terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Antena direccional Wifi _ CASEIRA_

Antena direccional
Wifi



Fig.2
USR 1120
Testei com muito exito um adaptador semelhante ao da figura 2.

Forma
O aluminio é um excelente reflector de radiação electromagnética, daí o seu uso. A forma em deverá ser grande pois quanto maior for o seu tamanho maior será o seu alcance teórico. Deverá ter paredes altas.

Fig.3
Forma em alumínio

Construção

Devemos em primeiro lugar trabalhar a forma, pois é ela que vai decidir o tamanho do suporte.

Devemos em primeiro lugar, desenrolar a beira da forma de modo a podermos esticar as suas paredes o máximo que pudermos sem a rasgar. Depois, pomos a forma em cima de uma superfície mole, por exemplo um sofá ou colchão, e começamos a fazer círculos com o objecto redondo escolhido. pois a ideia é dar ao alumínio uma forma côncava para que fique o mais parecido possível com uma parábola, para que possa concentrar devidamente a radiação electromagnética, como se pode ver na fig.1.

Depois de terminado o elemento reflectivo, passaremos á construção do suporte para o aluminio, e aí dependerá bastante da habilidade de cada um. Eu usei uma pequena banheira, onde encaixei a forma e colei-a. Obtive assim rigidez e pode ser usada até no exterior desde que tenha isolamento não condutor adequado que evite temperaturas e humidade excessivas.


Fig.4
Parabólica

Para suster todo o conjunto usei o apoio de um velho monitor lcd, que permite movimento vertical.

O suporte para o adaptador usb poderá ser feito com uma tira de plástico, moldada ou aparafusada nas beiras do suporte. Convém que passe bem pelo centro pois caso contrário não teremos os melhores resultados. O adaptador será preso a esta tira, depois de termos descoberto o seu ponto focal (fig.5).


Fig.5
Fixação do adaptador





Para isto podemos usar o programa que costuma vir junto com aparelho, caso este programa tenha indicação do nível de potência. Poderemos também usar o Network Stumber que é um software grátis e que pode ser baixado aqui. Este software possuí um gráfico que ajuda imenso esta afinação.

Teremos de ter, em 1º lugar, um ponto de acesso que esteja a funcionar. Convém desligar a função tcp/ip caso este aparelho não seja seu, para evitar o uso fraudulento da rede. Configuramos o adaptador para se ligar a este ponto de acesso e iremos então ter um nível de sinal no netstumber. Depois manualmente procuraremos encontrar a zona na parabólica onde este sinal é maior. Faça os ajustes com cuidado e devagar. Com o adaptador provisoriamente fixo á antena, oriente primeiro horizontalmente a parabólica até obter o maio sinal. Depois verticalmente. Depois de tudo isto ajuste a distância ao centro do adaptador devagar.


Fig.6
Método para afinação temporária

Na fig.6 vê-se este procedimento. Em uso, um adaptador conceptronic c54wifiu sem invólucro pois assim obtém-se melhor sinal. Tenha cuidado ao desmontar os seus adaptadores pois perde a garantia e pode avariar definitivamente se não souber o que está a fazer.


Fig.7

Parabólica terminada :-)

Links
A antena descrita em seguida é de fabrico caseiro mas tem a capacidade de aumentar o sinal de rádio, permitindo estabelecer comunicações até 5 quilómetros de distância (testados por mim) com um vulgar adaptador wireless usb.

De notar que nestas frequências (2,4ghz) só se consegue resultados satisfatórios quando não existem obstáculos que obstruam a visão do ponto de destino dado que a radiação electromagnética produzida por estes adaptadores comporta-se mais ou menos como a luz . A estas distâncias as condições atmosféricas também têm a sua importância, A chuva, por exemplo, comporta-se como um obstáculo á passagem dos sinais rádio.
Esta antena funciona segundo os mesmos princípios que as parabólicas para captação de televisão por satélite mas o seu custo é simbólico. Apesar de existirem as vulgares antenas pringles, após o teste com uma cheguei á conclusão que necessitava de algo que amplificasse mais o sinal. A busca pela internet não deu em nada de conclusivo. Daí eu ter criado a versão caseira de uma parabólica. A informação aqui prestada é apenas educacional, não me responsabilizando por nenhum dano que possa ser causado directa ou indirectamente pelas informações aqui prestadas.
Principio de funcionamento
O seu princípio de funcionamento baseia-se na concentração da radiação electromagnética num único ponto. Ao enviarmos energia para um único lugar, concentramos toda a radiação electromagnética nessa direcção, evitando perdas caso fosse utilizada uma antena não direccional.


