O que é USB?
Uma USB, do inglês Universal Serial Bus, é uma tecnologia que tornou mais fácil a tarefa de conectar aparelhos e dispositivos periféricos ao computador (como teclados, mouse, modems, câmeras digitais) sem a necessidade de desligar/reiniciar o computador (“Plug and Play”) e com um formato diferenciado, universal, dispensando o uso de um tipo de conector específico para cada dispositivo.
Foi originalmente lançada em 1995 e começaram a sair em linhas de computadores fabricados a partir de 1997. O primeiro Sistema Operacional de plataforma Windows a ter suporte para USB foi o Windows 98.
Por que usar um dispositivo USB?
Até um tempo atrás era muito difícil instalar periféricos no computador, sendo esta uma atividade usualmente deixada para pessoas experientes ou técnicos pois existiam diversos tipos diferentes de cabos e conectores e o usuário teria que detectar em qual entrada deveria ser encaixado cada um destes.
Essa assustadora idéia de milhares de conectores diferentes aos quais seria necessário conta com a sorte e certa perícia em “adivinhação” para um correto funcionamento, ou ainda a idéia de diversos cabos espalhados faziam muitas pessoas deixarem de lado a idéia de adicionar um novo dispositivo ao computador.
Sem contar que se houvesse a necessidade de uma instalação interna, fazia-se necessário configurar Jumpers ou IRQs diretamente na placa mãe, sendo preciso, para isso, abrir o computador e ter alguma noção de como estes deveriam ser configurados.
O padrão USB foi desenvolvido por uma aliança entre empresas como Microsoft, Apple, Hewlett-Packard, NEC, Intel e Agere. E inicialmente não foi fácil chegar a um acordo com relação a como seria a abordagem do controlador fazendo com que o projeto quase perdesse seu rumo.
Este tipo de conector foi projetado, ainda, com a possibilidade de conectar até 127 dispositivos a uma única porta, ligados por meio de um concentrador (necessitando, no entanto, do auxílio de um hub com entradas USB) e sendo perfeitamente possível gerenciá-los sem perda de informações pelo Sistema Operacional. Embora se isso fosse realmente feito a velocidade de transmissão de dados seria gravemente comprometida.
Versão Atual
A atual versão de USB, a 2.0 entrou no mercado de forma efetiva no final de 2001, e tem como principal diferença a velocidade na taxa de transmissão de dados.
Devido a todas estas vantagens e praticidades, o padrão USB tornou-se hoje um pré-requisito na hora de adquirir um computador e na compra de aparelhos de uso cotidiano. Portanto, é sempre recomendado verificar se estes possuem suporte a USB antes de sua aquisição.
O que é hardware e software?
O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como o dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal portáteis), entre outros.
Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores.
Software
Já que o Hardware é parte física do computador, precisamos então ter a parte lógica. Isso seria o que chamamos de Software, o software seria todos os nossos programas instalados em nosso computador, exemplos: 1. Sistema Operacional (Linux, Windows,MAC OS, etc.) 2.Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint, etc.) 3. Nero (Gravador de Multimédias) 4.Photoshop (Editor de Fotos) Dentre outros. Sem o Software, você jamais conseguiria ter acesso ao seu computador, que seria o software mais importante. O Sistema Operacional nada mais é do que o contato pessoal ao computador, assim você consegue salvar arquivos e programas sem nenhum problema.
Que é SCSI ?
As controladoras SCSI (pronuncia-se "iscâzi") são as tradicionais concorrentes das interfaces IDE. O primeiro padrão SCSI (SCSI 1) foi ratificado em 1986, na mesma época em que os primeiros HDs IDE chegaram ao mercado, e consistia em controladoras de 8 bits, que operavam a 5 MHz, oferecendo um barramento de dados de até 5 MB/s
Em 1990, foi lançado o padrão Wide SCSI (SCSI 2). A freqüência continuou a mesma, mas as controladoras passaram a utilizar um barramento de 16 bits, o que dobrou a taxa de transmissão, que passou a ser de 10 MB/s.
Em seguida surgiram os padrões Fast SCSI (8 bits) e Fast Wide SCSI (16 bits), que operavam a 10 MHz e ofereciam taxas de transferência de, respectivamente, 10 MB/s e 20 MB/s.
