem-se dois tipos de modos DMA :
  • O DMA "Multi Word" permite transmitir sucessivamente várias palavras a cada sessão de transferência;
  • O DMA "Single Word" permite transmitir uma palavra simples (2 bytes são 16 bits) a cada sessão de transferência.
 

FONTE DE ALIMENTAÇÃO DE TV

Fonte de Alimentação TV

Fonte alimentação tv

Fonte Comum

Fonte comum tv


Os díodos rectificam a tensão alternada da rede, o condensador de filtragem, em conjunto transformam a tensão para contínua de 150 V ou 300 V se a rede for 220 V. Esta tensão vai para a fonte comutada (chaveada). O fusistor de entrada tem duas funções:
  • Proteger a fonte do pico inicial de tensão
  • Abrir se algum componente entrar em curto na fonte.
As duas bobinas e o capacitor de poliéster na entrada da rede não permitem que a frequência da fonte saia pela rede e interfira em aparelhos circundantes.
Circuito de desmagnetização - A bobina de desmagnetização fica enrolada numa fita isolante em volta do TRC. Tem a função de criar um campo magnético alternado com a tensão da rede para desmagnetizar a máscara de sombras. Desta forma evita-se que a imagem apresente manchas coloridas nos cantos da imagem. Esta bobina funciona por poucos segundos até que o termistor PTC aqueça, aumente sua resistência e diminua bastante a corrente.

Fonte Comutada em série

Fonte comutada(chaveada)TV Neste tipo circuito, um transístor (regulador) fica em série com a linha +B. O transístor recebe +B da fonte comum através do primário de um transformador de ferrite (chopper). Através da oscilação deste transformador juntamente com alguns componentes ligados, o transistor funciona como uma chave (ON/OFF), conduzindo e cortando cerca de 15.000 vezes por segundo. Quando conduz, carrega o condensador(capacitor) da saída com 100 V. Quando corta, a tensão do condensador (capacitor) mantém o TV com alimentação.
Quando se liga o TV, R2 polariza a base do regulador e este conduz, fazendo passar corrente no chopper que induz um pulso no secundário, sendo aplicado na base através de R3 e C3. O regulador então corta, interrompe a corrente, e o chopper induz outro pulso para a base fazendo o regulador conduzir novamente e este ciclo repete-se. A fonte comutada(chaveada) pode por isso auto denominar-se fonte auto oscilante. O +B na saída desta fonte já está estabilizado e vai alimentar o circuito horizontal do TV.

Fonte Comutada em série com CI

Fonte comutada(chaveada)TV com CI No pino 3 entra o +B não estabilizado da fonte comum e no pino 4 sai o +B estável. O pino 2 tem três funções: disparo inicial, oscilação e sincronismo da fonte com o circuito horizontal do TV através de pulsos de 15.750 Hz vindos do transformador de linhas(Flyback-LOPT). Observe como os componentes que mantém a tensão estável na saída da fonte ficam todos dentro do STR. Neste exemplo, como ocorre em várias TVs, o chopper além de manter a oscilação da fonte, também fornece uma tensão que será retificada e alimentará outros circuitos. O condensador(capacitor) CF entre os pinos 3 e 4 elimina os ruídos gerados pelo comutação do CI. Esta fonte já é bivolt automática. Quando o TV é ligado em 220 V, a fonte comum fornece 300 V para o pino 3 do STR, mas muda a frequência de oscilação e mantém as mesma tensão no pino 4.

Fonte Comutada em paralelo com STK

Fonte comutada(chaveada)TV com STK O CI é o STK79037 (STK79038) ou IX1791 de 12 pinos. Ao ligar o TV, o pino 5 recebe o +B da ponte rectificadora, através do resistor de disparo, alimenta o gate do MOSFET comutador interno e a partir daí a fonte começa a oscilar. Os pinos 1 e 3 recebem uma amostra da tensão da saída através do regulador SE115 IC3 e do fotoacoplador IC2. Assim podem alterar a frequência e o valor do +B caso exista necessidade de forma idêntica à fonte que usa o CI STR de 9 pinos.