Fig.1
Ponto focal

Ao recebermos um sinal teremos uma área maior, que focará num único ponto (fig.1) toda a radiação e assim obtemos um sinal mais potente.






Ingredientes

Adaptador usb wirelessForma redonda de alumínio usada em pastelaria.Suporte para a formaCabo usbFita-cola, chave de parafusos philips e/ou de fenda, uma lâmpada ou outro objecto redondo, do mesmo tamanho ou maior, cola, alicate ou outras ferramentas conforme o uso dado

Adaptador wireless

Ao comprar ou escolher o adaptador usb, deverá preferir um com antena externa, pois são os que têm melhor ganho.

_tp://www.netstumbler.com/ - Site com uma ferramenta muito útil para verificação de sinais, o network stumber.
_tp://wireless.com.pt/ - Comunidade portuguesa onde se discute sobre tudo o que tem a ver com wireless e não só.



parece-me estranho que sejam 5km, sealguém já testou que diga algo,pois aqui nao dá para perceber muito bem como a coisa é feita..



fiquem bem e Ótima Sorte na construção da sua antena

SIMPLES ANTENA BIQUAD

Fácil de construir, biquad é uma antena alternativa que pode realmente resolver diversos problemas de conexão ruim ou ausência total de comunicação. Esta antena, colocada em paralelo com uma superfície refletora, possui a forma de um oito angular e se tornou bastante popular na internet. :-D
Basicamente, a biquad consiste em dois quadrados. A medida de cada lado desses quadrados corresponde a um quarto do comprimento de onda (aproximadamente 30,5 mm). Para fabricá-la, basta um fio de cobre rígido com 1 mm de seção. A antena deve ser colocada numa distância de 15 a 17 mm da superfície refletora e a alimentação desta é feita por um “objeto�? localizado no ponto onde os dois quadrados se encontram. A palavra “objeto�? foi empregada porque não existe uma regra. Pode-se utilizar desde um cilindro construído manualmente até um conector tipo N. O formato da superfície refletora ideal também deve ser um quadrado de metal com 123 mm de lado. Ver imagens:
Para atenuar os lóbulos traseiros da antena, muitos dobram a superfície refletora em suas extremidades. Ver:
Alguns afirmam que a biquad é capaz de atingir um SWR (Standing Wave Ratio) de 1:1.15 com um ganho entre 10 dB e 12 dB. Inclusive, há relatos de PCs portáteis conectados em pontos de acesso localizados a alguns quilômetros de distância.
É isso pessoal…

Receptor de Ondas Curtas

eceptor experimental descrito utiliza um transistor 2N3819, mas pode ser empregado também o MPF102.



O receptor experimental descrito sintoniza as faixas de 41, 31 e 19 metros, além das faixas de radio amadores de 20, 40 e 80 metros. Ele utiliza um transistor 2N3819, mas pode ser empregado também o MPF102. Esse transistor trabalha como detector regenerativo, sendo seguido de um amplificador operacioal 741, o qual opera como amplificador de áudio. O ganho desse amplificador é ajustado por um trimpot de 1 M ohms.

O TDA2822 funciona como etapa de potência, podendo excitar com bom volume um ou dois alto-falantes comuns. A faixa de sintonia do receptor vai de 3,2 MHz a 16 MHz, com duas bobinas selecionáveis por uma chave. O planejamento da placa de circuito impresso deve ser feito de modo que as interligações entre os componentes sejam as mais curtas possíveis. Na figura, juntamente com o diagrama, temos os detalhes para a construção das duas bobinas.