A partir daí, surgiram os padrões Ultra SCSI (8 bits, 20 MHz = 20 MB/s), Wide Ultra SCSI (16 bits, 20 MHz = 40 MB/s), Ultra2 SCSI (8 bits, 40 MHz = 40 MB/s) e Wide Ultra2 SCSI (16 bits, 40 MHz = 80 MB/s). Veja que até a evolução foi bastante previsível, com um novo padrão simplesmente dobrando a freqüência e, conseqüentemente, a taxa de transferência do anterior.
Nesse ponto o uso de controladoras de 8 bits foi abandonado e surgiram os padrões Ultra160 SCSI, onde a controladora opera a 40 MHz, com duas transferências por ciclo, resultando em um barramento de 160 MB/s e o Ultra 320 SCSI, que mantém as duas transferências por ciclo, mas aumenta a freqüência para 80 MHz, atingindo 320 MB/s.
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Modelo
Controladora de 8 Bits (Narrow SCSI)
Controladora de 16 Bits (Wide SCSI)
SCSI 1
5 MB/s
10 MB/s
Fast SCSI (SCSI-2)
10 MB/s
20 MB/s
Ultra SCSI (SCSI-3)
20 MB/s
40 MB/s
Ultra2 SCSI (SCSI-4)
40 MB/s
80 MB/s
Ultra160 SCSI
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160 MB/s
Ultra320 SCSI
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320 MB/s
Além da diferença na velocidade, as antigas controladoras de 8 bits permitiam a conexão de apenas 7 dispositivos, enquanto as atuais, de 16 bits, permitem a conexão de até 15.
Diferentemente do que temos em uma interface IDE, onde um dispositivo é jumpeado como master e outro como slave, no SCSI os dispositivos recebem números de identificação (IDs) que são números de 0 a 7 (nas controladoras de 8 bits) ou de 0 a 15 nas de 16 bits. Um dos IDs disponíveis é destinado à própria controladora, deixando 7 ou 15 endereços disponíveis para os dispositivos.
O ID de cada dispositivo é configurado através de uma chave ou jumper, ou (nos mais atuais), via software. A regra básica é que dois dispositivos não podem utilizar o mesmo endereço, caso contrário você tem um conflito similar ao que acontece ao tentar instalar dois HDs jumpeados como master na mesma porta IDE.
A maioria dos cabos SCSI possuem apenas 3 ou 4 conectores, mas existem realmente cabos com até 16 conectores, usados quando é realmente necessário instalar um grande número de dispositivos:
Cabo SCSI para três dispositivos
No barramento SCSI temos também o uso de terminadores, que efetivamente "fecham" o barramento, evitando que os sinais cheguem à ponta do cabo e retornem na forma de interferência. Na maioria dos casos, o terminador é encaixado no dispositivo, mas em alguns basta mudar a posição de uma chave. Também existem casos de cabos que trazem um terminador pré-instalado na ponta.
Terminadores SCSI
Note que estou usando o termo "dispositivos" e não "HDs", pois (embora raro hoje em dia) o padrão SCSI permite a conexão de diversos tipos de dispositivos, incluindo CD-ROMs, impressoras, scanners e unidades de fita.
Os gravadores de CD SCSI foram populares nos anos 90, pois o barramento SCSI oferece transferências mais estáveis que as antigas portas ATA-2 e ATA-3, usadas até então. Naquela época ainda não existia burn-free, de forma que qualquer interrupção no fluxo de dados causava a perda da mídia. Com o surgimento das interfaces IDE com suporte a UDMA, a briga se equilibrou e os gravadores de CD IDE invadiram o mercado. As impressoras e scanners SCSI também ganharam algumas batalhas, mas acabaram perdendo a guerra para os dispositivos USB.
As unidades de fita já foram o meio mais popular para fazer backup de grandes quantidades de dados, utilizando as famosas fitas DAT. Como a fita precisa ser gravada e lida seqüencialmente, o mais comum é gerar um arquivo compactado em .tar.gz, .tar.bz2, ou mesmo em .rar, contendo todos os arquivos do backup e gravá-lo na fita, de forma seqüencial. Um arquivo muito grande pode ser dividido em vários volumes e gravado em fitas separadas. O grande problema é que é preciso ler e descompactar todo o arquivo para ter acesso aos dados.
O problema com as unidades de fita é que, embora as fitas sejam relativamente baratas, as unidades de gravação são vendidas a preços salgados. Conforme os HDs foram crescendo em capacidade e caindo em custo, eles passaram a oferecer um custo por megabyte mais baixo, fazendo com que os sistemas RAID e servidores de backup se popularizassem roubando o mercado das unidades de fita.
