quarta-feira, 30 de maio de 2018

HDMI

HDMI

High-Definition Multimedia Interface (HDMI) é uma interface digital de áudio e vídeo capaz de transmitir dados não comprimidos, O HDMI, suporta através de um único cabo qualquer formato de vídeo TV ou PC, incluindo os modo Standard, Enhanced, e Alta Definição e até 8 canais de áudio digital, sendo o sinal (áudio/vídeo) codificado em TDMS (Transition Minimized Differential Signaling) para transmissão digital não comprimida através do cabo HDMI.
Este standard de comunicação é uma opção mais eficaz aos standards de comunicação analógicos, Video-composto, S-Video, SCART, VGA. Possibilita a comunicação entre dispositivos com audio e video digital, leitor de DVD, computador, video games, set-top box, blu-ray.
Os dispositivos com saídas analógicas de vídeo e áudio (SCART e ou phones), necessitam de conversão Analógico-Digital ou Digital-analógico, esta conversão produz erros e limitam a resposta de frequência que degradam sobretudo a imagem. A transmissão em HDMI permite eliminar as limitações que as comunicações analógicas produzem.

Fichas(Conectores) HDMI

Existem quatro tipos de conector HDMI. Tipo A e Tipo B são definidos na especificação HDMI 1.0, Tipo C é definido na especificação HDMI 1.3, e tipo D é definido na especificação HDMI 1.4 .

Tipo A

HDMI conector
Conector HDMI
Dezanove pinos, com largura de banda para suportar todos os modos SDTV, EDTV, HDTV .
A ficha (macho) Conector tem dimensões exteriores de 13,9 mm × 4,45 milímetros e a ficha (fêmea.) tem dimensões interiores de 14 mm x 4,55 milímetros.
O tipo A é eletricamente compatível com o single-link DVI-D.

Tipo B

Este conector de 21,2 mm x 4,45 milímetros tem 29 pinos e pode transportar o dobro da largura de banda de vídeo do tipo A, destina-se a futuros monitores de muito alta resolução como WQUXGA (3840 × 2400). Tipo B é eletricamente compatível com dual-link DVI-D, ainda não foi usada em nenhum produto.

Tipo C

Um conector Mini definido na especificação HDMI 1.3, é destinado a dispositivos portáteis. É menor do que o conector tipo A (10,42 mm x 2,42 milímetros), mas tem a mesma configuração de 19 pinos . As diferenças são que todos os sinais positivos dos pares diferenciais são trocados com o seu correspondente, o DDC / CEC Ground é atribuído ao pino 13 pinos em vez de 17, o CEC é atribuído ao pino 14 em vez do pino 13, e o pino 17 é reservado em vez do 14. O tipo C pode ser ligado a um conector de um tipo A usando um cabo A-to- Type C.

Tipo D

Um conector Micro definido na especificação HDMI 1.4, mantém o padrão de 19 pinos do tipo A e C, mas diminui o tamanho do conector para algo parecido com um micro-conector USB. O conector tipo D tem as dimensões de 2,8 mm × 6,4 milímetros, enquanto que o conector tipo C é de 2,42 milímetros × 10,42 milímetros; para comparação, um micro-conector USB é de 2,94 mm × 7,8 milímetros.

Características HDMI

versão HDMI 1.0 1.1 1.2
1.2a
1.3 1.3a
1.3b
1.3b1
1.3c
1.4
sRGB Sim Sim Sim Sim Sim Sim
YCbCr Sim Sim Sim Sim Sim Sim
8 canais LPCM, 192kHz, 24 bit audio Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Blu-ray Disc e HD DVD video com resolução máxima Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Consumer Electronic Control (CEC)[G] Sim Sim Sim Sim Sim Sim
suporta DVD-Audio Não Sim Sim Sim Sim Sim
Super Audio CD(suporta DSD ) Não Não Sim Sim Sim Sim
Deep Color Não Não Não Sim Sim Sim
xvYCC Não Não Não Sim Sim Sim
Auto lip-sync Não Não Não Sim Sim Sim
Dolby TrueHD bitstream Não Não Não Sim Sim Sim
DTS-HD Master Audio bitstream Não Não Não Sim Sim Sim
Updated list of CEC commands Não Não Não Não Sim Sim
3D Over HDMI Não Não Não Não Não Sim
Ethernet Channel Não Não Não Não Não Sim
Audio Return Channel Não Não Não Não Não Sim
Suporte de resolução 4k × 2k Não Não Não Não Não Sim

Diferenças entre Versões HDMI

versão HDMI 1.0-1.2a 1.3 1.4
Largura de Banda Máxima (MHz) 165 340 340
Largura de Banda Máxima TMDS (Gbit/s) 4.95 10.2 10.2
Largura de Banda Máxima Vídeo (Gbit/s) 3.96 8.16 8.16
Largura de Banda Máxima Áudio (Mbit/s) 36.86 36.86 36.86
Maximum color depth (bit/px) 24 48 48
Resolução máxima 24-bit/px 1920×1200p60 2560×1600p75 4096×2160p24
Resolução máxima 30-bit/px Não disponível 2560×1600p60 4096×2160p24
Resolução máxima 36-bit/px não disponível 1920×1200p75 4096×2160p24
Resolução máxima 48-bit/px não disponível 1920×1200p60 1920×1200p60

HD ( SATA )

Discos SATA

O padrão Serial ATA (S-ATA ou SATA) é um standard que permite a ligação de discos de armazenamento de elevado débito em computadores e dispositivos de armazenamento de informação digital(DVR, HD-TV, etc).

O SATA utiliza comunicação série, uma linha de dados é utilizada para transmitir os dados e uma outra linha serve para a transmissão de avisos de recepção. Em cada uma destas linhas, os dados são transmitidos utilizando o modo de transmissão LVDS (Low Voltage Differential Signaling) que consiste em transferir um sinal sobre um fio e o seu oposto sobre um segundo fio a fim de permitir ao receptor reconstituir o sinal por diferença.