A alimentação pode ser feita com uma tensão de 6 V vinda de fonte, ou de pilhas comuns. Para melhor recepção a antena deve ser externa e longa, lembrando que pela manhã e à noite temos melhor propagação nas faixas que esse receptor sintoniza. Também obervamos que nos locais em que existe elevado nível de ruído, a sintonia das estações mais fracas e distantes é problemática. Sob condições favoráveis, entretanto, pode-se captar estações de países distantes.




*Originalmente publicado na revista Eletrônica Total - Ano 18 - Edição 128 - Fevereiro/08

Pequeno Transmissor para a Faixa de Ondas Médias

Para os leitores que gostam de radiotransmissão e não desejam ter problemas com as autoridades, o que ocorre quando emissões ilegais de FM perturbam sistemas de comunicação ou causam interferências de diversos tipos, o ideal é montar um transmissor de AM de pequena potência.

O transmissor indicado produz alguns watts de potência na faixa de AM (2 W) e pode ser captado em radinhos transistorizados comuns. A fonte deve ter boa filtragem e uma capacidade de fornecer correntes até 5 A. As bobinas L1 e L2 podem ser comerciais para AM ou enroladas em bastões de ferrite de 15 a 20 cm sendo formadas por 80 espiras de fio 28.

Os transistores devem ser dotados de radiadores de calor. Os secundários das bobinas são formados por 15 espiras do mesmo fio, sobre as bobinas primárias. A antena consiste num fio esticado de 5 a 15 metros de comprimento. Pode também ser usado um dipolo de meia onda com braços de 20 metros.



  Eletrônica Total - Ano 18 - Edição  - Fevereiro/08

Transmissor de AM para Ondas Médias - Rádio Comunitária

Veja neste artigo um transmissor de AM que, dependendo da antena, das condições topográficas do local e da sensibilidade do receptor, pode ter bom alcance.

O transmissor aqui mostrado tem bom alcance, dependendo da antena, das condições topográficas do local e da sensibilidade do receptor. As conexões dos componentes na placa de circuito impresso devem ser as mais curtas possíveis.

O transistor IRF640 se aquece bastante pois funciona em classe B, devendo ser dotado de um bom radiador de calor. O capacitor variável de 300 pF, ou próximo desse valor, pode ser aproveitado de rádios AM antigos. A modulação é feita por um TDA2002 que deve ser dotado de radiador de calor.

L1 consta de 50 + 50 espiras de fio AWG 28 sobre um bastão de ferrite de 1 cm de diâmetro com 12 cm de com- primento. A bobina L2 consta de 20 + 30 espiras de fio 28 em núcleo de 1 cm de diâmetro com 5 cm de compimento. L3 é formada por 28 espiras de fio 28 em ferrite de 1 cm de diâmetro e 5 cm de comprimento.

O circuito deve ser instalado em caixa metálica e a fonte de alimentação deve ter excelente filtragem. O transmissor não deve ser operado sem permissão legal.