Um drive VXA-320 da Exabyte, por exemplo, custa (em Julho de 2007), US$ 1.250 e utiliza fitas de apenas 160 GB. É comum que os fabricantes dobrem a capacidade, dizendo que as fitas armazenam "320 GB comprimidos", mas a taxa de compressão varia de acordo com o tipo de dados. A velocidade de gravação também é relativamente baixa, em torno de 12 MB/s (cerca de 43 GB reais por hora), e cada fita custa US$ 80, o que dá um custo de US$ 0.50 por GB. Como hoje em dia um HD de 300 GB custa (no Brasil) menos de R$ 250, a unidade de fita simplesmente perde em todos os quesitos, incluindo confiabilidade e custo por megabyte. Ao invés de utilizar a unidade de fita, acaba sendo mais prático, rápido e barato fazer os backups usando HDs externos.
VXA-320 da Exabyte, unidade de fita em versão SCSI
Chegamos então na questão dos cabos. O SCSI permite tanto a conexão de dispositivos internos quanto de dispositivos externos, com o o uso de cabos e conectores diferentes para cada tipo. As controladoras de 8 bits utilizam cabos de 50 vias, enquanto que as 16 bits utilizam cabos de 68 vias. Este da foto é um HD Ultra320 SCSI, que utiliza o conector de 68 pinos:
As controladoras SCSI são superiores às interfaces IDE em quase todos os quesitos, mas perdem no mais importante, que é a questão do custo. Como a história da informática repetidamente nos mostra, nem sempre o padrão mais rápido ou mais avançado prevalece. Quase sempre um padrão mais simples e barato, que consegue suprir as necessidades básicas da maior parte dos usuários, acaba prevalecendo sobre um padrão mais complexo e caro.
De uma forma geral, o padrão IDE tornou-se o padrão nos desktops e também nos servidores e estações de trabalho de baixo custo, enquanto o SCSI tornou-se o padrão dominante nos servidores e workstations de alto desempenho. Em volume de vendas, os HDs SCSI perdem para os IDE e SATA numa proporção de mais de 30 para 1, mas ainda assim eles sempre representaram uma fatia considerável do lucro líquido dos fabricantes, já que representam a linha "premium", composta pelos HDs mais caros e de mais alto desempenho.
Até pouco tempo, era comum que novas tecnologias fossem inicialmente usadas em HDs SCSI e passassem a ser usadas em HDs IDE depois de ficarem mais baratas. Isso acontecia justamente por causa do mercado de discos SCSI, que prioriza o desempenho muito mais do que o preço. Hoje em dia isso acontece com relação aos HDs SATA e SAS (veja a seguir).
Além do custo dos HDs, existe também a questão da controladora. Algumas placas-mãe destinadas a servidores trazem controladoras SCSI integradas, mas na grande maioria dos casos é necessário comprar uma controladora separada.
As controladoras Ultra160 e Ultra320 seriam subutilizadas caso instaladas em slots PCI regulares (já que o PCI é limitado a 133 MB/s), de forma que elas tradicionalmente utilizam slots PCI-X, encontrados apenas em placas para servidores. Isso significa que mesmo que você quisesse, não poderia instalar uma controladora Ultra320 em seu desktop. Apenas mais recentemente passaram a ser fabricadas controladoras PCI-Express.
Controladora SCSI Ultra320
Como de praxe, vale lembrar que a velocidade da interface não corresponde diretamente à velocidade dos dispositivos a ela conectados. Os 320 MB/s do Ultra320 SCSI, por exemplo, são aproveitados apenas ao instalar um grande número de HDs em RAID.
Existem muitas lendas com relação ao SCSI, que fazem com que muitos desavisados comprem interfaces e HDs obsoletos, achando que estão fazendo o melhor negócio do mundo. Um HD não é mais rápido simplesmente por utilizar uma interface SCSI. É bem verdade que os HDs mais rápidos, de 15.000 RPM, são lançados apenas em versão SCSI, mas como os HDs ficam rapidamente obsoletos e têm uma vida útil limitada, faz muito mais sentido comprar um HD SATA convencional, de 7.200 ou 10.000 RPM, do que levar pra casa um HD SCSI obsoleto, com 2 ou 3 anos de uso.
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