Os dados de controlo são transmitidos sobre a mesma via que os dados utilizando uma sequência de bits específica para os distinguir.

O padrão SATA

disco rígido SATA
Disco Rígido SATA
O padrão Serial ATA apareceu em Fevereiro de 2003 a fim de compensar as limitações da norma ATA (mais conhecida sob o nome "IDE"e retroactivamente chamada Parallel ATA), que utiliza um modo de transmissão em paralelo. Com efeito, o modo de transmissão em paralelo não foi pensado para suportar frequências elevadas devido aos problemas ligados às interferências electromagnéticas entre os diferentes cabos de interligação. O disco continua a utilizar a tecnologia de gravação electromagnética, difere sobretudo no standard de comunicação.
 

Cabos de ligação SATA

A identificação de que o disco é sata, faz-se facilmente olhando para o cabo de ligação, enquanto o IDE tem um cabo paralelo de 40 condutores, o SATA tem um cabo com 7 condutores com um ficha (conetor) de 8mm. Os cabos podem medir até 1 metro ao contrário dos utilizados nos discos IDE que apenas podiam ter no máximo 45 cm.
Pino Função
1 Massa
2 A+
3 A-
4 Massa
5 B-
6 B+
7 Massa
A e B representam as linhas de dados
ficha de ligação disco serial ATA cabo de dados SATA conetor SATA motherboard

Três cabos ligam à massa quatro servem para transmissão de dados. A ficha(conetor) de alimentação é diferente da utilizada no IDE e no SCSI,




Cabos de Alimentação Disco SATA

ficha de alimentação disco serial ATA cabo de alimentação SATA conetor SATA motherboard
A alimentação é de 3.3V, 5V e 12V, no entanto,  As fichas(conector) Molex de 4-pinos não fornecem 3.3 V, têm tensão de 5 V e 12 V, deixando as linhas de 3.3 V desligadas.  A maior parte dos fabricantes de modo a compatibilizar com as fontes ATX existentes, têm deixado os pinos de 3,3 V desligados. Os pinos com tensão de alimentação estão ligados 3 a 3 para que a corrente necessária ao funcionamento circule sem danificar os cabos individuais.
Pinos Função
1,2,3 3,3V
4,5,6 Massa
7,8,9 5V
10,*11,12 Massa
13,14,15 12V
* 11 pode ser utilizado para Staggered Spinup nos discos que o suportem


Características Técnicas Disco SATA

O SATA permite obter taxas de transferência de 87.5 MB/s (1,5 Gb/s), cada byte é transmitido com um bit de arranque (start bit) e um bit de paragem (stop bit), um débito útil de 150 MB/s (1,5 Gb/s). O padrão Serial ATA II deveria permitir chegar aos 375 MB/s (3 Gb/s), ou 300 MB/s úteis teóricos.
A primeira geração Serial-ATA, também conhecida como SATA/150 ou SATA I, funciona a 1,5 gigahertz. A transferência de dados é de 1,5 gigabits por segundo ou 150 megabytes por segundo. Com o chipset NVIDIA nForce4 em 2004 o clock dos Discos Rígidos SATA foi duplicada chegando a 3.0 GHz com uma transferência máxima de 300 MB/s. SATA II é geralmente compatível com SATA I, tanto de SATA II para SATA I quanto ao contrário, o que permite usar os mesmos plugs e os mesmos cabos. No entanto alguns sistemas não suportam a velocidade SATA II e a velocidade do clock deve ser limitada manualmente para 150 Mb/s por meio de um jumper. A tecnologia SATA II também é conhecida como SATA/300.
  • SATA 1,5Gb/s >> 1500Mhz Velocidade Máxima Teórica >>150MB/s
  • SATA 3,0Gb/s >> 3000Mhz Velocidade Máxima Teórica >>300MB/s

Outras Características

  • Hot Swap: esta caracteristica permite trocar o disco mesmo ligado, é muito útil para substituíção ou troca de discos em máquinas que não podem parar como por exemplo os servidores de web;
  • Podem ser ligados em SAS (Serial Attached SCSI) e comunicar no mesmo cabo físico;
  • Codificação 8B/10B a mesma usada no fast ethernet.

eSATA (External SATA)

 
eSATA e SATA
eSATA - SATA
eSATA é um standard que surge 2004, é uma variante do SATA para ligações externas de dispositivos. As ligações de alimentação, cabos e fichas são diferentes do SATA convencional. Esta tecnologia permite uma taxa de transferência próxima do disco instalado internamente.  
  • O protocolo é idêntico ao SATA (link/transport-layer), permitindo a ligação de discos SATA nativos externamente com o mínimo de modificações;
  • Dimensão máxima do cabo 2 metros (USB e FireWire permitem distâncias maiores);
  • No computador é ligado normalmente a uma porta SATA.

 
Receptor Satélite com eSATA
Receptor Satélite com eSATA
Esta tecnologia está a ser muito utilizada em receptores de HD, VDR, set-top box de receptores de satélite , IP TV e TV digital, porque permite armazenar uma grande quantidade de dados com um espaço físico muito reduzido. Basicamente, em alguns televisores, receptores de satélite, VDR que tenham uma tomada eSATA, basta colocar um disco externo SATA e os equipamentos ficam com possibilidade de gravar e armazenar mídia (audio, movies etc). A maior parte está preparado para instalar o disco externo, mas nem todos, alguns aparelhos não trazem software que permita a leitura do disco externo, se tem um equipamento experimente primeiro. Alguns destes dispositivos não permitem gravar no dispositivo e visualizar noutro dispositivo, a gravação é encriptada e apenas funciona no dispositivo onde está a funcionar. Também os discos internos dos alguns dispositivos estão protegidos impedindo a sua utilização noutros componentes.