  Eletrônica Total Ano 18 - Número  Julho 2007

Download de links de transmissores

DICAS DE PX

DICAS DE PX


DICAS PARA UMA BOA CONVERSA EM PX
 
 - Somente comece a falar depois de apertar o PTT (o famoso “Mike”). É sério, mesmo operadores mais experientes, por distração, cometem esse erro e quem está ouvindo não entende nada. Você deve apertar o PTT, esperar 1 segundo e começar a falar.
-         Fale devagar e calmo, caso contrário ninguém vai entender você.
-         Fale sempre respeitando uma distância de 5 cm entre sua boca e o Mike. Não há necessidade de encostar a boca no Mike, pois isso vai dificultar sua fala e saturar o áudio para quem está ouvindo.
-         Gritar é um procedimento que nem sempre resolve, mas falar mais alto pode ajudar.
-         Sempre espere uns dois segundos entre o final de uma transmissão e a sua transmissão, isso dá oportunidade para mais alguém pedir para falar.
-         Se você quiser participar de uma conversa, aguarde o intervalo entre as transmissões, fale “break”, “oportunidade”, ou simplesmente “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite” e aguarde, logo te chamarão para participar da conversa.
-         Nunca interrompa, fale por cima ou fale junto com outra transmissão. A não ser que seja emergência.
-         Não use palavrões nem gíria ( a não ser as utilizadas em transmissões de PX), nem brigue pelo PX, lembre-se que não é só você que está ouvindo. Seja educado.
-         Sempre que for chamar/procurar alguém no PX, não fale de primeira “Fulano está em QAP?”. Acredite, se o “fulano” não estiver prestando muita atenção no PX, ele não vai atender. Procure chamar duas vezes. Por exemplo: “Atento atento ... “fulano” em QAP ... É “ciclano” chamando .... Fulano em QAP?. Isso ajuda bastante identificando quem está chamando quem.
-         Procure não utilizar a canaleta 9, apesar de já ter virado bagunça, ela ainda é a canaleta para emergências.
-         Se você está começando agora e tiver oportunidade, fique ouvindo as transmissões de outros operadores (na gíria do PX “corujando”), isso ajuda a você pegar o “esquema” das transmissões.
 
 
RÁDIO CIDADÃO
 
O serviço de rádio cidadão, também conhecido por Faixa Cidadão, CB ou PX, é o preferido do público devido a facilidade de instalação e o baixo custo dos equipamentos.
O tamanho da antena está diretamente ligado à faixa de operação do equipamento, nos veículos as antenas devem ter 2,73 metros de comprimento, o que representa ¼ do comprimento total da onda de rádio, que tem em torno de 11 metros. É a famosa “Maria-mole”, que é vista em jipes e caminhões pelas estradas e trilhas do Brasil. Existem também as antenas bobinadas, que são menores e possuem uma bobina, como o próprio nome indica.
Para operar um rádio PX é preciso que se tenha uma licença, que pode ser retirada (e depois paga) através da internet, no site www.anatel.com.br. Esta licença deve ser renovada todo ano.
 
 
 
RÁDIO AMADOR
 
Este serviço de comunicação é o mais completo à disposição do cidadão comum, entretanto para se obter a licença de operação deve-se fazer um curso sobre ética de operação, Código Fonético e Código Q. Para algumas classes de operação o conhecimento de eletrônica e Código Morse também se faz necessário.
 
CÓDIGO FONÉTICO
 
O código fonético é simples e é utilizado por qualquer pessoa que utilize radiocomunicação. Sua função é facilitar a identificação de letras e palavras em único padrão mundial.
 
A – Alfa
B – Bravo
C – Charlie
D – Delta
E – Eco
F – Fox
G – Golf
H – Hotel
I – Índia
J – Juliet
K – Kilo
L – Lima
M – Mike
N – November
O – Oscar
P – Papa
Q – Quebec
R – Romeu
S – Sierra
T – Tango
U – Uniform
V – Victor
X – X-ray
Y – Yanque
W – Whiskie
Z – Zulu
 
CÓDIGO Q
 
Já o Código Q pode parecer um pouco mais complicado, principalmente se você tentar decorar a lista completa, que geralmente só é utilizada pelas Forças Armadas.
Para o radioamador e faixa cidadão ela pode ser resumida em uma lista menor.
  
QRA – Nome do operador
QRB – Qual a sua distância
QRG – Freqüência de operação
QRH – Sua freqüência varia
QRL – Estou ocupado. Não interfira
QRM – Interferência de outra estação
QRN – Interferência estática ou atmosférica
QRO – Aumente sua potência (p/ rádio amador)
QRP – Diminua sua potência (p/ rádio amador)
QRQ – Manipule mais rápido
QRS – manipule mais devagar
QRR – SOS terrestre
QRT – Vou parar de transmitir
QRU – Você tem algo para mim?
QRV – Estarei a sua disposição
QRX – Aguarde sua vez de transmitir
QRY – Quando será minha vez de transmitir?
QRZ - Quem me chama?
QSB – Seu sinal varia
QSD – Sua transmissão está defeituosa
QSJ – Dinheiro
QSL – Entendido
QSM – Repita sua última mensagem
QSN – Escutou-me?
QSO – Comunicado, notícia
QSP – Ponte, retransmissão de mensagem para outra estação
QSW – Transmitirei nesta ou em outra freqüência?
QSY – Vou transmitir em outra freqüência
QSZ – Devo transmitir cada palavra ou grupo?
QTA – Anule a mensagem anterior
QTC – Mensagem, notícia
QTH – Qual sua localização exata?
QTI – Qual sua localização aproximada?
QTR – Horas
QTX – Sairei por tempo indeterminado
QUD – Recebi seu sinal de urgência
QUF – Recebi seu sinal de perigo
QAP – Permaneço na escuta
 