Fonte chaveada em paralelo com Mosfet

Fonte chaveada TV com MOSFET O transístor desta fonte é um MOSFET que consome menos energia que um transístor comum para a mesma função. O oscilador e o controle da fonte estão dentro do IC1. Ao ligar o TV, os pinos 2 e 6 recebem uma tensão inicial de disparo e a fonte começa a oscilar. O MOSFET recebe a tensão de entrada no dreno (D) e o sinal PWM no gate (G). O source (S) liga a terra. Assim, existe comutação entre o primário do chopper que transfere a tensão para os secundários originando os +B da fonte. O pino 1 verifica os +B e ajusta a frequência do CI para efectuar a correcção da fonte quando necessária. Também é possível mudar a frequência da fonte e o valor dos +B manualmente através de uma resistência ajustável ligada no pino 1.
O diodo D2 e componentes associados a formam um circuito chamado snubber com duas funções:
  • eliminar os ruídos gerados pela oscilação do MOSFET
  • impedir que os pulsos de tensão negativa induzidos no chopper voltem para a ponte retificadora e queimem estes diodos.

Fonte Chaveada em paralelo com STR

Fonte chaveada TV com STR A tensão da fonte comum entra no pino 1 onde está o transistor comutador com tem ligações fora do CI pelos pinos 1, 2 e 3. O CI gera os pulsos PWM internamente, saindo pelos pinos 4 e 5 e indo para a base do comutador (pino 3). O pino 9 do CI recebe dois +B: Um deles vindo da ponte rectificadora para o disparo da fonte e o outro rectificado e estabilizado pelo transistor Q1, mantendo o CI alimentado. Estabilização do +B - O fotoacoplador IC2 e o regulador IC3 retiram uma amostra do +B e enviam ao pino 7 do STR. Desta forma verifica como está a tensão na saída da fonte. Quando o +B aumenta, o LED do fotoacoplador acende mais intensamente e aumenta a tensão no pino 7 do STR. Isto aumenta a frequencia do oscilador interno do STR, fazendo o comutador cortar a uma frequência mais elevada reduzindo a tensão induzida no secundário do chopper, assim, o valor do +B volta ao normal. Defeciências no IC2 ou IC3 pode deixar o +B muito baixo ou muito alto.

Componentes comuns nas fontes de alimentação de televisão

TDA4605 STRS6707 STK79037 STR50103 TDA4601
TDA4605 STRS6707
STR50103A TDA4601

AGC Controlo Automático Ganho CAG

Um sistema Receptor de Rádio Frequência que funcione a partir de um sinal fornecido por uma antena deve ter um sistema para controlar o ganho . Isto é necessário porque o sinal captado pela antena pode apresentar grandes flutuações de nível de amplitude provocada por inúmeros factores externos durante o percurso (temperatura, humidade , estática, obstáculos moveis, etc.etc), este conjunto de factores influencia o nível de sinal recebido, há por isso necessidade de ter um sinal estável que possibilite a recepção constante e sempre o mesmo sinal de utilização. A utilização de um amplificador de RF com um ganho fixo faria com que, no caso de TV, a imagem tivesse variações, o som tivesse variações. A variação de nível do sinal de entrada, pode atingir variações na ordem das 1000 vezes, Os sistemas de RF, têm dois blocos distintos:
  • TUNER – Que faz a selecção e sintonia do canal desejado.
  • FI – Amplificador de frequência intermédia fixa, que faz a amplificação do sinal seleccionado pelo TUNER.
Blocos do AGC Todos os circuitos geram ruídos, porém para uma avaliação mais exacta da perturbação, consideramos a relação entre o sinal e o ruído, assim, quanto maior for essa relação (sinal > ruído) menos perturbador será. O TUNER é o componente mais critico nesta cadeia porque funciona a partir de sinais com valores muito pequenos (micro-volts). Para melhorar a relação sinal/ruído o TUNER deve funcionar sempre no máximo ganho para sinais fracos.