HD ( DISCO RÍGIDO)

Disco Rígido - HDD

O disco rígido (HD-Hard Disk, ou HDD-Hard Disk Drive ) é o componente que armazena de forma permanente a informação reutilizável (dados, programas, dados de controlo de dispositivos) de um computador ou outro dispositivo em que exista a necessidade de armazenar de forma permanente informação digital. Inicialmente utilizado apenas em computadores, a sua utilização generalizou-se a televisão com gravação digital de vídeo, gravadores digitais de vídeo, consolas de jogos, receptores e gravadores de vídeo em alta definição. Liga-se à placa mãe (Motherboard) através de um controlador de disco que interpreta a informação solicitada pelo processamento, tanto para leitura como para escrita. Pode, no caso da memória RAM ser insuficiente, ser utilizado como memória virtual substituindo a memória RAM. A ligação do computador ao disco é efectuada através de um interface:
  • SATA (Serial ATA)
  • IDE
  • SCSI

Armazenamento Dados

Bandejas disco rigido
Fig.1 Bandejas e cabeças
Disco Rígido
O disco rígido é constituído por material electromagnético na superfície de uma bandeja (na realidade existem vários discos e não um único fig:1), um elemento próximo do disco (Cabeça -Head) vai guardar magneticamente (escrever ou ler) informação digital binária (0 ou 1), o material electromagnético é separado por bandejas(platters) não magnéticas. Assim, um disco único é divido por pistas, cada uma contendo vários sectores normalmente com 512 bits, chama-se cilindro ao conjunto de dados situados na mesma pista em bandejas diferentes.  
Componentes de um disco
composição disco rígido hdd

Em função das características do disco podemos assim saber o espaço de armazenamento

Parâmetros

Cálculo Parâmetros HDD
N. Heads-Cabeças Por Disco
Cilindros Por Disco
Sectores Por Pista
Bytes Por Sector


N. Tracks-Pistas Total
N. de Sectores Total
Bytes Total
Megabytes Total
Gigabytes Total

Características Técnicas de um Disco

Velocidade de rotação

A velocidade do disco é directamente proporcional ao débito de dados, assim, quanto maior for a velocidade maior será a transferência. Por outro lado ao aumentar a velocidade aumenta o nível de ruído associado e o aquecimento. A maior parte dos disco têm uma velocidade de 7200 a 15000 rotações por minuto.

Taxa de transferência

O fluxo de dados (escrita ou leitura) é medido em bits por unidade de tempo, normalmente bits/segundo. Esta taxa revela a capacidade efetiva de transferência de um disco. A taxa real de transferência pode diferir da taxa teórica, normalmente porque ao aceder aos dados eles estão dispersos no disco e não num único sítio.

Capacidade

Quantidade de dados possíveis de armazenar em determinado disco.

Tempo de acesso

Tempo médio que a cabeça demora entre receber instrução de ler ou escrever os dados e o tempo em realmente vai fornecer esses dados, quanto menor for o tempo de acesso melhor será a performance do disco.

Tempo de latência

Tempo entre o momento que o disco encontra a pista e o momento onde encontra os dados

Densidade radial

Número de pistas por polegada (tpi:track per Inch)

Densidade linear

Número de bits por polegada sobre determinada pista (bpi:Bit per Inch)

Densidade de superfície

relação entre a densidade linear e a densidade radial (bits por polegada quadrada)

Memória controlador disco

Memória do disco utilizada para evitar congestionamentos, o disco coloca alguns dados em fila de espera numa memória intermédia sempre que não possam ser entregues no espaço de tempo pelo qual fora solicitados, evita-se assim paragens mecânicas

Interfaces de HDD

Um das principais diferenças entre os discos é o padrão de interface que utilizam para comunicar, entre as tecnologias mais utilizadas encontram-se o IDE, SATA, SCSI.
 

IDE, EIDE, ATA

O padrão IDE é um termo generalizado em termos comerciais que utiliza a tecnologia ATA (Advanced Technology Attachment) este interface standard foi criado em 1994 originalmente apenas para ligação de discos rígidos foi expandido para ATAPI que permite ligação de outros dispositivos (leitores de cd-rom, leitores de dvd).
O IDE (Integrated Drive Electronics) ou Enhanced IDE (EIDE ou E-IDE) é a designação comercial do padrão ATA que permite ligar dispositivos directamente à motherboard através de uma cabo composto por 40 fios em paralelo.

Cabo IDE - ATA Ficha IDE
cabo de disco Ide ficha conetor cabo ide
Esta tecnologia permite ligar dois dispositivos, a identificação do dispositivo é efectuada no disco, estando dois ligados no mesmo cabo, um será MASTER o outro SLAVE. Os discos, CD-ROM, DVD-ROM têm um jumper que permite identificar o dispositivo como master ou slave.
Quando estão a ser utilizados dois dispositivos no mesmo cabo, um terá de ser MASTER o outro SLAVE.
Alguns discos têm a identificação junto aos jumpers, outros na etiqueta de características.

Esta tecnologia permite ligar dois dispositivos, a identificação do dispositivo é efectuada no disco, estando dois ligados no mesmo cabo, um será MASTER o outro SLAVE. Os discos, CD-ROM, DVD-ROM têm um jumper que permite identificar o dispositivo como master ou slave.
Quando estão a ser utilizados dois dispositivos no mesmo cabo, um terá de ser MASTER o outro SLAVE.

IDE Configuração Jumpers Master Slave Jumpers
HDD JUMPER CONNECTOR configuração master slave

Tensão de Alimentação Disco

O disco rígido é alimentado pela fonte ATX com tensões positiva de +5V e +12V
Ligação ao disco Conector Disco Rígido Ficha Molex
ligação ao disco alimentação na ficha do disco alimentação HDD

Modos CIM

Modo PIO Débito (MB/s) Standard
Mode 0 3,3 ATA
Mode 1 5,2 ATA
Mode 2 8,3 ATA
Mode 3 11,1 ATA
Mode 4 16,7 ATA

A saída dos dados executa-se através de um protocolo chamado CIM (Programmed Entrada/Saída) que permite aos periféricos trocar dados com a memória. Grandes transferências de dados podem impôr uma carga de trabalho ao processador muito elevada e rapidamente retardar o conjunto do sistema.
Existe 5 modos CIM que definem a taxa de transferência máxima:

CAPACIDADE E UMA BATERIA

Capacidade de uma bateria

A capacidade de uma bateria define a sua a capacidade energética é expressa em ampere-hora (1 A·h = 3600 coulombs). Se uma bateria debita um ampere (1 A) de corrente (fluxo) por uma hora, tem uma capacidade de 1 A·h. Se puder fornecer 1 A por 10 horas, sua capacidade é 10 A·h.