  
GÍRIAS NO PX
 
Quando utilizar o rádio, procure não utilizar palavrões ou gírias, a não ser as já utilizadas pelos operadores.
 
Água de eloqüência – Cachaça
Atrás do toco – Só ouvindo
Asa dura  - Avião
Anzol – Polícia Rodoviária
Anel – Primo
Ana Maria – AM
Acoplamento – Reunião
Bigodeira – Interferência
Baixa freqüência – Telefonema
Barra móvel – Automóvel
Barra náutica – Barco
Banheira – Mar
Batente – Trabalho
Bicorar – Pedir para falar
Break – Pedir para falar de RF
Botina - Amplificador
Botina branca – Médico
Botina preta – Militar
Bailarina – Caneta
Balaio – Bagunça
Bruxa – Ventania
Bobo – Relógio
Bigode a metro – Pessoalmente
Copiar – Escutar
Capacete – Sogro
Chá de urubu – Café
Canaleta – Canal
Casa de beijo – Motel
Chá de piriquito  -Chimarrão, mate
Curto circuito – Briga
Cristalografia – Família
Cristal – Esposa
Cristalina – Filha
Cristalóide – Filho
Carvão – Esposo
Comer barbante – Esperar
Chuva artificial – Banho
Centelha – Neto
Caixa preta – Rádio tansmissor
Coruja – Escuta
Carga pesada – Caminhão
Carga pesada bonequinha – Ônibus
Chucrutar – Aumentar os canais
Dois metros – Dormir
Espiras – Dinheiro
Esparadrapo – Irmão
Feijão queimado – Amante
Fio Maravilha – FM
Feiticeiro – Técnico de rádio
Fundo de poço – Sinal baixo, fraco
Gordurames – Comida
Grega – Viagem
Lilico – Amplificador linear
Loura suada – Cerveja
Levanta a Saia Baiana – LSB
Lambari – Estação fraca
Linha de 500 – Telefonema
Munheca de pau – Operador novato
Modular – Falar
Macaco preto – Telefone
Musquiteiro – Rádio
Mosca branca – Zona de silêncio
Orelha – vizinho
Pé de pato – Navio
Pitimbado – Doente, quebrado
Portadora – Transmissão sem fala
Papai Noel – DENTEL
Pirambeira – Sair, desaparecer
Pipoca – Afilhado
Pica-pau – Manipulador de telegrafia
PX Maior – Deus
Para-raio – Sogra
Primeiríssima – Mãe
Pé de borracha – Carro
Pé de ferro – Trem
Pé de sola – A pé
QTO –Sanitário
Perneta – Colega
Roger – Câmbio
Reco-reco nas costelas – Abraço
Shack – Local da estação
Santiago – Sinal
Trapissuna – Aparelhagem
Turmalina – Namorada
Tapete branco – Papel
Tapete preto – Asfalto
Tubarão – Estação forte
Teresinha Vasconcelos – TV
Urubu Sai de Baixo – USB
Vertical – Conversa pessoal

POTENTE TRANSMISSOR DE FM

Postado por José Joaquim

Para os leitores que gostam de fazer experiências com rádiotransmissão ou que desejam um emissor de média potência para operação num hotel-fazenda, clube de campo ou outro local isolado damos um projeto simples que usa transistores comuns mas de excelente desempenho. Os dois transistores em push-pull podem fornecer mais de 1 watt de saída o que, com uma antena apropriada pode significar um alcance de vários quilômetros (A operação de transmissores de potências elevadas, que pode ser causa de rádio-interferências é proibida por lei. O transmissor descrito deve ser operado com antenas pequenas em locais despovoados ou em recintos fechados {clubes ou fazendas} de modo a não caracterizam uma emissora clandestina ou pirata.).