Funcionamento do AGC ou CAG

Pelo funcionamento dos componentes de recepção de RF, o controle automático de ganho processa-se em duas etapas independentes :
  • A primeira actua sobre o amplificador de FI(Frequência Intermédia) e a segunda actua sobre o sintonizador ou tuner .
O funcionamento deste sistema visa fornecer sempre um nível constante de sinal de saída, independente do nível do sinal de entrada e exibir uma boa relação sinal/ruído para os sinais fracos e ausência de compressão (saturação) para os sinais mais fortes .
O sinal de controle de ganho que é dirigido ao amplificador de RF é conhecido por AGCRF , enquanto que o sinal de controle de ganho que é dirigido ao amplificador de frequência intermedia é conhecido por AGCFI ou simplesmente AGC .
Os dois sinais possuem comportamentos específicos. No gráfico seguinte, o eixo X identifica o nível do sinal de entrada fornecido pela antena e o eixo Y mostra o factor de redução de ganho (atenuação) dos respectivos estágios.
Ganho do AGC
Para sinais fracos, abaixo de 1 mV, o AGC de RF mantém o sintonizador na condição de máximo ganho. Na medida em que o sinal captado pela antena é mais intenso, o AGC de FI comanda a redução de ganho do estágio de FI, enquanto que o sintonizador continua com o ganho máximo. Esta condição garante a melhor relação sinal/ruído para sinais fracos.
Quando a amplitude do sinal atinge 1 mV (este valor poderá ser diferente em função do equipamento), o estágio de FI já atingiu a sua máxima atenuação, entrando em ação agora a redução de ganho do sintonizador , evitando-se a saturação do sinal. Com este sistema , a etapa de RF torna-se apta a trabalhar com sinais muito pequenos (da ordem dos micro volts) até sinais de razoável amplitude (da ordem dos 100 mili-volts ou mais).
O inicio do funcionamento do AGC de RF apenas actua, após o sinal atingir um determinado nível de amplitude, é comum designar esse comportamento como ajuste de retardo ou "delay" . Etapas de funcionamento do AGC

Sintonizadores - Tuners TV



Os sintonizadores ou tuners, são os dispositivos responsáveis pela recepção do sinal de rádio frequência que transporte o sinal de televisão. São circuitos que funcionam com altas frequências, encontram-se por isso dentro de blocos com blindagem para não serem afectados por interferências exteriores. Este circuito permite poucas possibilidades de reparação, normalmente é concebido com tecnologia SMD o que limite consideravelmente a sua reparação. Para descartar avarias nesta área verifica-se os terminais de alimentação e funcionamento normal do dispositivo.
Tuner Sintonizador TV
Imagens utilizadas como exemplos

Barras de cores

Imagem Quadriculada

Imagem normal

Imagem Descrição e Possíveis Causas
Sem imagem - chuva Sem sinal. Possível defeito nos circuitos de sintonia (tuner).
Sinal RF fraco Sinal muito fraco. Possível defeito no sintonizador (tuner), entrada de antena ou no circuito de controle automático de ganho (CAG).

sexta-feira, 8 de abril de 2011

TELEVISORES Electrónica e Esquemas



Televisão Principios de funcionamento, estrutura técnica, Esquemas.
A televisão tem um funcionamento técnico diferente para cada um dos Standard tv actualmente utilizados. Os Sistemas Pal, Ntsc e Secam são os sistemas usados globalmente, com alguns destes sistemas a sofrerem algumas adaptações e derivações locais. 

Televisão Diagrama de Blocos electrónicos

Tubo de Imagem - TRC Tubo de Raios Catódicos - Cinescópio

 Voltagens do cinescópio
Para que tenhamos uma ideia das voltagens dos diferentes pinos de um CRT(Cinescópio ou Tubo de Raios Catódicos) de um televisor a cores, funcionando em condições normais, estas voltagens são exemplificativas, podem variar do desenho de cada chassis marca e modelo, mas são muito próximas dos valores apresentados. O TRC na presença de circuitos de fontes magnéticas externas pode sofrer magnetização da máscara. O funcionamento normal vai reduzindo a capacidade do cinescópio de reproduzir uma imagem correcta, em alguns casos pode-se utilizar um rejuvenescedor cinescópios . Os cinescópios estão neste momento a ser substituídos por écrans(telas) com tecnologia LCD

M.A.T.

a MUITO ALTA TENSÃO, produz-se no transformador de linhas e está ligado ao CRT através de um cabo e uma ventosa (chupeta) a voltagem situa-se entre os 12.000 e os 23.000 Volts.

Filamentos

Os filamentos necessitam de uma voltagem de 6 a 12 volts de corrente alterna, normalmente esta tensão sai de um pino do transformador de linhas. Nos televisores a cores temos 3 filamentos uma para cada cor, a voltagem é igual para cada uma das cores, esta voltagem chega a partir do transformador de linhas através de uma resistência de baixo valor (0,33 – 6 Ohm).

Acelerador G2

Esta voltagem é que regula o brilho do écran, tem origem no transformador de linhas e é regulada através de um potenciómetro. Se enviarmos muita voltagem para o cinescopio colocando o potenciómetro no mínimo, a imagem apresenta um brilho muito elevado com linhas de retorno, se colocarmos pouca tensão a imagem fica escura ou negra.
TENSÃO DE G2: Quanto maior a tensão da G2 maior o brilho, (Se a tensão da G2 for muito alta teremos excesso de MAT e o monitor entrará em protecção desligando-se).
ex: Com uma tensão de 320V teremos uma saída clara, com uma tensão de 150V uma saída escura ou sem brilho.