O que significa Capacidade Ah ?

Ah (ampere-hora) define a capacidade da bateria, ou seja, a intensidade(amperes) que pode debitar durante 1 hora. Isto indica a autonomia da bateria debitando a corrente referida na capacidade, por exemplo:
Capacidade (C) = corrente de descarga (I) x tempo de descarga (t)
Em teoria é possível consumir em um circuito, de uma bateria 4000 mAh ou (4 Ah):

  • 4 A durante 1 hora
  • 0.4 A durante 10 horas
Na prática os valores de débito máximos permitidos podem não ser atingidos por causa de diversos fatores:
Bateria com elementos sem carga máxima (acontece normalmente em baterias que têm algum tempo de utilização)
Cargas externas que adicionam resistência ao valor total da bateria.

Parâmetros Bateria

Auto-descarga mensal
(ADM) (%).
Capacidade das baterias
(CBat)(Ah).
Profundidade de descarga máxima
(DODmax)(%).
Tensão das baterias
(VBat)(V).
De uma forma geral, quanto maior for a célula, mais corrente e energia pode fornecer. A capacidade da célula é a corrente que uma célula pode fornecer antes da tensão cair abaixo de um valor limiar pré determinado. Por exemplo, as baterias alcalinas de 9 volts (que contêm internamente seis pilhas alcalinas de 1,5 volts) são geralmente categorizadas com 1 Ampere-hora, o que significa que a bateria pode fornecer continuamente um ampere de corrente durante uma hora, antes de ficar sem carga. Na medição da capacidade, a pilha de 9 volts alcalina é declarado esgotada e não-funcional quando a tensão da bateria cai abaixo de 5,4 Volts (valor padronizado).
No entanto, a capacidade da bateria depende da forma como a bateria é utilizada. A medição amperes-hora padrão geralmente assume o tempo de descarga em 20 horas. Isto é, a bateria de 9 volt deveria ser testado para fornecer 1/20 da sua capacidade nominal (50 miliamperes) durante vinte horas. Se fosse a carga fosse consumida rapidamente, com um teste de uma hora ou com um dispositivo de elevado consumo, a capacidade efetiva seria muito menor. A tensão ficará abaixo do limiar antes de o consumo esgotar a sua capacidade de um ampere-hora.

CARGA DE BATERIA

Carga Baterias

Baterias e pilhas recarregáveis necessitam de carga, existem vários métodos para carregar uma bateria

Tensão Constante:

Também conhecido como carga em "flutuação", este método aplica uma tensão constante nos pólos da bateria. A corrente de carga será determinada pelas características elétricas e químicas da bateria em carga. Isso não é recomendável uma vez que se a bateria estiver com suas grelhas internas em curto circuito a corrente circulante pelo sistema será elevadíssima. Esse método tem um inconveniente que é o elevado tempo de carga, uma vez que quando mais energia a bateria absorve, menor é a corrente de carga aplicada.

Tensão Constante-Limite Corrente:

Método semelhante ao anterior mas com a protecção de sobre-carga evitando assim problemas de correntes elevadas no sistema.

Corrente Constante seguido de Tensão Constante:

A bateria é carregada com uma corrente constante até que atinja a sua tensão de flutuação (aprox:10% acima da tensão nominal ), ao que após, o carregador passa a actuar no modo de tensão constante, evitando assim sobrecarga e mesmo a auto-descarga.

Corrente Constante p/ Tempo Definido:

 

Este tipo de carga aplica uma corrente controlada constante pela bateria por um período determinado limitando o tempo de carga.

Corrente Constante seguido de Tensão Corrigida:

A corrente é constante durante a carga até que a bateria atinja sua tensão de carga (20% acima da sua tensão nominal ) então, o carregador comuta para a tensão de flutuação mantendo a bateria neste estado indefinidamente.

Corrente Constante seguido de Tensão Corrigida e Queda de Corrente:

 

Idêntico ao anterior, a diferença é que quando atinge a tensão de carga, espera até que a corrente da bateria caia abaixo de 1% da sua capacidade nominal para que então comute para a tensão de flutuação, o que garante uma carga mais eficiente. É o método que melhor carrega a bateria, sem nenhum risco de dano.

Delta de Tensão Zero ou Negativo:

 

Aplica-se uma corrente constante pela bateria de forma a que sua tensão vá subindo (absorvendo energia) ate um ponto em que a subida de tensão termina. Neste ponto, em que a tensão parou de subir, termina-se a carga sob a condição de Delta V Zero. Em alguns tipos de bateria, após o ponto de delta de tensão zero, a tensão começa a cair produzindo uma variação de tensão para baixo, caracterizando o termino por Delta V Negativo.

Temperatura Máxima:

A corrente de carga é bastante elevada, limitada apenas pela temperatura da bateria.Necessita de refrigeração para que se mantenha a temperatura da bateria sempre constante no seu limite máximo.

TIPOS DE BATERIAS

Baterias Alcalinas

As pilhas alcalinas são as usadas normalmente em lanternas, rádios, etc...
Vantagens: custo baixo, são vulgares podem-se encontrar com facilidade em qualquer lugar, durabilidade e potencia elevada para seu tamanho/peso.

Desvantagens: a grande maioria dos modelos comercializados não pode ser recarregada e geralmente é necessária a utilização de suportes para utilização nos diversos dispositivos.

