Quando falamos em manutenção preventiva a primeira coisa que imaginamos é uma simples limpeza em que é processada no equipamento do cliente.
Mas, no sentido amplo, a manutenção preventiva pode e deve ser encarada como uma ação de extrema importância porque a mesma deverá garantir o bom funcionamento do equipamento a ser vistoriado.
Toda manutenção preventiva começa no momento em que o cliente percebe que o seu equipamento não está funcionando a contento por vários motivos; Pode ser pela perda do desempenho ou simplesmente pode apresentar algum odor de queimado, ruidos estranhos, ventoinhas presas, transformadores com folga produzindo zumbidos.
Dai, ele liga para a assistência técnica requisitando o serviço.
E quanto ao técnico? Como ele deve proceder primeiramente diante do cliente e consequentemente na frente do aparelho a ser periciado?.
Bem, na minha concepção, o técnico deve ouvir atentamente os reclames do cliente, e evite muita conversa principalmente no que se refere à técnica. Você pode se complicar mais adiante lembre-se de que tudo que se informa ou se comenta ou fala com algum cliente, ele não esqueçe nunca mais inclusive o teu nome.
Porisso é importante mantermos a nossa postura e mostrar autoridade no que faz
Procurar tirar do mesmo informações uteis; Quanto ao funcionamento do equipamento, o que ele fazia antes e não faz mais, tentar colher dados quanto ao manual do aparelho se necessário e na presença do proprietário do equipamento, inspecionar o local ou habitat do aparelho a exemplo de tomadas, fiação, tensão das tomadas, quadros eletricos (esse são campeões em apresentar irregularidades) e por fim, o ambiente físico.
Lembrando que no ambiente físico, os fatores que mais contribuem para a degeneração de qualquer aparelho, é a falta de limpeza, temperatura muito baixa, temperatura muito alta e proximidade com fontes geradoras de ruido eletrico.
Inclusive eu já vi com meus próprios olhos numa das minhas manutenções dessa natureza, no-breaks de grande porte, caríssimos maltratados balde com resto de água com detergente em cima dos mesmos, pano de chão úmido, no-break sob duto de refrigeração e tome-lhe pingos d'agua em cima dele e cuja as lojas, famosas que não me convem citer seus nomes dentro do shop Iguatemi ou shop Salvador.
De posse das ferramentas nas mãos, o técnico antes de mais nada, deve obrigatóriamente após a abertura do aparelho, utilizar pelo menos quatro dos cinco sentidos do corpo humano:
A visão, a audição, o olfato e o tato. Daí em diante, tratar de se concentrar na sua atividade sem correria, munir-se de um pinçel macio ou ainda de posse de um aspirador de pó preferencialmente do tipo portátil, começar a retirar toda poeirada encontrada.
Afinal ninguém consegue trabalhar com aparelhos de placas sujas não é?
A manutenção preventiva dos No-Breaks por exemplo, deve ser considerada proporcionalmente ao grau de criticidade da sua aplicação. Tem como objetivo a revisão sistemática do equipamento em busca de possíveis problemas potenciais, antes que eles ocorram, quer por desgaste e envelhecimento natural dos componentes internos ou então por falha. Um outro objetivo é a preservação e a maximização da vida útil dos mesmos.
Além de observar se a carga se mantêm dentro da sua capacidade de potência, com uma margem de segurança, a unidade deve ser mantida dentro dos limites operacionais de temperatura e umidade relativa de forma a se obter a máxima vida útil dos componentes internos.
Com carga próxima à sua capacidade nominal e operando à altas temperaturas, o desgaste do equipamento será maior.
Uma limpeza ao redor da unidade e verificação do funcionamento dos ventiladores internos é recomendável a cada 3 meses de operação contínua do tipo 24h x 7 dias.
Para regimes de operação em horário comercial o intervalo de manutenção pode ser extendido para a cada 6 meses.
Após os primeiros 12 meses de operação o equipamento poderá ser revisado internamente efetuando-se uma limpeza interna e uma verificação nas conexões internas.
Atenção ! É importante ressaltar que o acesso interno ao equipamento deve ser somente efetuado por pessoal qualificado.
Mesmo desligado, o equipamento apresenta elevados valores de tensão e podem inclusive causar danos à integridade física do interventor caso não esteja familiarizado com os pontos críticos internos.
Recomendamos portanto que toda a intervenção interna seja feita com o acompanhamento do setor de assistência técnica.
Os fatores específicos de cada aplicação em cada cliente determinam uma necessidade específica para cada caso. Dependem do tipo de utilização, freqüência e incidência de quedas de energia, condições do ambiente de operação, nível de confiabilidade requerido para a aplicação e outros demais fatores que devem ser considerados pelo responsável da manutenção do sistema.