O circuito que descrevemos, além de poder ser usado com emissora experimental em escolas, hotéis e clubes, também pode servir para experiências que envolvam rádio-frequências.
Com uma etapa osciladora de boa potência e uma etapa de saída em push-pull classe AB ele pode fornecer uma boa potência de saída a uma antena pequena ou mesmo uma antena externa plano-terra.
A alimentação pode ser feita com tensões de 9 a 15V sob corrente da ordem de 1 ampère, obtida de uma fonte com excelente regulagem e filtragem para que não ocorram ruídos.
A entrada de áudio é suficientemente sensível para permitir a modulação a partir de fontes de pequenos sinais como mixers, pré-amplificadores e até mesmo diretamente de microfones ou cápsulas fonográficas.
A faixa de operação indicada é a de FM entre 88 e 108 MHz, mas com alterações das bobinas, esta faixa pode ser alterada. Podemos, por exemplo aumentar as espiras das bobinas L1 eL3 assim como L2 e L4 e obter a operação na faixa inferior de VHF entre 30 e 80 MHz.

Características:
* Tensão de alimentação: 9 a 15V
* Corrente exigida: 500 mA a 1 A
* Frequência de operação: 88 a 108 MHz (ver texto)
* Número de transistores: 3
* Entrada de modulação: 100 mV a 300 mV (tip)
* Número de ajustes: 3

COMO FUNCIONA
O transistor Q1 forma um oscilador na configuração de base comum, onde a frequência de operação é determinada por L1 e ajustada em CV1. A realimentação que mantém as oscilações é feita por C2e a polarização de base do transistor é feita por R1e R2.
A modulação é feita aplicando-se o sinal à base deste transistor via C5. O sinal altera a polarização de base e com isso a capacitância representada pelo transistor, o que influi na frequência do sinal gerado. Desta forma, temos deslocamentos de frequência que correspondem à modulação.
Uma possibilidade de alteração que permite uma modulação mais sofisticada é a mostrada na figura 1.

Circuito para modulação por varicap.
Circuito para modulação por varicap.

Nesta configuração a modulação é feita por um varicap (diodo de capacitância variável) em paralelo com o circuito ressonante. Neste circuito, a tensão do sinal muda a capacitância do diodo e com isso a frequência de ressonância do circuito LC.
O sinal gerado, já modulado, é obtido na bobina L2 com derivação de modo a aparecer com a fase normal de um lado e a fase invertida do outro.
Na tomada central fazemos a polarização em comum dos dois transistores em push-pull e pelas extremidades aplicamos o sinal a ser amplificado.
Assim, temos no transistor Q2 uma fase do sinal e no transistor Q3 a outra fase do sinal, o que significa que, enquanto um transistor amplifica metade do semiciclo o outro amplifica a outra metade, conforme mostra a figura 2.

Operação de uma etapa em contrafase (push-pull).
Operação de uma etapa em contrafase (push-pull).

Veja que os transistores são polarizados de modo a ficar um pouco acima do ponto de condução, conforme mostra a figura 3, o que caracteriza a classe AB.

Modo de operação dos diversos circuitos amplificadores.
Modo de operação dos diversos circuitos amplificadores.

Na classe C que é outra modalidade, os transistores são polarizados pelo próprio sinal, ou seja, a tensão induzida na bobina deve ser maior que a de condução do transistor (0,6V) quando então ele amplifica o sinal. Trata-se de uma configuração de excelente rendimento em alta potência, mas que introduz muitas harmônicas.
O sinal amplificado é obtido no circuito ressonante formado por R3e CV2 de onde pode ser aplicado à antena via L4. Veja que CV2 deve ser ajustado para a ressonância para que haja máxima transferência de energia para a antena.
CV3 tem por finalidade casar a impedância do transmissor com a da antena usada.