Bateria Pilhas Alcalinas
Bateria Alcanina
Volts
Célula
Vida útil
Carregada
Temperatura
Operação

Performance
1,5V1 a 5 Anos-5 a 55°CAlta Capacidade
Carregador de Baterias Alcalinas

Baterias de Chumbo

Bateria ácida de chumbo
Bateria Chumbo
As Baterias chumbo-ácido foram inventadas no Séc. XIX (Gaston Plante em 1859), tem como componentes básicos o chumbo ou óxido de chumbo e o ácido sulfúrico.
Vantagens: custo relativamente baixo, resistência a grandes variações de temperatura e grande durabilidade.
Desvantagens: pesada, demora bastante tempo a ser carregada, descarrega-se rapidamente, sofre uma diminuição (pequena, mas constante) de voltagem durante sua utilização e não pode ser recarregada totalmente com tanta frequência como os outros tipos. A sua melhor utilização é esporádica, uma vez que este tipo de bateria é desenhado para ser constantemente carregada e eventualmente descarregada (ex.: é o tipo utilizado em automóveis, sendo carregada com o motor em funcionamento e descarrega no arranque ou no funcionamento de dispositivos com o veiculo desligado).

Baterias de eletrólito estabilizado

São baterias cujo electrólito é gelatinoso. Também se denominam baterias de recombinação de gás ou baterias de gel.
Vantagens  : Bateria sem manutenção durante a sua vida útil, hermeticamente fechada e, por isso, sem libertação gasosa.
Inconvenientes  : Preço mais elevado.

Baterias de eletrólito líquido

A bateria é composta por um recipiente com placas de eletrodos positivos e negativos separados por isolante e mergulhados no eletrólito. O recipiente é fechado para evitar ao máximo a corrosão interna.
Vantagens: Construção simples e barata
Inconvenientes: Risco de derrame do eletrólito

Volts
Célula
Vida útil
Carregada
Temperatura
Operação

Performance
2,1 1 Ano 20 a 70°C Alta capacidade
Carregador Baterias Chumbo Carregador Baterias Automático

Lítio

Bateria Lítio - (Li+)
Bateria Lítio
 
A pilha de Lítio popularizou-se com o aparecimento de micro circuitos eletrônicos utilizados em relógios, jogos, etc...
Vantagens: destaca-se entre os demais tipos por descarregar-se muito lentamente quando armazenada carregada (em média 10% ao mês), e pelo tempo de recarga baixo. Entre todos os outros tipos, são as mais leves. Oferecem cerca do dobro da capacidade de uma bateria do tipo NiMH com o mesmo tamanho. O tempo de recarga também é o mais rápido quando comparado aos demais tipos.
Desvantagens: custo elevado.
Volts
Célula
Vida útil
Carregada
Temperatura
Operação

Performance
1 a 1,5V 5 a 10 Anos -5 a 55°C Alta Capacidade

Bateria Níquel-Cádmio
Bateria Níquel-cadmio (NiCd)

Níquel-cadmio (NiCd)

A bateria de níquel-cadmio (NiCd) foi inventada no Séc.XX.
Vantagens: potencial energético maior do que o da de chumbo-acido, o que faz com que seja de 20 a 50% mais leve, proporcionando um tempo de utilização superior para o mesmo peso. Não sofre queda de voltagem durante a utilização.
Desvantagens: custo mais alto do que o da de chumbo-acido, é muito tóxica para o meio ambiente (devido ao cádmio). Além disto, este tipo de bateria sofre mais com extremos de temperatura, descarregando-se muito rapidamente em temperaturas muito baixas e não se carregando totalmente em temperaturas muito elevadas.
Volts
Célula
Vida útil
Carregada
Temperatura
Operação

Performance
1,2V 3 Meses 20 a 70°C Alta Capacidade
Carregador NiCAD Carregador NiCAD com LM317

Níquel-Hidreto Metálico (NiMH) - Bateria
Bateria Níquel
Hidreto Metálico (NiMH)

Níquel Hidreto Metálico (NiMH)

A bateria de niquel-metal-hidreto (NiMH) possui algumas vantagens em relação aos outros tipos: resiste a um número maior de cargas/descargas na sua vida útil do que as de NiCad, possuindo um potencial energético ligeiramente superior (20% em média); ainda em comparação com as de NiCd, possui custo apenas ligeiramente superior, tempo de recarga inferior e maior resistência a variações de temperatura. Tem praticamente o mesmo peso que as de NiCd. Ambientalmente é mais amigável do que a de NiCD.

Desvantagem: custo superior ao das de niquel-cádmio.
Carregador NiMH controlado por temperatura

Bateria Zinco Ar
Bateria Zinco Ar

Zinco Ar

As pilhas de zinco-ar são a mais recente tecnologia desenvolvida para o armazenamento de energia. Este tipo de bateria funciona extraindo o oxigênio existente no ar para reagir com o zinco e produzir eletricidade. Seu princípio de funcionamento é semelhante ao das baterias alcalinas, que também possui zinco no seu interior reagindo com o oxigênio para produzir energia. Porém, nestas baterias o oxigênio é fornecido por um componente interno (dióxido de manganês), nas baterias do tipo zinco-ar , o oxigênio vem da atmosfera, a bateria tem várias aberturas.
Existem dois tipos de baterias zinco-ar: as que podem ser recarregadas e as descartáveis. Baterias deste tipo recarregáveis (onde células de zinco são substituídas) são utilizadas em aplicações como veículos elétricos movidos a bateria. A grande vantagem deste tipo de bateria é sua durabilidade (tempo de descarga), muito maior do que a dos outros tipos até hoje existentes.

Bateria Gel
Bateria Gel

Baterias de Gel

As baterias de gel substituem as baterias de chumbo permitindo uma vida útil mais prolongada. Basicamente não têm evaporação eletrolítica e suas consequências, como acontece com as baterias ácidas. Existem baterias de reduzidas dimensões especialmente concebidas para aplicações RFID.
Vantagens - Não têm evaporação eletrolítica, maior resistência a temperatura elevadas, choque e vibração. 
Desvantagens - Preço mais elevado do que as baterias de chumbo. 