FocoPinos dos cinescópio, volts

também um pino que liga o CRT e o transformador de linhas, é regulado por um potenciómetro, com este ajuste podemos focar a imagem de modo a conseguirmos uma imagem o mais nítida possível.
Tensão entre 4500V A 6000V.  

Cátodos

Em cada TRC temos três cátodos diferentes,um para cada cor RGB,normalmente deve de haver uma voltagem positiva nos pinos de entrada do trc, as voltagens podem variar dependendo do chassis e marca, as mais normais oscilam entre os 60 volts e os 85 volts. As tensões ente os três cátodos devem ser muito semelhantes se o televisor estiver sem nenhuma avaria, se existirem tensões muito diferentes nos cátodos é porque temos algum problema. Esta Tensão Varia de 60V a 85V dependendo da marca.Eseta tensão é inversamente proporcional ao brilho do ecrân, ou seja, quanto maior a tensão menor o brilho. Um monitor com uma tensão de 110V terá uma sáida escura, com uma tensão de 10V teremos um ecrân completamente branco.

Croma - Crominância

Saída de Côr - Croma

Estrutura básica do Horizontal

Estrutura Básica Horizontal TV
Circuito electrónico de Oscilação e Deflexão Horizontal

Estrutura Básica do Vertical

Estrutura Básica vertical TV
 Circuito electrónico de Oscilação e Deflexão Vertical

Imagem, Som, Recepção 

Os circuitos de imagem têm como função processar os sinais responsáveis pela imagem, cor e som.
Nos modelas mais antigos encontravam-se dentro de 3 ou 4 CIs. Já nos TVs actuais estão todos dentro do CI multi-funções.

Circuitos Imagem, Som


Tuner - Encontra-se numa caixa blindada. Recebe o sinal das emissões na antena em radio frequência, selecciona um canal e transforma em sinais de freqüência intermédia (FI);


1° FI - Amplifica o sinal do selector para o filtro SAW;

SAW - É um filtro de 5 terminais, podendo ser redondo metálico ou retangular de epóxi. Deixa passar os sinais de FI e bloqueia as interferências vindas do seletor;
FI - Esta etapa está no CI e amplifica os sinais de FI do selector;
Detector de vídeo - Recebe o sinal de FI e extrai :
  • Sinal de luminância (Y).
  • Sinal de croma. 
  • Sinal de som.

Trap e filtro de som - São normalmente dois filtros de cerâmica para separar o som do resto do sinal. O trap de som é um filtro cerâmico ligado em paralelo com uma bobina. Fica no caminho do vídeo separando o sinal de som, evitando que este vá para o tubo e interfira na imagem. O filtro de som é um filtro cerâmico sem bobina na entrada do circuito de som. Separa o sinal para os circuitos de som do TV;
Distribuidor de vídeo - Recebe os sinais de luminância e croma e o distribui para os respectivos circuitos. Este transistor não é usado por todos os TVs. Após o distribuidor, o sinal Y é separado do sinal de cor. A separação pode ser feita externamente ao CI Multi-funções ou através de bobines e conmdemsadores ou então dentro do CI;
Circuito de luminância (Y) - Amplifica o sinal Y e o envia para a matriz com as cores. No circuito Y encontraremos a DL (linha de retardo ou atraso) que impede a chegada deste sinal à matriz antes das cores. A DL de luminância pode ser externa ou interna ao CI. Se for externa é uma bobina de três terminais com o meio no terra e encapsulada com cerâmica;
Circuito de cor - Têm basicamente quatro funções:
  • Amplificar os sinais de cor (vermelho R-Y e azul B-Y)
  • Separar estes dois sinais de cor
  • Desmodular os sinais de cor
  • Obter o sinal do verde G-Y. Embora o circuito de cor pareça um tanto complexo, ele está quase todo dentro do CI.
    Do circuito de cor saem três sinais: R-Y (vermelho), G-Y (verde) e B-Y (azul);
Matriz - Mistura cada uma das cores com a luminância, resultando novamente nos sinais RGB que serão amplificados pelos saídas e aplicados nos catodos do cinescópio para produzirem imagem. A matriz pode ser feita dentro CI (TVs modernos) ou nos próprios saídas RGB (TVs antigos). Neste caso, a luminância entra nos emissores e as cores nas bases dos transistores.
RGB