Manutenção preventiva de NO-BREAK (UPS) com as seguintes atividades:
a. Inspeção visual do No-Break;
b. Verificação de funcionalidades e medições do display;
c. Análise do log de eventos;
d. Inspeção visual e medições de tensão em todas as baterias;
e. Limpeza interna e externa dos equipamentos;
f. Inspeção de placas, tiristores, barramentos, fusíveis, contactoras, seccionadoras, contatos auxiliares e demais componentes eletro-eletrônicos;
g. Re-aperto de conexões eletrônicas e de potência;
h. Verificação do módulo retificador (medições de grandezas, parâmetros, funcionalidades, etc.);
i. Verificação do modulo inversor (medições de grandezas, parâmetros, funcionalidades, etc.);
j. Verificação do by-pass e chave estática (medições de grandezas, parâmetros, funcionalidades, etc.);
k. Verificação das baterias: limpeza, re-aperto, inspeção dos monoblocos, interligações e fusíveis, medições de tensão;
l. Testes funcionais: falta e retorno de energia, transferência do inversor/ by-pass/ inversor, by-pass manual, desligamento e re-ligamento completo.
m. Verificações do sistemas paralelo redundante (RPA)
n. Parametrização dos sistemas.
o. Baixar log de eventos.
E finalizando, deixo umas dicas bem uteis para vocês.
Os cuidados que você deve ter com seu no-break
Atente-se às seis dicas abaixo para que seu no-break funcione corretamente durante muito mais tempo:
1- Instalar o no-break em local aberto, com ventilação e numa rede elétrica adequada
2 - A cada 3 meses, esvaziar a carga da bateria
3 - Inspecionar o estado da bateria 1 vez ao ano
4 - Checar no manual o período recomendado para a troca da bateria
5 - Após uma troca de bateria, realizar a calibragem do equipamento
6 - Realizar periodicamente o auto-teste no no-break
Veja mais detalhes abaixo:
Para que o no-break tenha uma vida útil longa são necessários diversos cuidados, começando pelo local adequado de instalação. É comum observarmos no-breaks instalados em locais fechados e sem ventilação, embaixo de móveis por exemplo. Isso faz com que a temperatura suba acima dos níveis recomendados. As baterias utilizadas nos no-breaks são do tipo Gel e podem estufar quando se trabalha por muito tempo em altas temperaturas. Isso tem por conseqüência uma redução considerável na vida útil do no-break.
Foto 1: conjunto de baterias de um no-break de 1400VA, que estão visivelmente estufadas. Elas, que deveriam ser de fácil remoção, só conseguiram ser retiradas por um técnico dentro do no-break depois da retirada do gabinete externo.
É importante também verificar no manual do produto quando a troca de baterias deve ser realizada e enviá-lo a uma manutenção autorizada, tendo a certeza assim, de estar adquirindo uma nova bateria de boa marca e procedência.
Após a troca da bateria, contate a empresa certificada pelo fabricante que realiza calibragem de no-breaks (com porte acima de 1,5 kva), pois, ao longo do tempo, o seu processador interno corrige a relação de descarga da bateria considerando seu tempo de uso e sua degradação, influenciando o tempo de vida das novas baterias e o tempo de autonomia do no-break caso falte energia elétrica.
O ciclo de vida da bateria também dependerá da rede elétrica onde o no-break está instalado. Se a mesmo apresentar problemas, o equipamento irá utilizar suas baterias com maior frequência.
É recomendado que se inspecione visualmente a bateria pelo menos uma vez ao ano e, se for possível, com a ajuda de um técnico especializado. Na maioria dos no-breaks o acesso às baterias é fácil e descrito em seu manual, podendo ser realizado pelo próprio usuário. Muitos problemas são percebidos desta forma, como deformações em suas partes externas, sinais de oxidação e impurezas.
Foto 2: terminal sujo, em uma bateria que apresenta vazamento em sua área superior. Notem os cantos da cavidade do lado direito.
Lembre-se: o ultrassom é um equipamento de alta tecnologia que requer uma fonte de energia estabilizada e limpa. Caso no-break não desempenhe adequadamente sua função, a sua capacidade de proteger o equipamento de quedas de energia será prejudicada, podendo causar danos irreversíveis aos seus componentes. Portanto, atente-se aos cuidados enumerados abaixo para que seu equipamento funcione bem por muito tempo.
JOSE JOAQUIM
jjsound45@hotmail.com
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BEM AMIGOS.
DEVO LHES DIZER QUE EU TENHO DISPONÍVEL, APOSTILAS DE ELETRÔNICA DO NOBREAK.
VOCÊS TERÃO UM APRENDIZADO RÁPIDO, TEÓRICO E PRÁTICO.
MESMO QUE VOCÊ NUNCA TENHA PEGADO UM NOBREAK PARA CONSERTAR (damos dicas e consultorias técnicas) zap 71 98711 7534
CONFIRA.
COM jjsound45@gmail.com