Carregador de bateria de gel ou ácida

Materiais Constituintes

Tipo
Cátodo
Ânodo
Eletrólito
F.E.M
Seca
Carbono
Zinco
Cloreto de Amônio
Dióxido Manganês
1,5V
Alcalina
Carbono
Dióxido Manganês
Hidróxido de Potássio
1,5V
Mercúrio
Óxido de Mercúrio
Zinco
Hidróxido de Sódio
1,35V
Óxido de Prata
Óxido de Prata
Zinco
Hidróxido de Sódio
1,35V
Recarregáveis
NiCd
Óxido de Níquel
Cádmio
Hidróxido de Potássio
1,2V
NiMH
Óxido de Níquel
Metal
Hidróxido de Potássio
1,2V
Iões de Lítio
Óxido de Lítio + Cobalto
Carbono
Lítio
3,7V

Pilhas Recarregáveis

Com a utilização de uma fonte de energia externa as reações químicas nos elétrodos são revertíveis. Contrariando o fluxo normal das cargas, consegue-se anular os sais acumulados nos eletrodos separando-os dos metais originais e os iões do eletrólito aumentando assim a carga total de iões no eletrólito ficando a pilha com uma carga semelhante à inicial.

Pilha Viciada

Ao fim de alguns ciclos de descarga e carga, parte dos sais separam-se dos eletrodos e vão para o eletrólito tornando-se cada vez mais difícil recuperar todo o metal e eletrólito original, impedindo, por isso, que a pilha fique com a totalidade da sua carga Pilha Viciada Nas Pilhas de iões de lítio, para além do cátodo que é um único bloco sólido, existem várias partículas em suspensão dentro do próprio eletrólito, evita-se assim que a pilha fique viciada rapidamente permitindo um número de ciclos de carga e descarga maior. Na pilha não recarregável, a inversão da corrente apenas aquece a pilha, com o perigo de queimá-la ou até fazê-la explodir sem ser recarregada.

BATERIAS E PILHAS

Uma pilha ou bateria é um dispositivo que transforma energia química em energia elétrica. Os termos são usados indistintamente, no entanto, Pilha é constituída por dois únicos eletrodos, Bateria é composta por um conjunto de pilhas agrupadas em série ou paralelo.
A pilha tem três partes: os eletrodos, o eletrólito e o recipiente.
Os eletrodos são os condutores de corrente da pilha.
O eletrólito é a solução que age sobre os eletrodos.
O recipiente guarda o eletrólito e suporta os eletrodos.

 
Símbolo PilhaSímbolo Bateria
simbolo pilha simbolo bateria
 

Existem dois tipos básicos de pilhas.


pilha
Pilha
A pilha primária é uma pilha na qual a reação química acaba por destruir um dos eletrodos, normalmente o negativo. A pilha primária não pode ser recarregada.
A pilha secundária é uma pilha na qual as ações químicas alteram os eletrodos e o eletrólito. Os eletrodos e o eletrólito podem ser restaurados à sua condição original pela recarga da pilha.
Ação Eletroquímica é o processo de conversão de energia química em energia elétrica.
O ânodo é o eletrodo positivo de uma pilha.
O cátodo é o eletrodo negativo de uma pilha.




Associação Baterias

A maior parte dos aparelhos que usa pilhas necessita, quase sempre, mais do que uma pilha. As pilhas podem associar-se em série e paralelo. Nas ligações em série a tensão aumenta, nas ligações em paralelo a bateria pode fornecer maior corrente mas a tensão mantêm-se igual a cada uma delas individualmente.
Pilhas ligadas em série e paralelo
ligacao baterias em serie e paralelo


Bateria Ligada(conectada) em Série

ligacao baterias em serie e paralelo
Bateria conectada em série
Quando duas ou mais baterias são ligadas em série estamos aumentando a tensão (voltagem), conservando a mesma capacidade (amp/h) de cada uma individualmente.
Ligação: basta ligar(conectar) o polo negativo da primeira bateria com o polo positivo da bateria seguinte.

Bateria Ligada(conectada) em Paralelo

baterias conetadas em paralelo
Bateria conetada em paralelo
Quando duas ou mais baterias são ligadas em paralelo estamos aumentando a sua capacidade (Ah), conservando a mesma tensão (voltagem) de cada uma individualmente.
Ligação: basta ligar(conectar) o polo negativo da primeira bateria com o polo negativo seguinte e o polo positivo com o polo positivo seguinte

Ligação Série Paralelo

baterias conetadas em paralelo e serie simultaneamente
Bateria conectada em paralelo e série
A ligação de baterias em série e paralelo simultaneamente permite-nos aumentar a tensão e a capacidade.

Ligação série com uma pilha deficiente

baterias serie elemento deficiente
Bateria em série com 1 elemento deficiente
A ligação em série de várias baterias, em que uma delas não funciona, pode inviabilizar a sua utilização, uma vez que, a soma da tensão de todas as baterias é inferior ao necessário. No exemplo em cima, verifica-se que uma bateria não produz tensão colocando o conjunto com uma tensão de saída de 4,5V em vez dos 6V que teria com todos os elementos perfeitamente funcionais.
Uma pilha deficiente é, normalmente, a causa de substituição de todas as outras por impossibilidade de medir a carga em cada uma delas.

Ligação série com uma pilha ao contrário

pilhas em serie elemento ao contrario
Bateria em série com 1 elemento ao contrário
A ligação em série de várias baterias em que uma delas está ao contrário, fará com que a tensão se contraponha à tensão das restantes. Basicamente é inserido um valor negativo, a tensão, no exemplo em cima, pode variar em função da carga que cada uma disponibiliza, podendo variar entre 3 e 4,5V.


domingo, 1 de abril de 2018

PLACA T-CON E SEUS PONTOS FRACOS

Muitos defeitos surpreendentes nos televisores de LED e LCD podem muitas das vêzes estar relacionados com a pouca conhecida placa da T-CON. Por isso muitos técnicos menos experientes atribui tal defeito a tela da TV.
E de maneira precipitada ou estabanada condenam logo a referida tela. É óbvio que falhas nos circuitos dos LVDS ( Low voltage Differential Signaing ou Sinalização Diferencial de Baixa Tensão ) podem deformar ou ate impedir a reprodução de uma imagem nítida .
 Com um diagrama ou manual de service do fabricante do televisor podemos determinar se uma T-CON estar com defeito ou não, simplesmente verificando as tensões em alguns ponto da T-CON esse procedimento pode ser feito na maioria das TVs de LED e LCD.
 Abaixo demonstramos os pontos que deve ser verificados com toda calma e concentração do mundo, sendo que esses valores são para maioria das TVs de LED e LCD da LG. Outras marcas você deve ver esses valores no manual de service do fabricante da TV.