MONTAGEM
O diagrama completo do transmissor é mostrado na figura 4.

Diagrama do transmissor.
Diagrama do transmissor.

Na figura 5 temos a disposição dos componentes numa placa de circuito impresso. O material desta placa deve ser boa qualidade, pois placas úmidas ou velhas podem afetar a estabilidade do circuito.

Placa de circuito impresso do transmissor.
Placa de circuito impresso do transmissor.

Os resistores são todos de 1/8W ou maiores, exceto o resistor R6que deve ser de pelo menos 1W de dissipação.
As bobinas são enroladas com fio esmaltado com espessura entre 18 e 22 AWG. Até mesmo fios rígidos de capa plástica podem ser usados para enrolar estas bobinas.
As formas são de 0,5 a 0,7 cm de diâmetro sem núcleo e estas bobinas possuem as seguintes características:

L1 - 5 espiras
L2 - 2+2 espiras enlaçadas em L1
L3 - 4+4 espiras
L4 - 3 espiras sobre L3 ou enlaças em L3

Os capacitores devem ser todos cerâmicos tipo disco ou plate. Os trimmers são de base de porcelana ou plástico e não são críticos. Tipos com capacitâncias máximas entre 20 e 50 pF podem ser usados sem problemas.
As tolerâncias destes componentes podem ser compensadas posteriormente com alteração no número de espiras das bobinas.
O único capacitor eletrolítico é C5que deve ter uma tensão de trabalho de pelo menos 16 V.
Os transistores Q2 e Q3 devem ser dotados de radiadores de calor, pois tendem a aquecer em funcionamento. Os transistores BD135 admitem como equivalentes da mesma série os tipos BD137 e BD139.
Para a saída de sinal pode ser usado um conector coaxial ou então ligada diretamente uma antena telescópica de 60 a 120 cm de comprimento.
A fonte de alimentação sugerida para este circuito tem o circuito mostrado na figura 6.

Fonte para o transmissor.
Fonte para o transmissor.

O transformador da fonte de alimentação tem enrolamento primário de acordo com a rede de energia e secundário de 9+9V à 12+12V com corrente de pelo menos 1A.
O filtro (choque) pode ser enrolado num bastão de ferrite com 100 a 200 espiras de fio esmaltado 28 ou 30.
Os capacitores eletrolíticos da fonte devem ter uma tensão de trabalho de pelo menos 25V.
O LED é opcional servindo apenas para indicar que o aparelho está ligado.
Será importante que o fio de alimentação para o transmissor seja o mais curto possível para que não ocorram roncos ou instabilidades.
Se este fio tiver de ser mais longo, dê preferência ao tipo blindado.
O cabo de entrada para os sinais de áudio também deve ser blindado. J1 deve ser um jaque RCA e se ficar longe da placa, deve ser conectado ao circuito também por cabo blindado.

AJUTES E USO
Para ajustar podemos ligar uma lâmpada de 6V x 50 mA ou de 6V x 100 mA na saída, conforme mostra a figura 7.

Ligando uma lâmpada como
Ligando uma lâmpada como "carga fantasma" para ajustes.

Um receptor comum de FM será ligado nas proximidades, sintonizado numa frequência livre em que desejamos operar o transmissor.
Inicialmente ajustamos CV1 para que o sinal mais forte do transmissor seja captado na frequência livre escolhida. Como fonte de sinal podemos utilizar um microfone ou mesmo a saída de um gravador que esteja com uma fita de música.
Para o gravador, seu volume deve ser ajustado para que, no momento em que o sinal seja captado não ocorram distorções.
Para o microfone, pode ocorrer que no momento em que o sinal seja captado ocorra um forte apito (microfonia). Basta reduzir o volume do receptor ou afastá-lo para que este apito cesse.
Ajustamos agora CV2 para que a lâmpada acenda com o máximo brilho e retocamos este ajuste em CV2.
Se, com este ajuste o sinal "fugir" de sintonia no receptor, fazemos o retoque em CV1. Os ajustes devem ser repetidos em conjunto, até termos máximo brilho da lâmpada com o sinal captado na frequência desejada.
O valor correto de R4pode ser obtido experimentalmente caso seja notado um baixo rendimento do transmissor, ou se o sinal for captado com muita intensidade em dois pontos da faixa de FM.
Obtidos os ajustes podemos usar o transmissor. Com a conexão da antena pode ser necessário retocar o ajuste de CV3 para se obter o máximo sinal de entrada.