Atenção e concentração nunca é demais, e muito cuidado ao manipular os "cabos flats".
 * VIN – 11V positivos neste ponto
* VDD – 15V positivos neste ponto
* VGL – 4,7V negativos neste ponto
* VGH – 27V positivos neste ponto
* VGL – 4,7V negativos neste ponto
* VCORE – 1,8V positivos neste ponto
* VCC1.8 – 1,8V positivos neste ponto
* GIP RST – 4,6V negativos neste ponto
 Se essas medida tiver igual ou próxima desses valores então podemos dizer que a placa T-CON estar boa.


Procedimento para efetuar testes na placa T-CON dos televisores LG, deversos modelos.
Os testes e medias descritas aqui se refere à alguns valores de tensão, que devem ser encontrados em certos pontos da maioria das placas T-CON dos televisores LG, com tecnologias de LCD e LED.
Se ao efetuarmos os testes e medidas, encontrarmos os valores descritos abaixo, a placa T-CON etá em ótimo estado, OK.

Para uma T-CON em perfeito estado, os seguintes valores devem ser encontrados:

VGH – neste ponto deve ter 27V positivos
VDD – neste ponto deve ter 15V positivos
VIN – neste ponto deve ter 11V positivos (entrada de alimentação).

HVDD – neste ponto deve ter 7,5V positivos
VGL – neste ponto deve ter 4,7V negativos
GIP_RST – neste ponto deve ter 4,6V negativos
VCC18 – neste ponto deve ter 1,8V positivos
VCORE – neste ponto deve ter 1,8V positivos.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018





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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

COMO FUNCIONA A INTERNET VIA RADIO?

A internet, como muitos sabem, é o melhor meio de comunicação e transmissão de dados, e hoje, com suas grandes evoluções tecnológicas, dispomos de várias maneiras de conexão. Internet via rádio, telefônica, satélite, 3G e 4G por exemplo, são formas de se conectar mais comuns entre as pessoas; todas criadas e desenvolvidas de modo a facilitar e tornar eficiente o acesso de seus usuários.
Antes de tudo, pode esquecer o rádio comum. Sua internet não tem nada a ver com rádio AM/FM nem com os locutores que invadem sua casa todos os dias. O funcionamento da internet via rádio é (razoavelmente) simples de entender. É tudo feito por torres (que transmitem o sinal) e antenas (que recebem), além de outros aparelhos, como o modem, que torna possível a sua conexão à rede mundial de computador.

Como funciona?

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A internet via rádio é usada atualmente por uma vasta parte da população, tanto em seus trabalhos quanto em suas casas. Principalmente em cidades pequenas, o funcionamento é bem melhor ao funcionamento em cidades grandes, pois como veremos a seguir, a disposição da antena transmissora com a receptora faz toda a diferença. Independentemente qual seja o seu compromisso com a rede, os usuários buscam uma boa velocidade onde possam navegar na internet e ter acesso a tudo que esse mundo virtual lhe oferece, tudo isso com rapidez. E, para isso, o mesmo precisa, além de um bom sinal, um bom provedor e empresa, responsáveis por este serviço. Algo que atrai os usuários para com o uso deste sistema de internet é a questão do custo deste ser baixo, em relação a internet 3G, ou até mesmo através de um modem DLS, por exemplo. No que tange a oscilação de sinal, devemos deixar claro que todos os tipos de conexão caem.
É importante saber que o provedor de internet deve ter várias torres de internet distribuídas pela cidade, cada uma responsável por transmitir para uma parte da mesma. Essas torres são conhecidas como POPs, e são elas que transmitem o sinal da internet. Caso essa distribuição não seja bem planejada, acarreta em perda de sinal.

Quando você adquire a internet via rádio, é feita a instalação de uma antena em sua residência. Ela deve ser colocada da maneira mais precisa possível para que fique perfeitamente alinhada com a torre (ou seja, deve ser possível enxergar a torre sem nenhum obstáculo na frente). Daí o motivo de sempre ser instalada no topo das residências e prédios.
Essa antena receberá o sinal emitido pela torre e, através de um cabo, o transportará ao modem. Algumas vezes esse aparelho fica próximo à antena ou junto ao computador. Esse aparelho realiza as funções e é conectado à placa de rede do computador, que permite a conexão com a internet.
Na imagem abaixo você pode ver, como consiste o funcionamento.
Como funciona a internet via rádio?
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Perceba que o sinal da antena emissora 1 para a casa receptora 1 chega sem obstáculo algum, muito diferente da casa receptora 4, a foto ilustrativa foi feita assim para você entender que não, o sinal não faz curva por meio do canal de comunicação, não sobe morro, não faz nada do gênero, passa diretamente pelo obstáculo, explicando então a perda de qualidade no serviço quando mal instalado. Uma solução seria refletir uma parte do sinal de rádio pelo prédio numero 6, podendo ser utilizada para se alcançar pontos onde não se consegue chegar diretamente, no caso casa 4 e 5. No entanto, as reflexões causam atenuações em algumas faixas de frequência (e essas atenuações são totalmente imprevisíveis), sendo assim, o protocolo utilizado deve ser capaz de lidar com a perda causada por essas atenuações. Concluindo, se o prédio 6 não refletir o sinal para as casas ao lado, o sinal vai chegar com uma péssima qualidade, percebe-se então o planejamento que deve ser feito para que o sinal chegue sem grandes perdas para a população.
Um dos protocolos que visa resolver essa perda é o utilizado pelo IEEE  (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), o protocolo chama-se OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing) que, ao contrário do FHSS ou DSSS (Frequency-Hopping Spread Spectrum e Direct-Sequence Spread Spectrum – utilizados em rede local), não transmite uma, mas centenas de portadoras ao mesmo tempo. Sendo necessário que apenas algumas dessas portadoras cheguem ao receptor para que a informação seja recuperada. Isso possibilita que um equipamento WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access/Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-ondas) seja capaz de se comunicar em distâncias de até 6 Km sem visada, utilizando apenas o mecanismo de reflexão.

Frequências de Operação:

O IEE procurou criar um protocolo que seja capaz de operar em frequências que vão desde 2,4 GHz até 66 GHz. Mas isso não quer dizer que chegue a essa taxa, e sim que cada fabricante tem que usar o protocolo mas desenvolver uma antena que suporte tal serviço modificando apenas as antenas, o sistema de potência e outros subsistemas menores que sejam dependentes da frequência.
VANTAGENS
  • Acesso direto à internet;
  • Não utiliza linha telefônica;
  • Internet 24h por dia;
  • Baixo custo de manutenção;
  • Velocidade rápida caso a instalação e configuração seja feita da maneira correta.
DESVANTAGENS
  • Alguns provedores não fornecem um suporte de qualidade;
  • Obstáculos entre a torre e a antena prejudicam seriamente a conexão caso não seja resolvido por protocolos e modificações nas antigas antenas;
  • Caso o vento mova a antena a conexão fica prejudicada;
  • Funcionamento lento em caso de P2P (torrent, etc...);
  • Problemas de estabilidade em caso de mau tempo.
Contudo, você, usuário final, é que tem a missão de escolher qual a forma de conexão que melhor atenda a suas expectativas. Se houver necessidade de uma portabilidade basta incluir um roteador, que emita o sinal em suas proximidades, algo bem útil em tempos de portabilidade como agora.
Você utiliza internet via rádio? Está satisfeito com o serviço prestado?


jjsound45@gmail.com

USAR ESTABILIZADOR NÃO É VANTAGEM, É PREJUIZO

Você usa seu computador ligado à aquele famoso aparelhinho que volta e meia da um “tlec”? Sim, estamos falando do estabilizador. Pois saiba que você está colocando em risco seu computador, e utiliza um aparelho que na verdade pode prejudicar seu PC.
Pare tudo o que está fazendo e olhe para o seu computador. Responda para você mesmo: onde ele está conectado? A resposta que a grande maioria dos usuários deve dar é a mesma: estabilizador. O equipamento é responsável pela conexão de aparelhos eletrônicos a tomadas na casa dos brasileiros há décadas, antes mesmo de existirem os computadores pessoais.
Isso acontece porque, desde os idos de 1940, o Brasil sofre com a instabilidade na tensão das redes elétricas, o que pode causar problemas sérios aos aparelhos eletrônicos. Mas você já se perguntou se os estabilizadores realmente conseguem estabilizar as correntes elétricas para mandar um sinal limpo aos dispositivos?



Quando um estabilizador é comprado, os consumidores estão esperando uma série de vantagens para seus equipamentos. Promete-se aos usuários, que os dispositivos serão os principais responsáveis pelo nivelamento da tensão elétrica (voltagem) da rede. Com isso, picos de energia não afetariam diretamente os aparelhos.
Teoricamente, sempre que a rede elétrica sobe de tensão, os estabilizadores entram em ação para regular a voltagem aplicada a cada aparelho e evitar que eles sejam queimados. Quando a rede baixa sua tensão, o processo ocorre de maneira inversa: ele é utilizado para aumentar a tensão e não deixar que os eletrônicos sejam desligados. Ressaltamos: teoricamente.

O que eles realmente fazem?

Pode-se dizer que os estabilizadores servem para queimar no lugar dos aparelhos. Como assim, Tecmundo? É simples, todos eles são construídos com um fusível de proteção, que é queimado em situações de tensão muito instável da rede elétrica. Quando isso acontece, o estabilizador deixa de funcionar e o fornecimento de energia é interrompido.
Dessa forma, a instabilidade na tensão (possíveis sobrecargas) não chega diretamente aos eletroeletrônicos e estragos maiores são evitados. Fora isso, também se pode dizer que estabilizadores são excelentes extensores de capacidade para tomadas (os populares “Benjamins” ou “Tês”). Isso porque permitem que vários aparelhos sejam ligados em uma mesma tomada, mas sem riscos de curto-circuito (um perigo existente).
Nós contatamos o professor do Departamento de Eletrotécnica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Eduardo Romaneli, doutor em Eletrônica de Potência, para trazer um parecer técnico ao artigo. Ele nos deu várias informações que comprovam a ineficácia dos estabilizadores em redes domésticas no Brasil.
Segundo ele, atualmente, com o desenvolvimento de fontes de alimentação universais que atuam automaticamente em redes de 127 V ou 220 V, o uso de estabilizadores é desnecessário. O professor pondera também que estabilizadores não têm capacidade para atuar na qualidade da energia elétrica, por isso, as redes com altos níveis de poluição não têm suas tensões corrigidas (inclusive, há casos em que a qualidade do sinal entregue aos dispositivos eletrônicos é inferior ao da rede comercial).
Romaneli afirma ainda que os melhores estabilizadores oferecem tempos de resposta em torno de 8,3 milissegundos, o que ainda é considerado muito alto. Esse tempo de resposta, quando muito alto, pode ser responsável por falhas de funcionamento em aparelhos sensíveis. Outro ponto negativo é a limitação do efeito de estabilização da tensão limitada a alguns patamares fixos.
Dessa forma, fica claro que a real funcionalidade dos estabilizadores está muito aquém do que se espera de um dispositivo eletrônico de manutenção elétrica. Então surge outra dúvida na cabeça dos usuários: existe algo que possa ser utilizado para uma manutenção da tensão elétrica que seja realmente eficaz?

jjsound45@gmail.com