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores:

Q1 - 2N2218 ou BD135 - transistor NPN - ver texto
Q2, Q3 - BD135 ou equivalente - transistor NPN de média potência

Resistores: (1/8W, 5%)

R1- 10 kΩ (marrom, preto, laranja)
R2- 4,7 kΩ (amarelo, violeta, vermelho)
R3- 100 Ω (marrom, preto, marrom)
R4- 15 k Ω a 22 k Ω - ver texto
R5- 2,7 k Ω (vermelho, violeta, vermelho)
R6- 22 Ω x 1W (vermelho, vermelho, preto)

Capacitores:

C1- 10 nF - cerâmico
C2- 10 pF - cerâmico
C3- 22 nF - cerâmico
C4- 100 nF - cerâmico
C5- 4,7 µF/16V - eletrolítico
CV1, CV2, CV3 - trimmers comuns (ver texto)

Diversos:

L1 a L4 - bobinas - ver texto
J1 - jaque de entrada
Placa de circuito impresso, radiadores de calor para os transistores, material para a fonte de alimentação, jaque de saída de antena, material para antena, fios, solda, fonte de sinal (microfone ou mixer), etc.
Newton C. Braga,

COMO ENGANAR O MEGAUPLOAD SEM PRECISAR DE PLUGINS !!!

Aprenda a burlar o Megaupload sem instalar nenhum plugin em seu navegador. Faça ainda vários downloads sem se preocupar em clicar e esperar um por um, e ainda pause downloads e continue de onde parou.
Primeiro de tudo, baixe um programa gratuito chamado JDownloader (clique aqui). Ele é desenvolvido sob plataforma Java, e para utilizá-lo você deverá instalar o Java SDK (o download será solicitado durante a instalação). Após instalado o programa também solicitará a atualização de seu banco de dados. Logo após você verá uma tela semelhante a esta:
baixando partes 1
A interface é bem simples e amigável. Basta ler com atenção que será muito simples.
Mais simples ainda você verá agora. Por exemplo, vamos mostrar uma página de exemplo com um download e todos os links das partes para baixar.
baixando partes 2
Selecione as partes (clique e arraste o ponteiro do mouse até deixar todos os links de cor invertida). Feito isso tecle Ctrl + C (copiar). Dessa forma, o JDownloader utilizará seu Detector automático de Links e, também, testará as partes e verificar se todas estão online.
baixando partes 3
Veja no exemplo acima que o JDownloader já identificou que as partes não estão mais online. Vamos fazer o teste com outras partes e verificar quando elas estiverem funcionando.
baixando partes 4
Veja que agora deu certo. As partes estão online e prontas a serem baixadas. Basta clicar no botão Baixat Todos. Automaticamente o programa jogará os links para a aba Downloads e você poderá iniciar o download clicando em um botão semelhante ao Play de tocadores de música.
O JDownloader possui sistema anti-captcha, que detecta as letras de verificação e inicia o downlaod automaticamente. Além do mais, você configura-o apenas uma vez e aguardar que todas as partes serão baixadas em sequência.
É interessante ressaltar que, no lado debaixo do programa, existem três opções: Conexões, Downloads e Velocidade. Conexões é deixe em 20, Downloads em 1 e Velocidade em 0. Desta forma você garantirá um bom download sem problemas.
Lembrando que se você deseja pausar seus downloads clique aqui e crie uma conta gratuita no Megaupload. Depois, em Configurações (no próprio JDownloader) vá em Premium e digite os dados de sua conta. Assim, toda vez que um download vier do Megaupload o programa sfará login automaticamente.